1. Spirit Fanfics >
  2. True Love Way >
  3. Better Love

História True Love Way - Better Love


Escrita por: BuutNath e boskvic

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 46 - Better Love


POV Camila

– Aliás, o que foi aquilo lá no palco? Por que ficou daquele jeito? – perguntei, notando a expressão de Lauren mudar. Senti seus músculos se enrijecerem aos poucos fazendo os meus ficarem em estado de alerta. Aquela não era minha Lauren. – Lauren? – chamei preocupada. Lauren engoliu a seco parecendo assustada com a minha pergunta.

– Err… E q-que… – começou a gaguejar me deixando em estado de alerta. Sua respiração se alterou. Suas mãos se afastaram do meu corpo. Ela se curvou para frente.

– Amor, tudo bem! Não precisa falar. Vem cá. – peguei suas mãos colocando-as em minha cintura. – Tudo bem, ok? Não precisa ficar assim. – disse tentando acalmá-la. Lauren assentiu ainda tentando se acalmar.

Selei nossos lábios tentando distraí-la. Lauren conseguiu relaxar um pouco e eu fiquei feliz por conseguir aliviar a tensão em seus músculos. Ficamos um tempo conversando com Vero e Lucy. Conversamos com alguns funcionários que vieram parabenizar Lauren. Todos pareciam felizes por ganharem uma chefe que veio da “ralé” como Lauren mesmo disse.  

Lauren foi praticamente arrastada para o bolinho de Bear. Fiquei sem graça ser introduzida no grupo mesmo não tendo nada a ver com o hotel. Ally parecia orgulhosa de Lauren. Ela olhava para Lauren como uma mãe olha o crescimento do filho. Cheguei a ver uma lágrima escorrer de seus olhos quando Bear e Lauren começaram a discutir ideias para o The Plaza. Me afastei de Lauren para enviar para Nina as fotos que editei durante a reunião. Se eu atrasasse as fotos, Nina iria me matar e ainda iria cochichar no ouvido da minha mãe que eu não estava fazendo o trabalho na hora certa.

– Hey! – tremi quando ouvi a voz rouca soar contra meus ouvidos. Abri um sorriso virando a cabeça para trás. – O que está fazendo ai, mocinha? – Lauren sentou-se ao meu lado e olhou a tela do notebook.

– Enviando as fotos para Nina. – Lauren assentiu me oferecendo um copo de suco. Agradeci tomando um gole. – Está feliz em ser a nova gerente-geral do The Plaza Hotel Nova York? – Lauren sorriu de orelha a orelha e meneou a cabeça. Arqueei as sobrancelhas lhe arrancando risadas.

– Brincadeira. É! Eu estou feliz. Não poderia estar mais feliz com isso. – assenti sentindo sua mão apertar minha coxa. Estreitei os olhos em sua direção lhe arrancando um sorriso. – Vou levá-la para casa e voltar. – franzi o cenho.

– Como assim me levar para casa e voltar? – Lauren engoliu o suco que bebia e me encarou. – Você não vai dormir comigo? – perguntei séria. Minha namorada sorriu e inclinou-se sobre mim para beijar minha testa.

– Amor, eu ainda não achei um apartamento. Não vou fazê-la dormir em um quarto de hotel sendo que você tem a sua casa. – fechei os olhos respirando fundo para não explodir com ela.

– Lauren, eu não falei que vamos dormir em um quarto de hotel e muito menos perguntei se você arrumou um lugar para dormirmos. – ela me olhou confusa. – Eu perguntei se não vamos dormir juntas?

– Camz, é o que eu estou falando. Eu não vou fazê-la dormir… – tampei os ouvidos ignorando o que Lauren estava falando. – Amor! – Lauren puxou minhas mãos. – Você está me escutando? – bufei soltando-me dela.

