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História Trouble Town - Uma colher de açúcar


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


ja pela imagem do capitulo da pra saber q vai rolar merda ne
rsrsrsrsrs
ai nossa eu nunca caio de ekko no urf reza pra mim purfavo
milagre eu postar no dia certo ne
sofri eu ia postar e o pc crashou do nada
gente atingimos os 30 favs amo voces

Capítulo 15 - Uma colher de açúcar


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - Uma colher de açúcar

Vi sentia que ia vomitar logo que acordou e lembrou-se do que estava fazendo antes de quase ser fatiada pela metade por um carro roubado. Ela havia deixado Jinx escapar com Ekko, mas provavelmente Caitlyn foi atrás da coisa mais importante: não deixar Camille vencer.

Ela estava sozinha no quarto de hospital, o que apenas confirmava suas suspeitas. Ela suspirou e colocou as mãos na barriga enfaixada. Vi encarou suas próprias mãos, as mãos ásperas e machucadas que ela quase nunca via. Ela sentia-se frágil e nua, detestava ficar sem as manoplas, tais estiveram com ela bem antes dela perder a memória. Eram uma característica, uma parte dela agora.

Ao ouvir um barulho, Vi olhou para a porta que surpreendentemente revelou Caitlyn com uma caixa de comida na mão. Ela ainda usava o deslumbrante vestido de festa, mas os olhos dela estavam cansados e a maquiagem borrada.

Vi não era idiota. É claro que ela sabia que a parceira ficou desesperada com o que aconteceu e provavelmente se culpou pelo acidente, ficou a noite inteira esperando ela ser tratada e acordar, tentando não perder o controle. Mesmo assim, ela permitiu-se chorar um pouco, se não ia enlouquecer. Essa era Caitlyn.

— Eu trouxe café e rosquinhas — a morena sorriu ao ver que ela havia acordado, parecendo um tanto sensível ao sentar-se ao lado dela e a encarar de maneira um tanto assustadora. Vi ainda estava brava, é claro. — Céus, eu pensei que nunca ia te ver de novo.

— Você não deveria estar caçando a magrela? — foi o que Vi respondeu, mesmo que a preocupação no olhar da outra a derretesse um pouco. Talvez ela tivesse se precipitado em dizer que elas eram apenas um casinho só por que Cait ficou a noite inteira falando com figurões.

— Coloquei algumas pessoas atrás dela. Eu tinha outras prioridades — ela sorriu, parecendo à beira de um colapso. Com as mãos tremendo, ela passou o café para Vi, suas mãos se encostando. Vi sempre adorou as mãos macias e femininas dela, nem parecia que ela colocava sua alma no trabalho.

Vi até ficou feliz que a xerife não quis tocar no assunto da briga da noite anterior. Ela havia sido quase cortada ao meio, estaria se contorcendo de dor se não fossem os anestésicos, tais que a deixavam um tanto zonza. Realmente não estava em pé de continuar aquele assunto.  

— Então a Camille vai levar a glória de todo o nosso trabalho — a defensora levantou seu copo de papel para a mulher trêmula.

— Talvez não — ela deu de ombros, tentando soar bem-humorada. Com o silêncio que veio, ela voltou à face desolada. — Eu apareci no Jornal da Justiça. Agora acham que sou uma predadora lésbica que se aproveita das minhas subordinadas.

Vi sentiu um arrepio à sua espinha — é claro que ela ia falar sobre aquilo. Talvez se ela lidasse com humor a outra não ficasse com tanta raiva.

— Eu tenho mais cara de lésbica predadora que você — a garota deu uma risada com o jeito que ela disse aquilo, em pânico. — Como está se sentindo?

— Muito mal. Várias enfermeiras estavam cochichando e me encarando — Caitlyn suspirou. — Não sei se vão tirar meu emprego, mas é uma possibilidade. Ser a xerife é uma parte da minha personalidade, uma parte muito grande, uma característica minha, sabe? Eu não sei como eu seria sem aquele distintivo, tenho até receio de me perder depois disso.

— Eles não podem tirar o seu emprego por você ser lésbica, que besteira — Vi afirmou, achando aquilo um absurdo. — Quer dizer, ninguém com um bom senso iria deixar isso acontecer.

— Qualquer desculpa poderia encobrir isso e ninguém ia questionar. Todo mundo lá em cima tem medo de perder tudo. Tudo que sobe, desce; não é mesmo? — ela mantinha o sorriso nervoso que deixava Vi desconfortável.

