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História Trouble Town - Somos tão jovens


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


hm eu nao postei ontem pq passei o dia inteiro jogando de ekko pra pegar maestria 4 rsrsrs
(eu so mto ruim de ekko)
to pensando em postar outra fanfic mesmo que nem consiga terminar essa rsrs
meu dente caiu
é isso

Capítulo 12 - Somos tão jovens


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - Somos tão jovens

Jinx tinha a familiar sensação de satisfação de quando ia pregar uma peça em alguém. Ela realmente não tinha intenção de começar um ataque, ela sabia que Ekko realmente queria alguma coisa ali, mas se alguém a confrontasse, haviam explosivos prontos no subsolo.

Ela estava realmente animada com seu disfarce, seria realmente engraçado conversar com as pessoas sobre os crimes absurdos e as coisas triviais que aconteciam naquela cidade chata. Ela estava imitando o jeito de andar de uma mulher gorda pomposa que degustava champanhe com seu marido e alguns outros homens de terno. Bem, a maioria dos homens usavam terno preto, mas o seu era o único que tinha um moicano branco, então ela já sabia que não o perderia de vista.

Por mais que ela tentasse, ela não era interessada nas ciências que Ekko tanto conhecia. É claro que ela achava insanamente legal ele poder voltar no tempo, mas todos os detalhes de como aquilo funcionava era terrivelmente chato. Então, enquanto ele conversava com a gente chata, ela ficaria andando por aí, tentando achar algo engraçado para comer. Jinx ouviu dizer que gente rica comia coisinhas pequenas e bonitinhas.

— O que é isso? — ela perguntou ao garçom alto que andava com uma bandeja.

— Canapés de polvo, senhorita — o rapaz respondeu.

Ela pegou um para si e outro para Ekko, e eles comeram ao mesmo tempo aquela coisa macilenta com gosto de borracha. E Jinx pensando que apenas que gente pobre de Águas de Sentina que comia polvo!

— Eu acho que não vai dar para pegar qualquer coisa que virmos — Ekko não parecia ter gostado do petisco.

— Já comi coisa pior — ela deu de ombros indiferente. — Mas se você não atura...

— Ei, eu não disse que...

— Tudo bem, Ekko, eu sei que você não aguenta nem cerveja — ela deu uma batidinha amorosa na bochecha dele, lembrando-se de todas as vezes que eles iam beber e ele fingia que não estava odiando.

 — Isso é um desafio? — ele soou irritado.

O rapaz pegou duas taças de champanhe com um garçom e entregou uma à Jinx. A garota sorriu e eles brindaram. Ela tranquilamente tomou todo o líquido da taça em um gole e esperou o garoto fazer o mesmo. No primeiro gole, ele já fez uma careta, mas continuou a tomar. Quando terminou, ele respirou fundo, não parecendo muito feliz.

— Ekko, você é tão bebezinho — a garota segurou as bochechas dele e apoiou-se para lhe dar um beijo na testa. — Nunca mude, por favor.

— Odeio você — ele limpou a mancha de batom da própria testa. Jinx sorriu e lhe deu um beijo na bochecha, este que ele também tirou a mancha. — Nunca pensei que diria isso, mas, você pode parar de me beijar, por favor? Estou tentando parecer um jovem promissor.

— Eu vou tentar resistir à tentação, eu juro — ela disse sarcasticamente, lhe dando um tapinha nas costas.

— Nunca pensei que te veria num terno, moleque — a Xerife Caitlyn sorriu, olhando-o de cima à baixo. A mulher usava um vestido púrpura que parecia algo que uma princesa vitoriana usaria, junto de seu famoso chapéu. — Meu deus, é... caramba, é você mesma. Tenho que reconhecer, é um belo disfarce.

— Obrigada  — Jinx sorriu para ela. Ela teria que confessar que sentia-se feliz ao ser tratada como uma pessoa normal, mas ainda não havia decidido se seria amigável ou não com as policiais.

— Ah, Caitlyn, eu falei com os meus pais, eles ficaram muito felizes pela oportunidade — Ekko acenou com a cabeça para ela.

— É, eu sei. Eu e a Vi esbarramos com eles no turno da tarde, eles foram bem simpáticos — ela contou. — Bem, tem alguém a quem você deseja que eu lhe apresente?

