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História Trouble - Capítulo 10.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


Olá, como estão? Não tenho muito que falar aqui hoje, só quero agradecer pelos comentários e pelos novos leitores. Espero que gostem e divirtam-se. Perdão por qualquer erro no decorrer do capítulo e ótima leitura a todos.

Capítulo 10 - Capítulo 10.


Fanfic / Fanfiction Trouble - Capítulo 10.

Capítulo 10.

Talvez eu estivesse enlouquecendo. Talvez o álcool se apoderou e eu perdi o controle sobre meu corpo. Eu estava ali, me oferecendo para Shawn Mendes; nossos peitos grudados, meus seios subiam e desciam devido à respiração acelerada, as pernas bambeavam. Ele me encarou, piscando repetidamente, como se processasse meu pedido. O que ele estava esperando? Admiti que o queria também, Shawn seria capaz de me negar aquilo?

Não, não tinha esse direito. Eu fervia, meu centro pulsando com ânsia de ele logo estar ali. A raiva subiu, espalhando-se por meu rosto e eu me afastei zangada. O empurrei, Shawn mal se moveu. Perdi o resto da paciência e quis gritar com o infeliz a minha frente.

— Qual o seu problema? Você é o único que está jogando aqui, porque não faz alguma coisa? Desistiu, não foi?  — gargalhei enfurecida.  — Quer saber, vai se foder. Seu covarde.

Ele agarrou meu pulso e quebrou a distancia, fazendo-me calar e segurar o xingamento na garganta.

— Você é muito apressada, Amelie.  — continuava calmo, a voz terna e um pouco divertida, os olhos cravados em meus lábios.  — Vou te dar o que nós dois queremos.

A concupiscência embargou seu tom, guiando-me até bater com a cintura na mesa de madeira. Quando ele me encurralou, todo meu sangue ebuliu, não existia um centímetro meu que não queimava. A qualquer momento eu explodiria, certeza!

— É bom que não queira ir rápido, pois não tenho intenção de acabar logo com isso.  — me olhou de cima, curvando-se para sussurrar em meu ouvido: — Ambos adoraremos isso, Amelie.

O jeito que chamou meu nome fez-me lançar a cabeça para trás e segurar a gola de sua jaqueta. Obriguei-o a me beijar, esmagando nossas bocas em uma urgência desesperadora. Cessei a angustia de sentir seu sabor outra vez; finalmente eu sabia que iria realmente amar tudo o que se seguiria.

Infelizmente eu era impaciente, queria-o sem demora, queria embrenhar meus dedos em seu cabelo enquanto ele metia... Seria diferente com Shawn, podia adivinhar isso no âmago. Não se preocuparia somente com o seu prazer, não teria afobação para ir direto ao grand finale.

Ele me beijava sensualmente, bagunçando meus fios escuros e massageando minha cintura. Faltei reclamar com ele a nos desgrudar. Fitei-o respirando contra meus lábios; tão bonito, sexual, irresistível.

— Só sairá daqui, depois de gozar gemendo o meu nome.

Soou como um mandato. Deus e como eu queria aquilo. Arregalei os olhos, sentindo um arrepio estugando a espinha. Toda a minha passividade e vontade de permitir que fossemos devagar foram para o inferno, faríamos do seu jeito, porém não cem porcento. Usando as mãos eu tirei sua jaqueta, Shawn me ajudou colocando os braços para trás. Sua primeira peça foi ao chão.

Seus dedos escorregarem por minha lateral e tocaram a coxa, enlaçando pela parte traseira do joelho e levando-a a altura de seu quadril, minha saia subiu e então ele tocou-me na coxa, apertando e rodando o polegar em minha pele. Shawn se moveu, descendo para beijar meu pescoço e esfregar seu corpo no meu. Gemi com o contato em meu ponto mais sensível, ele tornou a fazê-lo mais vezes, friccionando bem onde eu queria. Senti-lo assemelhava-se a um sonho.

