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História Troublesome Love Stories - Situação Indiscreta


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Titulo: Situação Indiscreta
Tipo: Oneshot
Gênero: Romance/Hentai
Classificação: +18
Sinopse: Depois daquela pergunta indiscreta, ele não esperava que a noite terminasse nessa situação.

Nota: Continuação de "Pergunta Indiscreta".

Capítulo 9 - Situação Indiscreta


Não demorou muito para Shikamaru chegar à conclusão de qual era a janela certa, ter apenas mais duas janelas abertas no andar facilitando bastante sua missão. Seu coração disparou enquanto pulava para o parapeito e depois para dentro do quarto, que estava apenas parcialmente iluminado pela luz do abajur no criado mudo.

Varreu com os olhos o local até encontrar Temari sentada na cama de casal, de costas para ele. Ele engoliu em seco, se perguntando o que fazer. Era certo que queria, a algum tempo e muito, mas estava totalmente perdido. Não que nunca tivesse feito sexo casual antes. Ele simplesmente nunca tinha feito sexo. Simplesmente não sabia o que fazer e Temari não mover um único musculo, parecendo esperar a ação vir por parte dele em algo totalmente não condizente com sua personalidade não estava o ajudando.

Ele respirou fundo, o mais silenciosamente que conseguiu, não querendo que ela percebesse seu nervosismo e inexperiência, e colocou seu cérebro para trabalhar, pensando em seus próximos passos. A teoria estava toda em sua mente. Ele só esperava conseguir pôr em prática. Avançou pelo quarto até a beira da cama.

-Eu não costumo fazer isso. – a voz dela cortou o silêncio em um murmúrio um tanto envergonhado e hesitante, se explicando. Ela parecia não querer que ele pensasse que se oferecia para qualquer um. Shikamaru estranhou ouvir a voz sempre tão segura falando naquele tom, mas gostou. Saber que Temari não era um poço de segurança e insensibilidade o tempo todo o deixava mais confiante, mais confortável. Saber que ele tinha despertado essa vontade, esse desejo, nela, mesmo não sendo usual para ela fazê-lo, inflava um pouco seu ego também.

-Eu... Também não. -ele preferiu responder algo enquanto tirava a sandália ninja rapidamente e subia na cama de joelhos, indo até ela, ficando ajoelhado atrás do corpo da kunoichi -Posso te tocar?

Seu corpo estava tão próximo do dela agora que a pergunta parecia sem cabimento. Mas ele não se sentia confiante o suficiente para fazê-lo sem a permissão dela. Por um momento, esperou uma resposta irônica, visto que, se ela tinha o chamado para transar, não poderiam fazer sem que ele a tocasse. Porém, diferente do que pensou, ela respondeu com suavidade:

-Pode.

Devagar, ele pousou as mãos próximo aos cotovelos dela, seus dedos roçando na parte exposta de seu braço, e subiu todo o caminho até o pescoço, roçando então na pele de sua nuca em um carinho singelo, mas que ele percebeu que a deixou arrepiada, e fez o caminho de volta. Voltou de novo as mãos até o pescoço e dessa vez continuou para o cabelo dela, desatando o nó que prendia o hitaiate de Suna em sua cabeça, tirando-o e colocando no criado-mudo ao lado da cama. Depois, voltou a tocar o cabelo cor de areia, desfazendo com delicadeza um por um os quatro rabos de cavalo, sentindo a textura macia dos fios.

Ela se virou, ficando de lado e ele sentou-se. Os olhos se encontraram e Shikamaru notou que ela tinha um leve rubor na face. Ele admirou por um momento, nunca a tinha visto de cabelo solto e ele achou-a ainda mais bonita. Ele sabia que seu rosto também devia estar corado, mas mesmo assim se aproximou lentamente. Temari fechou os olhos quando percebeu sua intenção e ele a beijou levemente nos lábios.

Os olhos se abriram quando os lábios se afastaram e eles se fitaram por um tempo. Shikamaru se aproximou de novo. Ele queria conhecer o gosto da boca dela. Novamente, os olhos fecharam e os lábios se encontraram, dessa vez, porém, Shikamaru aprofundou o beijo, pedindo passagem com a língua, concedida imediatamente por Temari. Repetiram o ato mais algumas vezes, antes de já não conseguirem mais desgrudarem os lábios um do outro enquanto o oxigênio não era exigido por seus pulmões. Em algum momento entre os beijos, Temari pegou sua mão e levou até um de seus seios. O Nara se espantou um pouco, mas fez o melhor para ela não perceber. Segurou o seio em sua mão com certa delicadeza, massageando. Temari suspirou em meio aos beijos e Shikamaru sentiu sua cueca subitamente começar a ficar apertada.