— Conhece alguém que não vai olhar para o meu cabelo e pensar ‘sem chance’ e me dar um olhar de desdém e esteja interessado em viagem no tempo? — Ekko quis saber. Jinx recomendou que ele pesquisasse sobre as pessoas que lhe interessariam e descobrir o que elas gostavam para ele poder conversar, mas ele iria continuar fingindo que não se importava.

— Alguns — ela fez uma pausa, como se estivesse catalogando as pessoas que conhecia. Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Vi apareceu gritando algo para alguém aos risos e então colocando a mão na cintura de Caitlyn para ficar à frente deles. Ela usava um vestido preto simples e o cabelo em uma trança, suas tatuagens à mostra.

— Olhe só, se não é o casal mais fino e rebuscado de Piltover — ela lançou um sorriso de escárnio para eles.

— Meu vestido é mais bonito que o seu — Jinx deu de ombros, fazendo sua melhor face arrogante.

— É bom te ver, Vi — Ekko a cumprimentou com um aperto de mão, tranquilo o suficiente para fazer com que Jinx se sentisse infantil com sua saudação.

— Docinho, eu vou apresentar o Ekko à alguns velhos deprimidos, cuide para que a maluca não arruíne a noite — Caitlyn deu um tapinha no braço dela e então conduziu Ekko para o meio da multidão, já começando a falar um monte de coisas. Jinx nem pode desejá-lo boa sorte para parecer legal.

 — Bem, eu não tenho nada para fazer, então vou ter que ficar de olho em você — Vi a avisou, como se ela não tivesse acabado de ouvir o que Caitlyn disse.

— Você parece meio bêbada, não acho que daria conta do recado — Jinx deu de ombros, entediada. — É uma pena que eu só planejo retaliar.

— Isso não será um problema, eu te apresento às pessoas — Vi deu um tapa num pedestal em que estava se apoiando e pôs-se ereta. — Eu estou rezando para que você seja descoberta, por que essas festas são chatas para cacete.

— Então você vai me dedurar? — ela perguntou cautelosamente, pronta para sair correndo.

— Você ia morrer e a festa ia acabar, vamos esperar o Ekko e a Cait terminarem enquanto testamos se o seu disfarce é bom mesmo, magrela — a garota lhe lançou um sorriso maldoso.

Vi fez sinal para que fosse seguida, e a levou para perto de duas garotas bonitas que conversavam sentadas em uma mesa chique. Elas pareciam o tipo de garotinhas ricas que Jinx gostava de assaltar em Zaun.

— Espera, como eu te chamo? Não tem um nome falso ou alguma coisa? — Vi quis saber, antes que elas chegassem.

— Freya — Jinx contou.

— Hm, exótico — Vi coçou seu nariz e aproximou-se da mesa, as garotas sorriram para ela. Elas pareciam princesas de contos de fadas. — E aí, eu encontrei uma antiga amiga minha. Freya, essas são Luxanna Crownguard e Janna Windforce, elas vieram lá de Demacia para o evento. 

— Pode me chamar de Lux — a loira sorriu de maneira simpática.

Jinx logo reconheceu Janna com o nome, ela estudava com Ekko. Ela foi a única que já conseguiu fazer com que Jinx se sentisse inferior. Pelo o que parecia, ela era perfeita. A garota era pobre como eles, mas conseguiu subir na vida por conta de seus talentos mágicos. Ela era como Ekko, com seus planos de estudar e salvar Zaun do caos que era, além de ser terrivelmente bonita, inteligente, simpática e bem-sucedida em tudo o que fazia. Jinx nunca culpou Ekko por se apaixonar por ela, e era óbvio que seus pais gostavam mais dela do que de Jinx, e ela também não os culpava por isso.

— Hm, você pode se sentar — Vi pareceu estranhar que ela ficou encarando Janna por tempo demais.

— Ah, perdão — Jinx engoliu em seco e sentou-se, quase rasgando seu vestido no processo.

— Eu adorei o seu vestido, Freya — Janna sorriu para ela.

Jinx não conseguia olhar para ela sem se emocionar. Era como se ela nem tivesse ouvido as vezes em que ela disse para Ekko que Jinx era ‘tóxica’. Aquele reencontro fez ela pensar se Ekko havia contado alguma coisa para Vi, e então ela teve esse plano de trazer Janna para cá para finalmente roubar Ekko dela e então Jinx iria ficar vulnerável como um bebê.