Prestes a montar em seu colo, ele me ergueu para sentar na mesa. Com ele no meio de minhas pernas, nós nos beijamos ferozmente. Chegava a ser doentio, dois selvagens consumidos pelo desejo se atracando. Ele mordeu meu lábio inferior e deslizou a língua pela minha, meu ar se fazia necessário, mas o parei. O sufoco era estranhamente bom. Aproveitei para tocar seu rosto, sua nuca, pescoço, as costas por cima da camisa — porra, como eu apreciava aquela parte dele. Ao passo que ele invadia minha blusa e passeava com o indicador pela barra do sutiã e o metal gélido do anel ocasionava leves tremores, eu procurei os botões da sua segunda peça.

Atrapalhei-me completamente, minhas mãos tremiam — de ansiedade, não medo —, eu almejava sua pele na minha, sem qualquer empecilho, precisava tê-lo todo em mim. O canalha riu contra minha bochecha, não sei se ficava furiosa ou envergonhada. E aí, ele deu alguns passos para trás, senti o vazio em meio às pernas. Aguardei sua próxima ação, apoiando as mãos na mesa e roçando as coxas, vi-o comprimir os lábios.

Nunca imaginei ver o que vi na sequencia; com tranquilidade, ele tocou o botão fechado sem desviar o olhar. Estava hipnotizada, Shawn abriu um, dois, três e chegou ao último. Controlei-me para não berrar, corroendo-me para não implorar para que viesse logo até mim. E ele veio. Deus, ele veio. Tomando sua antiga posição e conduzindo minhas mãos para seu peito. Ofeguei profundamente. Dedilhando sua brancura e sua estrutura, detalhei o tórax e perdi-me pelo abdômen esculpido. Minhas pequenas palmas gravavam cada minuciosidade.

— Diga... como pensa em mim, Shawn.  — sussurrei, ele focou um ponto acima da minha cabeça. Ágil, passei a camisa por seus ombros, salivando de almejo para correr minha língua por sua corpulência. Ele conseguia ser ainda mais belo sem roupa.

— Quer mesmo saber sobre isso?  — suspeitei que ele também queria me contar, seu objetivo era me enlouquecer e obtinha êxito. Assenti contornando sua tatuagem, subindo pelo ombro e descendo. Encontrei sua mão e carreguei-a até meus lábios. Beijei o polegar, ele puxou o ar entre os dentes.

Eu só conseguia pensar em como ele se endurecia dentro das calças, como era prazeroso fazê-lo transparecer sã mesmo perturbado. Estava tomada pela lascívia, não ponderava existir um lado assim em mim. Estar com Shawn me transformava, trazia a tona a verdadeira Amelie; a Amelie inteligente, determinada, confiante, disposta a conquistar o que ambicionava. A outra Amelie, a chata, entediada, sem graça e desinteressada com tudo e todos evaporava. E eu amava a Amelie que surgia com ele.

— No começo pensei que era uma simples coisa, sabe? Não sei como descrever. Achei que seria passageiro, só uma garota bonita precisando de ajuda com uma festa de Halloween.  — tive de sorrir com a lembrança de nosso primeiro encontro.  — Mas te conheci e enlouqueci, sério.

Uma nova música lenta começou lá em cima, surpreendi-me por ainda lembrar-se do mundo lá fora. Naquele momento só existia Shaw, aquela maldita mesa e eu. Tudo o que eu necessitava.

— Enlouquecendo porque cada minuto que passava com você, me prendia mais a essa insanidade. Só queria gastar o tempo ao seu lado, conversar e ouvir sua risada, só que você estava com outro.  — captei a escárnio em sua fala.  — Me matava pensar que no que vocês poderiam estar fazendo, foi só então que eu percebi o quanto a queria para mim. Beijá-la, tocá-la, fazê-la só minha.

Suspirei com a confissão, ele juntou nossas testas, circulei seu pescoço. Seu calor emanava para mim, ambos ofegávamos e lutávamos para não afundar de uma vez. Fechei os olhos com ele até Mendes se endireitar. A mão arriou em meu joelho e desceu até a minha extremidade. Seus dedos mexeram no feixe da sandália, ouvi o baque quando o calçado foi arremessado no chão.

