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História Troublemaker - Interestingly.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


🌸 Leiam as notas finais, é importante 🌸

Capítulo 5 - Interestingly.


Selena Gomez Point Of View

Estendo as duas notas de vinte dólares ao taxista e agradeço brevemente ao sair do veículo. O prédio à minha frente não contem tantos andares, como imaginei. Revestido por uma cor salmão, aparenta simplicidade e um charme diferenciado. O toque moderno transparece nas janelas de vidro que cortam cada andar. 

Durante o meu percurso até o quarto e último andar, observo os detalhes graciosos deixados desde as pinturas nas paredes, até os vasos de tulipas amarelas em cantos estratégicos. A porta dupla de madeira branca sustenta a plaqueta de vidro, decorada por um nome em letras delicadas. Sorrio, apertando a campainha posicionada ao lado da mesma, em seguida. 

A estrutura é puxada para dentro, logo, os expressivos olhos acinzentados de Mônica, ligeiramente cobertos por uma franja reta, fitam-me com euforia.

— SELENA! — ela profere, em um tom esganiçado, não demorando a envolver seus braços em meus ombros, bloqueando o meu campo de visão com seus cabelos castanhos claros. — Não acredito que está realmente aqui!

— Sinceramente, nem eu.— digo, em um suspiro extasiado, parecia surreal estar diante dos mesmos rostos de anos atrás. Embora parecesse um mar de nostalgia, tudo parecia uma grande novidade, causando-me um embrulho no estômago de ansiedade.

— Venha, vou te mostrar o ateliê. 

A pequena bancada rosa pink, intitulada como recepção por uma singela sinalização, encaixa-se em uma lacuna de uma parede até uma porta única, semelhante a da entrada. O ambiente amplo e bem iluminado possui um espaço dinâmico, ao mesmo tempo em que a maior parte de sua extensão esteja preenchida por diversos móveis de tons claros e prateleiras, duas mesas centrais, ocupadas por computadores e porta-lápis, dão uma aparência sofisticada e organizada ao local. Um perfeito espaço integrado para criar e atender clientes.

Em um contraste à toda estrutura branca fixa no ateliê, detalhes em cores vibrantes misturam-se em manequins, nas enormes estantes de nichos abarrotadas de tecidos, nas mesas de costura, nas araras e até mesmo, nos dois provadores disponíveis, decorados por papéis de parede coloridos. A proposta de um ambiente moderno, onde a combinação de cores, texturas rústicas e detalhes românticos o torna aconchegante e estiloso.

— Mônica, eu estou tão encantada...— murmuro, deslumbrada com cada centímetro do lugar. Parecia ainda melhor do que qualquer coisa que eu pudesse ter imaginado.

— Eu estou feliz que tenha gostado.— ela diz, contudo, não me dou ao trabalho de desviar o meu olhar de uma das mesas de costura para checar a sua reação.— Estou verdadeiramente animada para trabalhar com você, Selena. Sei o quanto é talentosa.

— Você não faz ideia do quanto eu estou agradecida por você estar confiando em mim.— Mônica sorri, acenando positivamente. Não me preocupo em parecer menos vibrante, admirando todo o ateliê com o sorriso de uma criança em um parque de diversões.

— Eu nunca te negaria isso, apesar de não conseguir entender o porquê de ter deixado Milão.— ela profere, em um tom leve de inconformidade. Dou risada por sua reação previsível.— Selena! Você estava estagiando para uma das maiores marcas de roupas do país!

— Eu sei. — digo, em um sopro. Seria impossível negar que aquela era uma oportunidade incrível, porém, não me pareceu o ideal. Incertezas sempre me assombrariam. — Mas até quando eu seria a estagiária, Mônica? Eu sempre sonhei em ter o meu próprio nome nos meus modelos, não quero viver atrás de uma marca.

— Você poderia ter se tornado alguém importante lá.

— Meu lugar é aqui.— argumento, convicta de minha escolha. Pelo menos por enquanto. A mulher ri, negando em um aceno com a cabeça, provavelmente, me achando uma louca, assim como todos os outros.

— É, o seu pai costumava dizer que você sempre seria uma garota instável.— murmura, em um tom zombeteiro.

— Eu nunca neguei isso.

— Bom, aquela será a sua mesa.— Mônica indica a estrutura de madeira branca, no canto direito.— A Samantha está no horário de almoço, ela fica na recepção.

— A Sam?— questiono, surpresa. Me lembrava perfeitamente da pequena Sam, filha do irmão mais velho de Mônica. Uma bela garotinha bem elétrica. 

— Sim. Ela está com dezesseis anos e eu dei o emprego na recepção para ela juntar dinheiro para comprar um carro.— não evito uma risada ao notar a expressão descontente da mulher.— O Patrick se recusa a pagar um carro para a filha desajuízada, então, eu tive que sofrer as consequências disso.

