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História ❁Trouble || JiKook❁ - Eight


Escrita por: FantArohArmy

Notas do Autor


Demorou mas saiu^·^

Capítulo 8 - Eight


Park Jimin

Eu estava tendo um sonho bom. Minha mãe estava viva. Yoongi me amava de verdade. Theo não existia. Mas aí eu acordei.

Acordo e noto que estava no quarto de Jungkook. Dormira a tarde inteira de novo. Faz 2 dias que Jeon e eu não vamos á escola.

Eu estava deitado em algo macio.

Eu estava deitado em Jungkook.

Então me lembro o que acontecera.

Pensava que o beijo em Jungkook fizera parte do meu sonho.

Aparentemente não.

Jungkook assistia um filme enquanto fazia carinho em minha cabeça. Era até bom ficar assim com Jungkook. Mas somos irmãos. Isso é errado. E minha ficha de relacionamentos não era boa.

Me levanto e sento na ponta da cama de costas para Jeon.

— Acordou! — Jungkook fala batendo suas mãos.

Olho para ele por cima do ombro. Ele me olhava de uma forma fofa. Tão alegre. Sentia inveja de sua alegria.

— Por que me beijou Jungkook? — Pergunto.

— Por que me beijou Jimin?

— Aigoo, você me beijou primeiro. — me viro para encara-lo.

— Eu te dei um selinho. Você me beijou. — ele fala cruzando os braços.

— Enfim... porque?

— Não sei. Algo dizia que eu devia fazer isso. E porque você me beijou?

— E-eu... — sinto meu rosto arder de vergonha.

Abaixo meu rosto, desviando do olhar de Jungkook, agora olhando para minhas mãos.

— Ya, está tudo bem Jiminnie. — ele fala tocando meu queixo, levantando minha cabeça em seguida. — Não se preocupe.

— Jungkook... somos irmãos...

— Meio irmãos. — ele fala me interrompendo.

Nos encaramos por alguns segundos. O que estava acontecendo? 

Eu ja tinha tantos sentimentos misturados e incompreendidos dentro de mim que eu não entendia mas nada. 

— Acho que estou me apaixonando por você, Jiminnie. — suas palavras me paralisam por um segundo.

— E-eu... preciso fa-fazer a-a janta... daqui a pouco Theo... — falo me levantando.

Jungkook sorri.

— Eu sei. — ele fala e eu saio do quarto.

Ao chegar na sala me deparo com Theo aos beijos com uma mulher. Provavelmente uma prostituta.

— Theo... aqui não é sua casa pra você trazer suas prostitutas.

— Ta com ciúme Jiminnie? — ele pergunta desgrudando da mulher e me encara.

— Por que eu teria? Saiam da minha casa. — digo apontando pra porta.

— Você não tem moral aqui Jiminnie. Desista. Como sempre desiste. — ele fala sorrindo.

Eu devia estar vermelho de raiva. Eu tinha que me defender. Porque eu nunca conseguia?

Quando eu fui falar algo, ouço uma voz atrás de mim.

— E eu? Será que eu tenho moral? — Me viro em direção à escada e vejo Jungkook. — Theo, sua prostituta e você vão sair imediatamente dessa casa. Isso não é prostíbulo pra você trazer suas prostitutas pra cá.

— Então porque Jiminnie está aqui? — ele fala rindo.

— Você me chamou de prostituta? — falo indo em sua direção, pronto para lhe bater.

Mas a única coisa que eu consigo fazer é chorar. Jungkook vem por trás de mim e me abraça, me puxando para cozinha. Ele me senta no balcão e me dá um copo d'água, voltando em seguida para a sala.

Ouço sons de socos. Theo e Jungkook discutiam intensamente. Theo descontaria em mim mais tarde o que Jungkook fizesse com ele. Ouço o som da porta se abrindo e dps fechando.

Jungkook volta para a cozinha e noto seu olho. Estava machucado.

— Jungkook... seu olho...

— Tudo bem. O que importa é que ele não vai mais trazes prostitutas pra cá. — ele fala baguncando meu cabelo. 

— Você me ajuda a fazer o jantar? 

— Claro! — ele fala sorrindo.

Theo não voltou pro jantar. Também não desejávamos que ele voltasse.

Jantamos no quarto no meu quarto enquanto jogávamos xadrez. 

Antes odiava a companhia de Jungkook. Agora me sinto sozinho quando ele não está.

— Temos que ir á escola amanhã, Jungkook. Faz dias que faltamos. Taehyung e Hoseok devem está preocupados.

— Amanhã é sexta. Temos aquele trabalho de sociologia pra entregar.

— Aish, tinha me esquecido. Não fiz. Como pude me esquecer assim desse maldito trabalho?

— Se você quiser podemos formar dupla. Meu parceiro não me ajudou em nada. Como fiz o trabalho, você pode apresentar.

