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História Trouble Town - Dia do Progresso


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


eu ia fazer um desenho pra esse capitulo pq eles tao vestido bonitinho mas nao consigo desenhar sos
to semi pistola
eu to gritando atualizaram a lore do ekko e eu acertei 90% das coisas kkkk
agora vamo ve quando lançar a da jinx...........

Capítulo 11 - Dia do Progresso


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - Dia do Progresso

— Tudo bem, eu estou avisando, se você rir de mim, as coisas vão ficar feias — Ekko resmungou enquanto saía do quarto.

Jinx soltou um gritinho animado ao vê-lo usando um smoking. Eles haviam comprado trajes elegantes num brechó de marca. Ele decidiu que iria na festa de Caitlyn, apenas para ver se havia alguma coisa lá para ele.

— Eu quero te zoar e arrancar a sua roupa ao mesmo tempo — ela comentou.

— Interessante — ele lhe lançou uma piscadela sedutora enquanto arrumava a gravata borboleta. Ele se olhou no espelho e teve que concordar que era cômica a combinação de moicano e smoking. — Você se lembra do que eu te disse, mocinha?

— Eu tenho que me comportar e ser legal e blá, blá, blá... — a garota mostrou a língua. Ela estava usando apenas seu roupão de banho cor de rosa fazendo suas unhas com os pés em cima da mesa. — Eu já sou a mais legal de todas.

— Agora entendo o motivo de você gostar de se fantasiar de piltie, eu me sinto um agente secreto — o rapaz continuou se admirando no espelho.

— Eu acho melhor você tirar isso e colocar depois, sabe? Eu ainda tenho que terminar de me arrumar e cara, você não vai resistir quando me ver no vestido — Ekko conseguiu ver o sorriso travesso que ela tinha ao observá-lo pelo reflexo do espelho.

— É uma pena que você demora três horas para fazer o cabelo, não? — ele acenou negativamente com a cabeça.

— Não sofra por antecipação, querido — ela deu de ombros com um sorriso arrogante. Ekko revirou os olhos e ela riu. — Seus pais vem para a cidade hoje, não? Você poderia exibir seu terninho para eles.

— Um dia, talvez, quando você terminar de se arrumar.

Bem, eles estavam na primeira hora da tarde e a festa só começaria às oito horas. Ele sabia que Jinx iria demorar, mas sete horas era coisa demais, não? Ekko nem sabia o motivo de já ter colocado seu smoking.

Meia hora depois, ele tirou seu terno e voltou ao seu pijama, ficou conversando com ela, tentando explicar como seu Z-Drive funcionava enquanto ela fazia seu cabelo. Ela parecia uma criança, sempre tendo um porquê para qualquer afirmação que ele fazia. E é claro que ela lhe deu uma bronca quando ele perdeu a paciência.

Após duas horas, ela finalmente terminou seu cabelo, agora seco e com o corte na altura do ombro, com a coisa esquisita de dobrar o cabelo várias vezes que a garota fazia. Ela colocou lentes e passou maquiagem o suficiente para seus traços parecerem diferentes. Jinx o expulsou do quarto para colocar seu vestido, por querer uma entrada triunfal.

Era um belo vestido que parecia transparente com várias rosas espalhadas pelo torso e a manga que havia só de um lado, descendo para a cauda que então voltava a ser transparente, mas nem tanto pelo amontoado de tecido. E havia um chapéu vermelho enorme para combinar.

É claro que ele não precisaria dizer o quanto ela estava bonita mesmo que fosse muito estranho vê-la usando um vestido — ele tinha quase certeza que era a primeira vez que via isso.

— Você está maravilhosa — ele ressaltou, sorrindo.

— Sério? — ela parou para se olhar no espelho. —  Eu não sei, isso não parece muito a minha cara... eu deveria ter pego algo que diz “estou vestida para matar”.

— Mas você não está, certo? — o rapaz segurou seus ombros, encarando-a pelo reflexo do espelho.

Ela suspirou e deu de ombros, virando-se de frente para ele. Jinx estava praticamente irreconhecível.

— Eu estou vestida para retaliar, entende? — a garota colocou os braços em volta do pescoço dele, o chapéu roçando na testa dele. — Eu não vou machucar ninguém se ninguém me machucar.

