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História Trouble Town - É uma longa história


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


gente sinto muito não ter postado domingo passado
escrever eh mt legal mas reescrever eh um porre
eu to mt triste e ja tem lição da escola sos
to muito empolgada com a outra fanfic, quando terminar de pintar a capa sai rsrsrs

Capítulo 14 - É uma longa história


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - É uma longa história

Ekko se sentiu um idiota ao ir atrás de Jinx depois de toda aquela conversa dramática, mas foi exatamente o que ele fez, tendo uma curiosa sensação de bem-estar ao ver as pessoas em choque ao verem Jinx correndo descalça e de cabelos soltos, como uma legítima maluca.

A perseguição durou um tempo, eles foram parar no estacionamento, onde Jinx fez o chofer desmaiar com um disparo da arma de choque. Ela roubou o molho de chaves da calça dele e escolheu a que tinha o número do carro mais próximo, descartando o resto.

Assim que ela abriu a porta para entrar, Ekko pulou na sua frente e entrou primeiro, puxando-a para dentro para que ela ficasse no banco do passageiro. Quando ela tentou sair, ele já havia travado as portas.

— Me deixa sair, agora! — ela ordenou, lhe dando um tapa no braço enquanto olhava para trás para ver se os guardas já haviam lhe achado.

— Me dê as chaves, então — ele estendeu sua mão para ela lhe entregar, mas a garota apenas mordeu seu dedo. — Tudo bem, vamos ficar aqui, a polícia vai adorar te ver.

Jinx revirou os olhos e resmungou raivosamente, finalmente lhe dando a chave. Assim que ele deu a partida, algo quebrou o vidro de trás. Pelo tamanho, era óbvio que eram as manoplas de Vi.

— Mãozuda! — Jinx esticou-se e pisou na ré com força, bruscamente prensando Vi na parede, esta que gritou, mas ao menos soltou o carro.

— Que merda você está fazendo? — a última coisa que ele queria era machucar Vi.

— Vai logo, porra! — a garota exclamou, vendo mais guardas aparecendo junto da Caitlyn de vestido que gritou ao ver o sangue de Vi escorrendo na parede e seu corpo desacordado no chão. Ela provavelmente não tinha morrido com aquilo, mas mesmo assim, Ekko sentia a culpa em sua garganta.

Ele andava o mais rápido possível na direção oposta do esconderijo; eles não podiam voltar para o esconderijo agora. Jinx parecia se divertir ao encarar a janela traseira quebrada e vendo as luzes dos carros atrás deles.

— Se eu for para a cadeia por sua causa, juro que vou te matar — Ekko rosnou. — Eu estou com tanta raiva de você, sério! Tudo o que eu faço é para te fazer feliz e daí você vem com essa história de doença mortal e quer me largar? Como você esperava que eu iria te largar depois disso? Mesmo agora que eu quero te assassinar, eu estou te salvando! E você me trata feito merda, mesmo assim! Eu preciso parar de ser idiota — Ekko esbravejou, embriagado na adrenalina da fuga.

Jinx suspirou, mas antes que ela pudesse dizer algo, o teto do carro foi perfurado por duas lâminas que obviamente eram as pernas de Camille Ferros, perfurando um dos braços de Jinx de leve.

Ekko arquejou e fez uma curva forte com o carro, fazendo a mulher bater num poste e largar o carro. Jinx apenas respirou fundo e contou até dez calmamente, parecendo ainda abalada pelo susto.

Ele dirigiu mais rápido, ficando nervoso, pensando nos acidentes que eles poderiam sofrer. Ekko havia se enfiado numa estrada tortuosa no meio de uma floresta para despistá-los, sem nem ao menos saber onde aquilo dava. Na bifurcação que achou, foi na direção leste, realmente sem saber onde estava indo.

— Aquele é o Monte Ironspike? — Jinx franziu o cenho, encarando as montanhas. — Ekko, desse jeito nós vamos acabar em Noxus! — ele parou o carro, suspirando. — Eu li no jornal que lá os criminosos são executados como se fosse um espetáculo, dão a chance deles correrem por suas vidas e um cara com machados dá o fim neles e é tratado como artista. Não quero morrer assim. É obvio que um lugar com soldados em todo canto iria nos levar.

— Tudo bem, então vamos dar meia volta para Piltover! — ele respondeu com uma alegria sarcástica.

— Nós devemos ir para Zaun, nos escondermos até descobrir o que fazer — Jinx respondeu, como se fosse óbvio.

— O que vamos fazer? — Ekko perguntou, curioso com a garota que tinha o ar de ter tudo sob controle.

— Eu vou esperar a poeira baixar e voltar para Piltover — Jinx afirmou. — Você deveria fazer o mesmo. Você tem que ver os Clãs e tal, né?