— Naquela noite em que fomos ao clube do livro, eu descobri que ele não era bom o suficiente para você, que eu poderia ser melhor.  — lá se foi a outra sandália.  — Vou mostrar como deve ser tratada, Amelie. Como a mulher linda, inteligente e gostosa que é.  — seu nariz caminhou por minha bochecha.  — Quer saber como penso em ti? Eu penso em você nua, se contorcendo de prazer, chamando o nome. Penso em todas as maneiras que eu poderia te foder. Mas eu também penso em você jogando o cabelo para trás durante uma conversa, falando sobre uma leitura nova ou comentando a respeito da situação política do nosso país.  — ele riu, acompanhei-o.  — Porque você é impossível e incrivelmente brilhante.

Inexplicavelmente, senti-me maravilhada e satisfeita, o peito estufando com uma bizarra alegria. Não era possível uma única pessoa me propiciar tantas ondas de sentimentos. Entretanto não era qualquer pessoa, era Shawn Mendes. Quem me fez sentir desejada, admirada, que enxergou qualidades que nem eu mesma enxergava.

Enquanto deslocava os dedos por seus olhos, nariz, bochecha, lábios e o queixo, eu constatei que não era uma coisa o que sentia. Era indecifrável, quente e verdadeiro. Era Shawn e seu sorriso bonito, sua voz e seu jeito magnífico, seu cabelo bem penteado e o modo de se vestir, eram os braços afáveis me acalentando, era o estar com ele e não querer parar. Desejava-o por completo, não só carnalmente.

— Me faça sua.  — porque eu quero ser sua. Não sabia o que falar, qualquer palavra parecia insignificante, meu vocabulário inútil.

Seu beijo tórrido me causou explosões interior, fogos de artifício estrondavam em meu peito e estomago. Agarrei o quanto pude, percorrendo seus músculos das costas sem pressa, crispando as unhas em sua pele e travando as pernas em sua cintura. Estarreci com o levantar da minha blusa, encontrei um pedimento de permissão em seu olhar; ergui os braços para que Shawn começasse a me despir.

Encolhi-me com a peça longe do meu corpo, apesar de todo o desejo, ainda habitava o tão terrível constrangimento. Ele tirou o cabelo do meu colo exposto e analisou o sutiã preto que me cobria. Mantive meu toque no cós de sua calça, os lábios entreabertos e Shawn acariciando meu pescoço.

Em um gesto involuntário, retirei o sutiã, liberei-me para ele, jogando minha lingerie em um canto. Levou segundo até seu olhar cair sobre meus seios expostos. Achei que seguiríamos aquele ritmo, todavia ele me surpreendeu ao puxar-me para a ponta da mesa e me empurrando para trás. Apoiei-me na mesa, ficando minimamente debruçada com ele por cima. Mendes beijou-me; desta vez foi indômito, sôfrego e dolorido. Apertou minha cintura com ganância, desci uma das pernas pela sua na intenção de dessedentar a palpitação em meu ponto critico.

Quando ele apartou nossas bocas, seu semblante modificou-se. Seu olhar mais escuro ostentava volúpia, um caçador pronto a dominar a caça. Os lábios avermelhados desceram pelo pescoço, dentando a região para em seguida afagar com a língua quente. Gemi, fechando os olhos e tombando a cabeça em recuo. A área eu oferecia á ele de bom grado.

Foi o céu tê-lo lambendo o vale entre os seios e tomar um na boca. Gritei com a nova sensação, abri os olhos assustada por ser tão bom. Não suportei e puxei seu cabelo com ambas as mãos, torcendo para que não caísse na mesa ainda. Ele lambuzou o mamilo de saliva e chupou-o, erguendo o olhar para me ver desequilibrada. Não importa o que acontecesse, eu não queria jamais acabar aquilo.

— Oh...  — as mãos grandes se fecharam em meus pomos, lambendo, chupando, mordendo, fazendo o que ele bem queria.