É claro que aquilo ainda o deixava aflito, pois se alguém a reconhecesse, já estaria praticamente morta. Bem, até seria normal as pessoas quererem matá-la depois das coisas que ela fez, mas qualquer reação dela não seria bem-vinda, pacífica ou agressiva. E ainda que eles seriam vistos juntos e nenhum acordo com Caitlyn faria dele menos cúmplice.

— Você não acha que isso é arriscado demais, X? — Ekko falou suavemente colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. — Se nós formos pegos, você morre e eu perco a minha chance.

— Essa é a graça — ela lançou um sorriso travesso. — Não vamos ser pegos, confie em mim. Eu sou uma mestra da fuga, lembra? Onde você acha que eu estaria se pensasse como você?

— Provavelmente fazendo uma boa faculdade — ele resmungou, fazendo-a revirar os olhos.

— Engraçadinho — a garota fez uma careta, revirando os olhos. — Mas é sério, Ekko. Se você não confia, faça o que eu faço: repita para si mesmo até que entre na sua cabeça, daí você começa a acreditar! Tudo vai dar certo.

— Tudo vai dar certo — ele repetiu, achando isso um tanto doentio. Aquilo fez com que ele se perguntasse quando que ela já havia usado tal método.

— Viu? Já está funcionando! — Jinx sorriu e lhe deu um beijo. — Agora, queixo erguido. Nós temos uma festa para invadir.

— Mas nós não íamos dar uma volta na cidade antes? E como podemos invadir uma festa para qual fomos convidados? — Ekko quis saber.

— Tudo bem! Nós temos um tour pela cidade para fazer, e só depois uma festa que nos convidaram mesmo que nós sejamos indesejáveis — ela corrigiu-se rapidamente. — Ugh, obrigado por estragar a minha frase.

— Tanto faz. Eu estou faminto, vamos sair — o rapaz girou-a até si até abraçasse-a por trás.

Ela concordou com um sorriso, conduzindo-o até a porta e soltando-se dele para subir as escadas do túnel. Como sempre, eles disfarçavam por um tempo na praça e então saíam.

Ekko não pode negar que a luz do sol quase o cegou após muito tempo dentro do refúgio subterrâneo. Após algum tempo andando, eles acharam-se na parte mais movimentada da cidade, vendo vendedores sacudindo os punhos para fornecedores, alguns homens vendendo uma bebida suspeita com os barris cobertos por lona, pareciam prontos para fugir se um guarda aparecesse.

Trombadinhas zaunitas inexperientes perambulavam pelos cantos, parecendo procurar sua próxima vítima. Os mais experientes ficavam nas pontes que cruzavam o abismo de Zaun, e eles provavelmente reconheceriam Ekko e Jinx, que já estiveram naquela posição algumas vezes. Obviamente eles iriam estranhar vê-los de traje a rigor e seria história demais para explicar.

O cheiro de várias comidas diferentes que pareciam deliciosas mesmo que ele nunca tivesse ouvido falar invadiu seu nariz, piorando sua fome. Jinx sorriu e foi até uma barraca onde uma senhora vendia guloseimas, e comprou uma massa doce com creme dentro cujo nome nenhum deles sabia.

Ela até mesmo pareceu uma pessoa comum quando lançou um sorriso radiante à idosa que lhe desejou “as engrenagens girando ao seu favor neste belo Dia do Progresso!”. Realmente fazia tempo desde que eles saiam, talvez fosse daquilo que ela precisasse: a normalidade da cidade.

A cada vez que eles chegavam mais perto do centro, as cores dos lugares iam ficando mais vívidas e as colunas que sustentavam as construções feitas com metais mais preciosos, mais luzes chemtec iam aparecendo, deixando o ar com um sabor metálico e tônico.

Ao olhar para as pessoas, era possível ver quem eram os casais podres de ricos e os que fingiam ter fortuna — Ekko era um perito em reconhecer aprimoramentos hextech falsos, e qualquer um com os olhos injetados e roupas um tanto usadas lhe mostravam que eram do fundo de Zaun. Ele não sentiu-se em pose de julgá-los, afinal Jinx e ele estavam bem vestidos por dinheiro sangrento e ele provavelmente tinha o rastro do fundo de Zaun em seus olhos.

— Deveríamos comprar uma cartola para você! As revistas dizem que está super na moda — a garota exclamou quando eles estavam à frente de uma loja de roupa com várias cartolas na vitrine na Boulevard das Cem Tavernas.