— Ah, ela deve estar tão linda...— Mônica revira os olhos diante da minha despreocupação com a sua, possivelmente, sobrinha problemática. 

— Sim. Ela está.— admite, contragosto, embora seja perceptível um certo brilho de orgulho em suas íris claras.— Vou pegar o nosso contrato para que você assine.

Assinto, vendo-a seguir até a sua mesa, no lado esquerdo, e começar uma procura entre algumas folhas brancas espalhadas pelo local. Sinto a minha bolsa vibrar e, posteriormente, a melodia de Barbie Girl inicia. Deus! Eu precisava me lembrar de modificar aquele toque que remetia à oitava série.

— Oi, Ashley.— atendo, sem nem mesmo olhar o visor, tendo consciência de que as configurações do meu celular estavam ajustadas para tocar aquela música infantil somente quando a loira estivesse me ligando.

O que vai fazer hoje?— pelo tom de sua voz e o silêncio no fundo da ligação, concluo que ela esteja em casa. Mais precisamente, na casa do Butler, visto que a mesma passava mais da metade de seu tempo na residência do namorado.

— Estou no ateliê com a Mônica.— respondo-a, de maneira distraída, Mônica estende um dos braços, indicando uma caneta entre seus dedos.

Sério?! Você gostou do ateliê?— ela questiona apressada, com a voz alterada pela curiosidade. 

— É incrível, estou encantada. Vou assinar o contrato agora.

Sento em uma das cadeiras roxas de acrílico, de frente para a mesa, apoiando meus cotovelos na mesma. Poupo o tempo de ler o contrato que já conhecia cada palavra e vou direto ao final da folha, rabiscando o meu nome no local. Ashley está em silêncio na linha, provavelmente, aguardando que eu conclua o ato.

Assinou? — solto uma risada nasal com sua ansiedade e assinto brevemente. — Ótimo! Vamos à um pub hoje à noite para comemorar?

— Pub?— repito, sem dar muita importância, me limitando a admirar a minha assinatura que marca mais uma nova fase da minha vida.

Você está convidando a Selena?

A voz de Ryan, em uma entonação assustada, me desperta. Estranho a reação do loiro, o casal parece travar algum tipo de discussão, contudo, sou incapaz de identificar do que se trata, já que o volume da ligação fora abafado. 

— Ashley!— chamo atenção, soam alguns ruídos antes que eu possa voltar a ouvi-la perfeitamente.— Está tudo bem?

Ela pigarreia e assente, denunciando a mentira em sua resposta. 

Então, o pub está de pé? Eu já chamei todo mundo, vamos comemorar a sua volta e o seu novo emprego! 

— Hm, todo mundo?

No instante em que ela assente outra vez, com certo pesar, entendo o problema. Todo mundo, inclui Justin e sua esposa, o que poderia causar algum tipo de problema. Da parte deles, obviamente. Eu não ficaria incomodada, nem mesmo um pouquinho.

— Eu aceito. Vai ser divertido.— sorrio, meu olhar se perde na grande janela de vidro à minha frente, onde tenho a vista do final de tarde de um dia ensolarado.

Ótimo! Ryan e eu vamos te buscar às oito. Esteja pronta!

Suspiro longamente, deixando que uma onda de ansiedade se espalhe pelo meu corpo. Eu iria vê-lo novamente e não poderia estar mais satisfeita com isso. Mesmo que a loira de pernas longas estivesse ao seu lado, esbanjando a aliança grossa e chamativa que representa o relacionamento deles.

— Está tudo bem?— o tom brando de Mônica atrai o meu olhar e eu aceno positivamente.

— Quer ir à um pub hoje à noite?

— Ah, Sel... Nem que eu tivesse disposição para isso, preciso ficar com a April.

Mônica sendo quatro anos mais velha, não me surpreende que ela não tenha a mesma vontade de passar a noite em um local barulhento, bebendo cerveja barata. Além disso, há três anos, a mulher deu à luz a April, a responsável por esgotar facilmente sua fonte de energia. A pequena menina recordava muito Samantha naquela idade, o que deve preocupar Mônica, de certa forma, visto que April possa vir a ser como Samantha na adolescência. Antes dos trinta, Mônica já se via em frente ao espelho, contando seus cabelos brancos.

— Ah, eu entendo.— sorrio, no mesmo instante em que o meu olhar cai sobre o porta retratos no canto direito da mesa, onde mãe e filha abraçavam-se na foto com efeito preto e branco.— Eu quero conhecê-la, ela deve ser um amor.

Interrompendo um possível discurso de mãe coruja, a porta principal é aberta, revelando uma garota loira, com certa quantidade de maquiagem em seu rosto e trajando um vestido florido de verão. Ao seu lado, um rapaz, aparentemente mais velho, contudo, seu rosto está coberto por uma caixa de papelão.

