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História True (Em revisão) - Saindo.


Escrita por: MinGaby_Seok

Notas do Autor


Bom <3 Voltei <3

Nossa, eu realmente amo esse Shipp. Me deu uma dor varias vezes e ainda vai dar, pois nao tenho planos de parar de escrever Xenissi, afinal, mesmo que pouco eu creio que os membros sempre iram manter contato com nosso Jenissi, e os outros tbm <3 Meu gohnyano ainda mora aqui <3

Sim, como disse no cap anterior, inverti os caps para dar uma judiadasinha <3 então nesse capitulo tera o que aconteceu antes daquilo e obviamente o que veio depois <3

Espero que gostem, tentei fazer um pouco maior. Não saiu lá essas coisas, mais espero que gostem <3

Queria dizer obrigado a vocês que comentam e me deixam animada para terminar a fic, sem atrasar muito <3

Boa leitura <3

Capítulo 14 - Saindo.


Fanfic / Fanfiction True (Em revisão) - Saindo.

 

 

X_X

 

 

Hansol achava que se conseguisse se envolver com alguém, aquele sentimento que ele tinha por Byung iria pelo menos lhe deixar respirar sem que o peito doesse tanto.

Quem nunca se envolveu com alguém com só um único pensamento: “Esquecer outra pessoa”.

 

E o engraçado era que por mais que ele tentasse esquecer o outro sempre haveria uma falha. No caso de hoje, o problema era que Byung Joo também estaria no local que ele iria só para poder encontrara alguém que o ajudasse a esquecer um pouco do outro.

 

“Eu realmente não dou sorte” – Pensou, bufando em desanimo enquanto saia do apartamento junto de  Byung Joo, Jenissi e Xero.

 

Byung Joo e Jenissi davam passos maiores, pareciam querer chegar depressa ao andar debaixo.

Hansol, se mantinha mais para trás, junto a Xero, e estranhamente não era estranho ficar perto do pequeno grande Jiho. Eles haviam se visto poucas vezes e conversas longas ainda não eram possíveis entre os dois, mais não era desconfortável ficar ao lado dele com apenas poucas palavras curiosas e sorrisos simpáticos sendo trocados.

Os quatro rapazes pegaram o elevador e em poucos segundos estavam no térreo esperando um taxi que havia sido chamado. Hansol, que tinha combinado de encontrar alguns colegas que ainda mantinha contato desde a época do fundamental em uma balada que teria naquele sábado, estava quase pronto quando seu quarto foi invadido por dois rapazes curiosos que lhe perguntava para onde estava indo e lá estava ele, sendo obrigado a falar e desmanchar a esperança que tinha de se distrair e beber o quanto pudesse, até que seu pensamento não estivesse mais voltado para o garoto Kim Byungjoo.

 

“Droga” – Pensou, se sentindo apertado no banco no meio de Jiho e Byung.

 

— Quem são esses amigos? – Byungjoo perguntou, pela decima vez, já que as outras nove não tinha sido respondidas.

— Sangdo, Atom e Nakta! – Respondeu, com toda a calma que ainda achava ter – Eles queriam me ver, já que faz tempo que não nos vemos! – Disse, pegando o celular que tocava no bolso – Amor!! – Chamou o outro, pelo apelido que havia se acostumado desde o tempo de colegial.

— Fico feliz que não esqueceu!! – O outro rapaz disse, enquanto procurava um lugar menos barulhento para falar com o outro.

— Claro que não! – Sorriu, era bom falar com Nakta novamente – Estou levando dois amigos, Okay? – Perguntou, já que não tinha avisado ao outro que havia surgido duas figuras querendo lhe seguir.

— Sem problemas, só é dizer na entrada do club que são meus convidados que eles deixaram vocês passar.

— Obrigado Hyung, até já, estamos chegando. – Disse, encerrando a chamada.

 

O taxi estava silencioso demais, era estranho. E por mais que estivesse muito obvio ele não conseguia enxergar um Byung Joo de cara fechada e muito menos Jenissi e Xero se encarando, como se tentassem confirmar que aquele lugar havia ficado com um clima pesado de repente.

 

“ Não era impressão, até Jenissi e Xero que não se entendiam de forma alguma concordaram com aquilo”.

 

 

Xx

 

 

Kim Byung Joo, estava se tachando agora como o apaixonado mais idiota da face da terra.

Como ele não havia aprendido que aquilo doía?

Como ele não havia se preparado para ver aquela cena?

