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História Trouble Town - Prólogo


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


Toda descolada e videoclipe, lhes apresento a fanfic cujo nome real é "mais uma fanfique ruim.docx", mas eu coloquei o nome de uma música bem louca do Jake Bugg pq eu posso
To postando essa hora pq passei o dia todo fazendo a capa
Espero que gostem :^)

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - Prólogo

Nunca havia sido fácil sobreviver em Zaun. Mas, de qualquer maneira, Ekko tentava fazer seu melhor.

Seus pais trabalhavam o dia inteiro para lhe pagar uma boa escola, pois acreditavam em seu potencial. Ele acreditava no próprio potencial. Talvez, fosse ele que mudasse a fama dos cientistas de Zaun. Ele amava sua cidade urbana e descontraída como era, mas sabia que havia como melhorar. Na lista das mentes célebres da cidade, só haviam psicopatas narcisistas que passariam por cima de qualquer coisa para praticar seus experimentos. Viktor, Warwick, Dr. Mundo, Singed... todos traziam uma má fama à cidade. Ekko prometeu a si mesmo que não importava o quanto fosse ganhar, nunca seria como um desses caras.

Zaun era uma cidade rica, forte em comércio e ciência, grande aliada do poderoso império noxiano. Mesmo assim, só viviam bem os grandes corporativistas e os cientistas renomados. Todos eles na parte menos suja da cidade, o centro. À deriva, estavam os verdadeiros cidadãos, aqueles que trabalhavam o dia todo em meio à toda a poluição causada pelos mais ricos. Lá era seu lar, chegando em sua pequena casa e vendo seus pais exaustos sentados calmamente no sofá. Ele iria mudar aquilo.

Tal diferença de vida foi somente vista quando ele foi aceito no Colégio de Tecmaturgia de Zaun. Os primeiros meses na escola foram os mais difíceis. Todos os seus colegas eram mais ricos e promissores do que ele. Enquanto eles conversavam sobre suas viagens à vários lugares de Runterra, ele não havia nada a dizer; nunca nem ao menos teve vontade de sair da cidade. Seus colegas o ignoravam, pois não viam interesse num garoto magricela da periferia com ideias revolucionárias.

Seus verdadeiros amigos foram encontrados nas ruas. Na periferia, era comum ver crianças que assaltavam padarias e restaurantes, apenas para ter algo para comer. Eram ali que estavam os bastardos de vários comerciantes e nobres. E, da primeira vez que afanou um pão doce para um garotinho faminto, sentiu-se bem, como se um certo tipo de justiça distorcida estivesse sendo feita. O garotinho parecia mais feliz do que nunca com seu pão doce.

Ekko fez isso várias vezes para ajudar crianças pequenas. Era um tanto arriscado, mas ao ver aquelas carinhas sujas, era impossível não ao menos tentar. Logo tornou-se amigo de um garotinho, Ajuna, que lhe contou sobre uma gangue que havia no Lar Esperança, um orfanato deteriorado, chamada Desordeiros da Selva Fabril. O único jeito de receber um “cargo de autoridade” era provando-se digno, tornando-se útil para todas aquelas crianças famintas. Não demorou muito tempo até que Ekko se tornasse o número XII. Ele acreditava que cada uma daquelas crianças era pura e tinha um talento, e se eles desenvolvessem isso, a Zaun que eles conheciam iria mudar para melhor. 

Lá ele conheceu duas garotas que o marcariam para sempre. VI e X, uma dupla inseparável — diziam conhecer-se desde quando é possível lembrar — “irmãs por escolha”, elas diziam. VI tinha cabelo cor-de-rosa e sempre parecia estar no controle da situação, não importa o quão terrível estivesse, ela acharia um jeito de consertar. Ela deveria ser o número IX, mas a estranha tatuagem em seu rosto com o número romano já pronto a fez ficar com o número, já que o antigo VI havia falecido há anos.