– Claro que não! – Lauren me olhou irritada. – Você só está falando bobagens, Lauren. Eu não escuto bobagens. – rosnei deixando-a confusa. – Nós vamos para o meu apartamento. E quando eu digo nós, eu incluo você. – Lauren abriu a boca para rebater, mas eu a interrompi levantando o indicador. – E sem mas, Lauren. Nós vamos dormir lá e você vai sem reclamar. – ela me encarou por alguns segundos até que se rendeu. Sorri satisfeita. – Você vai adorar. – sussurrei mordendo o lóbulo de sua orelha.

Eu a senti estremecer e sorri correndo o nariz pela linha de seu maxilar até chegar em sua boca onde depositei alguns selinhos. Ficamos mais algum tempo na mesa conversando até que Lauren foi chamada para conhecer o hotel. Ela até tentou me arrastar para conhecê-lo junto com ela, mas eu preferi ficar e terminar meu trabalho. Ela não reclamou e seguiu com Bear, Vero e Lucy. Enquanto ela conhecia o hotel, eu terminei de editar as fotos e enviei tudo para Nina, para Mani e para mim mesma. Gostava de ter todos os meus trabalhos salvos, ainda mais se tratando de Nina. Era melhor ter uma cópia de tudo. Terminei tudo e fiquei observando o salão onde estava pensando na maravilhosa surpresa que foi ver Lauren parada lá no estúdio. Eu não esperava que ela fosse chegar de surpresa. Esperava que combinássemos sua vinda, que ela me dissesse à hora que chegaria e que eu estaria no aeroporto esperando por ela, mas… Balancei a cabeça sorrindo feito uma trouxa. Eu estava tão feliz que não conseguindo quantificar. Ter Lauren comigo era o que mais queria desde que deixei Monte Carlo.

– Hey, gata! Está sozinha ou tem algum idiota dando sopa por ai? – gargalhei levantando-me. Entrelacei seu pescoço com os braços correndo meus olhos por seu rosto. – Oi. – Lauren sorriu antes de se inclinar para beijar a pontinha do meu nariz.

– Eu estou muito bem acompanhada. A minha idiota acabou de chegar e se eu fosse você, eu não ficaria aqui me secando não. Ela é ciumenta. – Lauren sorriu de canto. – Oi. – suspirei apaixonada fitando aqueles olhos verdes.

– Que bom que sabe que sou ciumenta. – gargalhei jogando a cabeça para trás. Lauren aproveitou a oportunidade para beijar meu pescoço repetidas vezes. – Vamos? Já acabou aqui. – ela disse me deixando em uma euforia gigantesca. Soltei-me de seus braços para juntar minhas coisas. Lauren gargalhou e me ajudou a guardar o notebook. – Preciso só me despedir da Ally. – assenti sem protestar. – Quer ir comigo? – perguntou apontando para onde Ally estava.

– Vamos! – ajeitei minha bolsa no ombro e a segui até a gerente do Fairmont Monte Carlo estava.

Lauren puxou os fios dourados assustando a baixinha. A morena gargalhou abraçando Ally assim que ela se colocou de pé. As duas se abraçaram, Ally parabenizou Lauren pelo salto na carreira e desejou boa sorte. As duas conversaram um pouco mais até que Ally notou minha presença. Nós nos abraçamos, conversamos um pouquinho até que Lauren me chamou para irmos.

– Vou sentir saudades de vocês. – Ally disse com lágrimas nos olhos. Ela olhava para Lauren, Vero e Lucy que sorriam para ela.

– Nós também, chefinha. – Vero disse abraçando Ally pelos ombros. – Mas você sabe que quando um filhote cresce, ele precisa ir atrás de seus próprios horizontes. – disse fazendo Ally chorar ainda mais.

Rolei os olhos para a brincadeira que Lauren e Vero fizeram com Ally que foi pegá-la pelas pernas colocando-a sobre os ombros. Óbvio que a pequena ficou irritada e, além de bater e xingar as duas malucas, chorou ainda mais por não ter mais as duas para alegrarem seus dias em Mônaco. Chamei Lauren e nós novamente nos despedimos de Ally prometendo ir a Monte Carlo em breve.

