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História Trouble | Nash Grier - Café


Escrita por: blueFUCKINGhand

Notas do Autor


Fala aí, galera? O que estão achando da fanfic? Espero que estejam curtindo, to aqui com mais um capítulo! Curtam, comentem e divulguem! Lembrem que ela é de vocês!
Qualquer coisa é só me chamar no Twitter: @cahcoban
Boa leitura!
Leiam as notas finais.

Capítulo 5 - Café


Nash Grier

Isso era estranho. Tudo era muito estranho e bizarro. Parecia que eu tinha virado um molenga da água para o vinho. Três dias. Faziam três dias que eu tinha visto Alice pela primeira vez e em nenhum momento eu consegui parar de pensar nela. Eu queria quebrar alguma coisa de raiva. O que estava acontecendo? Pelo amor de Deus, essa história de amor a primeira vista não era real. Era simplesmente idiotice, e outra eu não me sentia apaixonado. Obcecado era a palavra mais adequada para a situação. E o pior era que eu não havia nem conversado com a garota, o que só tornava a situação mais ridícula ainda. Que porra estava acontecendo?

Merda.

Suspirei desanimado.

Olhei para o lado e Johnson parecia estar absurdamente entretido em seu celular, as vezes simplesmente ria do nada, o que também era estranho e bizarro.

Levantei do sofá da minha sala e fui em direção a cozinha.

Eu não tinha nada para fazer então eu iria comer alguma coisa, porque é isso que as pessoas fazem quando não tem nada de útil para fazer, elas comiam. Ah, e assistiam Netflix também.

Na sala Jack riu de novo, revirei os olhos.

Retardado.

Abri a geladeira e fiz uma rápida inspeção para saber o que tinha lá que fosse comestível. O resultado me deixou decepcionado. Eu precisava fazer compras urgentemente.

Voltei para a sala e me joguei no sofá de novo.

Suspirei alto tentando chamar a atenção de meu amigo que no momento não parecia tão amigo assim.

Johnson levantou os olhos de seu celular para olhar para mim meio que a contra gosto.

- Que foi, cara?

- Nada - passei minha mão pelo meu cabelo - Tô com fome.

Johnson riu ironicamente.

- E o que você quer que eu faça, Nash? - abriu um sorriso debochado - Quer que eu cozinhe?

Franzi o cenho já com medo da idéia. Claro, era normal uma pessoa de dezoito anos querer se aventurar na cozinha, mas quando ele sugeriu isso eu rapidamente fiquei em alerta.

Ele provavelmente colocaria fogo em meu apartamento.

- Não cara, a fome já passou.

- Eu não vou colocar fogo na cozinha, cara -  falou indignado bloqueando o celular - Aquilo que aconteceu na casa do Gilinsky foi um acidente, até os bombeiros confirmaram isso.

Os bombeiros falaram que foi um acidente, eu já não tinha tanta certeza.

Há uns dois meses atrás os caras inventaram de fazer um churrasco para comemorar o aniversário de Matthew.

Johnson ficou responsável por cuidar da churrasqueira.

Não acho que eu precise dizer que aquilo deu bosta.

Leventai de novo e peguei uma camiseta que estava jogada em cima do abajur, logo a vestindo rapidamente.

- Não precisa, mano - me olhei no espelho que tinha ao lado da porta tentando arrumar meu cabelo, havia um pequeno corte em minha sobrancelha pela briga de ontem  - Abriu um café novo aqui perto.

Jack deu de ombros e voltou a atenção para seu celular.

- Falou então, eu vou ficar aqui.

Concordei com a cabeça e sai, ignorei as chaves do meu carro, iria a pé.

Andei pelo corredor e entrei no elevador apertando o botão para a entrada de meu prédio.

Enquanto o elevador entrava em movimento me permiti me perder em pensamentos.

O que também era bem estranho e bizarro porque eu não era o tipo de pessoa que simplesmente ficava em silêncio pensando sobre a vida.

Mas naqueles últimos dias eu tinha me tornado essa pessoa. Porque eu tinha muito em que pensar. Por exemplo, o jeito como os olhos de Alice pareciam ficar mais claros quando ela sorria, como uma tempestade particular que existia apenas em seus olhos, e quando ela sorria era como se a tempestade se tornasse uma garoa fraca. Ou como seu sorriso era, com certeza, o mais bonito que eu já tinha visto, que ela tinha covinhas ou até mesmo o fato de seu cabelo ser levemente enrolado e que sua pele era de um tom dourado que fazia eu me lembrar do sol.

