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História Trouble Town - Jinx, a responsável


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


amem a inspiraçao volto gente
vamo aplaudir o viktor que fez isso acontecer
homao da porra
rsrsrsrsrs

Capítulo 16 - Jinx, a responsável


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - Jinx, a responsável

— Me explique novamente, como isso aconteceu? — Jinx veio correndo assim que soube, mas o pânico a deixou zonza.

A garota havia realmente pensado que Ekko iria voltar inteiro de Piltover, mas bem, lá ele estava, num hospital do Distrito Fabril, ao lado de Janna Windforce. Não importava o quanto eles contassem a história, ainda era estranho.

— Camille me encurralou, a gente lutou, eu consegui deixa-la desacordada, fugi todo ferrado e a Janna me achou e me levou para cá — Ekko explicou lentamente, como se falasse com uma criança.

— Tá, mas por que você não matou a vovó? — a garota inclinou a cabeça.

— Eu nunca ia vencer na vida se fosse marcado pelo assassinato de uma das pessoas mais importantes de Piltover — o rapaz respondeu, novamente dizendo como se fosse óbvio.

— Mas você podia ter matado ela, então? — para Jinx, aquilo era besteira.

— Sim.

— Mas não matou.

— É.

Ekko ficou encarando-a, um ar desafiador nos olhos, como se esperasse ela dizer o quanto era estúpido da parte dele deixar aquela velha viver. Ela era velha, afinal. E uma assassina maluca que quase acabou com ela.

— Mas então, você está bem? — Jinx perguntou docemente, forçando-se a não xingar Ekko por ter misericórdia de uma piltie assassina.

— Eu quase sangrei até a morte e agora estou esperando para tomar morfina num hospital. Não é a melhor das situações — ele resmungou.

— Se você quer saber, continua bonitão — ela sorriu, bagunçando os cabelos dele.

— Prioridades, não? — Ekko riu divertidamente ao vê-la revirar os olhos. — Bem, eu trouxe as coisas que você pediu, estão ali no canto.

Jinx correu até as malas, pegando Fishbones e lhe dando um grande abraço. Sendo magrela e doente, não era surpreendente dizer que ela se sentia frágil sem suas armas. Ter três armas significava nunca ter de pedir desculpas.

— Eu senti tanto a sua falta, bebê — ela acariciou a bazuca. — Eu tenho tanta coisa para contar...

Eu já ouvi tudo, não se incomode” a bazuca respondeu, um tanto mal-humorada.

— Ah, ainda bem — Jinx sorriu de leve. — Ficou tanto tempo ociosa, tadinha... não se preocupe, logo você volta a tacar o terror!

“Mas eu pensei que agora você ia finalmente viver uma vida pacífica! Por que mudou de ideia? ” O lança-mísseis soava um tanto desapontado. Ele sempre tinha essas ideias loucas de que Jinx um dia voltaria a ser um ser humano comum, ficou cheio de esperanças quando Ekko voltou.

— Blábláblá, você continua chato, hein? — a garota o cortou. — Bem, Fishbones, essa é minha vida. Se você não gosta, eu posso te substituir, sabe...

— Jinx? — Ekko resmungou. Ele não gostava muito quando ela falava com as armas.

Respirando fundo, ela sentou-se ao lado dele com a bazuca em seu colo. Timidamente, ela juntou sua mão a dele com o rastro de um sorriso no rosto. Ela não soube como colocou em sua mente que as coisas seriam melhores sem Ekko. Durante as horas que ficou sem ele, rondando sem rumo por Zaun, sentiu-se tão nervosa, sem ninguém para contar sobre as coisas bonitas que viu. Agora ela sabia que ficar sozinha era horrível, não tinha volta, ela não conseguiria isolar-se de novo.

— Quando você vai poder sair? Têm umas apresentações legais nos Mercados, você ia gostar! Aquele cara que vende pão shurimane voltou, sabia? — Jinx contou, animada. Do bolso de seu casaco, ela tirou o pãozinho que embrulhou cuidadosamente para trazer para ele. Já deveria estar murcho e frio. Ela havia guardado várias coisas para dar para ele, mas a maioria se perdeu na corrida até o hospital ou ela acabou comendo.

