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História Trouble Town - O que nos mantém vivos


Escrita por: Downpie_

Notas do Autor


jesus vcs viram a atualização de lore dos pilties
meu deus a orianna me matou
amo a vi mais ainda
esse capitulo é bem feels ouça uma musica bem triste enquanto lê

Capítulo 6 - O que nos mantém vivos


Fanfic / Fanfiction Trouble Town - O que nos mantém vivos

Ekko correu o mais rápido que pôde até o esconderijo de Jinx. Mal eram dez horas da manhã e ele já estava suado. Ele descia as escadas laterais do túnel até a porta, um tanto apreensivo. Ele abriu a porta com a mão em seu relógio, pronto para girá-lo e voltar no tempo caso levasse um tiro ou dois.

Sua surpresa foi ver o lugar quase vazio ao acender a luz. Parecia que ela tinha levado todas as coisas importantes para outro refúgio. Um tanto frustrado, ele foi olhar em todos os outros cômodos, que também tinham a impressão vazia e abandonada. Não havia nada ou ninguém ali, ela apenas sumira. Talvez ele nunca a visse novamente.

Tentando não entrar em pânico enquanto analisava suas chances, Ekko debruçou-se sob a mesa velha à frente da parede com uma explosão de caveiras e corações e o símbolo da anarquia no meio.

O silêncio absoluto foi interrompido pelo barulho de uma arma sendo destravada. Ekko tornou-se imóvel, apenas ouvindo os passos de Jinx ressoando pelo chão, junto de sua respiração trêmula.

— Eu falei que se te visse de novo iria te matar — sua voz estava um tanto esganiçada e muito furiosa. — E mesmo assim, você veio direto para mim.

— Vim me despedir — ele tentaria fazer um tipo de psicologia reversa para fazer com que ela o perdoasse. — Ou você atira, ou eu vou para o porto e nunca mais volto.

— Uau, você nem se importa em pedir desculpas — ela soltou um riso fraco e nervoso.

— Você não iria me escutar, iria?

Ela ficou em silêncio e suspirou, indo sentar-se na cadeira de frente para ele. Jinx tinha seus olhos inchados e a maquiagem borrada. Ele respirou fundo, quase perdendo sua pose ao saber que ela havia chorado por causa daquilo.

— Não custa tentar — a garota apoiou a cabeça em sua mão, o encarando de perto. Ekko conseguia sentir o perfume dela invadir suas narinas.

— Se vale de alguma coisa, eu peço desculpas. Eu deveria ter te contado que eu ia ver a xerife. Ela veio me oferecer ajuda para entrar numa boa faculdade e tal — Ekko resmungou, fazendo uma pausa para encarar Jinx, que continuava impassível. — Eu recusei. Não sou um vendido, se eu estou fazendo isso por Zaun, tenho que fazer do meu jeito. Imagine o que Ajuna iria pensar de mim lá em cima se eu subisse nas costas dos pilties... eu falei isso para Caitlyn. Vi começou a falar um monte de besteiras e, cara, ela não é a mesma. Eu não sei o que fizeram com ela, parece que perdeu a memória, sei lá. Eu falei algumas coisinhas sobre você, para ver se ela lembrava, qualquer coisa... mas ela só ficou confusa, era de dar dó. Eu não disse nada comprometedor, relaxe. Ninguém sabe do seu esconderijo. Do disfarce talvez — ele continuou, ainda na voz serena e sem emoção.

— Hoje finalmente entendi o que aconteceu com a Vi — Jinx olhava para baixo, abatida e nervosa ao mesmo tempo. — Esperei tanto tempo para conversar com ela cara à cara, para falar o quanto eu estava brava, que eu iria me vingar... só para descobrir que ela não faz ideia de quem eu sou.

— Ela só está tentando te irritar — Ekko tentou deixar o clima menos tenso.

— Sabe, já aconteceu antes. Você lembra, ela nunca soube de onde veio a tatuagem na cara dela. Mas eu sei — ele pôde ver uma lágrima brilhar enquanto descia a bochecha dela. — Quando nós fugimos, Vi não conseguia dormir, ela ficava tendo pesadelos e chorando a noite toda... até que ela parou. Ela acordou e não sabia onde estava e nem quem eu era. E eu não queria falar de tudo o que aconteceu no laboratório, por que ela só ia ficar confusa... ela nunca mais recuperou essas memórias.

— Você acha que foi isso que aconteceu agora? — ele perguntou suavemente, vendo que cada vez mais lágrimas saiam.

— Eu não sei — ela choramingou, a voz falhando. — Sabe, se aquilo que você disse de eu ter atirado em você em Zaun for verdade, eu também posso ter feito alguma coisa para ela... e agora? Antes eu acha que era só brincadeira, sabe, que em algum momento a gente iria se encontrar e conversar e daí tudo ia ficar bem, porque quando você ama alguém você pode perdoar qualquer coisa... mas não nos conhecemos mais.