 

Quando algo ou alguém não o pertence você tem que SER precavido, em tudo. Afinal, hora ou outra, coisas daquele escalão poderia começar a acontecer.

 

Ele sabia que estava errado, muito errado, em esperar e querer que Hansol não namorasse. Nossa, Byung Joo era o maior egoísta do mundo quando envolvia Hansol no assunto.

Ele sabia que estava pagando por tudo. Por ser egoísta, idiota, babaca, galinha, e talvez Hansol tivesse toda razão quando o julgava por aqueles nomes.

 

Contar até dez, imaginar cenas bonitas não estava o tornando mais paciente.

 

Byung Joo não era do tipo que costumava beber, ele não sabia se dar muito bem com aquele liquido, que descia agora por sua garganta a baixo, com todo o fervor, nem medindo quantos drink já havia tomado.

Sua cabeça girava, o coração parecia querer saltar para fora do peito, o corpo esquentava de raiva e suas orelhas queimavam. Ele não sabia por quanto tempo conseguiria aguentar ver aquilo, não mesmo. Ele estava tão fora de si que não se dava conta de quantas pessoas já havia dispensado e mandado embora com toda sua arrogância.

Não sabia mais aonde Jenissi estava, talvez quisesse fugir das suas reclamações. E Xero, a muito tempo havia lhe deixado falando sozinho, não suportava dar conselho a alguém e o mesmo não ouvir, achou melhor deixar Byung Joo lá, se roendo de ciúmes, sozinho.

 

Porque diabos Hansol estava deixando alguém lhe tocar?

Porque outro cara estava beijando a boca que tanto Byung Joo desejava sentir?

"Ah, aquelas perguntas lhe entalavam a garganta".

 

Byung Joo sabia que Hansol também não tinha lá essa tolerância toda a álcool, mais mesmo assim, Byung Joo já havia o visto aos beijos com mais de uma pessoa.

Nakta, o cara alto, já havia lhe apresentado mais de três pessoas. Aquela festa estava fora do controle e Byung Joo se segurava para não pôr um fim naquela cena, que julgava como puro descaso.

 

Byung Joo caminhava em direção a turma que Hansol havia parado, ver aquele cara alto lhe agarrando pela cintura havia lhe deixado  mais irritado do que antes.

O club não era muito grande e havia mais pessoas do que talvez fosse permitido. Era barulhento e havia muita fumaça e luzes que deixavam Byung mais tonto ainda, e o som era muito alto, a música eletrônica que prevaleceu durante boa parte da festa parecia ter lhe deixado surdo, nada além daquele som ensurdecedor era capaz de ser ouvido.

 

— Hansol! – Gritou, ao ouvido do outro que pareceu não notar a sua presença – Vamos no banheiro comigo – Puxou o outro pelo braço com toda força que tinha, vendo-o resmungar e puxar o braço de volta.

— Vai com Xero! – Reclamou, tentando voltar para onde estava, mais seu braço foi puxado mais uma vez por Byung e dessa vez a força usada tinha sido maior, doeu.

— Vamos! – Gritou, enquanto arrastava o outro pela multidão que não parecia querer ajuda-lo a chegar mais rápido no banheiro.

 

Byung Joo não sabia ao certo o que faria agora que entrou no banheiro e o trancou com a chave que ficava na fechadura.

O lugar não tinha luz, era escuro ao mesmo nível do restante do club. Hansol estava calado e lhe encarava enquanto massageava o local que obviamente havia machucado ao ser puxado com tanta força.

 

Byung Joo nada mais disse e Hansol apenas se virou e caminhou até a porta, mais antes que o mesmo abrisse a porta e saísse Byung Joo tratou de puxa-lo novamente. Ele não queria que o outro saísse do banheiro, não agora. Mesmo que ele não conseguisse pensar corretamente, por conta do álcool, aquilo parecia ser a coisa certa a se fazer e sem medir força, prensou o outro contra a parede fria do banheiro e quase na mesma hora sentiu as mãos do menor tentar lhe empurrar para longe.

 

— Me deixa Kim Byung Joo!! – Gritou o menor, o fazendo voltar a segura-lo contra a parede.

— Qual o seu problema Hansol? Hein? – Gritou mais alto, encostando o outro contra a parede do banheiro com mais força – Eu realmente não te entendo!! – Suspirou, sentindo um nó tampando sua garganta. O ar estava realmente difícil de sair normalmente, ele não queria sentir aquilo novamente.

