História True (Em revisão) - Nada mais.

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Taeyang saiu apressado da loja, quando finalizou o restante de suas compras.

 E foi direto para o prédio, já que Shin Jiho não parava de lhe  ligar, o apressando, dizendo que o dono não parecia estar com muita paciência em esperar.

Taeyang nada disse, sabia que Shin Só estava exagerando para que ele chegasse logo, sabia, porque a poucos minutos atrás tinha ligado para o tal senhor e tinha falado sobre o possível aluguel do AP.

“Ele estava repensando em alugar ou não, ele não queria se tornar próximo de Shin Jiho”.

Enfim, ele sabia que o outro estava mentindo, o senhor era muito agradável para fazer tal coisa, quando ele nem estava tão atrasado assim.

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— Cheguei! – Disse Jenissi, entrando no apartamento, onde viu Jiho e o senhor Lee conversando na sala – Olá! – Sorriu, cumprimentando o senhor.

Shin Jiho o olhou torto quando viu que ele não pretendia cumprimentá-lo, mal sabendo ele que Taeyang fazia de proposito.

— Então senhores... – Disse Lee, após mostrar o AP e falar sobre tudo, que ele achava relevante sobre o lugar – Decidiram ficar com o AP? – Encarou os dois, e os dois se encaram.

Não havia motivos para não alugar já que, não seria ruim e sim bom para os dois, igualmente.

— Vamos! – disseram, parecia até combinado.

 — Que bom, então deixarei a papelada do contrato com o sindico responsável pelo pagamento.

— Tudo bem, Obrigado! – Disse Jenissi.

— Deixarei a chave com vocês! – Disse, entendo a mão para Jenissi – caso queiram limpar ou fazer alguma coisa hoje ainda.

— Obrigado senhor Lee – Agora fora a vez de Jiho agradecer.

O Senhor Lee, se despediu e saiu do apartamento, para que pudesse providenciar logo os papeis necessários para os dois assinarem e fechar o contrato.

Um silêncio pairou sobre o ambiente.

Para Jenissi não era estranho, mas para Jiho, totalmente ao contrário, era horrível.

— Então... – Iniciou, algo que ele queria chamar de conversa – Vamos limpar quando? – Olhou o outro que analisava algo no AP.

— Por mim, poderia ser até hoje, não tenho nada para fazer mesmo, e você? – Perguntou, já que, ele não poderia ser simplesmente ignorante e egoísta simplesmente por não ir muito com a cara de alguém.

— Ah, por mim pode ser hoje também! – Concordou – A gente pode ir comprar o que precisa para limpar na loja de conveniência...

— Okay... Vamos! – Disse, em rumo a saída.

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A sala, a cozinha e os quartos, pareciam reluzir de tão limpos que estavam. Pelo menos Shin Jiho não deixou o trabalho de limpar para ele, Jenissi, limpar sozinho.

Limparam do começo ao fim e agora estavam lá, jogados na sala, comendo umas besteiras que tinham comprado na loja de conveniência.

— Não querendo me intrometer – Iniciou Jenissi, ele estava curioso para saber de longe alguém do segundo ano iria tirar dinheiro se não tinha emprego e não morava com os pais no momento.

"Se ele era um mafioso, ou filho de um, ele tinha que saber, não é?"

— Você é filhinho de papai? – a pergunta saiu assim, fazer o que – Quero dizer, você é jovem e não trabalha...

— Hm... Ex- filho de papai? – Disse, suspirando. Pensar em sua família lhe dava dor de cabeça – Eu sai de casa, mas meus pais continuam a me dar uma mesada. Eles querem que eu mude... estão me dando uma especie de tempo? – Sorriu, ao imaginar o nó que estava a mente do outro.

— Como assim? – é, ele estava curioso – não me diga que... – quis indagar.

— Eles não me aceitam – Confirmou – Eles são complicados.

— Entendo... – Jenissi concordou, era melhor assim. O assunto não parecia querer prosseguir, quanto menos ele soubesse era melhor.

