História True Love. Em Pausa e revisão - First Steps

Neji

Eu estava pensando, se pediria ajuda para o irmão da Tenten. Sinceramente eu quero conquista-la, mas não to conseguindo fazer isso muito bem. Não sei por que, mas aquela morena mexe bastante com meus sentimentos, ela praticamente está me deixando louco. Eu até diria que já me apaixonei uma vez, até diria mais não digo por que nunca aconteceu.

Acho que a proximidade maior que tive com ela até agora foi no cinema. Se quer que aquilo pode ser chamado de proximidade ne. Agora cá estou eu fazendo uma música para garota que estou apaixonado.

Quero apresentar essa música no dia da festa de aniversário dela que será daqui a dois meses e meio. Já conversei com a Temari sobre eu apresentar a música para Tenten, e a loira amou a ideia.

 – Fico tão feliz que você tenha se apaixonado por alguém. – Tomei um susto quando minha mãe disse isso, afinal que horas que ela entrou no meu quarto? – Está até escrevendo uma música? – Ela sorri.

– Quando você estrou aqui? – Pergunto ainda assustado.

– Isso não vem ao caso. Quero saber quem foi a garota que roubou o coração do meu bebê? – Sentou na minha cama.

– O nome dela e Mitsashi Tenten. – Sorri bobo. Eu sempre fico com cara de idiota quando cito no nome dela. – E eu não sou bebê. – Bufo fazendo um biquinho considerado totalmente fofo.

– Olha está todo bobo só de dizer o nome dela, to impressionada. – Sorriu e passou uma de suas mãos sobre meus cabelos fazendo-o bagunça-los um pouco. O que não me agradou muito.  – Mas agora me diz, o que você sente quando está com ela?

– Me sinto diferente, ela e diferente. Seu jeito fechado, seu olhar, sua boca, seu sorriso tudo nela me encanta. Ela mexe comigo de um jeito que não sei explicar, ela me deixa completamente louco. Me faz gaguejar só de chegar perto de mim. – Suspirei.

– Nossa meu filho ta apaixonado mesmo. Mas você já se confesso para ela? – Perguntou me fitando. Seu olhar estava brilhando, pelo visto ficou empolgada por eu ter falado que gosto de alguém.

– Se isso fosse fácil. – Rio. – Ela e o tipo de garota que e complicada, mas vou me declarar para ela no dia do seu aniversário. Mas pelo menos eu meio que já disse que gosto dela.

– Qualquer coisa pode contar comigo ok? – Se levantou. – Tenho que sair, beijos meu filho. – Deu um beijo na minha testa e saiu. Dei um suspiro longo e voltei a escrever a música.

Um tempinho depois.

Olhei o relógio que ficava em cima da mesa e marcava exatamente onze e meia. Levantei da cadeira e fui para o banheiro para tomar um banho. Enquanto a água escoria pelo meu corpo, eu pensava em uma maneira de realmente conquista-la por que eu não vou ler o livro sobre ela – que eu acho que nem existe ne.

(...)

Sentei novamente na cadeira para voltar e terminar essa música, mas fui interrompido por algum individuo batendo na porta.

– Entra. – Falei sem ânimo. Na verdade, eu queria dizer mais um “vai embora”. 

– Grande Nejizão. – Naruto diz empolgado e se joga na minha cama, NA MINHA CAMA. Que nem dei permissão para sentar, e nem para se jogar.

– O que você quer? – Perguntei ríspido. Estava irritado por ter sido tirado do meu momento concentração.  – Fala logo que eu estou ocupado.

– Nossa. – Fez um drama básico. Inclinou a cabeça para frente tentando ver o que eu estava fazendo. Humpf, enxerido.   – E super importante o que eu irei te falar.

– Ta fala logo. – O apresei. Queria terminar a música o quanto antes.

– Sabe o Kurama? Meu cachorro? Então ele fugiu e queria sua humilde ajuda para procura-lo. – Diz por fim.

– Não. – Disse e voltei a fazer a música. Curto e grosso.  – Chame outra pessoa.

– E assim que a gente descobre as amizades de verdade. – Ele disse dramático e eu suspirei. Por que eu tenho que ter um amigo assim?

– Não adianta ser dramático, não ajudarei. – Bufei voltando ao que estava fazendo antes.

– Está bom então. – Levantou da cama tristonho. – Irei procura-lo sozinho, sem ninguém, na terrível solidão que é minha vida. Eu sei que ninguém me ama, sou sozinho na vida mesmo, ninguém me quer por perto.

– Naruto eu te ajudo, mas pelo amor que você tem a sua vida, cala essa boca. – Bufei já irritado com o tamanho do drama que estava fazendo. Ele abriu um sorriso e saiu saltitando do meu quarto. Alguém me de paciência.

(...)

– Eu juro na minha vida que nunca mais te ajudo para nada. – Desci as escadas da casa do loiro irritado. Muito irritado.

– Aí Kurama ainda bem que te achei. – Desceu abraçando o “cachorro’’.

– Pelo menos se fosse um animal mesmo ne, mas é apenas um bichinho inútil de pelúcia. – Resmunguei.

– Ei não fale assim dele ok. – O defendeu. – Ele não pode ser de verdade mais e muito significativo para mim.

 – Naruto, você me fez sair da minha casa, parar de fazer uma coisa importante para vim até aqui e procurar a achar esse maldito cachorro de pelúcia. – Eu realmente estava irritado.

– Não o chame assim. E o que você estava fazendo de TÃO importante que não poderia ajudar teu amigo aqui? – Perguntou curioso.

– Isso não e da sua conta. – Respondi me direcionado para a porta. E em seguida a bati com toda força.

(...)

Cheguei em casa meio puto da vida por causa do idiota do Naruto. Subi para meu quarto e tive uma surpresa bem agradável.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei fechando a porta atrás de mim. Sorriso coringa? Sim, era como meu rosto estava no momento, mas não podia demostrar isso.

– Há sei la, estava sem fazer nada em casa resolvi passar aqui. – Ela respondeu como se isso fosse uma coisa super normal de se fazer. Perai, e normal fazer isso? – Mas, será que posso dormir aqui hoje?

– QUE? – Minha boca estava no chão. Como assim ela queria dormir aqui? Por que? Para me matar do coração? Só pode ser isso. – P-Por que quer d-dormir a-aqui?

– Na minha casa ta tão chato, Temari foi dormir na casa da Ino junto com as meninas, e como eu sei que lá ia ser tão chato quanto resolvi vim aqui. – Ela jogou a cabeça para traz e quando me encarou novamente sorriu. Socorro. – Então, eu posso dormir aqui hoje?

A única coisa que fiz foi engolir em seco e pensar uma maneira para que isso não aconteça, pelo bem da sanidade que ainda me resta.