— O seu também é bem bonito — ela murmurou, após uma longa pausa. Ela estava sendo esquisita, que ótimo. Você é tão má e nem sabe disso, era o que Jinx queria dizer à ela.

— Vocês se conhecem a muito tempo? — Lux quis saber, olhando de uma a outra.

— Mais do que eu consigo me lembrar — Vi respondeu. Jinx deu um leve sorriso, foi uma resposta inteligente devido às circunstâncias.

— Bem, eu conheço a Vi faz um tempão e não me lembro de você... — Janna a analisou e ela se encolheu um pouco. — Você é de Zaun?

— Sim, a gente deve ter se esbarrado por aí — Jinx tentou soar tranquila ao dar de ombros.

— Pois é, eu viajo tanto que nem posso dizer que passei muito tempo com esse mulherão — ela apontou para Vi e deu uma risada adorável em seguida. Será que ela sabia sobre a perda de memória? Provavelmente não.

— Daqui a pouco ela vai ter que ir para Iônia e eu vou ficar sozinha — Lux reclamou.

— Que nada, eu disse que ia ficar para o seu casamento! — Janna deu um leve empurrão na amiga.

— Espera, você vai se casar com quem? — Vi pareceu confusa, encarando Lux.

— Ah, é. Hoje quando você e a Cait estavam no turno o Ez me pediu em casamento. Foi tão bonito! — a garota deu um suspiro apaixonado. — Eu não acredito que esqueci de contar para vocês... bem, quando a Cait aparecer eu irei fazer um convite formal para vocês serem minhas madrinhas. Eu acho que será em breve, você me conhece, eu nasci para planejar um casamento.

— Ah não, você vai me fazer usar vestidos de princesinha — Vi suspirou dramaticamente.

— Usar vestidos de princesinha é divertido — Jinx comentou. Ela lembrava-se de quando acompanharam Ekko ao seu baile de formatura e ficaram zombando as garotas com vestidinho de princesa, elas eram as únicas que estavam usando calças. Janna não havia aprovado o comportamento delas, mas não disse nada.

— É, você parece um anjinho nesse vestido, ninguém pensaria que você é insuportável — Vi a analisou, apoiando a cabeça na mão. — Eu tenho músculos e eu sou sinistra, eu não sirvo para usar vestidinhos.

— Ooh, cuidado, a Vi é sinistra — Jinx deu uma risada.

— Você deveria ter medo de mim, magrela — ela lhe deu uma cotovelada de leve, parecendo entediada.

— Eu juro que eu tentei — ela fez beicinho, tentando parecer desapontada.

 — E então, você aceita, Vi? — Lux tinha um sorriso puro em seu rosto. Ela parecia uma boa pessoa.

— Argh, tá bem — a garota resmungou. — Só me prometa que vocês não vão ter filhos tão cedo.

— É, nós decidimos deixar as crianças para depois — a loira contou. — E não se preocupe, eu não vou fazer você vestir nada rosa. E por que você se preocupa tanto com a natalidade da nossa família?

— Não me leve a mal, mas eu ia surtar se Ezreal aparecesse no meu escritório com crianças sorridentes e loirinhas de olhos azuis para me encherem de perguntas também — Vi contou. Lux e Janna riram e ela voltou-se para Jinx. — E você também, pelo amor de deus, eu faço qualquer coisa para você nunca ter filhos.

— Eu não pensava em ter, mas agora que você disse... — Jinx brincou. Ela detestava crianças, detestava responsabilidades e ainda seria um péssimo exemplo, além de poder passar sua doença adiante. Crianças estavam totalmente fora de questão.

— E então, com o que você trabalha, Freya? — Lux quis saber, assim que terminou de rir.

— Sou uma artista — ela disse a primeira coisa que veio em mente.

— Ela já fez uma caricatura minha, ficou incrível — Vi contou com um sorriso debochado.

— Ah, que interessante! Você já expôs em algum lugar?

— Bem, se você anda bastante pela cidade já teve ter visto alguma coisa minha por aí — Jinx respondeu com um sorriso. Vi deu uma risadinha. Era tão divertido enganar as pessoas!

