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História Trouble | Nash Grier - Matthew é um idiota


Escrita por: blueFUCKINGhand

Notas do Autor


E aiiiii?????
Como vão? Espero que bem kkkkkk
Mas um capítulo ai, minha gente!
Boa leitura!
Amo vocês!

Capítulo 7 - Matthew é um idiota


Alice Caniff

Tudo estava uma bagunça. Tudo. Fazia uma semana que eu tinha beijado meu melhor amigo. Fazia uma semana que eu tinha brigado com meu irmão. Fazia uma semana que Anna tinha dado um tapa na cara de Matthew Espinosa. Fazia uma semana que os dois estavam brigando todo dia. Fazia uma semana que Asheley passava mais tempo com Taylor do que comigo. Merda, merda, merda, merda.

Taylor estava sendo um idiota, ainda não conseguia acreditar que estavamos brigados, tudo aconteceu num belo dia ensolarado, estávamos todos nós em casa e o clima de paz reinava em nosso humilde lar, claro, tudo mudou porque a anta da Anna deixou escapar que eu tinha beijado Cameron. Taylor, obviamente, enlouqueceu. Depois de ficar meia-hora me xingando de todos os palavrões possíveis ele se cansou e gritou que: "nunca mais confiaria em ninguém", então se trancou no quarto batendo a porta tão forte que por um momento eu temi que a casa fosse cair como nos desenhos animados, eu não fiquei surpresa, Taylor adorava saídas triunfais, ele ficou umas duas horas trancado lá fazendo seu voto de silêncio como forma de me punir, quando ficou com tédio deixou Asheley entrar para conversar com ele. Nem um pouco suspeito, certo? Errado.

Claro, tudo isso estava acontecendo por um motivo.

Nash Grier.

Desde que ele chegou só aconteceu merda. E o mais estranho é que eu só conversei com ele uma vez. Se é que se pode chamar aquilo de conversa.

Mas bem, parecia que não importava quantas vezes eu tinha conversado com ele. Nash me olhava como se eu fosse propriedade dele. O que era patético. Eu não era de ninguém.

Nem de Cameron.

Que estranhamente estava agindo como se a qualquer momento eu fosse me virar e beijar o Nash.

Repito: Patético.

Depois do nosso beijo eu fiquei extremamente ansiosa, o evitei o máximo que pude, mas ele era meu melhor amigo e todo mundo sabe que não conseguimos nos esconder de melhores amigos. Então corajosamente eu mandei uma mensagem no mesmo dia dizendo que precisavamos conversar.

Eu rui todas as minhas unhas e meus pés ficavam balançando sem parar enquanto aguardava sentado numa praça perto de minha casa. Quando ele chegou eu quase tive um ataque cardíaco.

Porque, pode ser que eu nunca adimita, mas eu estava com medo. Muito medo.

Medo de que ele dissesse que tudo havia mudado, que nós não poderíamos mais ser amigos. Que eu tinha feito uma enorme burrada beijando-o.

E foi isso que eu fiz, uma burrada. Eu não devia ter simplesmente beijado ele. Foi a coisa mais estúpida que eu já fiz na vida. O grande problema da situação é que eu sou fadada a ter reações um tanto... Exageradas.

Eu exagerei em ter feito aquilo. Exagerei muito.

Mas então, Cameron apenas riu de meus medos e disse que estava tudo bem, que ele me amava como fazia com sua irmã Sierra.

E eu acreditei. Realmente acreditei.

Eu estava tão preocupada e ele simplesmente jogou minhas dúvidas de lado como se não fossem nada.

- Você se preocupa demais, desse jeito vai ficar grisalha mais rápido que sua mãe - tinha me dito rindo - Você não precisa ficar preocupada, sempre vamos ser eu e você. Os melhores amigos do mundo.

Ele falou aquilo com tanta verdade que eu me senti bem automaticamente. Ele parecia tão feliz e relaxado que por um momento quase pareceu forçado. Depois disso, nós voltamos a agir normalmente.

Óbvio que as fofocas sobre um possível relacionamento se espalharam mais rápido do que a ebola. Mas eu não me importava com isso.

O que eu estava realmente começando a me importar, vulgo, me preocupar, era Anna.

Ela arrumou encrenca com o Espinosa a semana inteira.