— Ah, não. Vai estragar meu cabelo — ele reclamou ironicamente.

Jinx o obrigou a parar numa loja de antiguidades pois ela viu um daqueles macacos de brinquedo que quando você dava corda eles batiam pratos e logo quis. E ela também foi comprar perfumes e maquiagens e quando ela ficou animada contando sobre como as maquiagens shurimanes duravam mais por lá ser muito calor e todo mundo suar  e ele apenas concordou com a cabeça, um tanto entediado, o vendedor lhe lançou um olhar compreensivo.

Quando eles finalmente saíram do Boulevard, foram à Praça da Incognição, onde havia a Esfera de Zindelo, uma obra de arte bem esquisita que os ricaços pareciam gostar. Em volta de tudo haviam varias faixas azuis e dourados com a insígnia de Piltover, uma engrenagem com luz hextech. Nenhum deles ficou muito impressionado.

Seguindo pelas ruas de paralelepípedos perfeitamente posicionados, eles chegaram à Ponte de Tecmaturgia, uma das que dividia o norte e o sul da cidade e mostrava o abismo abaixo que eles chamavam de Zaun. Dava para ver o Velho Faminto, o relógio que estava sempre errado, surgindo abaixo.

Na rua estavam vários trombadinhas que usavam anéis cortantes — eram instrumentos úteis, rasgavam bolsas com facilidade e ainda dava para se defender — no meio das tendas de vendedores que ficavam literalmente no meio do caminho, bêbados sendo escoltados por policiais com calças engraçadas e aprendizes com as mãos sujas de graxa segurando suas invenções com o maior cuidado do mundo enquanto corriam ao norte, direção das mansões e laboratórios de clãs da alta sociedade. Ekko se recusava a beijar os pés dos riquinhos daquele jeito.

Olhando os trombadinhas, ele esperou que alguém o reconhecesse — tudo bem, ele estava usando um terno engomadinho, mas o moicano branco era inconfundível — mas ninguém parecia prestar atenção nele ou em Jinx, que pensava em comprar luvas de cetim que exibiam numa barraca. Bem, ele não soube se seriam simpáticos ou não ao vê-lo com um terno. Ele até reconheceu alguns garotos de uma gangue inimiga, que obviamente não seriam legais, então ele ficou quieto.

— Ekko? Querida, olhe só quem está aqui! — o rapaz ouviu a voz de seu pai com um riso no rosto,  puxando sua mãe para perto. Eles estavam numa das tendas de venda, eram pequenos aprimoramentos hextech, alguns apenas de enfeite, mas Ekko sabia que aquilo vendia bastante.

— E aí, gostaram? — Ekko fez uma pose com seu terno.

— Você está tão bonitinho! — sua mãe tinha um sorriso radiante. — Tem algum motivo especial?

— A Xerife Caitlyn me convidou para uma festa do Dia do Progresso que vai ter, eu vou conhecer gente que pode me ajudar com a faculdade — Ekko contou. — Você estava certa, mamãe, eu deveria aproveitar as oportunidades que o mundo me dá.

— Ah, querido, eu fico tão feliz com isso, eu tenho certeza de que você vai arrasar!— ela suspirou, e então voltou seus olhos para Jinx, que encarava as próprias unhas. — E quem é a sua amiga?

— Meu nome é Freya — a garota sorriu, estendendo a mão para cumprimentá-los. Quando eles apertaram sua mão, ela aproximou-se e sussurrou algo sobre seu verdadeiro nome para eles e deu uma risadinha.

— Caramba, você se superou no disfarce — o pai de Ekko levantou as sobrancelhas, sem sorrir.

— Você está melhor, querida? — a mãe quis saber.

— Um pouco. Vivendo um dia de cada vez e tal — Jinx suspirou.

É, ela não havia cometido muitos crimes ultimamente, só coisas pequenas. Ela continuava falando sozinha, com algumas crises, mas ela parecia feliz. Aquilo fez Ekko ficar otimista sobre o futuro deles.

— Vocês dois estão bem? — Ekko quis saber. Os dois continuavam com a mesma aparência cansada, mas estavam sorridentes, pareciam mais saudáveis ao sol.