— Ta... amanhã de manhã dou uma olhada no trabalho para ver o que vou dizer la na frente. — falo movendo uma peça.

— Certo.

— Xeque-Mate. — falo sorrindo.

— Aish... não quero mais jogar com você. — ele diz fazendo biquinho. 

— Você é um péssimo perdedor, Kookie. — falo rindo.

— Pare de rir de mim. — ele fica sério mas sorri depois. — vou pro meu quarto Jiminnie. Se precisar, é só chamar. — ele levanta e bagunça meu cabelo.

Vou para a cozinha deixar meu prato e lavar o mesmo. Ouço barulho vindo da sala. Vou ver do que se tratava. Apesar de está muito escuro consigo definir quem era a pessoa. Theo.

Tento passar por ele sem q ele me notasse. Mas nada passava despercebido por aquele monstro.

— Aonde vai Jiminnie?

— Para meu quarto.

— Vou com você. — ele fala segurando meu braço.

— Não Theo, por favor não. — peço.

— Infelizmente, ou não, você não tem escolha. — ele sussurra no meu ouvido.

Ele me arrasta com uma mão para o quarto enquanto a outra tapava minha boca para que eu não gritasse.

Chegando no quarto ele me joga na minha cama. Eu não podia deixar isso acontecer novamente. Aproveito um instante que ele destapou minha boca e grito por Jungkook.

— Cale a boca sua vadia.

— O que está fazendo? — ouço a voz de Jungkook invadindo o quarto.

O alívio toma conta de mim.

A segurança.

— Ah que ótimo, Yoongi 2.0. Sai daqui moleque. Você não é nada do Jimin pra querer vir bancar o herói. — Theo fala se voltando para Jungkook, me soltando.

Me espremo contra a parede e me encolho o máximo possível.

— Como assim eu não sou nada? — Jungkook fala rindo. — Sou irmão dele.

— Irmão postiço vale como algo? 

— Pra mim sim. Saia daqui Theo e dessa vez não volte nem que o convidem. — ele fala firme.

Theo ri de deboche.

— Do que está rindo? — Jungkook pergunta parecendo furioso.

— De um moleque pensando que pode repetir o mesmo que o Yoongi fez. 

— Que? Foi por isso que os dois brigaram? Por causa de você? Ele queria te proteger? — Jungkook pergunta se referindo a mim e eu assinto com a cabeça. — No final ele não era tão babaca assim. Mas eu realmente não vou repetir o que Yoongi fez, Theo. Yoongi só te expulsou. Eu não farei só isso... — ele fala com um sorriso em seu rosto e soca Theo ma barriga e depois na cara.

Jungkook as vezes era tão sereno e tranquilo e outras era agressivo e imperativo. Ele aparentava ter bipolaridade. E no momento ele usava o pior dele com Theo.

Eu apenas abracei minhas pernas e abaixei a cabeça. Odiava ver cenas de agressividade. Até assistindo filmes. Meu pai disse que puxei isso da Omma.  

Provavelmente Theo havia quebrado alguns dentes pois do canto de sua boca começava a escorrer um pouco de sangue. Eu não havia visto o que Jeon tinha feito, mas posso dizer que fez com muita fúria.

Jungkook arrasta Theo para fora de casa. Da janela do meu quarto eu via Theo se afastar. Seria a última vez que eu o via? Tomara.

Jungkook volta pro meu quarto. E se senta na beira da cama analisando as suas mãos.

— Você está bem? — pergunta.

— Sim. E você?

— Acho que sim. — ele fala me olhando por cima do ombro dando um pequeno sorriso. — O que estava acontecendo aqui? Ele ia te bater? Porquê?

— Ele ia me estuprar, Jungkook.

Ele se senta ao meu lado e me olha assustado.

— O que? Desde quando ele faz isso Jiminnie? Porque não pediu ajuda? 

— Desde muito tempo. Não pedi ajuda porque sentia vergonha. Sabe Jeon... não quero falar sobre isso com você. Da última vez que eu falei com alguém sobre... e-ele... — uma lágrima cai sem minha permissão.

— Eu não sou ele, Jimin. Sou Jeon Jungkook. Não Yoongi. Pode confiar em mim. — ele fala virando o meu rosto e me olhando nos olhos. — Eu vou cuidar de você.

Ele me beija. Não um beijo de desejo. Não. Havia mais. Talvez paixão. Amor? O amor já fez tanto mal a mim. Mas se era o amor naquele beijo, ele finalmente estava me fazendo algum bem. Um simples ósculo me deu conforto e amor que eu não tive á tempos.

Então senti novamente... aquelas malditas borboletas que á 2 anos estavam dormindo o sono da morte.

Seu beijo as acordou.

Seu beijo me acordou.                       



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