As ações que se sucederam, Shikamaru sabiam ser puro instinto de sua parte. Ele deixou que a nuvem de desejo nublasse seus pensamentos racionais, tocando com curiosidade a kunoichi, explorando suas curvas ainda por cima da roupa, apertando, massageando, sentindo, escutando os gemidos e suspiros que eram um pouco tímidos, mas que o deixavam cada vez menos e menos racional. Suas mãos, não sem alguma dificuldade, conseguiram soltar o obi do quimono que ela vestia e ele caiu, o pano da roupa se soltando e revelando pedaços da pele e da lingerie que Temari estava usando.

Ela, mãos um pouco mais habilidosas que as suas, desceram o zíper de seu colete e o empurrou pelos braços, as bocas novamente uma na outra, se separaram apenas para que Temari terminasse de tirar a blusa preta que cobria seu tronco. Ele deslizou o quimono pelos ombros e braços dela, revelando-a a seus olhos. Suspirou, apreciando o contraste da renda clara na pele levemente bronzeada, as curvas e algumas cicatrizes. Temari não o deixou olhar por muito tempo, voltando a atacar sua boca com a própria.

Ele lutou por vários minutos contra o fecho do sutiã dela até conseguir soltar, entre os beijos, bocas e mãos para todo lado. Temari riu quando ele finalmente conseguiu e ele, um tanto constrangido, acabou rindo também. Demorou alguns minutos para que as risadas cessassem e eles voltassem a se beijar com ardor, ele puxou as alças da peça, expondo os seios redondos e firmes. Shikamaru engoliu em seco, apalpando a carne macia agora sem nada no caminho. Olhou para o rosto dela, ela tinha as bochechas coradas e os olhos fechados, o cenho levemente franzido... Tão linda. Pegou com cuidado um dos mamilos entre os dedos e ela deixou escapar um gemido. Sua boca voltou a dela, ele intensificou os carinhos nos seios, os gemidos dela morriam em sua boca, depois eram soltos à vontade conforme ele descia os lábios pelo pescoço e colo, até finalmente abocanhar um dos mamilos rosados.

Enquanto saboreava um dos seios dela com lambidas e chupões, eles se deitaram na cama, ele por cima dela. Temari arranhou seu braço e seu pescoço, perdida em suas carícias. Shikamaru ainda tentava não demonstrar sua inexperiência, mas se sentia também perdido nas sensações, principalmente quando ela o segurou por cima da calça e começou a fazer movimento insinuativos. Ele gemeu, soltando o seio em sua boca e descansou a testa por um momento no colo dela. Temari foi além, infiltrando a mão para dentro de sua cueca, tocando-o diretamente.

-Temari... -ele gemeu o nome dela, esquecendo-se de qualquer pudor que ainda pudesse ter. A mão dela o masturbando mandou o resto de pensamentos racionais e vergonha para longe de sua mente e, antes que pudesse processar, ele estava nu e ela vestia apenas a pequena calcinha.

Ele desceu as mãos pela cintura dela até os quadris, puxando as laterais da calcinha para baixo, passando-a pelos pés dela, ela o soltou. Seu coração disparou mais audivelmente enquanto separava as penas dela, Temari o fitou, corada, o olhar desejoso, curioso. Umedeceu os lábios, pensando por um segundo em todas as informações que tinha sobre aquele tipo de coisa, esperando que pudesse ao menos não ser um completo fracasso, desceu sua boca para a virilha dela, que suspirou em antecipação conforme ele explorava o local com os lábios, contornando toda a parte de fora de sua intimidade, criando certa expectativa.

-Shikamaru! -Temari exclamou alto quando sua boca chegou a seu centro e ele passou a língua ali, notando em seu íntimo como ela já estava molhada e como isso o deixava em um misto de satisfação e mais desejo.

Temari não se envergonhou em indicar para ele como gostava. Ele percebeu que ela se conhecia bem e se sentiu grato que ela o guiava enquanto sua língua e depois seus dedos trabalhavam em sua intimidade. Sentir ela se contorcer e gemer por seus atos, leves contrações na sua boca. Ele sentia-se pulsar e descobriu que achava simplesmente arrebatador dar prazer a ela enquanto ela gemia seu nome mais uma vez e estremecia longamente, a respiração se interrompendo e voltando mais acelerada logo depois.

Ele levantou o rosto e a observou ofegante e de olhos fechados. Era uma visão e tanto na sua opinião. Ela abriu os olhos e as duas pedras verdes encontraram com os seus, escuras, desejosas. Ela o segurou novamente em sua mão, o masturbando de novo. Ele suspirou, fechando os olhos. Temari manteve o ritmo lento, o torturando, até que ele fechou sua mão em cima da dela e fez ela movimentar mais rápido. Deuses, ele sentia que podia explodir. Soltou a mão dela, segurou seu rosto e a beijou, afoito.

