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História True (Em revisão) - Sinto que vou morrer


Escrita por: MinGaby_Seok

Notas do Autor


Nunca mais coloquei capa T^T

N to conseguindo fazer... ou simplesmente achar uma que fique legal no cap (Sorry)

Então, sexta chegou e aqui estou <3

Eu tenho um negocio... que para mim o cap so fica legalzin quando eu escrevo com sentimento, com o kokoro acelerando e um bocado de trem doido... vai entender...
Nesse, talvez eu nao tenha conseguido passar o que eu queria.... estou morta de sono (sabe, morta) nao dormi na noite passada e nem hj de manha, nem a tarde... então...

Ah ~~ Vocês viram aquela respostada linda que hansol deu em alguem no insta???? - Se alguem quiser ver eu dei RT no Twt, acho que foi um dos ultimos rt que dei hoje.

Boa leitura <3 espero que gostem (n gostei, mais espero que vcs gostem)

Capítulo 22 - Sinto que vou morrer


 

 

X_X

 

 

Por um momento Hansol queria simplesmente poder não sentir cheiro algum. Era chato, a forma que aquele cheiro lhe atingia – o cheiro de seu perfume, o do sabonete que ele nunca trocava – Era embriagante – o cheiro de menta que fluía de sua respiração, que ia de encontro ao menor, que ali, prendia o ar o tanto que podia.

Era ruim não conseguir controlar os próprios pensamentos, mesmo tentando de tudo.

Era inevitável não suar frio e ficar nervoso.

Era ainda mais difícil conseguir esconder seu desconforto, diante dos dois que lhe cercavam naquela fica terrível e demorada para a entrada na sala de cinema.

 

Mais ainda não era isso que o incomodava. Ele já estava bastante acostumado com aqueles típicos efeitos que Byung Joo tinha sobre ele, era difícil, mas era suportável.

E era nessas horas que Hansol odiava ser aquela pessoa tão sensível, que remoía palavras, ações. Tudo.

Odiava aquele nó, que se formava vez ou outra em sua garganta, o deixando quase sem folego e com aquela enorme - e idiota - vontade de chorar.

 

“Então, é nada” – Pensou, encarando por um segundo Byung Joo, que nem percebia que tinha seus olhos sobre ele.

 

Tentou expulsar aquele pensamento, afinal, ele não tinha direito de exigir “nada”. Ele não estava no direito de “nada”, já que, também havia tratado daquele dia de forma não tão indiferente que Byung.

 

“Eu disse que esqueci, então você, pode dizer que não aconteceu nada” – Disse a si mesmo, por último, antes que chorasse.

 

Ele se sentia bobo, por tudo. Como ele que disse que esqueceu de tudo que aconteceu – mesmo lembrando, como se tivesse acontecido a alguns minutos – poderia exigir algo. Ele queria que o outro lutasse por algo que não quer?

 

“Eu não posso querer algo que você não tem para me dar” – Disse, sussurrado, enquanto se dirigia até sua cadeira.

 

— Oppa! – Chamou a menina, talvez pela quinta vez – Oppa! – Disse, dessa vez cutucando o braço do outro.

— Sim? – Saiu de seus devaneios, mais abalado do que imaginava.

— Você está bem? – Disse, preocupada.

— Estou bem, estou... – Disse, se dando conta de que já estava sentado e que apenas Bonnie estava ali – Cadê...

— Ele foi comprar pipoca – Disse, sorrindo de canto.

— Mais já temos – Disse, desconfiado.

— Eu sei, mais disse que queria doce – Encarou séria – Eu não gosto, mais irei comer! – Acrescentou – eu queria que meu irmão fosse por alguns minutos.

 

Hansol quase suspirou de alivio. Queria agradecer, tanto pela ajuda da menor, quanto pela sala escura. Mais não podia. Pelo menos foi o que ele de princípio pensou.

 

— Eu não sei se é bom ou ruim – Disse – Mais eu sei, sei que você não está bem e talvez saiba o porquê! – Disse, e Hansol achou que alguém tinha raptado a pequena garota que ele conhecia.

— O que... – Disse, perdido.

— Eu sei do que sente! – Disse, confiante – Sei que é difícil para você.

— Bonnie... – Tentou falar, mais sua voz parecia não querer obedecer seus comandos.