— Não tem nenhum jeito de recuperar? — Ekko sentiu seu coração se partindo novamente ao ver Jinx chorando com os dedos enterrados nos cabelos.

— Eu preciso matá-la — a garota tremia, olhando para a mesa. — Ela já está morta por dentro mesmo... não é a Vi! É um fantasma! Eu não consigo olhar para ela e pensar que ela não se lembra de mim. Ela era minha irmã, não tem como se esquecer disso! Eu estaria fazendo um favor à ela...

— X, eu aprendi da pior maneira que algumas coisas não podem ser consertadas. Talvez só precisam de tempo, sabe? Mas elas nunca vão ser o que elas eram antes — ele também estava magoado, fez o maior esforço que pode para sorrir.

— Eu não gosto de quem ela é agora. Mas só a ideia de ela ser quem ela era antes... quer dizer, ela me deixou! Ela desistiu de tudo para isso? A nova Vi arruinou a minha vida e ela nem sabe disso. Eu nunca vou saber como ela se sentiu quando ela decidiu que iria me deixar, ela nunca vai se sentir mal pelo o que aconteceu comigo... e tudo por que ela não me conhece mais.

Jinx começou a gesticular espalhafatosamente, e ao fim de sua fala deu dois socos na mesa que lhe deram impulso para levantar, e ela ficou de pé, encolhida de costas para ele.

— Por que eu estou falando? Você não sabe como é quando a pessoa que você mais ama te abandona —  ela falou, a voz fria como uma brisa de inverno. — Eu tava legal antes de você aparecer. Não tinha percebido o quanto eu odeio ficar sozinha.

Ekko de certo modo sabia que nada do que pretendia dizer iria acalmá-la. O garoto andou até ela, que virou-se de frente, cabisbaixa. Ele colocou a franja dela para trás e lhe abraçou. Jinx suspirou e retribuiu o abraço com força, continuando a chorar baixinho enquanto ele acariciava seu cabelo.

Como ela era uma maluca que passava seus dias dormindo ou comprando coisas inúteis e as noites perpetuando o caos ou ao menos planejando um modo de fazê-lo, não havia muito espaço para ter amigos no meio daquilo. Ele não conseguia imaginar o quão difícil deveria ser, ter todos esses delírios e paranoias e ninguém para abraçá-la quando a solidão se tornasse sufocante demais.

— Você é mais forte do que imagina, X — Ekko sussurrou para ela. 

Ela apenas o abraçou mais forte, respirando fundo. Com os olhos fechados, ele percebeu que sentia-se bem. Não havia nada como estar nos braços de um velho amigo. Aquele foi o abraço mais logo de sua vida, mas chegava longe de ser constrangedor. Era quase como se os dois estivessem conectados, conseguindo balancear toda a tristeza que sentiam.

— Ekko, você precisa entender que eu ainda sou uma garota bobinha — ela murmurou, ainda com a cabeça pressionada contra o peitoral dele. — Eu vou acreditar em tudo o que disser, então é melhor você estar me dizendo a verdade.

— Não se preocupe — o rapaz sorriu, achando adorável ela se definir como uma ‘garota bobinha’. — Somos eu e você contra o mundo.

***

Quando Caitlyn a encontrou, Vi estava debruçada sob o balcão da taverna que ficava a três quarteirões da Delegacia de Polícia de Piltover. Ela cutucava a caneca de cerveja, o que ficava ridículo com o tamanho de suas manoplas.

— Você está bem? — Caitlyn sentou-se ao lado dela e colocou o braço em volta de seu ombro.

Vi não estava afim de contar suas mágoas naquele bar nojento. Só queria beber um pouco até que Cait achasse que ela iria passar mal e então teria uma desculpa para dormir na casa da xerife. Talvez lá elas tivessem a conversa sobre a amnésia de novo, mas Vi preferiria se não houvessem palavras no futuro encontro.

— Oi gata, vem sempre aqui? — Vi sorriu sedutoramente para a xerife, que revirou os olhos mesmo que tivesse o rastro de um sorriso no rosto.

— Eu acho que é hora de deixar a cerveja de lado, docinho — Caitlyn empurrou a caneca suavemente para o lado.

— Eu não quero ficar sozinha hoje, entende? — Vi suspirou dramaticamente, pensando no que iria dizer para comover a xerife. — Mas você disse que nós temos que manter a relação em segredo, então só me resta a bebida... pobre de mim..

— Tudo bem, só dessa vez, porque você está muito chateada — Caitlyn resmungou. Ela não gostava que Vi dormisse em sua casa nos dias de semana porque elas nunca fingiam bem a volta à delegacia no dia seguinte.