Lauren se despediu de Bear e cochichou algo para Lucy e Vero. De longe acenei para as amigas de Lauren que sorriram maliciosas quando minha namorada entrelaçou nossos dedos. Franzi o cenho e segui Lauren até a saída do hotel. Ela acenou para o manobrista que como um fugitivo da polícia, correu para pegar nosso carro.

– Amor, por que Vero e Lucy me olharam daquele jeito? – perguntei deitando minha cabeça em seu ombro. Lauren sorriu plantando um beijo sobre minha testa.

– Amor, eu disse que dormiria com você. Ainda não sabe o motivo de elas terem te olhado daquela forma? – gargalhei negando com a cabeça. As amigas de Lauren são piores que as minhas.

O carro chegou poucos minutos depois. Lauren agradeceu ao manobrista e abriu a porta para mim. Deixei um beijo rápido em sua boca antes de entrar no carro acomodando-me confortavelmente no banco. Lauren deu a volta entrando no lado do motorista. Com a ajuda dela, eu consegui colocar minha mochila no banco de trás.

– Para onde vamos, Srta? – perguntou fazendo graça. Gargalhei ligando o rádio.

– Vou colocar o endereço no GPS e você segue. – Lauren me olhou confusa. – Quero ficar agarradinha a você. – murmurei digitando o endereço do meu apartamento no GPS. Lauren suspirou e beijou minha têmpora carinhosamente.

O GPS começou a calcular a rota para o meu apartamento. Lauren arrancou com o carro seguindo as instruções da mulher. Grudei meu corpo ao seu entrelaçando nossas mãos. Passei o caminho inteiro agarradinha a ela. Lauren em momento algum reclamou, pelo contrário, quando parávamos no sinal, ela inclinava-se para me beijar. Eu estava vivendo um conto de fadas e não queria que ele acabasse tão cedo. Se for um sonho, não me acorde. Lauren estacionou o carro em frente ao meu prédio me olhando preocupada.

– O que foi? Pode entrar na garagem. – apontei para o portão negro. Lauren balançou a cabeça positivamente, mas não se mexeu. – Amor? – toquei seu ombro. Ela engoliu a seco e virou-se para mim.

– Você está me levando para sua casa ou para conhecer a sua família? – franzi o cenho e fiquei até um pouco surpresa.

– Como? Por que a pergunta, Lolo? Não entendi. – Lauren suspirou e engatou a marcha entrando na garagem. – Lauren! – toquei seu braço. Ela sorriu e virou-se para mim quando estacionou o carro na vaga que eu mostrei a ela.

– Não sei. É que quando eu notei que estávamos nos aproximando, eu me lembrei do que Vero me falou no hotel. – eu cerrei os olhos. – Ela disse que era para eu me cuidar já que os Cabello’s são bem sérios e protetores quando se tratam dos filhos. – rolei os olhos.

– Lauren, não tem nada a ver. Meu pai adorou “conhecer” você. – minha namorada franziu o cenho. – Eu falei de você para ele e apresentei algumas fotos. – Lauren arregalou os olhos me fazendo rir. – Ele te achou adorável. Ah! Eu disse que Taylor é sua irmã. Ele pareceu te adorar ainda mais. – minha namorada começou a se desesperar, eu gargalhei. Soltei-me do cinto inclinando-me sobre ela para beijar seus lábios. – Fica tranquila, ok? Meu pai vai adorar você. – Lauren meneou a cabeça me fazendo rir. – Agora nós estamos indo para o meu apartamento. Vamos dormir juntinhas como fizemos poucas vezes em Monte Carlo, tudo bem? – mordisquei seu pescoço arrancando suspiros de Lauren. – Talvez podemos até fazer amor. – disse sentindo minhas bochechas corarem.