— Oppa... Você tem que falar! – Disse ela, vendo o que irmão já vinha – Acredite em mim, não há nada a temer!

— Mas... – Tentou formar uma frase, mais não dava, Byung Joo chegou. O entregando um chocolate e a pipoca doce para Bonnie.

— Bonnie, você está estranha – Disse Byung Joo, olhando torto para a irmã – Você não come pipoca doce.

— Oppa, não é uma simples pipoca doce – Disse, sorrindo – É pipoca doce, Rosa – Disse, sorrindo estranho. Sua cara mostrava o quanto se forçava para pegar a pipoca e levar até a boca.

— Ela tem razão... – Disse Hansol, gaguejando – É bom – Riu – Oppa quer também – Riu ao ver o desespero da menina para se livrar nem que fosse da metade daquela pipoca altamente rosa.

— Eu quero também – Disse Byung, tomando a pipoca dos outros dois.

 

 

Pronto, Bonnie estava livre da pipoca.

Hansol iria comer, para ajudar a pequena, e porque gostava de doce.

Byung Joo, bem, iria comer porque não queria que Hansol comesse tudo. Era muito açúcar.

 

 

Xx

 

O filme havia começado a uns bons minutos e tudo que Hansol poderia dizer sobre o filme era: é uma animação, tem personagens.

 

Seu coração batia rápido e as poucas palavras da irmã de Byung Joo não saia de sua cabeça, por mais que ele tentasse. Era estranho, ele se sentia mais estranho ainda e por vezes, aquele pensamento permaneceu em sua cabeça e mais uma vez aquela especulação, da qual já tinha feito várias vezes lhe voltava a mente.

 

“E se eu disser que sinto algo?” – Pensava, perdidamente, naquela pergunta formada em sua mente.

 

Ele já havia feito planos e mais planos.

Já havia quase pirado, tentando interpretar as ações de Byung Joo e por vezes – diversas vezes – ele até chegou a cogitar a possibilidade de que o outro pudesse sentir algo por ele.

Mas...

Sempre acontecia algo que transformava aquela esperança idiota em pó – puro pó – e lá estava Hansol, chorando mais uma vez por causa de seus grandes sentimentos por Byung Joo.

 

“Droga” – Pensou, congelado.

 

Ele queria gritar, agora, nesse exato momento.

 

Porque aquele toque ainda era tão estranho? Ele já devia ter se acostumado.

 

Encarou Byung Joo, sem saber o que realmente estava acontecendo.

 

“— Eu não vou soltar “ – Disse o outro, silabado.

 

Hansol piscou umas três vezes – ele tinha quase certeza, se não fora mais que apenas seis – suas mãos suaram mais do que o normal e seu coração parecia querer gritar.

As mãos se tocaram, quando ambos tentaram pegar um bocado da tal pipoca doce e rosa. Byung Joo, segurou seus dedos com os dele, e não soltou. Apenas o enroscou de alguma forma entre as pipocas.

 

Um carinho singelo fora deixado sobre a pele da mão do outro – causando um tremendo arrepio – era uma sensação nova.

 

“O que acabou de acontecer? “ – Se perguntou, sentindo o calor do outro deixando a sua mão lentamente.

 

Ele encarou Byung Joo, ainda boquiaberto. Tentando decifrar a mensagem subliminar daquela ação repentina – e ele realmente não conseguiu formar hipóteses – sua mente não processava, ainda mais depois de ver, o sorriso que adornava os lábios do outro. Chegava a ser contagioso.

 

Ele se sentiu estupidamente bem com aquele simples ato.

 

Xx

 

Ele não queria sorrir, não queria também se sentir esperançoso com nada.

Não quando ele sabia e lembrava do que acontecia depois que aquela ponta de esperança surgia em seu peito novamente.

 

Ele não iria esperar por nada como nas outras vezes.

 

O filme acabou e Hansol assistiu 0% do filme.

E lá estava, Bonnie o arrastando junto de Byung Joo para uma tal casa assombrada que tinha dentro do Shopping.

Se fosse só por ele não entraria ali nem a pau, mais não era só ele e o que lhe restava era seguir os irmãos para dentro da escuridão que era aquela casa.

 

— Eu estou com medo – comentou, para os dois que se assustavam, mais nem tanto quanto ele.