A ideia de transar naquele lugar, me excitava. Alguém poderia chegar, a melodia alta abafaria meus gemidos, o cômodo pequeno e abafado... cada peculiaridade inflamava meus poros. Nem em meus devaneios mais sujos, cogitei fazer isso um dia.

Ao se desencurvar, Shawn me levou junto. Roçando com fervor em minhas coxas, a gesticulação me lubrificou. Quis mais, mal podia esperar para recebê-lo.

— Quero ouvi-la gritar, Amelie.  — o sorriso jocoso deixou-me mole, a voz rouca podia me dar o ápice.  — Perca o controle. Comigo.

Sem avisos, sua mão caiu no meio das minhas pernas. O indicador pressionou por cima da calcinha, soltei um suspiro que mais pareceu um uivo. Sustentei-me com uma mão na mesa e a outra no peito de Shawn. Ergui o máximo as pernas, queria seu toque o mais profundo possível. Não dominei o grito de deleite quando ele enfim adentrou a peça com a mão, o indicador escorreu por minha melação, quantas vezes eu não imaginei aquilo? Agora que estava acontecendo, eu ordenei ao meu corpo que desfrutasse de cada segundo.

— Oh, Amelie.  — ele me separou, tocando a fenda úmida e gotejante.

Não sei precisamente o que sentia, tudo caminhava para me extasiar. No instante em que ele circulou a minha entrada, meu interior palpitou ao ponto de doer. Só aí, o seu digito resvalou para me invadir; foi o céu. Incomodou em primeira instancia, mas quando o polegar massageou minha zona mais sensível, precisei morder a própria língua para certificar de que era real. Seus dedos me masturbavam, nós iríamos foder loucamente. Caralho!

Arrochei seu pescoço com os braços, ele usou a mão livre para me suster nas costas. Shawn moveu o toque, indo e vindo, rodando pelo clitóris. Os gemidos escapavam sem anuência, impulsionei o quadril na direção das dedadas, o ritmo tornando-se frenético, minha voz saia cortada e lamuriosa. Colei nossas testas, chiando contra sua boca e tentando permanecer de olhos abertos.

— Você gosta disso, Amelie? Gosta quando a toca assim?  — qual o intuito da pergunta? Ele sabia a resposta. Olhei em seu rosto, Mendes parecia se deleitar com o prazer que me proporcionava. Meus seios uniam-se a seu peito, os mamilos enrijecidos contra sua robustez era delicioso.

— Caramba, sim, sim.  — e mais um dedo me deflorou, apertando-se no outro e misturando-se a minha excitação. Suor vertia na nuca, no caminho da espinha e na raiz do meu cabelo, a temperatura alta agravava meu estado.

Shawn sorriu satisfeito e tapou meus lábios com os seus, grunhi com o repuxão no ventre e a contração envolta de seu indicador e médio. Segurei seu rosto com as mãos, respirando acelerada; ele só fez aumentar a pressão, vai e vem vertiginoso, a estimulação ardente... minha anatomia vibrou, cada músculo mandando contrações para o mesmo lugar.

Então, o que eu considerava impossível aconteceu, eu me desfiz a primeira vez em seus dedos. Não se comprava jamais ao que eu senti quando toquei-me fantasiando ele, o que Shawn me deu foi um grau ultra elevado de zênite.

Repousei a cabeça em seu peito, minhas mãos caíram, penduradas. Busquei acalmar minha inspiração, tragar o ar com serenidade, Shawn deu-me um tempinho para recobrar a consciência e me esvaziou segundos depois. Os dedos molhados lambuzaram minhas coxas de propósito.

Mais compassada, e o observei; os castanhos podiam enxergar através de mim. Minha expressão deveria ser de desentendida, pois ele pronunciou:

— Não se preocupe, logo você estará gritando de novo.

Sorrimos cúmplices e nos beijamos. Refleti se alguém lá em cima deu por nossa falta, se Greta procurava por mim, se suspeitavam o que fazíamos, ao menos. Gargalhei internamente com tais pensamentos.