— Oi, tia.— a garota saúda, de maneira distraída, dirigindo-se ao seu lugar, atrás da bancada da recepção. 

— Samantha! A Selena está aqui.

Mônica chama sua atenção para mim e, instantaneamente, os olhos da garota arregalam-se. Ela corre em minha direção e eu me levanto com o intuito de cumprimentá-la.

— Ah, meu Deus! Selena?! Me desculpa, eu não tinha te visto, mas... Ual! Você é bem mais bonita do que nas fotos, caramba... 

— E você está bem mais crescida do que me lembro, mocinha.— dou risada, abraçando-a brevemente. No entanto, a adolescente faz uma careta. 

— Não me chame assim, já sou quase uma adulta.— ela resmunga, em um tom aborrecido.— Eu já vou até tirar a minha licença para dirigir.— gaba-se, orgulhosamente de seu quase feito.

— Ah sim, a sua tia me contou.

— Sabe, Selena... Eu estou muito feliz que você venha trabalhar aqui, é legal ter alguém com uma idade mais próxima da minha, a tia Mônica anda bem atrasada em alguns assuntos...

— Saiba que esse comentário será descontado no seu salário, querida sobrinha.— a mulher diz com escárnio, fazendo a mais nova bufar. Diante disso, eu sabia que, independente de qualquer coisa, seria extremamente divertido estar com aquela dupla.— Muito obrigada por ter trazido a caixa, Charlie. São os novos tecidos que eu pedi.

— Não há de quê, Mônica.— o homem responde e eu posso, finalmente, observar seu rosto. Os cabelos castanhos estão desgrenhados, cobrindo apenas um lado de sua testa. Seus grandes olhos verdes brilham levemente e uma de suas sobrancelhas, estranhamente cortada, chama a minha atenção.

— Charlie, esta é a Selena. Ela irá trabalhar comigo.

— Prazer em te conhecer, Selena.— rouca e arrastada, sua voz ecoa por todo o ambiente silencioso.

Sinto-me aquecida internamente ao receber o seu franco, porém lindo, sorriso como cumprimento. Retribuo o gesto, controlando a minha respiração cadenciada que ameaçava acelerar.

[...]

Justin Bieber Point Of View

Mastigo um pedaço da maçã preguiçosamente, sentindo o meu corpo ser domado por um cansaço incomum. Apoio os cotovelos sobre a bancada de granito, ajeitando-me sobre uma das cadeiras altas que a contornam. Os ruídos dos passos de Natalie aumentam gradativamente, logo, a loira adentra a cozinha, trajando um robe preto.

— Vá para o banho, amor. Já estamos atrasados.— seu tom suave causa-me um desânimo maior, como um relaxante para os meus músculos cansados.

— Nattie, você quer mesmo ir?— indago em um muxoxo, esperançoso de que o seu dia tenha sido tão esgotante quanto o meu.

— Claro, Justin.— ela acena positivamente, sustentando uma expressão límpida de qualquer dúvida.— O que foi? Não está se sentindo bem?

— Estou, é só um cansaço...

— Bom, talvez você relaxe bebendo um pouco. — a loira caminha em minha direção, posicionando-se entre as minhas pernas.— Se você se sentir muito entediado, nós voltamos, tudo bem?— uno nossos lábios brevemente e assinto com a cabeça, em seguida.— Além do mais, a Ashley me mandou uma mensagem, disse que ela e o Ryan já buscaram a Selena e estão à caminho do pub.

Não. Mil vezes não. Droga, mas que merda!

Esfrego os dedos por meus cabelos, soltando um grunhido baixo de irritação. Seria possível que a latina fosse virar um carma? Deus, o que eu fiz de errado? Me rendo, em um longo suspiro, enquanto faço o caminho até o meu quarto, deixando-me ser levado para, possivelmente, uma noite infernal. 

[...]

O local não é distante do nosso bairro, costumávamos ir até lá algumas vezes. O volume alto de uma música agitada preenche todo o ambiente e, apesar da falta de luminosidade, não tivemos dificuldade em localizar os rostos conhecidos. Acomodados nos sofá puffs pretos que contornam a mesa redonda, todos já tinham suas bebidas em mãos e riam de algo.

Cumprimento todos até chegar ao último corpo, na ponta direita da mesa. A minha garganta seca à medida em que o ar é sugado fortemente dos meus pulmões.

Seus lábios inchados estão cobertos por um batom escuro, a cascata negra de fios volumosos e lisos cai sobre suas costas nuas, onde pude notar uma tatuagem adicionada. Fora inocência da minha parte ao ter pensado que Selena poderia não estar disposta a me provocar. Ignoro seu olhar furtivo, desviando rapidamente para um ponto qualquer que não alterasse os meus batimentos cardíacos.