Ekko sorriu ao desembalar o pãozinho e ela corou de leve, balançando-se na cadeira.

— Você deveria comer, talvez se sinta melhor — Jinx apertou a bochecha dele.

— Você é tão fofinha — ele continuou sorrindo, comendo o pãozinho.

— Não, eu sou malvada — ela o corrigiu, cutucando a ponta de seu nariz.

Levando o sorriso que ele lhe deu como deixa, Jinx aproximou-se para um beijo e, é claro, ele retribuiu. A garota sentia-se aliviada ao poder demonstrar o quanto gostava dele, depois de anos de atos que só aconteciam nos seus sonhos mais estranhos.  

 — Eu posso fazer você se sentir melhor, sabe — ela mordeu o lábio inferior, falando baixo enquanto subia no colo dele.

— Você estar aqui já faz com que eu fique bem — Ekko respondeu docemente, puxando-a de volta para o beijo, claramente não entendo o que ela quis dizer. Ele era tão inocente, tadinho. Só entendeu quando ela abriu o zíper da calça dele. — Você sabe que nós estamos num hospital, não é?

Jinx não pôde deixar de rir com a expressão mortificada dele. É claro que ela não estava disposta àquele tipo de coisa num hospital, só queria saber o que ele iria pensar. E provocar um pouco não era pecado, não?

Cof, cof, piranha” ela havia se esquecido que Fishbones estava vendo tudo da cadeira. Pow-Pow e ele falaram um monte sobre as vezes que o casal dormiu juntinho na cama dela, mesmo nas vezes que eles só dormiram. Ela já era uma moça e tinha suas vontades, qual é.

— Ugh — foi o que ela respondeu aos dois, fechando o zíper de Ekko.

É claro que foi aquela a hora que a bonitinha da Janna resolveu voltar com alguns papéis na mão e uma bandeja com dois cafés. É bom que ela não esperasse que Jinx não tomasse o café. Ela nem gostava de café, mas era mais importante.

— Estou interrompendo alguma coisa? — ela parecia constrangida. Jinx não estava constrangida.

— Nós só estávamos conversando, dã — a garota fez uma careta. A outra revirou os olhos e voltou à cadeira, com Fishbones em seu colo como se fosse um bichinho.

— Você pode apontar essa coisa para outro lado? — a loira pediu. Ela era tão fresca que nem parecia zaunita. Vi também era vendida, mas ao menos matinha os mesmos modos.

— O nome dele é Fishbones — Jinx resmungou, girando a bazuca em seu colo.

— É claro que é — Janna resmungou de volta.

— Qual é minha situação? — Ekko quis saber, interrompendo a troca de olhares raivosos das garotas. Jinx sabia que não precisava sentir ciúmes, mas mesmo assim, Janna podia ser menos bonita e insuportável.

— Eles vão terminar com os pontos depois que você terminar de tomar o soro, daí você pode ir. Vai ter que trocar os curativos duas vezes por duas semanas, descansar e comer bastante. Daí você volta para tirar os pontos e está livre. Se você precisar de ajuda... — a garota contou, dizendo a última frase com certa ternura.

— Eu sou boa com curativos — Jinx cortou-a.

— Jinx, isso é algo sério. Se ele pegar uma infecção... — a loira soou preocupada e um tanto desacreditada das habilidades de Jinx.

— Eu sou boa com curativos — ela repetiu mais alto. — Não foi você que passou o último ano levando tiros e porradas de manoplas, né? Aqui estou, sem nenhuma cicatriz! Eu me cuidei sozinha. Não me subestime, fadinha.

Jinx meio que virou uma mestra dos primeiros-socorros depois de fugir. Ela sabia fazer de tudo.

— Você teve que aprender a sobreviver à vida do crime, não é mesmo? — ela sorriu cinicamente, claramente não gostando de ser interrompida. — Ah, sabia que a Vi está hospitalizada? Ela quase foi fatiada ao meio e é culpa sua.