Momentaneamente, ele afastou as mãos da minha cintura e percorreu-as até o elástico da minha calcinha. Estremeci, Shawn desnudou-me, jogando a vestimenta para trás. O que fiz foi buscar o zíper de sua calça e abri-lo, desci os cós; a Calvin Klein também preta apareceu assim como a base de seu pênis. A quantidade de saliva dobrou e engoli o grosso, queria tocá-lo, colocá-lo na boca e me sujar com baba.

Contudo, Shawn me interceptou; minhas mãos pairaram em sua virilha. Segurei o lábio entre os dentes.

— Eu quero muito que você faça isto, Amelie. E você vai, só que não hoje.  — ele tirou os poucos fios suados de meu ombro. Pranteei, movendo-me incomodada.  — Hoje eu quero te fazer gritar e gozar exclusivamente.

Só daquela vez, eu faria as coisas do seu jeito, até porque tudo estava extremamente aprazível. Assenti, trouxe-o de volta para mim, agora fiz menção de roçar nossos quadris. Seu mastro volumoso friccionou em minha carne molhada, rebolei em círculos, Shawn me impulsionava para baixo. Gemi e subi a saia, queria ver e gravar ele entrando e saindo, fodendo.

Como se lesse a minha mente, Mendes nos ajeitou; fiquei na ponta da mesa e antes que pudesse raciocinar, Shawn se agachou, colocando minhas pernas sob seus ombros. Sua expressão era a mais animalesca possível. Por Deus, ele não ia... ia? Não contestei, na verdade, não pude. Meu corpo caiu para trás, as costas bateram na madeira, ainda tive tempo de vê-lo formar um biquinho e deixar escorrer saliva por meu sexo conforme seus dedos me separavam.

Ele espalhou o esputo com a ponta da língua, molhado no molhado. Alcancei o valeiro entre o céu e inferno, entre o certo e errado, frio e quente, uma extensão paradoxal. Nunca recebi tal tipo de carinho, a nova emoção amedrontantemente deleitável.  

Arqueei o corpo, enfiei as mãos por seu cabelo e mandei embora o último rastro de sanidade.

— Ah, Shawn.  — o nome dele projetou-se feito uma fantasia erótica. O braço caiu em cima da minha barriga, a mão disponível o auxiliava em minha abertura.

Ligeiramente, encontrei seus dedos com os meus, cravei as unhas em sua palma e pulso. Ansiava sangrá-lo, rasgar a pele branca, que coisa era aquela para me fazer querer feri-lo?

O barulho das sucções eram audíveis mesmo com a canção elevada, amei aquele estrepito. A língua diligente trabalhava com precisão, sem um pingo de receio ou arrependimento. Por outro lado, eu me via a beira de um colapso; Shawn usava os dedos, a língua, os dois labutavam juntos.

Contorci-me em desespero, necessitava de mais, algo no cerne suplicava por Shawn, por ele inteiro.

— Shawn, eu preciso de você.  — solavanquei, empurrando sua cabeça contra meu intimo.  — Preciso de você dentro de mim.

Se não estivesse delirando, juraria que o ouvi rir. O polegar passou a estimar o clitóris enquanto a língua simulava uma penetração em meu pórtico. Agarrei a beirada da mesa, urrando seu nome em agonia, ele só fez intensificar a chupada. Que diabos estava acontecendo comigo? A perna direita descansava em seu ombro com o pé escalando suas costas; já a esquerda pendia no ar, dobrada.

— Shawn...  — choraminguei.

Assim, ele me atendeu. Ergueu-se, contornando a lateral da boca com o indicador para em sequencia lamber o espaço entre ele e o médio. Arfei com a cena. Sabia que ele também morria de vontade de me possuir, era perceptível em seu vislumbre.

— Esperei muito para te ouvir dizer isto.  — seu som carregava um tom pesado, embargado de luxuria e gana.