Selena Gomez Point Of View

É um deleite notar o olhar meticuloso de Justin no movimento em que meus lábios fazem envolta do canudo posto em meu drink. Não faço questão de ignorar a sua presença, ao contrário do mesmo que, ingenuamente, me observa quando meu olhar se perde em outra direção, pensando que não estou sentindo seu olhar queimando em mim.

Praguejo a generosidade do tempo por tê-lo deixado tão atraente. O blazer verde musgo cobre a sua camiseta branca, embora deixe algumas de suas tatuagens nos braços à mostra. A calça jeans de lavagem escura modela suas pernas, que recebem alguns segundos da minha atenção, imaginando como estariam por baixo daquele tecido. O par de Supras pretos em seus pés lhe da uma aparência jovial, assim como seus fios louros perfeitamente alinhados em um topete. Ele poderia estar menos gostoso, não poderia?

Por algum tempo, invejo a maldita com cara de modelo que pode tocá-lo livremente e exibir a sua aliança que contem o sobrenome do loiro.

— Como está a Mônica, Sel?— o tom ardiloso de Chaz me desperta, há uma falsa simploriedade em sua feição, causando-me uma risada nasal.

— Linda. — sorrio, após sentir o líquido gelado passar por minha garganta.— E ainda areia demais para o seu caminhãozinho, Somers.— ele revira os olhos diante da minha resposta impiedosa.

— Você precisa superar essa sua obsessão por ela, cara. — Vanessa aconselha, desferindo uma pequena sessão de leves tapas no ombro do homem ao seu lado.— Ela já tem uma filha!

— Ela não deixa de ser gostosa, não é?— ele argumenta, esperançoso. Damos risadas por sua contumácia.— Digo, eu não fiquei subornando o Justin durante meses para me deixar ficar na sacada da Selena só para ver a janela do quarto da Mônica atoa.

A atmosfera que nos envolve é preenchida por risadas altas, até mesmo do Bieber, que havia se mantido sério durante todo o tempo. Incrédula, escancaro minha boca, encarando o sorriso arteiro do moreno. 

— Você o que?!  — questiono, indignada, Chaz gargalha diante da minha reação. Amasso o pequeno guardanapo próximo ao meu corpo e o atiro contra o seu rosto.— Você é ridículo!

— Eu acho que vou te fazer umas visitas no trabalho agora.— provoca. Reviro os olhos, enojada ao imaginar o que um adolescente possa ter feito em minha sacada durante meses enquanto espia furtivamente a minha vizinha mais velha.

— Mônica é a sua nova chefe?

O tom curioso da loira ocupando o lugar mais distante de mim soa em meio às risadas. Arqueio a sobrancelha, intrigada com seu interesse repentino, acompanhado de um olhar inquisitivo. 

— Hm... Natalie, certo? — tento não parecer absurdamente desinteressada em saber o seu verdadeiro nome. Ela anui com a cabeça.— Eu não diria chefe. Somos meio que... Sócias. Eu vou trabalhar com ela no ateliê.

— Oh, que orgulho da nossa pequena abelha rainha.— Ryan profere, seguido da minha resposta, contudo, sua fala é acompanhada de seu velho e péssimo hábito de agredir as minhas bochechas com suas mãos ásperas.

— Butler! Para com isso!— ralho aborrecida, enquanto me desvencilho de seu toque.

— Ual, você deve estar bem animada, não é?— o sorriso que Natalie me lança é enigmático, por não conhecer a mulher, tenho dificuldades em identificar a veracidade em suas reações. Se eu dissesse que parecia falso, seria apenas o reflexo da minha implicância instantânea. 

— Sim, estou.

—  Quanto tempo você passou em Milão mesmo?— controlo a intensa vontade que me atinge para revirar infinitamente os meus olhos, em um gesto impaciente. Noto que o restante inicia uma conversa paralela, deixando-me sozinha diante da loira. 

— Seis anos.— meu olhar intercala entre Natalie e seu marido, falsamente interessado no que Alfredo diz, em um tom alto, ao meu lado.

— Cursou moda?— suas perguntas poderiam ser apenas fruto de uma curiosidade, ou talvez, eu esteja passando por um possível interrogatório. A finalidade eu desconheço. 

— Istituto Marangoni.— meus lábios esticam-se em um sorriso orgulhoso.— E você?

— Direito, aqui na Califórnia mesmo.

Aproveito o ambiente pacífico para, com falsa inocência, receber as respostas dos meus próprios questionamentos sobre o que haviam me escondido durante seis anos. 

— E quando você conheceu o Justin?— minha pergunta atrai a atenção do loiro que, mesmo brevemente, fixa seu olhar no meu. 

— Na faculdade, mas nos casamos há dois anos. — o brilho em suas íris esverdeadas intensifica. Forço um sorriso, ocultando a fisgada em minha espinha quando o ciúme se manifesta em meu corpo.— Você deve ter vivido coisas incríveis em Milão, é uma cidade maravilhosa.

