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História Troublemaker - Prologue.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


🌸 Olá, me chamo Raquel e esta é a minha primeira fanfic aqui. 🌸

⚠ Esta é uma fanfic Jelena, se não gosta, dê meia volta. ⚠

▶ Não irei garantir dias certos para atualizações, mas elas devem acontecer semanalmente, dependendo, podem acontecer duas vezes na semana.

▶ Todos os capítulos terminarão com um flashback, não será necessário ler para entender o capítulo ou a estória, é apenas algo que eu quis colocar para mostrar como tudo costumava ser.

▶ Se vocês quiserem entender um pouco mais da estória, dêem uma olhada na letra da música Troublemaker do Olly Murs, a fanfic foi "inspirada" nela.

▶ Críticas construtivas são sempre bem-vindas, qualquer erro, falem comigo e eu terei o prazer de responder à todos.

▶ Como está avisado na classificação, terá sexo, se não gosta, pule essas partes.

▶ Plágio é crime e blá blá blá, se virem alguma cópia disso aqui por ai, não se preocupem em serem X9!

🚧 TUDO CERTO? 🚧

🆓 Ótimo, sigam me os bons e boa leitura! 🆓

Capítulo 1 - Prologue.


LAX, 15 de setembro. - Los Angeles, CA.

O movimentação é intensa, conforme o horário de chegada de alguns vôos. Pessoas circulam entre os portões de embarque, de maneira apressada e dispersa, deixando-me com certa angústia. Minhas orbes perdidas miram direções distintas, tendo o incômodo palpitando em meu peito por minha incapacidade de distinguir as variadas feições que passam como borrões.

Todavia, a sensação relaxante corre por minhas veias quando avisto, entre membros de uma família que se reencontram, a mulher solitária, com seus braços firmemente posicionados nas laterais de seu tronco enquanto arrastam as pequenas rodinhas da mala por todo o chão do aeroporto. Notavelmente, ela perdera sua percepção do outono em Los Angeles.

Não somos presenteados com dias ensolarados para se banhar na praia, entretanto, o outono não parecia nada com o inverno rigoroso que suas roupas aguardavam e que, provavelmente, presenciaram em sua estadia na Europa.

Observo que os fios de seus cabelos estão escurecidos, uma cascata negra cai sobre os ombros, modelando seu rosto arredondado. Apesar dos óculos escuros escondendo seus olhos, - e, provavelmente, o avermelhado de olheiras após algumas horas de vôo - consigo identificá-la por um traço único e inconfundível

As adoráveis, rosadas e salientes bochechas.

Seu rosto se ergue e ela retira as lentes amarronzadas de seu campo de visão, fita me e um sorriso ilumina seu rosto.

Ergo meus braços, abrindo-os de forma exagerada para acolher seu corpo ali, em um abraço apertado. Suas mãos apertam o fino pano da minha camisa, me permitindo sentir a ponta de suas unhas afiadas em contato com a minha pele.

- Eu senti tanto a sua falta, Ryan!

Selena afasta o tronco dos meus braços e me encara com a profundeza de seus olhos castanhos, contendo neles a confiança e alegria de costume. Embora saiba que um sorriso não tenha abandonado meu rosto desde que trocamos olhares, meus lábios se erguem ainda mais, acredito eu, ao observar cada traço de sua face. Junto meus polegares e indicadores nas laterais de sua pele facial, apertando suas bochechas macias entre eles.

- Eu também senti a sua falta, Gomez! Muito, muito!

- Urgh, retiro o que disse, não senti falta disso. - resmunga, referindo-se à leve agressão ao seu rosto indiscutivelmente adorável e infantil.

- Tive medo de que isso mudasse em você, mas Deus é muito justo. - digo, debochadamente e, sem questionar, agarro uma de suas malas, começando a arrastá-la em direção ao estacionamento, notando que a mulher já está em meu encalço.

- Oh, vai dizer que não me achou gostosa? - dou risadas ao notar certa indignação em seu timbre. - Não me diga que pareço a mesma garotinha de dezoito anos, ou juro que chuto a sua bunda bem aqui!

- Você nunca foi uma garotinha, sabe disso. - concerto, de maneira tranquila. Pelos cantos dos olhos, constato um sorriso singelo brincando em seu rosto. - Essa sua carinha inofensiva nunca enganou a quem realmente te conhecia, não é mesmo, senhorita Colecionadora de corações?