Na segunda era algo sobre ele ter jogado um burrito no cabelo dela, na terça para se vingar Anna espalhou que ele tinha DST para todas as meninas no banheiro depois do ensaio de Asheley, na quarta ela tinha derramado óleo sem querer dentro da mochila dele, obviamente ninguém acreditou, mas ela afirmava que a bolsa dele estava aberta e ela tropeçou e derrubou o óleo nas coisas dele, melecando tudo. Mesmo com essa explicação fantástica, ninguém acreditou.

Porque cara, quem levava óleo para escola?

Matthew ficou enfurecido, então na quinta ele atropelou ela.

Atropelou.

Graças a Deus não aconteceu nada grave com Anna. Depois disso eu insisti que ela tinha que ir a uma delegacia prestar queixa contra aquele desgraçado. Mas ela se recusou alegando ser "questão de honra".

Aquilo estava saindo do controle.

Na sexta ela não fez nada. Nada. E isso estava me assustando como o inferno.

Anna não era o tipo que deixava para lá e esquecia, ela estava tramando algo grande. Já Matthew parecia estar ansioso para o próximo movimento da morena, ele sempre a estava observando. No refeitório, nas aulas, na quadra e sempre que os dois se viam. Chegava a ser assustador.

Aqueles dois iam se ferrar bonito.

Sai de meus devaneios e de longe vi Taylor se aproximando com Ash do seu lado, os conversavam e riam alto. Senti uma pontada de ciúmes. Taylor não falava comigo desde nossa briga, nesse tempo ele e Asheley tinham virado unha e carne. Eu estava soltando unicórnios pelo nariz de tão feliz por Asheley e Taylor. Eu estava com ciúmes porque sentia a falta dele. De suas fofocas, suas risadas exageradas e de quando eu, ele e Anna ficávamos a tarde toda assistindo The 100.

Mas eu não iria pedir perdão, nem ferrando. Era muito orgulhosa para isso.

Eles passaram por mim e Ash me cumprimentou, com um sorriso largo, ele nem olhou para mim. Escutei ela xingando ele e revirei os olhos.

Não vou pedir desculpas.

Suspirei batendo a porta do armário da escola.

- A gente precisa conversar.

Virei assustada encontrando um par de olhos azuis que me olhavam intensamente.

Um sussurro escapou de meus lábios.

- Merda.

Nash Grier

Eu encarava ela enquanto Matthew tagarelava no meu ouvido alguma coisa sobre Anna.

Ela não tinha me visto e provavelmente continuaria assim, ela nunca olhava para os lados, era um hábito dela.

Alice era muito desligada do mundo. Parecia que ninguém conseguia chegar até ela. E isso me assustava, porque eu tinha medo dê me tornar um desses muitos "ninguém" e nunca conseguir alcança-la também.

Eu só ficava a observando de longe. Eu tinha ficado estupidamente mal por ter presenciado aquele beijo. No começo foi ciúmes, depois veio o receio. Eu percebi que estava... Gostando dela?

Talvez essa não seja a palavra, era cedo demais.

Mas eu me importava o suficiente para as perguntas começarem a surgir em minha mente.

E se eu e Alice chegássemos a ter algo de fato?

Eu não era bom o suficiente para ela, eu via como ela se comportava, era muito explosiva, ela precisa de alguém calmo.

Eu não era calmo.

Eu não conseguiria me olhar no espelho depois se eu a machucasse.

Porque a realidade é que eu estava malditamente atraído por ela que nem ao menos me suportava. E claro, ainda tinha o Dallas.

Na semana que se passou eu fiquei longe, só observando, eles estavam agindo normalmente. Como verdadeiros amigos que eram. Mas eu via.

Eu via o jeito como Cameron olhava para ela. Estava óbvio, ele sentia algo por ela. Não o culpava, devia ser difícil conviver com ela sem sentir nada. O fato de eu entende-lo não amenizava a raiva. Já Alice parecia totalmente alheia sobre os sentidos dele.

Alice era cega.

- Cara, eu atropelei ela - falou Matthew de novo ao meu lado - Não é possível que ela não vá fazer nada.

Olhei para ele.

- Eu ainda não consigo acreditar que você simplesmente atropelou a garota - disse comendo minhas batatinhas.

Ele revirou os olhos.

- Foi na hora da raiva, mano.

Johnson riu.

- Eu não entendo esse ódio todo - falou olhando Anna que esteva a umas mesas de distância junto com Alice - Tá que ela foi ignorante com você, mas precisava atropelar a coitada?

Matt balançou a cabeça.

- Eu já falei que sinto muito - respondeu irritado.

Nate levantou a cabeça.

- Você falou para ela?

- Não - Adimitiu Matthew.

Nate revirou os olhos.