— Nada de Clãs, vou trabalhar sozinho. Eu prezo de mais minha independência para fazer parte dos planos de algum figurão. Eu faço meus planos, sabe? Vai ser difícil, eu sei, mas é o que eu quero — Ekko sempre soube que aquele lugar não era para ele. Todos os olhares e risos de escárnio que recebeu durante a noite com Caitlyn havia deixado aquilo claro.

— Se precisar assaltar um ferro-velho, me chame — Jinx lhe deu um sorriso amistoso no ombro, provavelmente zombando do fato que todas as suas invenções provinham de peças do lixo dos clãs. Se ele quisesse ser um profissional, precisava de um material melhor.

— Você conseguiu invadir o mais fundo e seguro cofre dos Cofres Elípticos, não dá para te subestimar — Ekko concordou. — Eu te ligo se precisar de mais um cristal hextec.

Os dois sorriram, observando o sol nascer dentro do carro despreocupadamente parado no meio da estrada.

— Eu sinto muito, Ekko — a garota suspirou, observando as nuvens. — Eu não deveria ter deixado você carregar o fardo de me salvar, isso é exclusivamente meu para lidar. Eu só não queria que você abrisse mão das coisas que você merece por uma garota que está morrendo. Você é altruísta demais para seu próprio bem, sabe? E bem, você pode ficar bravo comigo por ter machucado a Vi, mas é isso que nós fazemos todo dia, quebramos os ossos uma da outra. É isso que eu faço, Ekko. Eu cometo crimes e gosto, sou boa nisso. Eu me sinto viva. Você não vai conseguir mudar isso, nem eu.

Ela suspirou, parecendo ter uma clareza no olhar, algo nunca visto antes. Ekko não teria problemas com os crimes dela se isso não envolvesse assassinatos e machucar Vi.

— Meu futuro é algo que está acontecendo e está seguindo seu fluxo. Estou calmo em relação à isso, sempre estive. Sei o que vou enfrentar, e com o amadurecimento, serei capaz de lidar com isso. Mas quando se trata de você, de Vi e da minha família... isso eu não controlo, por mais que eu quisesse — Ekko suspirou.

— Eu sou uma criminosa insana que vai morrer jovem — a garota afirmou, rindo nervosamente em seguida. — Estou aprendendo a lidar com isso, você também deveria. Vou ficar bem, então me prometa que não vai mais se preocupar tanto comigo. Não sou uma donzela em apuros.

— Vou me preocupar moderadamente com você — Ekko concordou apenas por ela parecer certa do que dizia. — Só me prometa que não vai matar mais ninguém.

— Não de propósito — ela deu de ombros.

— É um começo — Ekko levantou as sobrancelhas e suspirou.

— Você está certo, eu não sei onde eu estaria se você não estivesse salvando minha pele. Nós sempre estivemos presentes um pelo outro nos momentos difíceis, foi burrice minha achar que poderia desgrudar de você — ela revirou os olhos, fazendo uma careta. Eles sorriram um para o outro, sabendo que só a morte estragaria o pacto de cuspe que eles fizeram quando eram crianças. — Deveríamos voltar para Zaun antes que mudem a rota de busca e nos achem.

Ekko assentiu com a cabeça e deu meia volta, entrando na cidade fantasma que um dia foi um lindo distrito de Zaun, antes de toda aquela tragédia do Dia do Progresso. Era a mistura perfeita de apocalipse com desastre nuclear e uma pitada de incêndio florestal. Aquele lugar era deprimente e assombroso. E os pilties ainda tinham coragem de dizer que o ódio dos zaunitas era apenas inveja.

Em algum momento, a cidade foi sumindo, sendo substituída por uma floresta que foi quimicamente alterada para brilhar no escuro. Provavelmente eram de onde vinham as sementes para os cultivares, pequenas estufas que os ricos exibiam em Zaun. Eles largaram o carro e entraram na floresta.

Aquela floresta era uma barreira artificial para a parte térrea da cidade que ainda era habitável para aqueles que eram podres de ricos. O distrito tecnicamente era de Piltover, mas os moradores insistiam em dizer que era Zaun por ser na beira do centro cosmopolita Entersol, que já era a divisa das cidades.

Na floresta, Jinx andou à sua frente, rodopiando e assoviando. O eco era um tanto medonho, não havia nada além de altas árvores escuras à volta deles, e para piorar, Jinx estava descalça e girando despreocupadamente, como se nada pudesse atingí-la.

Ekko não soube quanto tempo ficaram andando, mas o sol já estava em seu posto quando atingiram o limite. Havia uma grade de metal separando as casas de ferro e vidro da floresta estranha. ‘Cuidado, alta tensão’, dizia uma placa à frente deles.

— É o fim? — Ekko resmungou, frustrado.

Jinx respirou fundo e enfiou a mão na cerca. O rapaz ia puxá-la de prontidão, mas nada aconteceu.