E isso era malditamente irritante.

E estranho.

E bizarro.

As portas do elevador se abriram e eu continuei andando agora pelo hall do prédio, passei pela portaria e comprimentei Josh, o porteiro.

Sai e respirei o ar de Los Angeles, era uma bela cidade. Todo mundo aqui parecia eufórico, parecia que todas as pessoas estavam atrás de seus sonhos. E muito provavelmente estavam, todo mundo amava a cidade da fama.

Já para mim não parecia tão inspiradora agora.

Continuei a caminhada até a cafeteria nova que eu secretamente esperava que fosse boa.

Olhei para cima distraidamente e meu coração seu um salto dentro de meu peito.

Havia uma garota de costas para mim com cabelos pretos enrolados. Sorri sem perceber. Não consegui as acreditar que tinha tanta sorte assim.

Então a garota se virou e sorriu ao ver que eu fazia o mesmo.

Senti meu coração afundar e meu sorriso desaparecer.

A garota me olhou confusa mas eu apenas segui em frente irritado.

Ótimo. Eu estava vendo Alice em outros rostos agora.

Simplesmente ótimo.

Dei dois passos largos até o café que eu já tinha chegado e abri a porta escutando o sino tocar.

Caminhei até o balcão e pedi um expresso.

A atendente estava obviamente dando em cima de mim. Ela sorria e mexia com uma frequência assustadora no cabelo. Eu sorri para ela, porque eu podia até estar interessado em Alice, mas ainda era homem, claro que se Alice estivesse ali eu ignoraria todo mundo e com certeza toda minha atenção estaria nela. Mas ela não estava, e eu queria desesperadamente tira-la de minha cabeça. Então eu sorri, planejando pedir o número da garota quando estivesse saindo.

Segui em direção a uma mesa livre e meu coração deu um salto de novo.

Me perguntei se talvez estivesse ficando louco. Era possível.

Há uma mesa de distância de mim estava Alice Caniff.

Esfreguei meus olhos para ter certeza que não estava vendo errado, fitei ela novamente.

Era ela.

Senti um sorriso quase rasgar minha cara e o plano de chamar a atendente para sair sumir de minha cabeça.

Ela estava sentada de um jeito desleixado na cadeira, parecia extremamente concentrada em seus pensamentos. Tão concentrada que nem me ouviu se aproximar.

Foi mais forte que eu, minhas pernas pareciam ter vida própria.

Ela estava mais linda do que eu me lembrava, o que me desconsertou por um momento, porque ela já era bonita de mais do jeito que eu me lembrava.

Seus cabelos escuros estavam presos num rabo de cabelo e seu rosto delicado estava contorcido numa careta adorável.

Cheguei perto o suficiente para ela me escutar e antes que eu pudesse me deter as palavras escapuliram de minha boca.

- Será que posso me sentar com você?

Alice Caniff

- Qual vocês acham melhor? - perguntou Taylor mostrando duas bandanas - Sejam sinceras.

Olhei sem muito interesse para elas enquanto amarrava meu cabelo em um rabo de cavalo.

A primeira era uma azul com detalhes em branco, já a outra parecia de alguma estampa indiana berrante.

- A azul com certeza - Anna opinou convicta.

Ela tinha ido na minha casa para passarmos o dia todo assistindo séries. E era um ótimo plano na minha opinião para o resto do dia, nós amávamos fazer maratonas. Mas é claro que Taylor tinha que aparecer e rouba-la de mim. Aparentemente, um filme sobre zumbis estava em cartaz e os dois estavam estupidamente animados para assistir.

- Por que?- Taylor disse olhando melancólico para a outra bandana.

- Porque eu não vou sair nem na porta dessa casa se você vestir a outra.

Concordei com ela.

Taylor revirou os olhos.

- Vocês duas são insuportáveis - se virou de costas para nós duas que estávamos amontoadas no sofá - Eu vou com a amarela.

Eu ri da teimosia de meu irmão.

- Ah não, Taylor - Anna passou as mãos pelo cabelo irritada - Vai chamar mais atenção do que enfiar uma melancia em seu pescoço!