— Sim, o Justin sempre sonhou em conhecê-la também.— alfineto, sentindo a camada de bom humor esvair-se lentamente, após notar o sorriso presunçoso da loira ao falar sobre seu casamento. 

— Ryan, você vai ao bar?— desesperado para livrar-se de um possível questionamento provindo de sua esposa, Justin põe de pé rapidamente e, sem desviar o olhar, segue o amigo até o bar. 

Estive enganada ao pensar que todos estavam distraídos em seus próprios assuntos, Ashley certamente não deixaria passar um olhar atento ao que acontecia e, logo após a saída de Justin, a loira sinaliza para que eu a siga por alguma direção. 

— Eu sei o que está fazendo.— as plaquetas indicando os sanitários mostram que nos afastamos o bastante da mesa, o suficiente para que nem mesmo uma leitura labial possa ser feita.

— O que eu estou fazendo?

Ela sorri com escárnio perante à minha pergunta dissimulada. 

— Olha, eu sei que você queria ter sido comunicada sobre o que vinha acontecendo com o Justin, mas você não precisa interrogar a Natalie, Selena!

— Eu?! — gesticulo, apontando para o meu próprio peito, sentindo-me ofendida por sua acusação.— Eu só estava tentando ser legal.

— É, eu sei bem quando você quer ser legal. — seu olhar furtivo denuncia que a loira não havia acreditado em uma palavra se quer.— Ouça, nós viemos aqui para nos divertir e comemorar a sua volta, certo? Nós precisamos dançar até que os nossos saltos pareçam tijolos nos nossos pés.

Nos encaminhamos ao bar, após Ashley reclamar sobre a sua cerveja estar quente. Avisto ambos os loiros apoiados ao balcão, entretidos em um assunto qualquer. Usufruo da distração de Justin para envolver o meu braço por sua cintura, fazendo-o sobressaltar. 

—  O que você está fazendo? — ele se faz do meu toque com brutalidade, encarando-me com um olhar alarmado.

— Meu Deus! Eu não posso nem mesmo chegar perto de você que já dá um chilique, Bieber?! — provoco-o, rindo em seguida. Ele revira os olhos, voltando a se pôr de frente para o balcão. — Sua esposa é bem mais receptiva.

— Eu não tenho motivos para ser receptivo com você. — profere, em um rosnado. A veia saltada em seu pescoço demonstra o seu estado de nervosismo com a minha presença. Sorrio com isso.

— Selena! Vai querer algo? 

Ashley chama a minha atenção com um grito, embora não estivesse muito distante da loira, era complicado ouvi-la por conta do volume da música agitada que toca.

— Não, estou bem. — respondo-a, acenando com o dedo indicador. Ela assente e torna a falar com o barman, ao lado de Ryan. —Justin, com toda essa sua ignorância, vou acabar interpretando mal e ficando magoada. —digo, em falso lamento.

Um homem deposita o copo contendo o líquido amarronzado à nossa frente e Justin o pega sem delongas.

— Ótimo, me sairá melhor do que o esperado.

O impeço de me dar as costas e seguir de volta à mesa onde sua esposa o aguarda. Ponho-me em sua frente, grudando seu corpo ao meu, sinto a sua respiração quente chocar-se com o meu rosto por alguns segundos, até que ele penda a cabeça para trás, desviando do meu olhar.

— Ou eu posso acabar achando que o seu problema é outro... — por nossa curta distância, não me preocupo que a minha voz tenha soado como um sussurro, sei que ele pode ouvi-la perfeitamente, contudo, alcanço o lóbulo de sua orelha, roçando os meus lábios pelo local. — Desejo reprimido, talvez.

Sorrio ao notar o efeito imediato que causo, vendo-o soltar uma forte lufada de ar.

— Justin?!

Rapidamente, ele me afasta. Respiro fundo, girando o meu corpo na direção contrária, a tempo de ver Ryan sustentando uma expressão confusa enquanto nos encara. Droga, Butler. Que inconveniência.

— O meu problema certamente não é esse, mas o seu, provavelmente, é de um psiquiatra.—Justin murmura e move os lábios com um sorriso sarcástico.

[...]

Meus dedos latejam, parecendo implorarem desesperadamente para serem libertados daqueles saltos finos, no entanto, não cesso meus movimentos. O rosto úmido pelo suor de Vanessa é o pouco que vejo em meio à luzes e fumaça. Sorrimos ao que uma nova melodia conhecida se inicia.

Com uma distância mediana, posso observar a mesa que ocupávamos, agora utilizada apenas por Justin e Chaz. O primeiro por alegar um cansaço e o segundo por estar bêbado o suficiente para tropeçar nos próprios pés.

Após algum tempo de olhares indiscretos, acabei me distraindo da presença de Justin ali. Estar entre os meus melhores amigos me fazia bem e, embora meu objetivo da noite fosse irritar o Bieber, não deixaria de me divertir com as pessoas que tanto senti falta.