— Trabalhando bastante, mas estamos de pé, querido. Já disse que não precisa se preocupar conosco, foque em você. Tem uma noite importante hoje, não? — sua mãe tinha um sorriso meigo.

— É verdade. Mas vocês sabem, qualquer coisa é só me chamar — o rapaz ficava um pouco preocupado, não queria que eles fossem assaltados na volta para casa, eles não mereciam isso.

Seu pai apenas concordou com a cabeça, impedindo Ekko de fazer seu discurso sobre tomar cuidado e novamente dizer que estaria lá se eles precisassem. E com um novo cliente na tenda, Ekko e Jinx despediram-se deles com abraços e continuaram seu caminho.

— Eu acho que nós temos que voltar para casa e deixar as coisas,daqui a pouco nós já temos que estar lá, não?

— É, ninguém mandou você comprar um monte de coisas — ele resmungou, tendo que carregar metade das sacolas.

— Hm, eu deveria comprar alguma coisa para Fishbones... mas daí Pow-Pow iria ficar com ciúmes e eu teria de comprar algo para ela também, você sabe que ela é temperamental — a garota resmungou, revirando os olhos.

— O que você compra para suas armas? — Ekko nunca se acostumaria com ela falando de suas armas como se fossem pessoas.

— Ah, pelúcias, brinquedinhos... agrados, sabe? Fishbones tem uma coleção de  adesivos de tubarão com textura, cada um de uma raça diferente. — ela explicou calmamente. Ele sabia que se fizesse mais perguntas a conversa sobre os gostos do lança-mísseis não terminaria, então ele apenas concordou com a cabeça.

Eles fizeram o caminho de volta para casa e Ekko teve que segurar Jinx para ela não ir comprar mais coisas inúteis. No refúgio, Jinx foi retocar sua maquiagem e guardar tudo o que comprou, enquanto Ekko apenas tomou um copo de água e cochilou, esperando ela terminar.

Logo ela o acordou e despediu-se de suas armas antes deles refazerem seu caminho ao norte da cidade, onde a elite morava. A cidade parecia diferente com o por do sol ao seu horizonte, os turistas já deveriam ter ido para casa, apenas alguns trombadinhas por aí, mas nada que Ekko e Jinx não conseguiriam lidar. É claro que ele andava com seu Z-Drive, para que tivesse que demonstrar para alguém lá e para caso ocorresse algo ruim.

 O caminho foi silencioso, Jinx ficou contando seus passos para acalmar-se, dando uma bronca em Ekko quando ele tentou dizer algo para acalmá-la e a fez perder as contas. Ele checava a cada cinco minutos se os convites ainda estavam no seu bolso, pois ele não queria passar vergonha.

Foi fácil achar o lugar que Caitlyn indicou, na quadra superior dos Cofres Elípticos, uma mansão alta, cheia de luzes, um jardim enorme e homens de terno na porta sorrindo para as pessoas bem vestidas que eles deixavam entrar.

— Isso parece chato — Jinx comentou, parando à frente das escadas.

— Não vou discordar — ele suspirou, segurando a mão dela e continuando o caminho. Ekko ajeitou sua gravata borboleta e fez seu melhor sorriso de menino prendado ao entregar os convites para o segurança.

Mesmo com o olhar de quem achava que ele havia roubado os convites, o homem abriu a divisória de veludo e deixou o casal entrar. O lugar era cheio de luzes e gente conversando, uma música refinada tocava ao fundo e mobília cara era vista em todo lugar. Ekko tinha certeza que o tapete de entrada valia mais que sua casa.

— Eu me sinto eufórica — Jinx sorriu, encarando as pessoas. — Eu adoro saber de coisas que ninguém sabe.

— O que eu te disse antes de sairmos, querida? — Ekko suspirou, puxando-a de leve pela cintura.

— Eu prometi que iria ser uma boa garota, eu sei — a garota lhe lançou um zombeteiro suspiro dramático. — Ah, como é difícil me comportar... eu espero que ganhe alguma recompensa depois...

— Veremos, não?


Notas Finais


nossa imaginei o ekko de terno aqui e ficou calor rsrsrsrs
eu nao sei se consegui descrever o vestido direito mas ele é assim (https://goo.gl/ExJZcH)
jinx tao bebezinha
ate os camelo de piltover sao chique
hm sim esse capitulo foi só enrolaçao vc foi dibrado


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