Eu poderia não ser virgem mais, Lauren podia ser minha namorada, mas eu ainda ficava envergonhada quando insinuava tal coisa. Escondi meu rosto em seu peito escutando sua risadinha. Rolei os olhos e relaxei quando senti seus dedos acariciarem minha nuca. Lauren levantou minha cabeça e beijou minha testa, cada um dos meus olhos, minhas bochechas, a pontinha do meu nariz até que chegou a boca.

Nós podemos fazer amor se você prometer corar assim sempre. – sussurrou contra meus lábios me fazendo corar ainda mais. Lauren gargalhou e beijou seguidas vezes meus lábios. – Você é linda. Eu te amo. – me derreti por inteira. Eu amava suas declarações.

– Eu te amo e pare de me envergonhar! – estapeei seu braço lhe arrancando risadas. – Vamos! Eu preciso de um banho e você precisa descansar. Aposto que a viagem foi cansativa. – Lauren assentiu fazendo uma carinha cansada.

Tirei a chave da ignição e desci. Ela abriu a porta traseira para pegar nossas coisas. Já próximas ao elevador, eu acionei o alarme do carro. Lauren passou todo o percurso da garagem até o meu apartamento agarrada a mim. Eu não reclamei e nem reclamaria. Estava tão gostoso ficar em seus braços que eu desejei aquele calor para toda a vida.

– Eu serei uma esposa horrível, amor. – comentei quando o elevador parou a dois andares abaixo do meu. Lauren me olhou pelo canto do olho. Soltei uma risada nervosa e acenei para os meus vizinhos que saltavam no andar. – Eu não vou conseguir me desgrudar de você. – Lauren sorriu. – Eu não vou conseguir acordar de manhã e ter que ver você sair pela porta e voltar só à noite. Eu não vou aguentar ficar longe de você pelo menos doze horas por dia. – resmunguei me aconchegando melhor em seus braços.

– Não fique longe. Você pode ir almoçar comigo no hotel ou eu posso ir até a revista buscá-la para ficarmos algumas horinhas juntas. Eu sou gerente do hotel agora, posso fazer o que quiser. – disse se vangloriando. Revirei os olhos.

– Amor, não é questão de algumas horas com você. – ela franziu o cenho. Seu biquinho confuso me derreteu. Mordisquei seus lábios antes de continuar. – Eu estou amando ficar grudada em você. Amanhã vai ser impossível te deixar ir para o hotel. – Lauren sorriu e beijou o vale entre minhas sobrancelhas.

– Vai ser impossível deixar você na revista, longe de mim, dos meus olhos, dos meus braços. Não quero! Cancela o dia de amanhã. – ela disse me fazendo rir.

– Nós estamos tão melosas, Lolo. – comentei rindo. Lauren assentiu balançando a cabeça.

– Mas eu não me importo. Eu gosto de ser melosa com você. Gosto de ficar agarradinha a você, de dar beijos, de dar abraços, de falar coisas bobas e ficar de chamego. Eu gosto. – eu assenti.

– Eu também, amor. Eu também. – Lauren piscou para mim e logo o elevador parou. – Vem! – a puxei pela mão.

Saltamos no meu andar e eu respirei fundo antes de caminhar até meu apartamento. Como era de frente para o dos meus pais, eu tinha medo que meu pai abrisse a porta e me visse com Lauren. Eu tinha mais medo ainda se minha mãe abrisse a porta. Não por ela ver que eu estava levando alguém para passar a noite comigo, mas sim porque ela iria ver Lauren e conhecendo Nina, minha irmã com certeza já mostrou o rosto de Lauren enquanto fazia a caveira dela. Meu amor não merece ser recebida assim pela minha família. Eu precisava preparar o terreno se quisesse mostrar Lauren para os meus pais. Mas como eu nunca tenho sorte, assim que coloquei minha digital sobre a fechadura, a porta atrás de mim se abriu. Fechei os olhos rezando para todos os tipos de deuses que fosse Sofia ou meu pai e que não fosse Nina ou minha mãe.