Saltei da mesa e fiquei de pé, frente ao cara. Shawn tomou a iniciativa e se livrou dos tênis e meias. Sem tolerar, pus-me de cócoras para abaixar sua calça, Mendes terminou o serviço sacolejando os pés. Avistava a protuberância escondida no pano preto, meu corpo esquentou de vasca, quando ele me pôs de pé através de um puxão no cabelo.

— Permita-me foder você.  — escutar suas palavras causou-me calafrios.

— Shawn,  — o chamei, tocando seu peito. Para continuarmos, ele precisava saber aquilo, meu rosto ruborizou ao tocar no assunto.  — eu só fiz isso antes uma vez e foi um completo desastre, não foi bom. Acabei levando a culpa.  — baixei a cabeça.  — E-e s-se o problema realmente for comigo?  — estranho ter uma conversa em meio á aquele momento.

— Amelie, você não é o problema. O problema é que você estava lidando com um filho da puta egoísta e desgraçado, que não soube satisfazer uma mulher.  — me surpreendi com sua convicção, brando e agressivo.  — Deixe-me mostrar como é estar com um homem de verdade.

Perdi o fio da meada, olhei-o admirada e abobada. Deixei um beijo rápido em sua boca e regredi três passos, Shawn não disse nada, ele fez. Seu último traje o descobriu, o pau pinchou para cima, apontando para o umbigo. Sem duvidas ele era uma das criaturas mais belas que eu já vira.

Removi a saia e voltei para a mesa, sentando-me e abrindo as pernas, expondo-me para ele, dando minha visão enlambuzada. O homem ofegou, umedecendo os lábios e estorcendo os dedos.

— Vem pra mim, Shawn.  — pedinchei, manhosa e tentando soar sexy.

Ele não tardou, veio caminhando e serpenteando os dedos pelo membro, esparramando o pré-gozo por sua espessura. O episodio me enlouqueceu feito droga.

Em segundos, Shawn posicionou-se em meu meio. A glande passou em meu sexo, movi o corpo subir e descer sarrando naquela majestura.

Não precisou de falas para Shawn guiar-se e alcançar meu cavo, quando ele deslizou em uma única vez, eu grunhi com o ardor em meu intimo. Nos encaramos surpresos com a sensação maravilhosamente devastadora, eu ainda processando o fato de que Shawn estava, finalmente, em mim.

Captei o momento em que saiu por completo e se afundou de novo com um bramido selvagem. Minhas mãos usavam a pouca força para me manter apoiada, Shawn segurou a parte traseira do meu joelho e elevou minha perna, indo mais adentro, aumentando o compasso das estocadas.

Uma, duas, três vezes e não sei mais quantas, ele repetiu o movimento. Enlacei seu pescoço, gemíamos um contra a boca do outro, o suor nos ajudava a escorregar nossos corpos.

Era algo impar, melhor do que tudo que eu havia experimentado da vida. E Shawn estava certo, eu iria amar e amei. Daquela vez, eu senti verdadeiramente o que era prazer, como era bom estar nos braços de um homem e mais ainda saber que ambos satisfazíamos.

Sem avisá-lo, eu impus minhas mãos em seus ombros e o empurrei para trás e de tão inesperado, Shawn cambaleou e caiu no chão, a cabeça bateu no piso gelado e seu corpo desajeitado por cima de nossas roupas.

— Caralho, Amelie.  — reclamou, mesmo sem ter dado a mínima.

Fui até ele e me abaixei devagar para montá-lo, meus joelhos tocaram o chão e eu acolhi seu tamanho e forma, os olhos lacrimejaram de tamanho o prazer. Joguei o cabelo todo para o lado e firmei as mãos em seu peito, logo ele me segurava pela cintura, ajudando-me a quicar.

Cai sobre ele, espalmando o chão empoeirado e sentindo o peito fadigar. Shawn deferiu tapas em minha bunda, gritei com a dor e prazer se misturando. Então, ele me imobilizou, prendeu meu quadril e separou as nádegas para tornar a meter tão rápido que eu mal conseguia piscar.

— Oh meu Deus.  — minhas unhas apertaram minha palma e o seu ombro, beijei-o intensamente como se dependesse daquilo para sobreviver. O osculo ensopado, saliva escorrendo por nossas bocas, suores se mesclando.