Pegou o celular e viu a hora – já passava das dezenove horas.

— Você vai para o dormitório hoje? – Perguntou.

— Oh, tenho que arrumar a mala.

— Okay... – disse, desviando do olhar do outro, encarando a tela do celular – Byung está ligando... – estranhou, atentando a chamada – O que foi? – Perguntou.

— Hansol está em casa? – Perguntou, sua voz parecia preocupada, o que preocupou Jenissi.

— Não sei, eu vou ver e te ligo, okay? – se levantou apressado, seu instinto lhe dizia que algo tinha acontecido e sendo amigo de Hansol, ele sabia que o amigo estava passando por algo.

— O que foi? – Xero questionou, seguindo o mais velho.

— B-joo ligou, me perguntando se Hansol estava em casa – Explicou, pegando o elevador.

— Aconteceu algo?

— Talvez... – Saiu do elevador, correndo para a casa dos amigos.

Ao entrar lá, constatou logo que o outro não estava. As luzes estavam todas apagas e não havia nenhum barulho.

— Byung Joo... ele não está em casa! – Disse – O que aconteceu?  Vocês brigaram? Vocês não tinham saído com sua irmã? – Byung Joo parecia apressado, o deixou falando sozinho e essa atitude, só deixou Jenissi mais preocupado.

Procurou rapidamente o numero do amigo e ligou para ele.

Por sorte que ele atendeu.

— Hansol, onde você está? – Sua voz demonstrava preocupação, mas ele não sabia o que dizer, já que, não sabia o que tinha acontecido.

— Ah... eu estou andando... – Disse, cansado.

— Eu cheguei em casa e não havia ninguém, fiquei preocupado – Mentiu.

— Estou no Shopping, vendo as lojas, as pessoas, pensando... – Sentou-se em um banco – Me perdi do Byung Joo, imaginei que ele tivesse ido deixar sua irma em casa.

— Foi isso? Porque não ligou para ele? – Queria entender o que estava acontecendo, mais não queria dar tanto na cara que estava curioso ou que sabia de algo.

— Não posso – Suspirou fundo, encarando o teto do ambiente – Estou cansado... se eu ligar ou falar com ele nesse momento, tudo vai por água abaixo, eu iria falar tudo e eu e ele, teríamos um fim – Disse ao amigo, suas confusões internas.

Jenissi se sentou no sofá, queria que o amigo se entendesse logo com o outro e que parasse de sofrer sozinho.

Ele sabia, que o sentimento não era unilateral, ele sabia que Byung também amava o outro.

Mas ele, sabendo disso, não poderia apenas jogar tudo que os dois guardaram por todo esse tempo no ventilador.

Mas ele sabia, que tinha que fazer algo.

Suspirou, pensando no que fazer.

— Você devia falar... – disse, sincero.

— Eu sei... – Sorriu de lado – mas eu não quero que ele vá embora.

— Porque ele iria? – Questionou.

— Somos apenas amigos – Disse, convicto.

— Hm, ainda assim... – Ele deveria falar o que sabia, mas não podia – ele.... ele também... – a linha caiu, a chamada fora desligada.

Seu celular descarregou.

A porra do celular o interrompeu.

— Ya! Me empresta seu celular, rápido – Pediu o celular do rapaz.

— Oh... – Tirou o celular do bolso, desbloqueou e o entregou.

— Atende... – ele tinha que ajudar a por um fim naquilo – Byung Joo, Hansol ainda está no Shopping... acho que ele está perto da área infantil, tinha muito barulho de criança... encontre ele e o traga para casa, sim? Se resolva com ele – Disse, Byung Joo iria entender o que suas palavras significavam, ele tinha que entender.

Byung Joo nada disse além de “Obrigado” desligando a chamada logo em seguida.

— Haha... – uma risada fraca saiu da boca de Jiho – o que é você? – Questionou, descrente do que o outro acabara de fazer.