— Estamos quites, então — Jinx deu de ombros. Todos falavam disso como se ela fosse uma monstra, mas não era como se Vi nunca quase tivesse matado-a também. Ao menos ela podia ir à um hospital direto, não era como Jinx que tinha que fazer primeiros-socorros em casa e fugir para prontos-socorros em Zaun.

— Como ela está? — Ekko quis saber.

— Vai ter alta em alguns dias. Logo ela volta a prender criminosos — ela lançou mais um olhar ameaçador para a outra, assentindo.

— Bom para ela — Jinx sorriu para a garota, começando a ficar irritada.

— Então, Ekko — Janna deu um meio giro, ignorando a outra. — Caitlyn e Vi estão competindo com Camille para saber quem vai achar vocês primeiro. Eles achavam que vocês estavam indo para Freljord, mas agora sabe que ainda estão por aqui, tome cuidado. Pense no que eu te disse.

— Tudo bem. Obrigado pela informação, Janna — ele sorriu simpaticamente para a loira.

— Se precisar de qualquer coisa, me ligue — ela piscou, indo embora em seguida. Hm, aquilo era um flerte?

Você ainda é mais piranha que ela” Fishbones disse. Jinx deu um soquinho na bazuca, logo se arrependendo. Bem, ela era feita de carne e ossos e ele de metal, não foi uma boa ideia.

— O que ela te disse de tão importante? — Jinx resmungou, com o punho na boca.

— Nada demais. Ei, você tem outro esconderijo? Vamos precisar de um lugar para ficar nessas semanas. Depois nós podemos voltar a vida normal — Ele segurou sua mão.

— Eu tenho mais alguns por aí, não se preocupe — a garota fez um gesto displicente com a cabeça. Jinx tinha planos de sobra, vários lugares mapeados por Piltover e Zaun. — Ei, você sabe se a gente vai poder dar uns pegas quando você estiver de cama?

— Depois eu pergunto — ele assentiu com um sorriso divertido.

— Eu vou cuidar de você, tá? — Jinx apertou a mão dele. Nas próximas duas semanas ela seria uma dona de casa, então. Óbvio que ela não iria limpar nem cozinhar, isso era chato. Mas cuidar de Ekko parecia bom, ele faria o mesmo se fosse o contrário. É claro que teriam as escapadinhas para depredar Piltover, se não ela iria morrer de tédio.

Ela sentia que tudo o que acontecia estava levando ao conflito. Vi e Caitlyn agora estavam furiosas, viriam à toda força. Era uma pena que nenhuma tivesse coragem de vir até Zaun e eles não eram tolos de ir até Piltover. Só faltava alguém dar o primeiro passo, então algo grande aconteceria.

Não demorou muito para que eles chegassem no esconderijo, um galpão um pouco acima do Sumidouro, mas sem ainda sair da parte densa da Cinza. E bem, qualquer coisa, ela tinha Fishbones e Pow-Pow, ainda podia comprar algumas granadas também. Armas eram uma tecnologia cara que poucos tinham. Espadas e virotes não eram páreos para seus bebês.

Jinx sorriu, dando um beijinho em suas armas. Elas eram tão briguentas, nem sabiam o quanto a garota era grata por tê-las.

— Tem certeza de que ninguém vai achar a gente aqui? — Ekko comentou, largando as malas no chão. O lugar tinha pouca iluminação e decoração simples e desgastada. Era feio e fedido, mas dava para o gasto.

— É claro, se elas forem para o Sumidouro, nem vão olhar numa casinha. Acho que vão procurar em motéis baratos ou sei lá — Jinx deu de ombros, um tanto despreocupada.

— E os meus pais? Se Vi e Caitlyn forem falar com eles, tudo bem, mas se for a Camille... eu não quero me tornar órfão — o rapaz murmurou.

A garota mordeu o lábio inferior: não havia pensado nisso. Ela nunca seria capaz de entender completamente o que os pais significavam para Ekko, mas é claro que ela sabia que ele os amava e ficaria arrasado se algo acontecesse.