E então havia X. Ekko ficou fascinado por ela desde a primeira vez que a viu. Afinal, ninguém conseguia resistir à longos cabelos azuis e um olhar inocente. Por experiência própria, ele poderia dizer que ela era ótima em convencer as pessoas a fazer o que ela queria, além de pregar peças inesquecíveis. Ela sempre tinha algo engraçado a dizer quando ele estava chateado.

Ele nunca soube se ela correspondia sua paixão, ou se ao menos estava ciente. Ela não gostava muito de falar sobre como havia parado ali, apenas disse que Vi a ajudou a fugir de um laboratório. Nenhuma das duas falava sobre o que aconteceu lá. Mas X claramente tinha sequelas. Ela começava a delirar quando ficava nervosa, sempre falava coisas sem sentido enquanto dormia. Ekko nunca conseguiu entender exatamente o que acontecia na mente dela e nem ela mesma, afinal.

Ekko viveu daquele jeito por toda sua adolescência, indo a escola, voltando ao orfanato e ajudando as crianças e então à noite voltava para seus pais. Mas então, Vi, o cérebro das operações, não pareceu gostar do rumo de que aquilo estava tomando. Bem, com mais crianças, eles tinham de conseguir mais suprimentos, e então, crimes maiores.

Ele ainda se lembrava do dia em que X invadiu sua casa, sem dizer palavra alguma, apenas chorava sem parar. Após muito tempo, ela conseguiu dizer que Vi havia os abandonado. Os delírios da garota deixaram de ser corriqueiros para se tornarem cada vez mais frequentes e perigosos.

A mágoa que a garota sentia por Vi, logo tornou-se fúria. E seus demônios acordaram um lado assassino e paranoico dela que Ekko nunca pensou que poderia existir. Ela tornou-se obcecada em fazer planos para encontrar Vi e torturá-la até a morte. Não haviam palavras para descrever o quanto ele sentia-se impotente ao vê-la desmoronar daquele jeito e não saber o que fazer.

Ela arranjou-se armas grandes demais para ela mesma, revestiu-se de balas e decidiu partir para sua jornada sangrenta. Após alguns meses sumida, Ekko a achou na ponte para Piltover e tentou pará-la, pois ele sabia que ela iria atrás de Vi, mas isso apenas custou-lhe um tiro na perna. E enquanto agonizava no chão, ela pareceu chocada por um segundo, mas então fugiu para seu barco e sumiu no horizonte.

O que ele podia dizer? Sentia-se um idiota. Todo o motivo de inventar um dispositivo que voltasse no tempo era parar os delírios de X. E agora ele tinha seu Z-Drive e um coração partido. Com o orgulho ferido, ele tentou esquecer-se da tragédia e trabalhou em melhorias em sua invenção. Acontecia que ele só conseguia voltar quatro segundos no tempo.

De certo modo, todo seu trabalho foi em vão. Ele não conseguiu fazer com que Vi ficasse. Não conseguiu evitar que X ficasse louca. Não evitou a morte de Ajuna. Todos eles se tornaram faces na parede memorial das crianças perdidas de Zaun.

Ekko passou noites acordado para tentar aumentar o tempo que o Z-Drive voltava. E após muito esforço, conseguiu com que ele ás vezes voltasse mais. Mas ele havia se cansado de lamentar o passado. Mudaria o presente. Ele ainda não sabia como, mas iria fazer com que X e Vi fizessem as pazes e voltassem para Zaun com ele. Parecia impossível. Bem, ele se contentaria em tê-las perto dele, afinal, certas coisas levavam tempo.


Notas Finais


Esse capítulo é só para vocês se situarem, por que no próximo já vem explosão :D
Bem, a maioria das coisas que vão acontecer na história tem tudo base na lore dos personagens e nas informações já dadas pela Riot, mas de vez em quando preciso tomar uma licença poética pq não é fácil
Me contem aí se vocês acham que o Ekko consegue acabar com a maior rivalidade videoclipe
bjao


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