Enquanto ele tomava um dos meus seios entre os dentes, suas mãos subiram por minhas costas, apertaram minha carne sem pudor, objetivando deixar marcas, sua marca. Eu queria ficar marcada, queria acordar no dia seguinte e ter resquícios da noite anterior para não me esquecer.

Impulsionando o corpo, Shawn nos arremessou para o lado, invertendo nossas posições. As mãos estagnaram uma de cada lado da minha cabeça, tomando cuidado para que seu peso não me incomodasse — o que não aconteceria de forma alguma, já que eu queria todos os nossos milímetros juntos —, ele esperou uns segundos para bulir-se.

Fechei as pernas na lateral de sua bunda e finquei as unhas em suas costas. Shawn ia até o talo, fazendo-me chamar seu nome e murmurar coisas sem nexo, misturando o espanhol no meio da fala.

Instante em que ele soltou um gemido rouco, eu soube que estávamos próximos do limite, beiradejando os confins. Meus dedos dos pés se contorceram, traçando uma linha por sua panturrilha, as unhas passeavam pelas costas largas.

Meu corpo demonstrava os primeiros sinais de exaustão, a sensação do orgasmo vindo o triplo da anterior. Shawn não se diferenciava muito; seus olhos se fecharam, os lábios entreabertos supriam o ar com dificuldade, o cabelo grudava-se sob os olhos, ombros e o peito suados, eu jamais deslembraria daquela visão.

— Amelie, nós não...  — o cortei sabendo do que se tratava, não tínhamos uma prevenção.

— Vem dentro.  — seus olhos abriram-se para encontrar os meus, lhe dei um selinho.  — Me enche de porra.

— Amelie...  — relutou, ambos sabíamos dos riscos, mas eu estava ciente de que não haveria consequências indesejadas.

— Shawn...  — articulei entre suspiros.  — Se eu to dizendo para você esporrar dentro, é porque você pode.

Ele assentiu entendido e com um pequeno sorriso, então a velocidade aumentou. Senti que iria desfalecer, a respiração não fluía, os olhos prestes a saltitar das orbitas. Meu corpo arquejou, a cabeça tombou para trás e meu ser oscilou.

— Meu Deus.  — esgoelei, as pontas dos meus dedos dormentes de tanto apertá-lo, as paredes interiores o mastigando e engolindo.

E ai, minha força esvaiu, já não sentia mais presa ao meu corpo ou ligada com o mundo exterior. Quis jogar seu corpo para o lado e correr gritando, arrancar meu próprio cabelo e me esbofetear.

— Não é Deus.  — ele ainda sussurrou em meu ouvido, mordiscando meu pescoço sem interromper a foda.  — É Shawn Mendes.

E porra! Bastou isto para que eu estourasse junto com o ultimo acorde da bateria lá em cima. Tudo pareceu girar, mas incrivelmente bonançoso, pensei estar anestesiada. A decorrência alucinógena do orgasmo portou minha alma.

Mais algumas investidas e Shawn se desmontou. Os jatos me preencheram, quentes e manando para fora. Eu enlouquecia quando ele chamava meu nome, só que ele chamando meu nome enquanto gozava era meu apogeu. Ainda tive forças para gemer com ele.

Senti-me desguarnecida quando ele se retirou e jogou-se ao meu lado. Permaneci imóvel, as mãos repousando em meu peito, encarando o teto e aguardando a normalização do inalar. Shawn, ao meu lado, nas mesmas condições.

— Isso foi...  — comecei sem saber o que falar, palavras não existiam parar narrar o ocorrido.

— É, eu sei.  — ele completou, visivelmente contente e exultante.  — Você é perfeita, Amelie, não tenha duvidas disto.

— Desde que te conheci, passei a acreditar que sou.  — ri e me virei para ele, cobrindo os seios com o braço.  — E você é inacreditável, Shawn Mendes.