— Ufa — ela deu um riso nervoso.

— Não faça mais isso — ele resmungou, começando a escalar as grades.

A garota apenas revirou os olhos e o seguiu. Ninguém notou os dois fugitivos que simplesmente saíram andando às ruas principais. Ekko segurou o cabelo dela em suas mãos e ela ficou andando feito uma madame, recebendo olhares e cochichos das pessoas que a percebiam. É claro que nenhum dos ricaços ousou chegar perto, pois ela era conhecida por ser volátil.

A Altacasta era um bairro bonito, tinha um ar mais piltovense mas continuava sendo de ferro e vidro como o resto de Zaun, cheio de cercas e belos jardins. Os dois pararam na frente da confeitaria artesanal Elline, lembrando-se da infância, quando eles pulavam no Uivo Crescente para chegarem ao topo e corriam para a frente da confeitaria e grudaram suas cabeças ao vidro para observar os doces, ele não pode deixar de lembrar-se de quando tinham as chances de subir e sempre ficavam olhando ali até um dos funcionários começar a chicoteá-los com um pano molhado.

Quando estavam chegando perto à decida para o centro cosmopolita Entersol, roubaram o chapéu de uma mulher gorda que estava tagarelando, ela derrubou seu café em si mesma e começou a berrar quando eles saíram correndo e rindo.

O Uivo Crescente chegou, e como já fizeram várias vezes, saltaram no vazio e se penduraram nas grades de ferro que sustentava a cápsula de vidro cheia de passageiros irritados. Eles observaram a linda paisagem da parte alta de Zaun desparecer pelas fábricas e o mal cheiro. Estavam em casa.

Enfim, eles estavam no Sumidouro, a terra natal. Jinx sorria à cada coisa que olhava, provavelmente tendo várias memórias ao mesmo tempo. As pessoas que passavam também olhavam e cochichavam, mas era totalmente diferente

Na parte de Zaun onde haviam tantas gangues, Jinx virou um ícone, uma inspiração nos crimes e nas vestimentas. “Ela é incrível. É louca, mas incrível” era a opinião geral dos jovens. Ele tinha de admitir, a garota tímida de uma gangue nem tão da pesada assim (eles juraram nunca colocar aprimoramentos) apenas joga tudo para o alto e ataca diretamente as preciosidades de Piltover sozinha e não liga para nada, era uma história que vendia.

Quando os jovens descobriram que Ekko era o melhor amigo e aparentemente interesse amoroso dela — segundo o que Vi já disse a alguém e esse alguém contou para todo mundo quando Jinx sumiu — ele foi abarrotado de interrogatórios, comentários constrangedores e garotas que já odiavam Jinx interessadas nele apenas por isso.

Jinx sorriu e mandou um beijo para um grupo de garotas de treze anos que cochichavam sobre ela com certa empolgação. Todas usavam roupas parecidas com o estilo de Jinx, até mesmo o cinto de munição, mesmo que ele duvidasse que alguma delas soubesse manusear uma arma.

— Eu acho que minha vocação é ser uma celebridade — Jinx comentou, sorrindo para ele. — Nunca pensei que seria um ícone da moda, mas eu gosto. Eu deveria lançar uma linha de roupas, iria ficar mais rica.

— Ao menos seria dinheiro honesto — Ekko deu de ombros.

— Eu não precisaria fazer uma faculdade para isso, né? Se eu lesse uns livrinhos sozinha ia dar certo — ela ponderou, enrolando uma mecha do longo cabelo em seus dedos.

— Vários livros — ele a corrigiu.

— Eu vou pensar, então — ela fez uma careta desinteressada. — Você não vai ser um bom namorado e arranjar um lugar bem legal para nós tomarmos café da manhã?

— Ah, eu ainda sou seu namorado? — Ekko surpreendeu-se com um sorriso debochado.

— Se você quiser, eu quero — ela deu de ombros, corando de leve.

Ekko apenas sorriu e segurou a mão da garota, que sorriu de volta e apertou sua mão. Aproveitando que estavam perto do bar que os dois costumavam frequentar com Vi, ele entrou lá e a puxou junto. A comida de lá não tinha fontes confiáveis ou higiênicas, mas era saborosa mesmo assim.

Os olhos das pessoas foram direto à eles. Não era todo dia que entravam pessoas em alta costura num boteco sujo do Sumidouro. Ekko nem lembrava-se de que estava usando um terno, mas Jinx certamente chamava atenção com o vestido transparente florido e os inconfundíveis longos cabelos azuis.

Os dois sentaram-se e esperaram alguma garçonete vir falar com eles. Jinx bocejou e apoiou a cabeça no ombro dele. Era realmente intrigante ter vários jovens encarando. Ekko afrouxou a gravata e respirou fundo.