Temari o correspondeu com a mesma urgência, abriu mais as pernas e se ajeitou na cama, guiando-o para sua intimidade. Ele equilibrou melhor seu peso, sem desgrudar seus lábios dos dela, gemendo contido conforme ela roçou seu membro em sua entrada, o encaixando para que ele desse continuidade. Com o coração disparado, os lábios dele desceram para o queixo e pescoço dela enquanto ela o envolveu com os braços, o abraçando. Apoiou sua testa no encontro do pescoço com o ombro e a penetrou de uma vez, desejoso, sedento para consumar logo o ato.

-Ai! -escutou ela exclamar em seu ouvido, o corpo dela retesando, os braços em seu pescoço o apertaram.

Shikamaru estacou, sabendo que algo não estava certo naquela situação. Levantou o rosto, encontrando os olhos dela fechados, a expressão contorcida numa careta. Ele sabia que tinha a excitado o suficiente para recebê-lo sem machucá-la, mas mesmo assim, Temari estava sentindo dor. Mais rápido do que ele achava possível numa situação como aquela, sua mente ainda nublada pelas novas sensações, ele percebeu que não era o único tendo sua primeira vez.

Se perguntou por um segundo porque ela não tinha dito, mas logo a resposta lhe pareceu óbvia: Temari era orgulhosa e impetuosa, provavelmente não queria parecer tola em se oferecer a ele da forma que fez sendo virgem. Mesmo assim, ele preferiria ter sabido, pois agora se sentia culpado por não ter sido mais delicado em sua invasão. Pensou em dizer algo, mas achou melhor se calar. Se ela não tinha dito nada a princípio, significava que ela não queria falar sobre.  Esperou por algum tempo que ela relaxasse, acariciando o corpo dela, carinhosamente tentando melhorar a situação, sem se mexer.

Ela abriu os olhos, mas não o olhou. Parecia envergonhada. Talvez achasse que ele não perceberia quando resolveu se entregar. Shikamaru suspirou, baixando o corpo e beijando os lábios dela com suavidade.

-Está tudo bem? –perguntou. –Posso...?

-Sim. –ela respondeu ainda sem olhá-lo, porém parecia agradecida por ele não dizer nada sobre.

Ele suspirou novamente, finalmente dando vazão ao seu desejo, se movimentando lentamente. Ela pareceu um pouco desconfortável para ele nas primeiras estocadas, mas foi relaxando a cada vez que seus corpos se encaixavam de novo e de novo. Os suspiros escapavam dos lábios entreabertos toda vez que os seus próprios não estavam grudados aos dela. As pernas de Temari circularam sua cintura, ele investiu com mais firmeza e ela gemeu, embrenhando as mãos nos seus cabelos e puxando. Ele manteve o ritmo, totalmente rendido ao que sentia, percebendo que ela estava totalmente relaxada. Beijou os lábios dela mais uma vez, sendo correspondido imediatamente. As mãos dela desceram por suas costas e suas unhas se enfiaram em suas costas quando ele aumentou a velocidade das investidas. Sentiu o interior dela o apertando e bombeou mais algumas vezes antes de soltar um gemido alto e se derramar dentro dela, a apertando contra si ao mesmo tempo que ela correspondia o abraço com força.

Shikamaru não soube quanto tempo demorou para que Temari afrouxasse o aperto e ele próprio a soltasse, se jogando para o lado, a respiração ofegante e o coração acelerado, assim como os dela. Sua mente estava em branco e, quando ele finalmente voltou a pensar, se perguntou o que fazer agora.

Eram colegas de trabalho, amigos, que haviam acabado de tirar a virgindade um do outro, mesmo que ela não soubesse desse fato ainda. Eles teriam que se encarar no dia seguinte, eles teriam que trabalhar juntos todos os próximos dias e ele não conseguia sentir nem mesmo uma ponta de remorso por terem feito o que fizeram. Ele sabia bem o que queria quando entrou naquele quarto, mas não tinha pensado no depois. Agora, o depois estava ali e ele teria que agir de alguma forma. Pensou em levantar, se vestir e ir embora. Mas isso pareceu extremamente covarde, além de dar a impressão que estava tratando-a como uma prostituta. Ele não se sentia à vontade nem impelido a agir dessa forma, seu caráter jamais deixaria. Ao mesmo tempo, eles não tinham qualquer tipo de relacionamento e, mesmo após aquilo, não sabia se teriam, para ele agir de forma carinhosa, e Shikamaru temeu que ela achasse que ele estava se iludindo.