No instante em que vejo o loiro ser deixado sozinho na mesa, sigo até a mesma. Os espaços vazios permitem que eu arraste o meu corpo até o de Justin, que ao sentir a minha presença, enrijece. O perfume amadeirado penetra as minhas narinas, embriagando-me com seu cheiro.

—Você não dança mais?— observando cada traço de seu rosto, desde suas sobrancelhas franzidas ao seu maxilar travado, aguardo por uma resposta. Ele encara o copo de uísque com tanta intensidade que parece estar hipnotizado.—Você costumava gostar tanto...

—As coisas mudam, não é?— surpreendentemente, apesar da feição séria e inflexível, seu tom é morno.

—Certas coisas nunca mudam, Justin. Assim como nós dois.

Ele solta uma risada com sarcasmo, posteriormente, leva o copo até sua boca, engolindo todo o conteúdo dali.

—Você, definitivamente, é a mesma. — virando o rosto na minha direção, ele sorri com escárnio.—A mesma vaca egoísta de sempre.

—Outch!—finjo estar ofendida, ou até mesmo afetada, com suas palavras. Entretanto, o deboche permanece em meu olhar. —Mas não foi exatamente por isso que você se apaixonou por mim?

—Não, eu me apaixonei por você porque eu era uma criança idiota.

Mantendo um contato visual entre nós, suas íris carameladas faíscam, todavia, não chegava a ser o calor que transmitiam anos atrás. Desço o meu olhar até os seus lábios bem desenhados e o meu peito se aperta com a vontade esmagadora que tenho de senti-los novamente. 

—Nunca devemos deixar a criança que existe em nós morrer, sabia?

Meu tom rouco parece deixá-lo atordoado, fazendo-o cerrar os punhos sobre a mesa. Sorrio satisfeita por saber que ele não está imune as minhas provocações.

[...]

Ao decidirmos que estamos alterados o suficiente por uma noite, fechamos a conta no bar e nos encaminhamos para a saída. Em meio à uma discussão com Ashley e Ryan sobre eu pegar um táxi às duas e meia da manhã, uma voz surge ao fundo do diálogo, cheia de boa vontade. A adorável Natalie, que parecia ter criado uma grande e inexplicável empatia por mim, conclui que o caminho até a sua casa não é tão distante da minha. Ironicamente, a loira me oferece uma carona e, consequentemente, mais alguns minutos sob o olhar alarmado de seu marido. Aceito prontamente, sentindo um sorriso zombeteiro crescer em meus lábios ao fitar a expressão aborrecida de Justin. 

Permanecemos em silêncio durante parte do trajeto, apreciando a melodia da música que ecoa pelo carro, provinda de uma rádio aleatória. Contei as exatas oito vezes em que Justin desviara seu olhar da avenida e me observava pelo retrovisor e, em todas elas, fui obrigada a segurar uma risada.

— Então, Selena, você não deixou nenhum namorado em Milão?

Arqueio uma sobrancelha, desconfiada com o assunto repentino. Natalie parece estranhamente curiosa em relação à mim, meu subconsciente começava a gritar que o seu súbito interesse poderia estar relacionado à Justin. Ela sabia...?

— Não. Eu estive muito focada nos meus estudos.

A minha resposta chama a atenção do loiro que, mesmo brevemente, me encara.

— Você deve estar bem animada por poder ver as pessoas usando os seus próprios modelos, não é?

As imagens turvas que mudam constantemente na janela do carro me causam mais interesse do que o olhar inquisitivo da loira. Anuo com a cabeça, sem muito entusiasmo para prosseguir com o assunto.   

— É realmente maravilhoso quando conquistamos algo com o nosso próprio esforço.

Deus! Ela não cala a boca? Firmo meu olhar entre os bancos dianteiros, forçando um sorriso.

— Sim, é incrível poder provar para as pessoas que eu sou capaz de algo.

— Por que? Duvidaram de você?— ela inclina o tronco para o lado, no intuito de poder me observar enquanto fala. Definitivamente, estou passando por um interrogatório.

— Sim, muito.— respondo contragosto, implorando para que Justin apenas deixe de ser um idiota e intervenha no assunto, fazendo a sua linda esposa se calar.— Fui julgada por ser uma patricinha esnobe e sem futuro. 

— Ah, esses rótulos de colegial...

— Nattie, você não precisa fazer tantas perguntas... — em um tom calmo, embora contenha certa apelação, Justin profere e sorri levemente na direção da loira. Controlo a vontade que habita em mim de encenar um vômito.

— Só estou tentando conhecê-la melhor, amor.— seu entusiasmo não soa mais com tanta naturalidade, a loira não consegue deixar implícito que está tentando, insistentemente, saber detalhes da minha vida.— E você? Sofreu por esses rótulos?