Antes que Lux pudesse dizer mais alguma coisa, um garoto muito parecido com ela apareceu e colocou a mão em seu ombro, curvando-se para cochichar algo em seu ouvido que a fez sorrir.

— Freya, este é o meu noivo, Ezreal — Lux o apresentou com um sorriso.

— É bom te conhecer, ela estava falando de você — Jinx disse, forçando-se a não dizer algo tipo “Ai meu deus, a barbie arcana!”. O garoto de terno branco sorriu e apertou sua mão, a mão em que ele usava aquela famosa luva mágica.

— Vi, a gente precisa conversar. Eu acho que algo ruim vai acontecer hoje — o loiro disse, parecendo sério.

— Algo errado, querido? — Lux o encarou, parecendo chateada com o que ele disse.

— Caitlyn está conversando com aquele garoto, Ekko. Eles estão lá, conversando com alguns amigos do meu tio — Ezreal contou. Jinx quase engasgou em seu champanhe.

— E daí? Ekko é meu amigo — Vi deu de ombros tranquilamente. — Ele veio na minha casa para pedir desculpas por ser um otário e agora nós estamos de boa.

— Ez, o Ekko é legal, pode se acalmar. Ele não faria mal à uma mosca — Janna falou com sua voz melodiosa para o garoto loiro. O ciúmes irracional de Jinx voltou à tona.

— Você o conhece? — Vi parecia surpresa.

— Você está brincando, né? — Janna deu um sorriso travesso e Vi calou-se, provavelmente não querendo expor à todos que ela havia perdido a memória. Jinx desejou que Pow-Pow estivesse ao seu lado agora, apenas para tirar aquele sorrisinho do rosto dela.

— Vi, se eu não estou errado ele é o cara que tem as informações que vão fazer vocês prenderem a Jinx — Ezreal insistiu.

— Eu não preciso da ajuda de um moleque para acabar com aquela vaca, posso fazer isso só com essas belezocas aqui — Vi beijou seus punhos e soltou um riso de escárnio. Jinx sorriu, imaginando se era isso que ela dizia a si mesma todo dia antes de a ver escapar de suas mãos.

— Ah, é? Então por que ela ainda está à solta? — ele rosnou.

— Eu tenho que admitir, ela é esperta. Mas agora eu sei o que eu tenho que fazer — Vi continuava tranquila.

— Olhe, eu não sei o que aconteceu quando você foi a encontrar em Zaun, mas você não pode ser descuidada assim! O que ela fez com você? — o loiro parecia realmente incomodado. Jinx estava se segurando para não rir.

— Ela me seduziu. Eu não sei mais como seguir meus dias... eu olhos para aquelas trancinhas e fico louca, sabe? — Vi ironizou, tomando mais um gole de champanhe.

— Você foi encontrá-la em Zaun? — Lux repetiu, incrédula.

— Ela é perigosa, você sabe! — Janna complementou. Jinx queria socá-la enquanto decidia se a odiava mais do que odiava Vi.

— E eu também sou, Janna. Mas ela sabe todos os meus podres, então tinha como me ameaçar. Você sabe o que aconteceria se ela contasse sobre a Cait e eu, não? — Vi rosnou de volta.

— Oh, é mesmo. Me desculpe, eu não tinha pensado nisso — Janna encolheu-se.

— Bem, eu acho que se ela viesse nós saberíamos, não? — Jinx falou, adorando o fato de todos estarem falando sobre ela como se ela não estivesse ali. — Bem, a Vi deve saber como ela vem, ou sei lá. Eu acho que ela já chegaria atirando em todo mundo ou algo assim, mas tem seguranças em todo lugar aqui, não? Ela não deve ser tão burra a ponto de achar que iria conseguir entrar aqui!

— Ela é louca, sei lá o que ela acha que pode e não pode fazer — Janna disse.

— Não se preocupem, se ela aparecer eu vou estar aqui. Ela morre de medo de mim depois do que aconteceu em Zaun — Vi falou.

— Eu confio na Vi. Não é por nada que ela é a Defensora de Piltover, não? — Lux lançou a eles um sorriso otimista.

— Bem, eu vou procurar o Ekko. Faz tanto tempo que não falo com ele! — Janna suspirou, levando-se com um brilho no olhar. Jinx quis chorar e também quis matá-la. Se ela fosse falar com Ekko agora, iria atrapalhá-lo e Janna iria logo descobrir que era ela, então ela teria que fugir e a vaca teria Ekko só para ela.