Taylor se irritou com a ofensa a sua amada bandana.

- Eu vou com aquela e pronto! - seu tom infantil mostrava muito de sua personalidade pensei comigo mesma.

Anna revirou os olhos e suspirou tentando manter a calma.

- Taylor eu não vou no cinema com um sinalizador na sua cabeça!

- A cabeça é minha se eu quiser usar um sinalizador nela eu vou usar - gritou escandalosamente, tampei os ouvidos - E nós vamos no meu carro - avisou agora com a voz calma. É, maninho, tu é a pessoa mais bipolar que eu conhecia.

Anna jogou as mãos para cima.

- Ótimo, use então mas ninguém vai conseguir se concentrar no filme com essa lanterna na sua testa - olhou para suas unhas que eram cortadas curtas e que ela sempre quis que fossem grandes - E nós vamos no meu carro.

- Calem a boca - resmunguei entediada tentando prestar atenção na televisão, estava passando Two Half Man e eu estava rindo do Adam.

Os dois me olharam ofendidos.

- Quanta delicadeza - comentou Anna com a mão no coração fingindo um drama que não existia.

- Aprendi com você - retruquei rapidamente.

Taylor riu.

- Eu to defendendo a gente, idiota - disse Anna tentando bater nele- E você ainda ri?

- Você queria que eu fizesse o que? Chorasse?

Anna revirou os olhos e levantou.

- Queria que você calasse a boca na verdade - diz ela enquanto Taylor coloca a bandana berrante enfim - Vamos logo, desse jeito nós vamos perder a sessão.

Taylor olhou para mim avaliando se eu estava em condições de ficar sozinha.

- Tem certeza que você não vai?

Fiz que sim com a cabeça. Tudo o que eu não queria agora era ter que ficar escutando as briguinhas deles.

- Tudo bem, chame o Cameron para ficar com você então.

Assenti com os olhos na televisão ainda.

Anna sorriu maliciosa.

- É, chame ele - dei o dedo do meio.

- Vão logo!

Taylor pareceu querer ficar aqui para descobrir o que Anna quis dizer mas ela riu e o puxou.

Assisti os dois irem até a porta ainda discutindo sobre em qual carro iriam.

Ri sozinha.

Fiquei um tempo assistindo TV, me perguntando quantos minutos demorariam para o tédio me consumir.

Demorou cinco minutos.

Vesti um moletom branco sem touca do Taylor e fui andar um pouco para pensar na vida. Eu geralmente não gostava de ficar pensando na vida mas naquele dia eu fiz aquilo.

Minha situação no momento era ruim. Cameron estava mas próximo do que nunca, o que era estranho, eu tinha certeza que isso tinha algo a ver com a chegada do Grier.

Não que eu reclamasse. Eu adorava o Cameron, adorava passar mais tempo com ele. Ele me fazia feliz. A situação era ruim por que eu não parava de pensar no motivo da briga de Cameron. Não consiguia parar de pensar que Nash só queria alguma coisa comigo por causa de sua birra com Cameron.

Não conseguia parar de me sentir.... Desprezada?

Eu tinha ficado estupidamente atraída por aquele garoto. Mas do que por qualquer cara. E ele não sentiu nada. Nada. Aquilo era extremamente desconcertante.

Nash Grier era desconcertante.

Eu nunca tinha me sentido tão mal. Nem quando eu tinha levado um pé na bunda de meu namorado que tinha me traído com seu melhor amigo. Na verdade eu fiquei até feliz por ele ter se assumido bissexual.

Respirei fundo me sentindo subitamente desanimada.

Vi um cafeteria nova e entrei sem pensar. Café resolveria tudo.

Olhei dentro do lugar avaliando o local. Era confortável e o cheiro forte de café me fez lembrar da minha casa e de minha avó.

Sentei em uma mesa e fiz sinal para a garçonete, que parecia uma profissional de esquina, pedi um café preto.

Então me perdi em pensamentos de novo.

Eu tinha tendência a fazer aquilo quando estava estressada. Simplesmente ficava parada pensando em absolutamente nada.

Apenas deixava minha mente vagar. Fiquei um tempão no lugar.

Fazia vinte minutos que eu estava ali e já tinha tomado cafeína suficiente para me deixar acordada por uma semana. Pensei em me levantar e ir embora, ou talvez ligar para Asheley ou Cameron virem me encontrar.