— Eu estou aqui para te ajudar. Não vou deixar que isso aconteça — a garota quebrada na maca de hospital disse, tentando soar firme.

— Você já fez o suficiente, Vi — ela respondeu, deixando claro que não havia esquecido o que causou aquilo.

— Sinto muito, Cait. Eu estava bêbada e não pensei muito bem antes de... — Vi deu de ombros, pensando se a outra conseguia ver que ela não estava sendo honesta.

Vi não se arrependia tanto do que fez, Caitlyn ainda precisava aprender a lidar com quem ela realmente era, parar de fingir que era só a pessoa que os outros queriam que ela fosse. Vi ainda tinha a dúvida, não sabia se o que a xerife sentia era algo passageiro ou puro. Mas naquele momento, nada daquilo importava muito.

Quando Vi perdeu a memória, foi Caitlyn que a ajudou a levantar-se e continuar a vida, transformar a raiva em algo bom. Era por isso que ela havia se apaixonado pela xerife, ela não havia esquecido, apesar de tudo. Que tipo de pessoa Vi seria se deixasse a parceira sozinha num momento daqueles?

— Eu vou ficar bem — a chapeleira cortou-a. — Você precisa se concentrar em voltar a andar, nós precisamos de você nesse caso.

— E você? Precisa de mim? — Vi olhou para as próprias mãos, sentindo as bochechas corarem violentamente. A hipótese de poder receber um não como resposta fazia as mãos gelarem.

— Não sei dizer. Eu ainda estou furiosa mas nem saí daqui — ela levantou uma sobrancelha e respirou fundo, parecendo falar mais para si mesma do que para a outra.

Um silêncio percorreu o quarto, Vi não sabia o que dizer. Seria impossível não ficar furiosa se alguém te expusesse daquele jeito, mas também seria impossível não ficar abatida com sua parceira sendo atropelada brutalmente. Aquilo podia significar qualquer coisa.

— Eu acho melhor você dormir um pouco — Vi sorriu suavemente, não querendo forçar a outra à lhe dar uma resposta.

— Você vai ficar bem? — a xerife quis saber.

— Eu vou sim, Caitlyn — ela assentiu, determinada a não mencionar o quanto seu corpo doía aos mínimos movimentos. — É sério, pode ir, eu ainda vou estar aqui quando você voltar.

Quando a mulher ia sair, um enfermeiro entrou, carregando uma cestinha com doces. Vi franziu o cenho, não sabendo de onde aquilo viria. Quer dizer, alguns de seus colegas de trabalho haviam lhe mandado flores e balões, mas ela não conseguia pensar em mais ninguém que a aturasse que não já lhe dera um agrado.

— Chegaram para a senhorita — o enfermeiro deixou a cestinha na cabeceira e então assentiu, indo embora.

Vi, uma mestra em comer porcarias, sabia que aqueles doces eram caseiros de Zaun, potencialmente deliciosos mas suspeitos. Não havia dúvidas de quem enviou aquilo, havia até um cartãozinho no meio confirmando.

— “Sinto muito, tudo o que está acontecendo é minha culpa. Eu vou consertar isso” foi o Ekko que mandou — Vi suspirou, já cansada do garoto que dizia ser justo aos dois lados mas deixou que Vi quase fosse assassinada pela namoradinha dele. Será que ele realmente esperava que docinhos poderiam compensar pela merda que ele deixou que acontecesse?

— E ele não desiste... — Caitlyn suspirou.

— Ekko está em Piltover, Cait. E onde ele está, a magrela está junto. Eu não acredito que eles foram burros o suficiente para voltar — Vi sentiu a adrenalina da caçada entorpecer seus sentidos. Era uma pena que ela não poderia ir junto.

— Nós pensávamos que eles haviam fugido para Freljord, mas aqui eles estão — a mulher afirmou, um tanto aliviada. — Bem, docinho, se você me permite, tenho de parar criminosos para salvar minha reputação.

***

Ekko havia pago um pivete para levar sua lembrancinha para Vi. Ele teria entregado pessoalmente, mas não sabia como estava a situação entre eles, ela deveria estar furiosa por quase ter morrido, então podia tentar se vingar. Docinhos não iriam cicatrizar as feridas, mas ao menos ela sabia que ele se lembrou.

O rapaz tomou o bonde para o sul da cidade, indo até o esconderijo com uma listinha de coisas para pegar. Algumas roupas; dinheiro escondido debaixo da pia e as armas enormes e nada discretas. Era um sacrifício sair daquele jeito, ele jurava que todos sabiam quem ele era e o que ia fazer, sentia-se sujo. Só queria pegar as coisas e ir embora.