— O que tem eu? – Parou de tentar lutar contra o outro – O que você tem a ver com isso? – Encarou o rapaz, que insistia em lhe acusar com os olhos.

 

Byung Joo sentiu vontade de gritar, aquela era a primeira vez que estava tão fora de si, por raiva, ciúmes e impotência. Hansol estava certo em jogar aquilo em sua cara, ele realmente não tinha nenhum direito de querer aquilo do outro. Afinal, quando foi que houve declarações, juras de amor? e até agora, seus sentimentos pelo outro não se passavam de uma paixão platônica, cuja a existência só ele sabia até a chegada de Taeyang e Jiho.

 

— Hein, Byung Joo? Porque eu não posso fazer o que eu fiz agora a pouco? – Byung ouviu novamente aquela voz, e mais uma vez se sentia errado em querer cobrar algo que não tinha direito – Só me explica, para que eu possa tentar entender o porquê de você ter me puxado com tanta violência até esse banheiro estupido e escuro – Hansol parecia mais confuso que ele, encarando o chão mesmo que tivesse escuro. Byung Joo queria simplesmente dizer tudo que estava entalado em sua goela durante todos aqueles anos. Queria dizer, tudo que sentiu e sentia, desde a primeira vez que viu o mais velho, mais a única coisa que conseguiu fazer foi segurar o queixo do menor, o forçando a lhe encarar, e constatando o quanto ele desejava aquela pessoa a sua frente.

— Porque você continuava fazendo aquilo? Sabendo que eu estava vendo? – Ele agradecia por aquele lugar ser escuro, Byung não queria que o outro visse as lagrimas que ameaçavam escorrer por sua face. Ele sabia que o que tinha dito não fazia sentindo, eram tantas coisas que queria falar, tantas, que chegava a não importar a ordem das mesmas.

— Eu não posso? – Gritou, revelando a angustia em sua voz – Não foi você que agarrou dezenas na minha frente? E centenas ao meu lado durante esses três anos? – Aquele era o ponto. O ponto que mostrava que o álcool o fazia fazer coisas estupidas.

 

 

“Ele não tinha o direito de cobrar nada, e isso doía”

 

 

Desde sempre, Byung Joo tratou aquele sentimento como algo sem importância - Para não se ferir e não ferir ao outro - talvez por achar que seria mais fácil assim, que não correria o risco de perder o outro. Péssima decisão.

Tudo aquilo havia virado uma grande bola de neve, que cresceu e cresceu e agora estava lhe arrastando pelo resto do percurso.

E se ele tivesse confessado? O que teria acontecido? Havia grandes chances de que Hansol o aceitasse, não por gostar, mais por não conseguir manda-lo embora. Byung Joo não queria que o outro o aceitasse ou que se sentisse mal por ele gostar dele, não.

Mas, teria sido fácil e as coisas poderiam ter tomado um rumo que fosse bom para os dois.

Ele queria falar, queria gritar “Hansol, eu gosto de você”, “Eu sou um idiota que gosta de você”, “Me desculpa por ter sido tão covarde”, “Eu sei que não tenho direito de cobrar nada, mais eu não aguento te ver com outra pessoa” – Seria tão fácil se aquelas palavras saíssem por sua boca, nossa, mais não, Byung Joo tinha que deixar o ciúme tomar de conta da situação.

 

— Não pode! – Gritou, batendo a mão na parede ao lado da cabeça do menor – Não pode ficar daquele jeito com ninguém – Gritou mais alto, tão alto que pareceu ecoar dentro das quatro paredes que os prendia do restante do barulho.

— Byung Joo, você me faz querer rir! – Byung Joo sentiu as mãos do outro pousar sobre seu peito e naquela hora ele soube, que seu coração não bateria daquela forma por mais ninguém. Hansol, somente Hansol teria aquele poder sobre ele e agora, puxando seus cabelos como punição ele soube que não aguentaria continuar daquele jeito.

 

“Ele não tinha o direito de cobrar nada, de fazer nada, mais naquele momento ele só queria uma coisa”.

 

 

Byung Joo, pela primeira vez seguiu seus instintos.

 

“Byung Joo selou os lábios do menor, antes que ele se afastasse de seu corpo”

 

Hansol empurrou Byung, mais de nada adiantou, pois mais rápido ainda Byung Joo tratou de segura-lo pela cintura, forçando que os espaços entre os corpos fossem cortados.