Vi não realmente se importava que os outros soubessem que elas duas estavam namorando. Quer dizer, todo mundo já deveria suspeitar. E se viessem dizer alguma coisa, as manoplas de Vi poderiam gentilmente lhes trazer a resposta. A única que queria esconder era a própria Caitlyn, que pensava que podia perder o cargo. Vi apenas tentava disfarçar para fazê-la feliz.

Caitlyn pagou a bebida de Vi e então a conduziu até seu carro, onde ela foi levada até o sobrado onde morava a aclamada xerife da cidade. Não era um caminho longo, então Vi apenas ficou cantando com o rádio, atrasando o máximo possível a conversa sobre o vazio que era sua mente.

Após a notícia sobre Jinx, a cabeça de Vi não ficou quieta, era como se a cada segundo viessem mais dez dúvidas e teorias da conspiração sobre o que diabos foi o passado dela. Ela nem ao menos sabia como se sentia, pois, de certo modo, ela não tinha relação nenhuma com aquilo.

— Eu vou fazer um chá para você — Caitlyn sorriu, acariciando o rosto dela e saindo do carro em seguida.

Vi a seguiu, no clima de apenas deitar-se no sofá e ficar assistindo televisão a noite toda, sem conversar sobre como ela se sentia mal por seja lá o que aconteceu no seu passado obscuro.

Era óbvio que Vi sabia que havia perdido a memória. A primeira lembrança que tinha era de sentir muita dor, com bandagens pelo corpo todo, sozinha em uma fria cela de presídio. É claro que ela estava apavorada, sem saber de nada do que acontecia ali. A primeira coisa que viu foi o rosto angelical de Caitlyn, parecendo preocupada com o surto de Vi.

Vi estava sendo indiciada por ter agredido algumas pessoas, ela iria passar a noite na penitenciária antes de ter que resolver todo o caso. Nas palavras de Caitlyn, ela ficara a madrugada inteira fazendo barulho, sendo isso berrando, xingando, gritando de dor, choramingando, chutando a porta, chorando... e em algum momento ela pareceu se forçar o suficiente para acabar desmaiando.

Havia demorado algum tempo até que a polícia acreditasse que ela havia perdido a memória, pois talvez muitos bandidos dissessem o mesmo. Não foi uma sensação boa “acordar” e estar absolutamente confusa, como se estivesse saindo de um coma alcoólico de muito tempo. Ela não conhecia ninguém, nem a si mesma. Era impossível descrever o quão devastador era não saber nada sobre si mesmo, nem saber como se sentir.

Caitlyn lhe contou o que sabia, que Vi era uma garota revoltada que assaltava ladrões e fugia de policiais. Ela havia lhe dito que não poderia liberá-la do crime simplesmente por que ela teve amnésia. Então, por mando de Caitlyn, ela tornou-se uma estagiária na delegacia, rumo à ser a oficial de polícia mais estilosa da cidade.

Durante todo aquele período de adaptação — Vi sentia-se como se fosse uma pré-adolescente, descobrindo-se novamente — Caitlyn não deixou seu lado. Durante os momentos de crise e os momentos felizes em que ela redescobria algum gosto bobo, a chapeleira sempre esteve lá, botando fé nela. Não foi difícil se apaixonar pelo sorriso discreto que ela dava toda vez que Vi dizia algo idiota.

— Você quer falar sobre o que aconteceu hoje? — A mulher pousou sua travessa com duas xícaras de chá na mesa de centro e sentou-se no sofá, ao lado de Vi.

— Acho que não — Vi resmungou timidamente enquanto removia suas manoplas. — Quer dizer,  o que eu tenho para falar? Eu só estou confusa de novo.

A garota pegou a foto que Ekko havia deixado na delegacia, Vi, que aparentava ter treze anos,  estava rindo, Jinx, que parecia ter a mesma idade, fazia um biquinho e exibia um X pintado de canetinha em sua bochecha, Ekko que tinha mais cara de bebê do que elas duas, fazia uma careta, e também havia um garoto que ela não reconhecia.

— Você parecia feliz — Caitlyn aproximou-se para observar a foto.

— Eu acho que não vou gostar da resposta. Talvez eu não queira saber quem eu fui. O que importa é o agora, Cait. Eu não poderia mudar o passado mesmo que eu me lembrasse dele.

— Bem, você sempre teve a escolha de deixar para lá e se conformar. Mas você nunca conseguiu, não é? Talvez seja importante saber quem você era; viver na dúvida é pior — a xerife acariciou os cabelos cor-de-rosa dela.

— Eu não posso confiar no que Jinx ou Ekko dizem. Não vou pedir para eles contarem a história da minha vida — Vi queixou-se. Ela poderia estar sentida, mas ainda tinha sua dignidade.