- Então não falou merda nenhuma - disse e olhou para Anna - Eu já conversei com ela, gente boa.

Matt olhou estranho para ele.

- Como assim? - ele parecia extremamente desconfortável - Vocês já tiverem alguma coisa?

- Não - falou pensativo, depois sorriu - Ainda.

Johnson riu.

Ri também da cara de taxo de Matthew.

Olhei de volta para Alice, porque impossível eu estar no mesmo local que ela e ficar sem olha-la. Era torturante.

Ela estava rindo de algo que Carter falou, então se levantou e saiu do refeitório.

Comecei a pequena batalha dentro de mim que sempre acontecia no decorrer dessa semana quando a via sair de perto de mim.

Dessa vez apertei o "foda-se'' e fui atrás dela.

Ela estava de costas para mim, olhando seu armário fechado, não parecia nada interessante para mim mas ela encarava como se fosse algo que lhe roubasse toda a atenção. Foi então que reconheci sua expressão de "perdida em pensamentos". Era uma expressão muito comum em seu rosto na verdade.

Me aproximei e disse:

- A gente precisa conversar.

Ela virou assustada.

- Merda - sussurrou baixinho.

Então sorri porque era exatamente o que eu esperava que ela dissesse.

- O que você quer, Grier? - perguntou friamente.

Tentei ignorar a parte de mim que achou aquele ar blasé dela muito sexy.

- Conversar.

Ela me deu um olhar cortante.

- Não temos nada para conversar - disse - Eu nem te conheço.

Aquilo era mentira, ela me conhecia, eu via isso em seus olhos acinzentados.

A gente podia não ter se falado muito, podíamos nem nos olhar nos corredores, podíamos ter sabido da existência um do outro a apenas uma semana, mas nós nos conhecíamos. Eu tinha a certeza.

- Não temos é? - perguntei arqueando uma sobrancelha.

Ela fez que não com a cabeça.

- Bom, então acho que você não se importa de Anna ficar brigando com Matthew por sua causa, certo? - perguntei inocentemente. Eu tinha acabado de inventar esse motivo para provocar ela, sabia que Alice não iria me ignorar se eu falasse de seus amigos.

Observei seus olhos escurecerem ao mencionar sua amiga.

Ela se aproximou de mim e falou baixinho.

- Se o Espinosa fizer alguma coisa para Anna é um cara morto, entendeu?

Senti um plano começar a se formar em minha cabeça.

Revirei meus olhos tentando parecer entediado mas foi difícil. Ela estava malditamente perto, eu podia sentir seu cheiro e seu calor, era agonizante estar tão perto e não poder toca-la.

- Eu quero arranjar uma jeito de fazer eles pararem de brigar - falei a primeira coisa que veio na minha cabeça, na real eu tava cagando para a briga dos dois - Eu não suporto mais isso, parece que estamos no primário de novo.

Ela se afastou e eu suspirei de alívio, não sabia quanto tempo conseguiria ficar sem colocar minhas mãos nela com ela tão perto assim.

Eu não preciso de sua ajuda - disse ela por fim mas eu vi hesitação em seus olhos.

Ergui minhas mãos. Coloquei meu plano em prática.

- Você é a melhor amiga dela, eu sou o dele, quem melhor para acabar com esse impasse?

Ela me olhou desconfiada.

- Desde quando você se importa com Anna?

- Eu não me importo - respondi sinceramente.

- Então por que quer fazer isso?

Olhei para ela como se ela fosse louca.

- Matthew - pronunciei lentamente.

Ela soltou um "Ah" e pareceu surpresa.

- O mundo não gira em torno de você, Alice - falei com uma voz monótona.

Porque aquilo era mentira, pelo meno parcialmente mentira. Meu mundo ultimamente girava em torno dela.

- Tanto faz, eu não quero sua ajuda.

- A questão aqui não é você querer, você precisa de minha ajuda.

- Não preciso! - disse nervosa.

- Matt atropelou ela Alice, como você acha que ela vai revidar? - falei - Isso está saindo do controle e vai acabar em merda se nós não nos entrometermos.

Eu assisti seu rosto bonito pensar no que fazer. Ela sabia que eu estava certo, mas preferia comer cacos de vidro do que admitir.

- E então? - perguntei quando o silêncio dela começou a me incomodar.

Ela me olhou com desprezo.

- Tudo bem.

Sorri. Aquela tinha sido uma pequena vitória e eu pretendia conquistar várias.


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui!
Votem, comentem e divulguem! A fanfic é de vocês!


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