- Você ainda se lembra desse apelido? - apesar do muxoxo, sei que não há tristeza ou arrependimento na frase de Selena, o orgulho em suas íris denunciam isso. - Parece tão... Cruel.

- E é! Você era cruel.

Ao ajeitar devidamente sua bagagem no porta malas, a mulher me concede um pequeno pedaço de papel que indica o endereço que devo seguir.

- Então, está animada com isso? - indago, com a curiosidade pingando em minhas palavras.

Selena dá uma risada fraca, controlando o volume de seus cabelos no reflexo do retrovisor.

- É claro que estou animada, Ry. Eu lhe disse que Milão seria uma experiência, nada mais que isso.

- Você construiu a sua vida lá, Sel. Não pensei que voltaria realmente.

- Sou uma pessoa de palavra.

Giro o pescoço em sua direção a tempo de vê-la sorrir docemente, um gesto raro vindo da morena.

- Ashley vai surtar, você nem imagina.

- Você realmente não contou à ela?

Estranho a surpresa na qual ela diz, então, respondo prontamente:

- Mas é claro que não! Você me pediu para que não contasse!

- Ora, eu não estava contando realmente com isso.

Franzo o cenho, embora não soubesse se ela estava ciente da minha dúvida, de modo que não desvio o olhar da avenida movimentada.

- Você nunca soube segurar essa sua língua dentro da boca!

- De onde diabos você tirou isso? - questiono, visivelmente incomodado por sua calúnia descarada.

- Já se esqueceu do aniversário surpresa do Justin? Um mês e meio planejando e quando finalmente chega o grande dia, ele se esquece do teatro que vocês inventaram para que ninguém percebesse que ele já sabia!

- Aquele foi um pequeno deslize. - me defendo, bloqueando o som de sua risada debochada ecoando por todo o carro.

- Oh sim, pequeno deslize...

A menção do meu melhor amigo não pareceu afetá-la, a principio. No entanto, ao passar dos segundos silenciosos dentro do veículo, pude captar sua respiração tornando-se ruidosa, como se um avalanche de pensamentos estivessem fervilhando dentro de si. Embora suas feições transpareçam segurança, desconfio que há algo incomum vagando em sua mente. Arrisco que seja um certo receio, visto que os acontecimentos do passado tenham sido medianamente confusos, pelo menos aos meus olhos.

Aguardo até que seu peito se encha de coragem e ela se sinta confortável para dizer algo. Até que, finalmente acontece.

- Acha que ele ficará feliz em me ver?

O receio, a curiosidade e a excitação se misturam, preenchendo suas palavras. A história turbulenta que deu-se um fim há seis anos atrás, não era uma novidade aos meus ouvidos, contudo, não saberia respondê-la com precisão. A passagem de seis anos me fizera acreditar que, de fato, tudo havia sido superado e esquecido, ainda que o nome da morena estivesse proibido de ser pronunciado em certas ocasiões. Nada que ela tivesse conhecimento, obviamente.

Entretanto, o meu conhecimento sobre a personalidade altamente variável de Selena é vasto, assim como poderia descrever cada mísero e insignificante detalhe sobre Justin, mas infelizmente, isso não me permite prever o que poderia acontecer em um reencontro.

Portanto, arrisco uma resposta encorajadora, carregada por um falso entusiasmo.

- É claro que ele ficará feliz! Você sempre será alguém muito importante na vida dele, não se preocupe.

Torço para que o tom morno da minha voz não deixe transparecer a preocupação que acabara de se instalar em meu corpo. Em nossas conversas passadas via Skype, poderia contar em meus dedos as ocasiões em que citei Justin, agradecia a aparente falta de interesse da morena, visto que eu não precisaria dizer-lhe meias verdades.

Os sentimentos do meu melhor amigo nunca foram menos transparentes ou mais suaves, entretanto, a latina persistia em ser uma incógnita e, suas ações, inesperadas. Ele sentiu raiva e mágoa, enquanto ela sorria, traçando seu novo caminho. Selena sempre estivera bem e, exatamente isso é o que me apavora. Ela não faz idéia das consequências de seus atos, espera que o mundo esteja girando exatamente como imagina, sem se dar conta dos danos permanentes. Tenho consciência do que ela espera encontrar, porém, torço para que sua maturidade a ajude a aceitar mudanças.

- Será um reencontro memorável.

Murmuro, sem me certificar de que Selena ouvira, estando interessado mais em me questionar internamente sobre o real sentido na minha frase.

Memorável. Memoravelmente satisfatório ou memoravelmente desastroso.



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