– Mas olha só! – soltei o ar com força. Estava frustrada por minhas orações não terem dado certo. – Vai dormir com alguém, Karla? – fechei os olhos apertando com força os dedos contra a fechadura. Lauren soltou-se de mim e virou-se para minha mãe. – Uau! Você é bonita. É o que? A peguete do dia? – cerrei os pulsos e contei até dez para não surtar. Girei os calcanhares e a encarei.

– Mãe, essa é a Lauren. – disse fazendo minha mãe arregalar os olhos e fitar minha namorada. – Ela não é peguete nenhuma, ela é minha namorada. – minha mãe ainda encarava Lauren. Sua expressão era surpresa ou talvez espantada. Ela não esperava que Lauren fosse tão bonita. – Se nos dá licença, nós precisamos ir. – anunciei puxando Lauren pelo braço.

– Mas olha só! Então essa é a garota que fez minha filha perder a cabeça e minhas filhas brigarem entre si? – me praguejei por não ter aberto a porta rápido.

– Como, senhora? – Lauren virou-se para minha mãe e eu temi que aquele encontro no corredor não fosse amigável.

– Você é muito bonita, Lauren. Pelo menos minhas filhas tem bom gosto. – comentou me fazendo trincar ainda mais a mandíbula. Vi Lauren assentir em agradecimento. – Pena que usou…

– Mama! Lauren não usou ninguém e nós já conversamos sobre isso. – vi Lauren dar um passo para trás segurando meu pulso. – A senhora não vai fazer isso! – vi minha mãe me olhar ofendida.

– E o que eu estou fazendo, Karla Camila? Só estou dando as boas vindas a sua… – olhou Lauren dos pés a cabeça e eu tive que me controlar para não xingá-la. – Sua namorada. – disse com desprezo. – Sabe, Lauren, você me parece uma moça boa, de bem, mas seria ainda melhor se não tivesse trocado minha filha. – Lauren me olhou confusa. Eu neguei com a cabeça e tentei puxá-la para trás. – Nina com certeza seria a mulher perfeita para você. Vocês tinham tudo para serem o casal mais adorado da América, mas ai você escolhe ela. – me senti diminuída.

– Senhora Cabello, é um prazer conhecê-la, pena que a senhora não tem o mesmo prazer. – vi minha mãe se assustar um pouco com a reação de Lauren. – Eu não troquei sua filha, senhora. Eu escolhi Camila por amá-la. Nina e eu, nós não temos nada em comum e eu não iria ficar com ela para ser o casal mais adorado da América, até porque eu não sou americana e sim britânica. – minha mãe ficou surpresa e me encarou. – Eu amo a sua filha. Ela é uma mulher incrível. Uma pena a senhora não perceber isso. – vi minha mãe engolir a seco. – Se deixar levar pelo que as pessoas falam não é nada agradável e é um desprazer saber que a mãe da minha namorada não a aceita como ela é. Contar vantagem para a filha mais velha lhe faz feliz, sra Cabello? – Lauren perguntou me abraçando por trás.

Minha mãe ficou um tempo em silêncio apenas encarando os olhos verdes de Lauren. Eu estava arrependida por não ter aceitado ficar no hotel com Lauren. Se eu tivesse aceitado o convite, nós não teríamos que passar por aquilo. Lauren não era obrigada a passar por aquilo. Não era obrigada a dar lição de moral em minha mãe. Olhei para dentro do apartamento e vi meu pai coçar a nuca, envergonhado com o que minha mãe estava fazendo com a nora.

– Não, minha querida. Eu não conto vantagem para Nina, só estou dizendo que entre ela e Camila, Nina seria a melhor opção para você. – disse me humilhando ainda mais. Abaixei a cabeça e senti Lauren enrijecer atrás de mim.