Você está sempre atrapalhando ele, não percebe?” Uma voz começou a ecoar em sua cabeça. Jinx respirou fundo, sabendo o que iria acontecer. Ela iria se preparar.   

— Eu vou ao toalete, com licença — Jinx acenou com a cabeça e saiu às pressas, sem nem ao menos saber onde era o banheiro.

— Eu vou verificar o perímetro — ela ouviu Vi dizer mais ao fundo, sabendo que a mulher iria segui-la.

Diga adeus ao seu namoradinho, você nunca o mereceu” Outra voz começou a ecoar, tão melodiosa quanto a de Janna, fundindo-se com a primeira. “Por que você não é como a Janna?” mais uma voz juntou-se ao eco das outras duas, essa tendo um toque de angústia em sua voz.

Jinx já havia esbarrado em várias pessoas, mas ela simplesmente não conseguia se concentrar. Tudo que seus olhos viam era uma enorme multidão que se movia mais rápido do que as órbitas magenta poderiam acompanhar.

Eles sabem de tudo e estão vindo” alguém mais disse. “Estão atrás de você...”  O barulho estava começando a incomodar. Ela sentia como se todo mundo estivesse a encarando. Quando ela olhou para trás, Vi estava tentando alcançá-la.

Vi que trouxe a Janna para cá. Mas você merece isso depois de tudo o que a fez passar, não? Ela vai acabar com você.” Alguém esclareceu. Jinx começou a subir as escadas, nervosa. Ela não fazia ideia de onde estava indo.

— O banheiro é para o outro lado, gênio — ela ouviu Vi dizer. Mas como ela poderia saber se não era um esquema? Jinx parou para encará-la, e a garota acenou para ela, parecendo achar aquilo estranho. — Ei, você tá surda? Eu estou te chamando faz um tempão!

— Eu sei o que você está tentando fazer, Vi. Eu não esperava um golpe tão baixo, nem mesmo vindo de você — Jinx esbravejou. Ela sabia que era estúpido ficar magoada, ela sabia que merecia qualquer tipo de vingança de Vi.

— Do que você está falando, magrela? — a garota franziu o cenho.

“Você está se encurralando, não percebe?” alguém mais disse, rindo em seguida. Uma risada gelada que a fez ter arrepios. “Desta vez você não vai escapar.”

Jinx não conseguia achar uma porta aos seus olhos. O fim estava chegando, ela sentia isso. Ela resolveu descer as escadas, talvez tivesse algum lugar onde ela pudesse se esconder. Talvez as pessoas suspeitassem vê-la correndo daquele jeito.

Você deveria ter previsto isso, eles estão vindo te matar!” alguém lhe deu uma bronca. Mais vozes foram se juntando, mas agora já era apenas uma bagunça de ecos que a impediam de pensar.

E então ela viu aquilo. Dentre o barulho em sua cabeça, o barulho das pessoas e o barulho da musica, havia algo harmônico no meio do caos. Aquela garota perfeita encantava à todos enquanto dançava valsa com o único amigo de Jinx.

Mesmo que ela não conseguisse mais acompanhar, ela soube que os ecos aumentaram. Mas agora ela finalmente tinha sacado. As coisas só iriam funcionar para Ekko daquele jeito, os pais dele estavam certos, ele tinha que começar a tomar as decisões certas, e Jinx sempre havia o atrapalhado nisso.

A garota correu de volta para a escada, subindo para todos os andares que tinha, sem nem ao menos saber quantos eram, ela só queria chegar ao telhado. Havia algo sobre telhados que lhe acalmava, estar no topo e ver toda a paisagem. Ela sabia que tinha que sair dali, mas estava escuro demais para ela enxergar as ruas.

— Eu vou ficar bem — ela disse para si mesma, respirando fundo enquanto tentava manter sua voz clara no meio do barulho. Ela decidiu continuar repetindo aquilo até que acreditasse. 


Notas Finais


ok nao vamos levar em conta que atualizaram a lore da janna e agora ela é deus
so faltou a lulu e a poppy pra virar um encontro de star guardians
eu ri tanto com essa jinx ciumenta rsrsrs
hm olha o drama


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