Estava refletindo sobre isso quando escutei alguém parar na minha frente.

- Será que posso me sentar com você?

Olhei para cima pronta para dizer não, mas as palavras morreram na minha garganta.

Caralho.

Muito caralho.

- E então? Eu posso sentar? - perguntou Nash Grier novamente - Bom, vou considerar isso como um sim.

Ele se sentou na minha frente e sorriu como se fôssemos velhos amigos que não se viam a muito tempo.

Eu apenas fiquei uns minutos olhando em choque para ele.

Quando me recuperei, o olhar surpreso em meu rosto se transformou em raiva.

- Saía daqui agora - falei baixo segurando com força minha xícara.

Ele pareceu surpreso com meu tom. É, querido, as aparências enganam.

- Mas por que? - ele claramente estava meio desconcertado por minha rejeição. Parece que temos um convencido aqui minha gente - Você está esperando alguém?

Respirei alto ultrajada. Como ele tinha coragem de falar comigo?

- Grier, eu não vou falar de novo, saía daqui antes que eu te faça sair.

Ele riu parecendo absurdamente entretido.

- Você vai me bater para me fazer sair? - disse - Por que essa agressividade toda?

Senti meu sangue ferver.

Ele riu de novo parecendo estar amando aquilo.

- Você fica mais linda ainda quando está irritada.

Corei. Eu corei. O que aquilo significava?

- Eu vou quebrar essa cadeira na sua cara, babaca!

Ele se inclinou para mim.

- Sabe, eu não consigo parar de pensar em você - disse ignorando minha ameaça a sua integridade física.

Eu também. Eu quis gritar. Mas só que eu era sincera. Ele nem tanto.

- Você é um idiota - falei calmamente. Eu não iria perder a cabeça. Não iria.

Ele sorriu como se eu tivesse feito um elogio.

- Sou - adimitiu, depois sorriu galante - Mas nesses últimos dias eu estou sendo mais idiota ainda, sabe? Porque tudo o que eu faço me lembra você. Então estou parecendo um imbecil.

Merda. Ele era bom eu tinha que admitir.

- Não deve ser muito difícil você parecer um imbecil - disse com falso tédio.

Ele olhou para mim por tanto tempo que até comecei a ficar assustada. Será que ele era um psicopata?

- Sai comigo? - perguntou fazendo meu coração dar um Buumm.

- Não.

- Por que não?

Cameron.

- Porque sim.

- Porque sim não é resposta.

- Se eu respondi então obviamente é uma resposta.

Ele balançou a cabeça.

- Quero motivos.

- Você é um idiota - disse pausadamente.

- Você já disse isso.

- Pareceu adequado repetir.

Ele revirou os olhos.

- Bem, não foi.

Levantei andando rápido até o balcão, paguei a conta, logo correndo até a porta na esperança dele me deixar em paz mas o tranqueira me seguiu.

- Por que você está fugindo? - perguntou Grier andando ao meu lado.

Olhei para ele revoltada.

- Não estou fugindo!

Eu estava.

Ele riu.

- Ah você está.

Bufei e virei uma esquina com Nash ainda no meu encalço.

- Então? - perguntou colocando o braço sobre meus ombros quando um cara passou me olhando do outro lado da rua.

- Então o que? - falei tirando seu braço de mim e pensando em um jeito de tira-lo do meu pé.

- Você vai sair comigo?

Parei. Ele andou mais alguns passos, então voltou e ficou na minha frente.

Perto de mais.

- Não.

Ele bufou claramente irritado.

- Tudo bem.

Olhei surpresa. Não pensei que ele fosse desistir tão rápido. Senti um misto de alívio e decepção.

- Já cansou? - perguntei sorrindo cínica.

Ele sorriu sedutor.

- Nunca - disse - É que você é muito teimosa, amanhã você vai aceitar.

Então ele acenou alegremente e se afastou, andando tranquilamente pela rua.

Fiquei lá parada parecendo uma retardada.

Eu só conseguia pensar em uma coisa.

Mais que merda!.



Notas Finais


Obrigada por lerem!

Unicórnios, vão lá ler essa fanfic! Ela é maravilhosa: https://spiritfanfics.com/historia/destiny-things-7811694


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