– Sinto muito, senhora, mas eu não concordo. Camila é de longe a melhor opção para mim. Nós nos amamos e eu não vou deixar que a senhora humilhe a minha namorada na minha frente. Se deseja tanto que sua primogênita tenha alguém, procure a senhora mesma por um pretendente. Nina tem o dedo podre, pois sempre escolhe os amores destinados a Camila. – minha mãe trincou a mandíbula. – É uma pena saber que a mãe da minha garota não a considera tanto quanto considera a mau caráter que um dia eu chamei de namorada. – minha mãe fitou o chão sentindo-se atingida. – A senhora não merece Camila. Não merece ser chamada de mãe já que não se comporta como uma. Ao invés de amar igualmente suas filhas, a senhora claramente privilegia Nina. Qual o problema da senhora com a Camila? – perguntou beijando o topo da minha cabeça. – Sinto muito por não ser a nora da garota certa para a senhora. – engoli a saliva encarando meu pai se aproximar da porta. – Eu estou muito feliz sendo a nora que a senhora não aprova. Prefiro assim, pois de longe, Camila é melhor que Nina em muitos quesitos. Tenho pena da senhora por não perceber isso. – disse e abriu a porta do meu apartamento.

– Você é muito petulante, Lauren. – minha mãe finalmente falou depois de tanto ouvir. Olhei para Lauren que sorria de canto.

– Sou, senhora Cabello. Sou muito petulante e isso foi apenas uma amostra do que posso fazer para defender a minha garota. Eu não irei admitir que ninguém, nem mesmo a senhora que é mãe dela, a trate dessa forma. A senhora deveria estar orgulhosa da mulher que sua filha é. Deveria estar contente em ver a felicidade estampada nos olhos de sua filha, mas tudo que a senhora faz é tentar humilha-la, deixá-la para baixo. Comigo aqui não, senhora. Foi um desprazer conhecê-la, senhora Cabello. – Lauren disse me empurrando para dentro do apartamento. – Tenha uma boa noite, senhora. – desejou entrando no apartamento ignorando a presença do meu pai atrás da minha mãe.

Eu respirei fundo e encarei os olhos verdes de Sinuhe Cabello. Eu não esperava apresentar Lauren a minha mãe daquela forma. Não esperava que meu pai conhecesse Lauren respondendo minha mãe. O que ele irá pensar dela agora? Afinal, Lauren estava colocando minha mãe no chinelo. Estava lhe passando um sermão como se ela fosse a mais velha ali. Escutei os latidos desesperados de Eros com a presença de Lauren ali. Fitei meu pai antes de encarar minha mãe. Ela me olhava com um misto de raiva, medo e tristeza.

– Olá, mi hija. – sorri para o meu velho.

– Olá, papa. – ele abraçou minha mãe pelos ombros puxando um pouco seu corpo para trás. – Papa, eu…

– Filha, eu acho que você deveria entrar. Lauren está esperando para ficar sozinha com você. Imagino eu que a saudade deva estar matando. – corei um pouco, mas assenti. – Então! Entre e fique com ela. Amanhã, se não for atrapalhá-las, gostaria que viessem tomar café da manhã conosco. – arregalei os olhos e fitei minha mãe. Meu pai a apertou em seus braços. – Não se preocupe! O café da manhã será oferecido por mim como boas vindas a Lauren. – tentou me tranquilizar com o olhar paterno que ele tinha.

– Tudo bem, papa. Me desculpe por ter que presenciar tal cena. – meu pai sorriu balançando a cabeça em negação. – Boa noite, daddy. – desejei mandando um beijo no ar para ele.

– Boa noite, hija. Deseje boa noite a Lauren e peça a ela para que… – ele corou me fazendo sorrir.