— Eles quase nunca estão em casa, mas eu posso ficar vigiando à noite, se você quiser — ela sugeriu, um tanto embaraçada por ter de falar do casal que não gostava dela.

— Você faria isso por mim? — ele pediu, um tanto surpreso e sério.

— É claro que sim — ela sorriu de leve.

Ekko aproximou-se e segurou o rosto dela em suas mãos, lhe dando um beijo. Jinx sentiu-se um tanto apreensiva, ela meio que havia tomado responsabilidade pela vida dos pais dele. Se algo acontecesse com Inna e Wyeth, seria a culpada e ele a odiaria para sempre.

— O médico disse que você precisa descansar — a garota falou vagarosamente. Ela desejava ter posse da máquina do tempo dele para que todos pudessem esquecer o que ela disse.

O rapaz sorriu de leve e deitou-se na cama velha de ferro que havia lá, alguns raios da luz do meio dia apareciam na cabeceira, fazendo as ferrugens reluzirem.

— E você? Como vai a cabeça? — ele perguntou delicadamente.

— Nada ainda — ela respondeu, indiferente.

Jinx achava seu cérebro muito estranho. Era óbvio que a doença dela era grave, mas na maioria do tempo, ela nem se lembrava de que estava morrendo; essa era a intenção. Geralmente, ela só tinha dores de cabeça e as alucinações, mas ela conseguia sentir a fraqueza em seus músculos, a tontura e o tato ficando menos sensível. À cada vez que ela descobria algum sintoma novo, algo literalmente morria dentro dela.

Desde que descobriu sobre aquilo, ela tentou manter-se ocupada o tempo todo para não precisar pensar no fato de que iria morrer logo. Foi o próprio Viktor que lhe contou, parecia um tanto angustiado ao vê-la quase surtar com a notícia.

Por mais estranho que parecesse, Jinx não culpava Viktor pelo o que aconteceu. Ela não se lembrava bem do que aconteceu quando era criança, pequenas imagens daquele lugar cheio de autômatos prensados na parede e prateleiras de órgãos mecânicos e normais em um líquido verde cobriam as paredes, a mesa de trabalho cheia de ferramentas e manchas de sangue. Todas as seringas e equipamentos afiados, era daquilo que ela se lembrava. Foi ela que o procurou no ano passado, ele nem ao menos se lembrava de quem ela era.

Quando ainda era uma pessoa normal, Jinx sempre sentia-se enjoada consigo mesma ao perceber que seus sentidos estavam brincando com ela, ver coisas que não existiam, ouvir barulhos que a deixavam assustada. Vi e Ekko estavam estressados, isso apenas a deixou mais vulnerável, haviam dias em que ela não sabia distinguir o real da fantasia, dias em que ela ficava em silêncio esperando as coisas ruins irem embora. Elas nunca foram.

Naquela época, o maior medo de Jinx era enlouquecer. Ekko havia dito que aquilo não ia acontecer. Talvez não tivesse acontecido se ela não tivesse ido procurar Viktor. As pessoas vinham pedir socorro ao arauto das máquinas apenas no desespero, pois sabiam que as soluções dele poderiam ter consequências. Naquela época, Jinx achava que conseguiria lidar com isso.

Demorou um tempo até que ele descobrisse o que poderia fazer por ela. Ela deveria ter corrido quando ele disse que iria modificar o cérebro dela, mas ela ficou. Aquele homem calmo e indiferente não parecia o vilão maligno que lhe vinha à cabeça quando pensava nele. Em uma de suas consultas, com um calafrio percorrendo a espinha enquanto ele mapeava o crânio dela com alguns fios, ela timidamente mencionou sobre a marca que ele deixou nela. Para sua surpresa, ele lhe pediu desculpas formais, disse que ele não fazia mais aquilo, um erro que ele deixou no passado. Era provavelmente por não funcionar tão bem e não por pena das crianças, mas serviu.