— Eu também odeio a ideia de pedir a ajuda dela, mas é por um bem maior. E nós podemos enganá-la também; você diz que vai a encontrar para ouvir a história, nós a prendemos. Ela falaria qualquer coisas por uma falsa esperança de ser solta — Caitlyn sorriu maldosamente.

— Jinx é louca, mas acho que não cairia nessa — Vi tentou ser realista. — Agora que ela tem um garoto que pode voltar no tempo beijando os pés dela, nunca vai dar uma deixa para chegarmos perto dela.

— Olhe, ela parecia bem brava com ele por ter falado sobre ela te conhecer. Talvez tenha o matado mesmo. Não ia se comover por uma declaraçãozinha, ela é uma psicopata.

— Ela não desperdiçaria a vantagem que ela ganhou. Eles devem estar fodendo agora mesmo, se não estiverem apenas rindo da nossa cara. Talvez os dois ao mesmo tempo — Vi deu de ombros, tomando seu chá.

— Acho que eles ainda não tem idade pra isso — a xerife disse. — Sempre imaginei que ela só tinha atração pelas armas dela. E ela parece meio inocente, sabe? Ela age como uma criança.

— Inocente, sério? — Vi riu. — Olhe, ela provavelmente tem a minha idade, então seria estranho se...

— Argh, pare de falar, eu estou começando a imaginar — Caitlyn fechou os olhos em uma careta de desgosto que fez Vi rir mais ainda.

As duas riram por um tempo, até um silêncio constrangedor encher a sala. Caitlyn sabia que Vi adorava mudar de assunto quando estava nervosa e finalmente havia percebido que ela estava fazendo aquilo de novo.

— Como ela deveria ser antes de enlouquecer? — Caitlyn olhou a foto novamente. A história que Ekko contou de Vi ficar com raiva de sua tatuagem e Jinx tentar imitá-la para que ela se sentisse melhor era adorável.

— Ainda deveria ser irritante — Vi deu de ombros. — A voz aguda e a risada estridente... argh.

Toda vez que Vi ouvia a risada de Jinx ela tinha um tique nervoso que a fazia querer quebrar tudo. Era simplesmente o barulho mais irritante que existia. Sempre que via as trancinhas azuis esvoaçando enquanto ela corria, queria arrancá-las da cabeça dela à força.

— Eu queria realmente saber o que eu fiz para ela me odiar tanto. Sabe, eu penso em coisas que fazem as pessoas odiar as outras, mas nenhuma delas chega na reação dela de querer destruir tudo — Vi suspirou. — E se eu soubesse, que diferença ia fazer? Ela assassina gente inocente com um sorriso no rosto, não é como se ela merecesse perdão.

— Tenho certeza que isso tem a ver com o fato de ela ser louca — a xerife suspirou. — Me prometa que você ao menos vai tentar descobrir o que aconteceu. A verdade vai te fazer bem.

— Tá, tá. Eu vou fazer isso por que se não você vai ficar me enchendo —  Vi fez uma careta, impaciente. — Parece seguro falar com o Ekko. Mas bem, agora ele está sob a influência da magricela, e nós ainda não fizemos nada para puni-lo por ser um idiota. Todo cuidado é pouco.

— Bem, eu classifiquei o Ekko como cúmplice dela, os cartazes já vão estar por aí de manhã. Ele teve o momento de escolher, não?

— Nós vamos pegá-lo, e então ele não vai ter escolha a não ser entregar a namoradinha ou sair sem dentes — ela estava decidida em fazer isso. — Ele é muito irritante, caramba.

— Você é mais irritante que ele, preciso admitir — Caitlyn lhe deu um leve empurrão.

— E você adora isso...— a garota de cabelos cor-de-rosa sorriu maliciosamente e segurou o queixo de Caitlyn, aproximando-se para um beijo. Era tudo o que ela precisava após aquele dia horrível, o conforto dos braços de quem ela amava.

— Sabe, hoje foi bem difícil para você e você lidou tão bem com a situação... — Caitlyn sussurrou, acariciando a nuca de Vi. Ela não havia lidado bem, quase havia desmaiado, chorou e se embebedou, mas não iria contestar a xerife. — Eu acho que você merece uma recompensa.

— Algemas de pelúcia? Só para mim? — a garota fingiu surpresa enquanto a xerife assentiu com a cabeça, tendo um olhar malicioso. — Você é demais, pomzinha.

Caitlyn lhe beijou novamente. A verdade era que Vi não realmente precisava saber sobre sua vida antiga. Ninguém a faria mais feliz do que a xerife de Piltover e seus chapéus excêntricos. Ela era satisfeita com sua vida. Sim, era triste não saber sobre seu passado, mas nada mudaria o que ela sentia no presente.


Notas Finais


jinx tenta se fazer de durona mas só chora, eu mesma
vcs achando que eles iam se beijar né otarios
primeiro pov da vi no capitulo 6 hmmm
eu amo a vi carai


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