Ele tocou uma área dorida em meu pescoço, provavelmente uma mancha se formava ali, por um instante pensei ter visto uma preocupação por achar ter ido longe demais ou me machucado. Tomei sua mão com a minha e beijei seus dedos.

— Podemos sair daqui? Desse lugar e longe dessas pessoas?  — recordei que ainda estávamos no chão imundo, grudentos e polvorosos.

— Certo.  — respondeu.

Se levantou e depois me ajudou a ficar de pé, tive uma leve tontura e tropecei duas vezes, a fraqueza continuava. Custou alguns minutos para nos arrumarmos, colocar cada peça no lugar era uma luta. Observei os arranhões em suas costas enquanto ele se virava para abotoar a calça. Os machucados róseos pareciam vivos.

Ao terminarmos, ele me entregou sua jaqueta, vesti-a. Peguei as sandálias na mão, minhas pernas bambeavam e eu já tinha problemas para caminhar descalça, imagine em cima de um salto.

— Vamos.  — ele entrelaçou nossos dedos após me beijar.

— Seus amigos não acharão ruim você ter ido embora?  — perguntei, caminhávamos para subir a escada, ele pousou a mão na maçaneta da portinhola, mas parou para me replicar.

— Fodam-se todos.  — nisso ele escancarou a porta, a banda já não tocava, a musica ficava por conta de um som.

As luzes fortes me fizeram cerrar os olhos, estava quase escondida atrás de Shawn. Sua figura me guiava, abrindo espaço entre as pessoas, pedindo licença. Não foi difícil passar despercebidos, o álcool e a musica distraiam o motim.

Não avistei Greta nem Andrew, torci para que nenhum estivesse se importando comigo. Meus pés desprotegidos tomavam cuidado para não pisarem em bebida no chão ou qualquer outro tipo de porcaria.

Ao sairmos, o cheiro da noite e o vento álgido ricocheteou meu cabelo, só ali eu voltei para a realidade. Para Shawn segurando a minha mão, para nossos corpos se unindo minutos antes. Paramos na calçada, ele me observou em silencio e eu elevei o rosto para cima, a fim de avistar a lua.

— Se importa se não formos para casa?  — subentendia-se que eu não queria ir para a minha e não queria um convite para ir até a sua.  — Quero ficar só com você e observar as estrelas.

Nem fiz questão de tentar compreender aquele pedido, decidi que tudo o que acontecesse depois dali seria culpa da minha inércia devido o prazer sentido. Pensei que Shawn iria me contrariar, mas ele apenas sorriu e deixou um beijo terno em minha testa. Tornamos a andar e logo estávamos em seu carro.

 

Dirigia calado, nem sabia onde estávamos indo, mas iria a qualquer lugar com ele. O vidro estava metade aberto, o aroma de folhas adentrava minhas narinas. Afastei-me do banco ao entrarmos em uma estradinha de terra, a trilha avançava entre enormes arvores. As copas gigantes se estendiam acima de nós, testemunhando cada movimento.

Paramos, Shawn desligou o carro e a taciturnidade foi completa. Ele maneou a cabeça, indicando que saíssemos do veiculo, acompanhei-o. Rumei para frente, olhando o céu estrelado e limpo, braços fortes me circularam pela cintura e eu deitei a cabeça em seu peito.

Ele beijou meu pescoço e não falamos mais. Não precisávamos, não ali, não naquele momento. Tive medo de estragar algo tão bom, olhando as estrelas eu também tive medo de perdê-lo. Descobri que não era só sexo, não era apenas um desejo, era mais, bem mais.

Talvez nenhum de nós soubesse explicar, mas os corações acelerados diziam tudo o que nossas bocas não eram capazes.

Naquele momento, eu estava bem.

Tinha o céu.

Tinha Shawn Mendes.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado, escrevi esse capítulo com muito carinho hoho. Não sei se sabem, mas a fanfic está chegando ao fim, ainda não decidi se iremos até o 13 ou o 16, porém estamos em reta final, pois é ): Se quiserem falem comigo pelo twitter: http://twitter.com/tokyoghouxl ! Abraços e até o próximo.


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