— Ah sim, ele sofreu.

Justin pigarreia, em um pedido silencioso para que eu colabore à encerrar o assunto. Isso acaba me incentivando, pois noto que há algo que ele não quer que seja dito.

— Ah, é?— Natalie parece duplamente interessada, dividindo seu olhar entre mim e o loiro.

— Sim. Você sabe o que diziam dos jogadores de basquete, não é? Babacas egocêntricos que só se importavam com garotas.— ela assente, atenta a cada palavra proferida por mim.— Bom, não foi diferente com o Justin. Mas quem o conhecia bem, sabia que aquilo nem chegava perto da realidade.

— E você o conhecia bem?

Touché. A alteração em sua entonação vocal denuncia a finalidade daquela conversa. Ela queria saber algo que me ligasse à Justin. 

— Mas é claro! Fomos namorados.

Preciso segurar fortemente o meu lábio inferior entre os dentes para impedir que uma gargalhada escape. A expressão de incredulidade de Natalie e o olhar desesperado que Justin me lança, segundos depois, deixa explícito que acabo de dizer o que ambos temiam. Quem procura, acha, não é o que dizem?

A atmosfera tensa preenche cada centímetro do carro e eu volto a admirar o quanto Venice me parece bela durante a noite.

— Ah! É nesta rua, vire à direita!— peço, desfazendo o silêncio que se instala.

 

Flashback

Setembro, 2009.

— Você está sendo má com ele, isso sim!

Um grunhido involuntário escapa por meus lábios, denunciando o meu descontentamento na insistência da Benson naquele assunto. Fitando-me com suas íris beirando à um azul piscina, o olhar carrega uma pretensão inquisitiva, enquanto seu corpo permanece esparramado sobre os lençóis estampados da minha cama. No canto esquerdo, a morena observa o diálogo, contudo, parece inerte em suas próprias conclusões para decidir opinar em algo. Tendo as costas apoiadas pela parede e os quadris pelo puff roxo, Vanessa se abstém de entrar naquela discussão, como na maioria das vezes.

— Eu não o vejo reclamar...— minha voz se produz alterada em minhas cordas vocais, devido ao meu desgosto perante àquele assunto.

— É claro que ele não reclama! Ele é cegamente apaixonado por você! — rápida e eficaz, Ashley objetou. A loira demonstrava estar com todos os argumentos na ponta da língua para criticar-me.

Reviro os olhos e sorrio com escárnio, posteriormente.

— Ashley, o Justin não é uma criança, ok? Não estou o obrigando a estar comigo.

Esfrego os calcanhares no tecido macio do carpete que cobre toda a extensão do assoalho do meu quarto. A sensação é reconfortante, embora causa-me cócegas. Aguardo que o silêncio seja quebrado, provavelmente, por mais uma frase acusadora proferida pela loira. Esta ainda se dava ao trabalho de me questionar do porquê eu falar tanto sobre gostar mais de Vanessa. Não precisaria pensar muito para entender.

— O que você sente por ele, afinal?— quando a garota torna a questionar-me, seu tom é brando, embora contenha certa porcentagem de inquirição.

— Por que isso, agora?

— Apenas responda sinceramente, Selena.

Desvio de seu olhar analítico e ponho-me a pensar em sua pergunta. Justin é diferente de todos os outros. Ele não espera algo de mim, não exige algo e, ainda assim, continua a me amar. Concluo que esta seja a minha ligação de afeto com ele.

— Eu o adoro porque ele me adora. O Justin está sempre por perto quando eu preciso, até mesmo sem que eu peça. — digo, com o meu olhar fixo nos movimentos cadenciados que os meus pés fazem. — Eu gosto disso. Ele me faz sentir como a única garota do mundo.

— Isso não é um pouco egocêntrico?— quando, após algum tempo, a voz morna de Vanessa ecoa por todo o quarto, demanda a minha atenção, visto que a garota é a única que se recusa a opinar neste assunto.

— Talvez seja, mas eu não pedi para que ele fosse assim comigo.

— Mas também não deixa que ele comece a namorar outra garota.— me surpreendo ao ouvi-la dizer, novamente, com tamanha firmeza. Me sinto uma criminosa sendo encurralada gradativamente.

— É porque ele não precisa delas. — retruco, minha entonação soa levemente enfezada, com isso, pigarreio antes de prosseguir. — O que temos é especial, eu sei que ele é feliz quando está comigo.

— Então por quê você não aceita namorar com ele?— Ashley faz o seu questionamento final, provavelmente onde ela desejava chegar desde que iniciara o assunto.

Eu não saberia explicá-las a minha dificuldade em falar sobre algo que não está definido. Justin e eu não somos namorados, contudo, me sinto no direito de afastar qualquer ameaça de garotas que possa vir a aparecer. Não nego que seja um ato egoísta, tampouco que sou possessiva em relação à alguém que não possui, de fato, um compromisso comigo, todavia, esse mesmo egoísmo se alastra por minhas células, impedindo-me de aceitar que eu perca um amor tão vero quanto o de Justin.

