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— Me deixa Kim Byung Joo!! – Gritou o menor, empurrando o outro para longe de si.
— Qual o seu problema Hansol? Hein? – Gritou mais alto, encostando o outro contra a parede do banheiro – Eu realmente não te entendo!! – Suspirou, sentindo um nó tampando sua garganta. O ar estava realmente difícil de sair normalmente.
— O que tem eu? – Parou de tentar lutar contra o menor – O que você tem a ver com isso? – Encarou o rapaz, que insistia em lhe acusar com os olhos.
Qual era o crime? O que Kim Byung Joo tinha com aquilo? Desde quando o outro controlava suas ações, ou melhor, desde quando o outro lhe controlava daquela forma que estava tentando agora.
— Hein Byung Joo? Porque eu não posso fazer o que eu fiz agora a pouco? – Gritou, sabendo que o outro não parecia querer encontrar respostas para suas perguntas – Só me explica, para que eu possa tentar entender o porquê de você ter me puxado com tanta violência até esse banheiro estupido e escuro – Encarou o chão, sentindo as mãos do outro agarrar seu queixo com força, o forçando a lhe encarar.
— Porque você continuava fazendo aquilo? Sabendo que eu estava vendo? – Perguntou, seus olhos estavam marejados e ele só agradecia por ter arrastado o menor para um lugar com tão pouca luz.
— Eu não posso? – gritou, revelando a angustia em sua voz – Não foi você que agarrou dezenas na minha frente? e centenas ao meu lado durante esses três anos? – Não precisava mais guardar aquilo só para si, não agora quando o outro lhe crucificava como se ele tivesse cometido um crime.
Byung Joo sempre foi uma pessoa ciumente, Hansol sabia muito bem daquilo e sabia também que o tal, sabia, que ele também era alguém ciumento, mais mesmo assim nunca deu importância ao fato do pequeno Hansol também ficar triste ao vê-lo trocando de ficante todo santo dia, praticamente.
Hansol também sabia que Byung era muito ruim com álcool, ele não tinha tolerância ao liquido e lá estava Byung joo, não medindo a proximidade entre os dois, nem o ciúme e muito menos as palavras.
— Não pode! – Gritou, batendo a mão na parede ao lado da cabeça do menor – Não pode ficar daquele jeito com ninguém – Gritou mais alto, tão alto que o ouvido do outro chegava a doer.
— Byung Joo, você me faz querer rir! – Pousou a mão sobre o peito do outro, a subindo sobre o tórax do outro, terminando seu percurso no cangote do outro, onde agarrou os fios daquela parte, fazendo o outro Kim xingar pela dor – Você não tem esse direito.
O ar pesado, os corações afoitos e a raiva transbordando no pequeno Hansol deixava aquele lugar mais quente ainda.
Ele não sabia explicar como aquela noite havia chegado nesse ponto, na verdade não queria nem pensar.
Ele não queria pensar em nada, pelo menos não naquele resto de noite.
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