– Papa! – meu pai gargalhou. Minha mãe nos olhou confusa. – Nós… Nós somos um casal e…

– E nada, minha filha. Vocês podem ser um casal que fazem coisas, mas eu ainda sou seu pai e prefiro evitar pensar que minha filha faz esse tipo de coisa. – gargalhei negando com a cabeça.

– Alejandro! – a voz de Sinu atraiu minha atenção. – Não se meta na vida íntima da sua filha. – arregalei os olhos tentando entender qual era o problema daquela mulher. Ela é bipolar?

– Sinu, querida, eu sou pai. Tenho o direito de manter minhas filhas puras, pelo menos na minha cabeça. – gargalhei ainda estranhando a reação da minha mãe. – Boa noite, filha. – desejou sorrindo.

Sinu revirou os olhos e virou-se para mim. Antes que ela pudesse dizer algo, eu me despedi de meu pai e fechei a porta. Eu não daria margem para que ela se desculpasse por ser uma estúpida. Era sempre assim. Ela me tratava feito lixo e depois que colocava a cabeça no lugar, vinha me pedir desculpas. Dessa vez não. Como Lauren disse, ela não me merece como filha já que ela não age como mãe. Pelo menos com Sofia, Sinu era uma boa pessoa e uma boa mãe.

Tranquei a porta e fitei Lauren rolando no chão com Eros sobre ela. Ele tinha as patas dianteiras sobre os ombros de Lauren que acariciava seu pelo. Joguei minha mochila no sofá e me inclinei para tirar os saltos. Lauren continuava brincando com Eros como se eu não existisse. Os dois estavam se divertindo bastante. Eros lambia o queixo de Lauren como se tivesse a beijando e matando uma saudade que não existia, afinal, os dois só se conheciam pelo telefone e pelo FaceTime.

– Amor, será que você poderia me dar um pouco de atenção agora? – perguntei puxando Eros pela pata traseira. Ele me olhou confuso e fitou Lauren que se levantava. Ele começou a latir como se pedisse que Lauren não o abandonasse. – Filho, mamãe também está com saudade da mama. Para com isso, vai. Cadê sua bolinha? Pega a bolinha para mama tacar para você, pega? – acariciei sua cabeça e cheirei seu pescoço peludo. Ele latiu abanando o rabo com felicidade.

– É! Ele gostou de mim. – disse batendo as mãos na calça limpando os pelos curtos e caramelos de Eros.

– Ele gosta de todo mundo, amor. – Lauren me olhou e depois fitou nosso filho de quatro patas.

– Traidor! Eu sou sua mãe, carinha. – o puxou pela coleira e enterrou o rosto entre os pelos dela.

Rolei os olhos, pois em segundos ela começaria a espirrar. Nem parece que sabe que tem alergia a pelo de cachorro. Contei cinco segundos para Lauren afastar o rosto do corpo de Eros espirrando sem parar. Gargalhei negando com a cabeça. Ela me olhou confusa e coçou o nariz. Puxei Eros pela pata traseira e o prendi entre minhas pernas. Lauren levantou-se espirrando quase que os pulmões. A cada espirro dela, Eros latia. Para ele estava sendo divertido ver Lauren passar mal. Para ele, Lauren estava brincando com ele. Ele tentou se soltar de mim pelos menos cinco vezes.

– A-amor… socorro. – Lauren pediu me fazendo rir.

– Já vou, amor. – peguei Eros pela coleira.

Tive que arrastá-lo para a área de serviço já que ele não tirava os olhos de Lauren que estava debruçada sobre o sofá espirrando tudo que tinha dentro de si.

– AMOOOR! – sorri com seu grito desesperado.

Ela voltou a espirrar e a cada espirro, ela resmungava. Fechei o blindex deixando Eros lá na área de serviço. Quanto mais longe ele ficasse de Lauren, mais rápido ela melhoraria. Voltei para a sala e a encontrei jogada no tapete da sala com o braço esquerdo sobre os olhos. Sorri sentando-me sobre sua barriga. Ela tirou o braço e me encarou. Curvei meu corpo sobre o seu e selei nossos lábios uma, duas, três, quatro vezes antes de perguntar.