— Hm... não sei! – Deu de ombros.

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Como Jenissi havia lhe dito, seguiu em direção a área infantil do Shopping.

Ele estava decidido, como nunca esteve em toda sua vida.

Ele colocaria um fim nas mentiras, em tudo. Fararia pela primeira vez, da forma mais sincera e não esconderia nada do outro.

Diria todas as palavras que sempre quis dizer, até mesmo as erradas, só que, com uma grande diferença.

No fim, ele diria tudo, não deixaria para depois ou esqueceria.

Embora. Depois disso, Hansol não quisesse mais olhar na sua cara, mesmo que ele, sem Hansol fosse sofrer, ele diria a verdade para o amigo.

As palavras de sua irmã, lhe atingiram de uma forma que nem ele sabia explicar.

“Oppa, eu sei que você gosta do Hansol Oppa”

“Oppa, mesmo que, Hansol não goste de você, suas atitudes devem deixar ele confuso, você deve ser sincero com ele, você não pode fazê-lo sofrer e você não pode sofrer, porque tem medo de fala...”.

Essas palavras e as outras, o levaram diretamente para a cena do banheiro.

Ele havia beijado Hansol.

Hansol tentou o impedir, mas no fim, se entregou ao beijo, tanto quanto ele.

Era verdadeiro, o momento, o beijo, as mãos de Hansol em sua nuca e seu corpo, conectado com o seu.

O coração dele – Byung Joo sentiu bater forte, contra seu peito – o que significava aquilo?

Por mais que Hansol não lembrasse, Byung Joo lembrava, lembrava de tudo.

A ponto de sentir as pernas bambas, só de lembrar. Do momento, em que foi sincero. Em que beijou alguém que ama, como nunca.

Ele ama Hansol, ele já amava Hansol e ele amaria Hansol para sempre.

Ele nunca esqueceria, nenhum momento que passou com ele.

Porque, ele não pode saber? que alguém o ama assim?

Porque Byung Joo não poderia ser sincero mais uma vez com o outro e dizer-lhe as palavras que tanto ansiava em sair por sua boca?

“Eu te amo” – é simples, ele faria.

Se Hansol, o odiasse daquele momento em diante, Byung tentaria entender.

Mas ele, hoje, seria totalmente sincero com o outro.

De longe, ele viu Hansol, com o olhar perdido pelo lugar. Olhando todos que passavam ali.

Byung Joo respirou fundo e em milésimos de segundos, imaginou todas as formas possíveis de abordar Hansol.

No fim, não conseguiu bolar plano perfeito.

Apenas caminhou até ele, e, agarrou sua mão e o arrastou, sem dizer uma palavra.

Hansol o encarou, sem atitude nenhuma, sem pensamento nenhum, apenas si deixou ser arrastado - para sabe lá onde - pelo outro.

Se ele soltasse a mão de Hansol e se apenas se fosse, ele não teria mais a coragem de nem cogitar contar algo.

Ele não soltaria a mão de Hansol, até chegarem ao destino final.

— Aonde... – Byung o encarou, balançando a cabeça negativamente.

Não precisava de palavras para Hansol entender que ele não queria que ele falasse.

Byung Joo não queria correr o risco de abrir a boca e estragar tudo com as palavras erradas. Ele só abriria a boca, quando fosse para falar o que tanto ele havia escondido e sentido esse tempo todo.

E para isso, o lugar mais perfeito, para falar tudo, tinha de ser, o local em que Hansol havia o conhecido.

E para lá, Byung Joo estava o levando...

...

Já no ônibus, Byung Joo ainda segurava a mão de Hansol, sem encara-lo e sem falar nada, apenas o segurava perto de si.

Hansol, bem, Hansol não sabia o que falar e se abrisse a boca, agora, ele estragaria tudo, dizendo as palavras que tanto o sufocava.

Igualmente complicados, era Kim Hansol e Kim ByungJoo.

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