 

“Byung Joo tinha certeza agora, Kim Hansol era brasa”

 

 

Os lábios se encaixaram mais rápidos do que Byung esperava. Nossa, como era bom sentir o calor do outro, era inebriante, fascinante.

Mais uma vez Byung estava prensando aquele corpo contra a parede, mais dessa vez fora diferente. Os braços de Hansol circularam seu pescoço, enquanto uma das mãos acariciava sua nuca.

 

“Byung sentiu seu corpo todo reagir a aquele simples toque, sua pele se eriçou em reposta e o coração palpitou apertado em ação”.

 

"Era excitante, era calmo, era singelo, era perigoso" - Sentir os lábios de Hansol contra os seus era isso e mais um pouco.

 

O tempo pareceu parar e tudo que ele conseguia sentir era vontade de nunca mais sair dali, era como se seu mundo escuro se tornasse luz agora, enquanto sentia os lábios do outro contra os seus. Aquele parecia o caminho certo.

Byung Joo aprofundou o beijo, pedindo passagem com a língua que foi muito bem aceita pelo o outro que a envolveu como se fosse um doce, nossa, e como ele sabia envolver Byung. Seu corpo todo quis que aquele ato fosse mais intenso, mais ele sentia como se aquilo não fosse possível. Suas mãos apertava as coxas fartas do outro, o forçando a prender uma de suas pernas a cintura, o momento era cheo de surpresas e quem entrasse pensaria que Byung queria devorar o rapaz a sua frente.

“Esse pensamento não era errado”.

"Mais também não era de todo, tão certo. Era mais que querer algo, era mais que sentir desejo. Ele sentia-se morto de saudade, era estranho sentir saudade de algo que nunca teve, mais o caso era exatamente assim".

 

— Você... – Separou os lábios, selando-os diversas vezes antes de falar algo – Não pode beijar outra pessoa, se quiser algo, pode me pedir que eu faço, eu...

 

Antes mesmo que ele pudesse terminar sua frase corretamente sentiu um ardor se apossar do lado esquerdo de sua bochecha e naquele momento ele soube que havia falado algo de errado. Encarou o outro enquanto massageava o local que fora atingindo, sentindo-se horrível no mesmo instante ao ver os olhos do outro, cheios de lagrimas.

 

“Estava escuro, mais ele ainda conseguia ver muito bem as lagrimas minar no olhar do outro”.

 

 

— Kim... – Sua voz falhou, o fazendo suspirar em desgosto – Kim Byung Joo, você percebe o que acabou de dizer? – Não esperou resposta, só queria sair daquele banheiro e ir para casa.

 

Hansol estava desapontando, com Byung e com ele mesmo, com Byung por ser tão idiota e com ele mesmo por não conseguir manter aquela promessa, que havia suportado por todos aqueles quase três anos.

Byung Joo, bem, ele soube assim que viu o outro sair do banheiro transtornado que o que ele havia falado tinha sido entendido de forma errada pelo outro, mais tinha percebido mais ainda, que o primeiro a errar foi ele.

 

— Seu idiota! – Se auto xingou, saindo às pressas para encontrar o outro e explicar que não era como ele havia entendido.

 

Byung Joo sentia que ainda penaria muito para aprender a falar palavras de acordo com importância e respeitando principalmente a ordem.

Quem no mundo diria “vamos transar” antes de dizer pelo menos um “Gosto de você”.

 

Não havia dito exatamente aquilo, mais o que ele havia dito se encaixava perfeitamente no esquema.

 

Porque era tão difícil ser direto?

Porque era tão difícil abrir o jogo?

 

— Onde diabos você se meteu Hansol? – Gritou, sem saber onde o outro havia ido. Não encontrava Jenissi e muito menos Xero, não importava onde procurasse no meio daquela gente toda.

 

X_X

 


Notas Finais


Então minhas Hanjoo lindas <3

Que tal?
Eu pretendia adiar esse momento, mais a fic estava prolongando demais e já estava na hora de começar a movimentar as coisa não é?

Claro gente, não podia faltar a treta de cada dia, mais fiquem calmas, vai dar certo.

Espero que tenham gostado <3 de coração e deem muito amor a TOPP DOGG <3 Assistam bastante Rainy Day <3 e até segunda <3

Sim ...

~Parede_Branca eu juro que tentei fazer maior (Tinha prometido) mais o que saiu foi isso <3 Sorry, queria ter feito muito maior. Espero que goste do Cap ^^

Beijão para essas pessoas de Deus que Ama Hanjoo <3 Até!


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