Porém, apesar deste e, de qualquer outro sentimento, não me faz mudar em relação ao que penso.

— Porque namoros são para pessoas incapazes de se verem sozinhas, mesmo que seja por um instante. Eles são carentes e vêem necessidade em serem amados à todo instante. — soando firme, exponho o meu ponto de vista e o verdadeiro significado pelo qual nunca tive vontade de me prender à relacionamentos rotulados. — As pessoas pintam os relacionamentos como se apaixonar-se por alguém fosse a coisa mais mágica que pudesse acontecer em nossas vidas. Mas a verdade é que nós nascemos sozinhos e as chances de morrermos sozinhos são infinitas. Quando criamos este tipo de afeto por alguém, este afeto tão frágil, nos disponibilizamos para sermos quebrados.

As duas garotas permanecem caladas e, embora seus olhares transpareçam concentração, sou incapaz de identificar o que possa estar passando em seus subconscientes.

— Por que eu iria querer me tornar dependente e vulnerável à alguém? Eu nunca precisei de todo esse afeto que as pessoas tanto imploram e me sinto absolutamente satisfeita com isso. — alego, sentindo os meus músculos rijos contraírem levemente e relaxarem, posteriormente. Um nó incômodo parece ter sido desfeito em mim, resultando em uma leveza tranquilizante. — O amor é para as pessoas fracas.
 

"Pode até parecer uma paixão passageira, mas isso não significa que é sério. Porque perder todos os sentidos é tão típico de mim." - Britney Spears.

 


Notas Finais


That's all folks!

OLÁ PESSOAS! Antes de tudo, quero me desculpar por algum erro neste capítulo, eu quis atualizar hoje, pois não poderei no domingo. Bom, eu odiei este capítulo de verdade, até mesmo a minha escrita eu achei meio pombo. Mas enfim, isso a gente releva, né?

Amores, sentem aqui, vamos conversar. Eu quero esclarecer algumas coisas à respeito da fic.

1. O que realmente aconteceu no passado?
A Selena optou por ir para Milão, ela quis seguir o sonho dela, sem hesitar. E isso magoou demais o Justin, pois ele a amava e ela nem mesmo parou para pensar neles antes de "abandoná-lo".

2. Por que parece que apenas o Justin viveu aquela relação?
Porque o Justin era mais intenso, ele não escondia o seu amor pela Selena e não media esforços para vê-la feliz. Além disso, já foi citado em um dos flashbacks que ele já havia pedido-a em namoro mais de uma vez. E, no ponto de vista da Selena, fica claro neste flashback o que ela pensava sobre apaixonar-se, por isso, para o Justin, foi como se ela tivesse usado-o durante todo aquele tempo.

3. Por que a Selena é má e a Natalie é boa?
Ninguém é bom ou mau. A Selena e a Natalie apenas possuem personalidades diferentes. A Selena é mais explosiva e egoísta, contudo, a Natalie é mais passiva e compreensiva. Mas isso não quer dizer que uma delas seja a vilã e, a outra, mocinha. Até porque, não faria o menor sentido a Selena ter as características da vilã e não da mocinha, não é mesmo?

4. A Natalie é boazinha?
A Natalie é humana, assim como todos, ela não é uma vilã, mas também não é perfeita. As atitudes de todos os personagens estarão de acordo com o que eles estiverem vivendo. O fato da Natalie ser carinhosa com o Justin não é estranho, já que ela o ama.

5. Vai ter Jelena?
Claro que vai ter Jelena, gente. Esta é uma fanfic Jelena. Quando eu disse que não haveria traição, estava me referindo à Selena ser amante do Justin ou algo do tipo, isto não vai acontecer.

6. O Justin ama a Selena?
Ele a amou, verdadeiramente. Entretanto, ele foi magoado e tratou de esquecer qualquer coisa relacionada à Selena. Agora que ela voltou, muitos sentimentos voltaram junto. É como se ele tivesse perdido a memória e, de repente, tudo estivesse voltando de uma vez. Ele não sabe o que pensar, porém, ele não quer sentir nada disso, pois todas essas sensações remetem ao quanto ele sofreu quando a Selena foi embora.

Bom, acho que essas dúvidas foram as que eu mais observei nos comentários. Me desculpem se não consegui deixar claro para vocês o que estava acontecendo, imaginei que, aos poucos, todo mundo entenderia. Se a minha escrita ou o andamento da fic não estiver claro, por favor, me avisem e eu tentarei melhorar, ok?

Se vocês tiverem mais alguma dúvida, (que não seja um spoiler, é claro, haha) me perguntem nos comentários.

Bom, é isso. Até o próximo! Um beijo e um queijo! ❤


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