— Chega mais – Disse Byung, o puxando para frente dele e para trás de Bonnie, que comandava aquela espécie de trem e os guiava.

 

 

“É... Bonnie não temia nada”

“Byung Joo estava muito perto”

 

— Você vai me derrubar assim Byung... – Disse, tentando conter um sorriso bobo que se formava.

 

Era bom ter ele perto, como antes – tudo andava meio estranho ultimamente – Hansol percebia isso agora, que o tinha perto.

 

— Eu estou com medo – Disse, sério, sussurrado.

 

 

A cova de Hansol estava sendo definitivamente pronta, ele sentia isso junto do arrepio que passou por toda sua pele quando sentiu o ar quente do outro tocar sua nuca.

 

— Byung Joo? – Uma voz femina soou dentro do grande labirinto que parecia ser aquela caminho.

— Oi Bonnie? – Byung Joo disse, colocando o queixo sobre o ombro de Hansol, ele achava que era sua irmã que o chamava.

 

Mas não era ela.

 

— Byung Joo! – A voz soou novamente e dessa vez, atraindo a atenção de Byung Joo para trás.

 

Hansol apenas sentiu a presença do outro se afastar da sua, aos poucos. Ele não queria nem olhar para trás, algo o travava de um modo amedrontador.

 

Ele sentia que se olhasse para trás iria se arrepender.

 

 

— Mina... o que faz aqui? – Disse, vendo que era sua colega de academia.

— Apenas... tomando susto nessa casa mal-assombrada! – Disse, sua voz era sorridente. Hansol sentiu um aperto no peito.

 

Era impossível para ele. Era impossível até prosseguir com aquela semente de esperança que morava em seu peito. Era difícil mantê-la viva quando tudo se complicava no momento que ela queria desabrochar.

 

— Isso é difícil... – Disse, suspirando fundo – Entende Bonnie? – Disse, dano pequenos passos para a frente com a garota que lhe olhava tristonha.

— Oppa! – Indagou triste.

— Tudo bem! – Sorriu, mesmo que suas lágrimas quisessem sair – Eu sou sensível demais para gostar do teu irmão! – Limpou a garganta, vendo que já estava distante o bastante dos outros dois que haviam ficado para trás.

 

Hansol nem precisou olhar para trás para saber quem era e qual era os antecedentes.

Mina, era uma garota da academia da qual Byung Joo frequentava. Ele era bi, e Mina fora uma das garotas que Byung Joo passou mais tempo pegando.

 

Ele não tinha esse costume.

Mas Mina havia o segurado por um bom tempo, Hansol só não sabia como.

E para falar a verdade ele nem queria saber. Agora, mais o que nunca, ele queria simplesmente jogar aquela esperança fora.

Bem longe de seu coração, de preferência.

 

— Eu me sinto cansado – Disse, sentado em um banco que tinha dentro dessa casa – Sabe... – Limpou os olhos – Eu não sei como gostar saudavelmente de alguém! – Suspirou – Doí! – Hansol realmente estava cansado.

— Me desculpe... – Disse Bonnie, se levantando, irritada – Eu não posso ficar só olhando! – Bateu o pé no chão, saindo.

— Espera... – Gritou, mais Bonnie não lhe deu ouvidos – Bonnie, aonde você está indo? – Seguiu a garota, mais acabou se perdendo dela no meio do labirinto – Bonnie!!! – Gritou, mas nenhuma resposta além do eco de sua voz e o som ambiente (assustador) era ouvido.

 

Hansol era péssimo com quebra cabeças, estratégias e labirinto – até mesmo daqueles que vem atrás da embalagem do Toddynho – Ele se odiava mais ainda agora, sentia com todas as forças que tinha feito merda.

E se Bonnie contasse tudo que ele vinha guardando durante todo esse tempo?

Como ele encararia Byung Joo de novo?

 

Era definitivamente seu fim.

 

X_X

 


Notas Finais


Pra quem não sabe meu twt é @Parkgaaby se quiser seguir pode, sigo de volta <3 vejam lá, eu amei a respostada... nossa, deu um treco bem louco no meu kokoro...

Bom, espero que tenha sido pelo menos (okay) vejo vcs sexta </3 ... custa tanto...

Abração da Gaby <3


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