Ela não pôde deixar de ficar intrigada com as opiniões impopulares dele sobre sentimentos e o que era a humanidade. Poder se livrar dos sentimentos e mágoas parecia ótimo, mas com o tempo ela percebeu o quanto ele era solitário e melancólico, mesmo que as palavras sagazes disfarçassem isso, o que significava que não dava para se livrar daquilo. Todo o drama adolescente de estar apaixonada pelo melhor amigo e se separar da irmã era algo que o fazia rir. Ele deveria pensar que ela era apenas uma garotinha boba, antes de tudo acontecer. Talvez ainda achasse, sei lá.

O procedimento aconteceu, o cérebro de Jinx foi modificado. Ela continuava indo ao laboratório de Viktor mesmo assim, apenas para conversar com ele. Não que ela fosse admitir para si mesma, mas ela tinha um bizarro interesse nele. Não era paixão, mas algum instinto paternal distorcido com um desesperado anseio de aprovação e um toque de luxúria — ele era bonitão por baixo da máscara, até. Ele era a pessoa mais inteligente que ela já conheceu, parecia ter uma resposta para tudo. Mesmo que ele fosse um tanto rabugento e ela animada demais, era legal conversar com ele, Jinx aprendeu muitas coisas, mesmo que elas não importassem hoje.

No começo, ela se sentia bem. Ela tentou achar uma maneira de expressar o quanto estava grata por Viktor consertá-la, mas a coisa mais legal que conseguiu pensar foi um abraço e um beijo sugestivo na bochecha. É claro que ela sabia que nada aconteceria entre eles, Viktor tinha o dobro da sua idade e adolescentes trágicas não deveriam ser o tipo dele, talvez alguém como a xerife Caitlyn.

Bem, as coisas começaram a realmente dar errado quando Vi foi embora. Foi aí que ela começou a ter essa urgente sede de sangue e quando Fishbones começou a falar. As vozes eram mais cruéis, as miragens mais assustadoras. Mas ela estava tão louca que nem se lembrou que isso poderia ser culpa dele, ela apenas fugiu e tornou-se a criminosa mais descolada de todos os tempos.

Jinx sempre quis saber se Viktor sentia culpa pelas coisas que ela fazia. Na verdade, saber se ele sentia coisas genuínas ou se ela era relevante para ele já seria satisfatório. Ela só o procurou quando as dores de cabeça e alucinações começaram a sufocá-la. Foi aí que soube sobre seu destino. Após chorar a tarde inteira pensando em todas as coisas que iria e não iria fazer enquanto Viktor ficou em silêncio, sem saber como lidar com uma fêmea descontrolada, apenas lhe deu calda doce para que se sentisse melhor — não funcionou, é claro. Jinx não voltou mais, furiosa.

Seu plano era apenas viver a felicidade vazia que as explosões lhe davam até que morresse logo. É claro que Ekko apareceu para estragar tudo. Quer dizer, ela havia lutando tanto para ser a pessoa que os outros achavam que ela era, alguém que não tinha sentimentos genuínos, apenas o apetite para o caos, mas ele a amoleceu de novo. Agora ela tinha algo à perder, e não havia nada mais devastador do que aquilo.

— Jinx? — Ekko parecia um tanto preocupado ao vê-la presa em seus devaneios sobre Viktor. Nada daquilo poderia ser dito para ele, tudo iria ao túmulo precoce. — Se você não estiver bem, me avise, ok?

— Eu aviso — ela respondeu suavemente, um tanto zonza de ter tantos pensamentos à solta em sua mente esquisita. Respirando fundo, ela deitou-se ao lado de Ekko, decidida à não pensar mais sobre aquilo. Ele lhe deu um beijo na testa, acariciando seus cabelos. — Você está com medo?

— Não, eu já sei o que vai acontecer. Só preciso me preparar — ele respondeu num suspiro, não deixando claro se falava sobre a morte dela ou o fim da perseguição. 


Notas Finais


Mortificada com essa jinx tarada sos
Janna estragando o role mas ainda acho ela maravilhosa
fishbones indelicada
viktor de vilao foi pra sugar daddy por essa vcs nao esperavam ne


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