Se virou de lado, Temari estava na mesma posição de quando a deixou, fitando o teto, a respiração ainda fazia seus seios redondos subir e descer rapidamente. Ela parecia um pouco encabulada, um pouco desconfortável e ele suspirou audivelmente, decidindo que pouco importava o que parecesse aquilo, ele não trataria a mulher com quem acabara de fazer aquele tipo de coisa com indiferença. Ele segurou o braço dela com certa delicadeza e a trouxe para si, a abraçando. Ela arregalou os olhos levemente, provavelmente sem esperar esse tipo de ação por parte dele, mas não o impediu. Ficaram algum tempo assim, ela não pareceu que relaxaria e ele se perguntou se estava agindo de forma precipitada.

-Se não me quiser aqui é só me mandar embora. –ele murmurou por fim próximo ao ouvido dela. –Não quero forçar minha presença, mas, por mim, eu fico.

Os lábios dela se repuxaram levemente em um sorriso, mas voltou a ficar séria. Ela relaxou um pouco, mas não totalmente.

-Pode ficar. –ela respondeu vagamente.

Ele continuou fitando-a em seus braços, tocou o cabelo dela, ela o olhou, um olhar estranho.

Shikamaru entendeu o que se passava com ela rapidamente. Não que Temari fosse um livro aberto, mas ele tinha certa facilidade em lê-la, e a situação como um todo facilitava seu entendimento.

-Sabe... -ele começou um pouco envergonhado, mas querendo enfim que ela soubesse, se achando um pouco idiota por não ter aberto o jogo desde o começo e evitado tanto aquela situação quanto a de mais cedo, onde fizera ela sentir dor -Foi minha primeira vez também.

Ela arregalou levemente os olhos de novo, ficando um pouco mais tensa. Depois, franziu o cenho e então relaxou. Shikamaru presumiu que ouvir aquilo dele tenha deixado ela menos envergonhada com o fato dele ter percebido, coisa que ele sabia agora que ela não queria que tivesse acontecido.

Ela se aproximou um pouco do rosto dele e seus lábios se tocaram de leve, os olhos verdes fecharam e ele tratou de fechar os próprios antes de beijá-la lentamente e com calma. Se separaram devagar e se encararam por momento, dividindo um sorriso cúmplice antes dela voltar a deitar a cabeça no seu braço.

-Vamos dormir. -ela determinou por fim. -Temos uma arena para fiscalizar amanhã.

Ele se arrumou melhor na cama. Realmente não estava achando nada demais dormir com ela em seus braços depois do que fizeram. Nem achava que ela acharia. Temari era uma pessoa direta. Se ela quisesse dizer algo, ela diria e se ela quisesse algo mais ou estivesse em dúvida, ela também o confrontaria. Se nada foi dito, significava que era apenas aquilo. Era só sexo casual e, para ele, assim como para ela, estava ótimo dessa forma. Eles concretizaram o desejo que tinham um pelo outro, e continuavam companheiros de trabalho e amigos.

Ela deixou-o abraçá-la e ele escondeu o nariz na curva do pescoço dela enquanto ela se encaixava em seus braços, de costas pra ele, o corpo nu encostado ao seu trazendo uma sensação aconchegante.

-Shikamaru? -ela chamou depois de alguns minutos.

-Hum? -ele perguntou, já sonolento.

- Se eu não soubesse que não há nenhum motivo para você mentir, eu diria que não acredito. -ela disse e deu uma risadinha.

Ele franziu o cenho para afirmação dela. Suspirou, sentindo ela se arrepiar com sua respiração batendo em seu pescoço. Ele sabia que ela tinha dito aquilo para constrangê-lo. Ela gostava, os flertes que ela fazia quando mais novos, as cruzadas de pernas, a pergunta de mais cedo. Ela achava graça e gostava de provocá-lo. Ao mesmo tempo, ele sabia que aquilo era um elogio pelo seu...desempenho e ele não pôde deixar de corar.

-Mulher problemática. -ele resmungou como resposta.

Ela tornou a rir e Shikamaru não conseguiu evitar um sorriso. Pensou como não esperava que a noite terminasse daquela forma depois da pergunta indiscreta que ela tinha feito, mas que tinha sido bem melhor do que ele esperava.


Notas Finais


Houveram muitos pedidos de uma continuação da Oneshot "Pergunta Indiscreta" e eu fiquei realmente tentada a escrever. Depois de muito matutar e imaginar essa primeira vez deles adolescentes, saiu essa one que eu particularmente gostei bastante.
Espero comentarios dizendo o que vocês acharam e pra saber se ficou muito diferente do que vocês tinham imaginados após ler a "Pergunta Indiscreta" hauhauaha'


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