Era cedo da manhã, não foi difícil entrar no esconderijo. O plano de apenas pegar tudo e ir embora estava dando certo, até que ele ouviu um barulho na cozinha. Ele colocou seu bastão em mãos um tanto arrependido de nunca ter pedido para Jinx ensiná-lo a manusear suas armas para um momento específico como aquele.

Lentamente aproximando-se, ele viu uma mulher elegante de capa com cabelos brancos presos em um coque preparando chá com as porcelanas rosadas que Jinx comprou e nunca usou. Sem dúvida era Camille Ferros, muito feliz por estar ali.

Ekko estava com seu cassetete e o Z-Drive, ele poderia acabar com ela, mas tudo o que ele fez foi gritar um palavrão e correr até a porta, para descobrir que estava trancada.

— Não saia sem pensar duas vezes, rapaz. Vai perder o chá — ela disse, com sua voz de mulher fina e requintada.

— É um risco que terei de correr para fugir de você — Ekko não conseguia abrir a porta de jeito nenhum.

— Zaunitas vem à Piltover e pensam que o lugar é seguro o suficiente para deixarem suas portas destrancadas. Não que eles precisem se preocupar, eu tranco para os ingênuos — ela tinha um sorriso satisfeito, já que claramente tinha as chaves. — Não despreze minha gentileza ou pagará as consequências — ela disse docemente, pousando o chá na mesa velha que Jinx havia cravado alguns desenhos. — Vamos, sente-se.

Ekko respirou fundo e sentou-se junto dela, não acreditando que aquilo estava realmente acontecendo. A senhora serviu chá para ele, que suspeitava que o troço estava batizado. 

— O que você quer, madame? — ele resmungou, pousando a xícara na mesa e ajeitando-se na cadeira.

— Você sabe o que eu quero. Me diga onde a garota está, ou terei de força-la a vir aqui e assistir você morrer. Realmente, estou curiosa para saber se o psicológico dela pode piorar — ela deu uma risadinha cruel. — Suponho que sim. O que você acha, pivete?

— Qual é, você sabe onde ela está. Vi e Caitlyn também sabem. Mas nenhum piltie que se preze seria idiota o suficiente à descer tão fundo na cidade de baixo — ele deu uma risada nervosa.

— Se acha que eu tenho problemas com ir à Zaun, está enganado — ela pareceu se divertir com o desprezo dele por pessoas como ela.

— Uau, você já foi no Enterssol, que diplomata — ele revirou os olhos. — Você pode até ser poderosa aqui em Piltover, intimidadora com as suas pernas, mas você acha que isso importa lá nas Rotas? Eles te comeriam viva. Você sabe disso, é por isso que não foi até lá e quer me usar de isca.

— Trombadinhas e doentes são as menores das minhas preocupações, rapaz. Prefiro me manter longe de um lugar tão decadente e fétido quanto o lugar que você chama de casa. Você foi tolo o suficiente para voltar e estou me aproveitando disso — ela levantou sua xícara para ele, tomando um gole.

— Então você acha que é a primeira piltie arrogante que tenta me encurralar? Bem, você pode tentar a sorte. Eu já ganhei essa luta, voltei por diversão — Ekko falou arrogantemente. Se usasse sua astúcia, ela não ia nem ver o que a atingiu.

— Não está pensando à frente, garoto. Sua afinidade com o tempo só lhe permite cometer mais erros, não seja tão confiante — ela divertia-se. — Já considerei cada resultado, aja de acordo.

Bem, ela podia ser forte e esperta, mas ele também era. Se tinha algo em que ele acreditava, era no próprio potencial para sair de enrascadas como aquela, principalmente com o Z-Drive em mãos. Ele estava cansado do pânico que aquela mulher o fez sentir durante a noite toda, fugir daquele jeito não era seu estilo; ele era um lutador. Ele iria conseguir pegar a chave e fugir, não poderia matá-la pela repercussão, mas ninguém disse nada sobre ferir gravemente.

E então, quando ela deu um giro no ar para acertá-lo, ele puxou a corda do Z-Drive com um sorriso divertido no rosto. 


Notas Finais


ai vi e cait tao desgraçadas nao sabem se se amam ou nao
ekko maior cafajeste que voce respeita
ai gente a camille eh uma vadia mas nossa que vadia pisa em todo mundo com estilo
eu mesma usei 3 taunt da camille na mesma frase
ate o proximo gente tenham paciencia comigo to sem criatividade
chego a outra fanfic amem ------> http://socialspir.it/8189969


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