— Por que caralhos você tá usando um terno? — um amigo deles, Devaki, havia entrado e foi direto à mesa deles.

— Oi, Devaki, tudo bem? Uau, cara, não te vejo a semanas — Ekko respondeu sarcasticamente. O rapaz magro e pálido revirou os olhos e voltou-se para Jinx, que brincava com seu cabelo.

— E você? Não aparece aqui já faz mais de um ano e... — ele parecia realmente atordoado com aquilo.

— Eu faço o que eu quero. Levante a voz para mim de novo e vai ser encontrado morto hoje mesmo — Jinx rosnou friamente, sem olhar para o rapaz. Devaki engoliu em seco e sentou-se. É claro que com a reputação dela, ninguém iria apenas ignorar uma ameaça.  

Jinx não partiu em bons termos com ninguém dos Desordeiros da Selva Fabril. Quando ela começou a enlouquecer, eles a tratavam como uma aberração, o que não ajudou em nada. Todas as piadinhas, insultos e exclusões — é claro que ela não se esqueceria daquilo.

— Vocês tem uma bela história para contar, não? — Devaki sorriu, apoiando os cotovelos na mesa.

— Não que seja da sua conta — Jinx resmungou.

— Olhe, Jinx, eu sei que nós não tivemos bons tempos, mas...

— Ah, agora que eu sou famosa e muito mais bem-sucedida que você não tem problema que eu seja louca, não é? Não pense que eu esqueci de como vocês me tratavam — ela respondeu rispidamente. — Eu continuo insana, então tome cuidado.

Antes que ele pudesse dizer mais algo, uma garota de cabelos verdes curtos e roupas cortadas do jeito que Jinx faria apareceu e Ekko a reconheceu como Tix, que tamém era membro da gangue. Ela e Jinx sempre foram discretas rivais que competiam em tudo.

— Então é verdade, a maluca voltou — Tix sorriu maldosamente.

— Não por muito tempo, eu tenho coisas mais importantes a fazer. Você não entenderia — Jinx encarou suas unhas, desinteressada.

— Tanto faz. Por que vocês estão vestidos desse jeito? — ela quis saber.

— Disfarce de piltie. É uma longa história — Ekko resmungou.

— Imagino. É melhor você trocar de roupa logo, se não as pessoas vão achar que você vai dar uma de Vi e trair todo mundo — Tix revirou os olhos. — Falando nisso, você a viu lá em cima? Saiu no Jornal da Justiça que ela é uma policial e estava pegando a chefe dela.

— Ah, a chapeleira saiu do armário? Que droga, com o que eu vou ameaçar elas agora? — Jinx cruzou os braços, frustrada. — Ainda bem que a Vi está acidentada, heh.

— A Caitlyn ainda pode aparecer aqui à qualquer momento por você ter atropelado a namorada dela — Ekko respondeu. — Sabe, não foi uma boa ideia ficar passeando por aí, agora todo mundo sabe que a gente não foi para Noxus.

— Até parece que pilties da elite iriam descer até o Sumidouro. Eles não vão nem no Entersol direito! Vou esperar sentada, comendo um podrão — Jinx deu uma risada debochada.

— Vi está perseguindo vocês? — Devaki levantou as sobrancelhas.

— Isso é notícia antiga — Jinx revirou os olhos e encarou o garoto com o moicano, como se não houvesse sido interrompida — Ekko, Fishbones está me esperando, eu vou precisar voltar.

— Você fica aqui, em algum lugar seguro, enquanto eu vou pegar as coisas no refúgio. Estou mais disposto que você, de qualquer jeito — ele deu de ombros. Quanto mais rápido ele pegasse as armas, mais rápido eles fugiriam à algum lugar seguro — Eu volto antes do almoço, eu acho.

— A não ser que a Dama Cinzenta ache você, é claro — a garota parecia um tanto preocupada.

— Ela nem vai ver o que a atingiu, então — Ekko assentiu e levantou-se. Antes que ele pudesse virar-se e ir, ela o puxou pela gravata e o beijou, mesmo sabendo que iria atrair os olhos de todos os curiosos. Ekko conseguia sentir Devaki e Tix se entreolhando, boquiabertos.

Não eram poucos os que torciam para o casal desde que começaram os rumores. Os mais próximos deles até haviam desistido depois de tanta demora para algo acontecer. Bem, aquela era a prova; antes tarde do que nunca.

— Tome cuidado — ela murmurou, sorrindo timidamente enquanto o olhava nos olhos.

— Não se preocupe — Ekko sorriu e lhe deu um beijo na testa antes de partir. 


Notas Finais


gente vi está des mai a da
esse cap tava mto melhor da primeira vez que eu escrevi quero chorar
jinx é gente como a gente que só queria ser uma kardashian
eu so horrivel


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