– Melhor? – Lauren respirou fundo e assentiu. Passei a mão em seu rosto limpando as lágrimas que os diversos espirros fizeram sair. Lauren fungou e coçou o nariz. – Vê se agora não fica com a cara enterrada no pelo dele. – ela assentiu freneticamente me fazendo rir.

– Pode deixar! Eu aprendi. – sorri. Ela entrelaçou minha cintura com os braços me trazendo para mais perto. – Você é uma excelente mãe. – elogiou me fazendo corar.

– Eu sei, mas eu prefiro que você me chame de excelente em outra coisa. – Lauren gargalhou. Estreitei os olhos, furiosa por ela rir quando eu estava tentando seduzi-la. – Idiota! Lauren, você é uma idiota. – minha namorada gargalhou e girou nossos corpos prendendo minhas mãos no alto da cabeça.

– E você me ama. – eu até tentei ficar com raiva, mas com ela sendo fofa assim não tinha como resistir.

Ela passou a língua levemente sobre meus lábios me fazendo soltar um suspiro seguido de um gemido de satisfação. Lauren soltou minhas mãos e elas praticamente voaram para os cabelos escuros. Abri minha boca para receber sua língua quente. Nos beijamos com calma. Nossas línguas se embolando, brincando uma com a outra. Lauren ora mordia meu lábio, ora chupava minha língua. Eu já estava completamente mole sobre aquele tapete. Ela sabia o que fazer com a boca, seja beijando, seja fazendo coisas mais íntimas.

Hmmm… – ela me deu um, dois, três, quatro selinhos antes de se afastar apoiando o corpo com as mãos espalmadas ao lado do meu corpo. Eu estava ofegante e tentei a todo custo controlar minha respiração para encarar os olhos verdes. – Antes que possamos fazer qualquer coisa. – ela disse com uma pitada de malícia na voz. – Eu preciso de um banho. Estou há algumas horas sem tomar uma chuveirada. Odeio ficar suada. – rolei os olhos. Minhas mãos subiam e desciam por suas costas em um carinho gostoso tanto para mim quanto para ela.

– Amor, nós vamos suar fazendo o que eu estou pensando. – Lauren sorriu cafajeste. Bicou meus lábios e lambeu a pontinha do meu nariz me fazendo fazer uma careta de nojo. – Amor! Porra! – limpei sua baba do meu nariz fazendo cara de nojo. Lauren gargalhou.

– Eu sei que vamos suar, mas eu quero fazer amor com você estando cheirosa. Eu quero suar com você e não juntar um suor no outro. – disse fazendo careta. Gargalhei assentindo.

– Tudo bem! Vai tomar banho então. – Lauren jogou-se ao meu lado me permitindo sentar. – Eu vou preparar algo para comermos. Eu estou faminta. Aqueles petiscos lá do hotel não deram para tapar nem o buraco do dente. – Lauren gargalhou deixando um beijo em minha boca.

– Vai lá! Onde é o banheiro? – perguntou olhando ao redor. Apontei o corredor.

– Última porta a direita você vai encontrar meu quarto. A porta branca é o banheiro. – Lauren assentiu estendendo a mão para me ajudar a levantar.

– Amor, minhas malas ficaram no hotel. – disse um pouco envergonhada. Sorri puxando-a pela lapela da jaqueta. Selei nossos lábios deixando minha mão escorrer para sua bunda onde apertei firme. Lauren deu um gritinho me fazendo rir. – Safada! – pisquei para ela e a girei em direção ao corredor.

– Tem roupas minhas que talvez serviam em você lá no closet. – Lauren arqueou as sobrancelhas. – Se não servir, não tem problema. Pega o roupão ou o robe e fica nua mesmo. Vai me poupar trabalho. – Lauren me olhou com os olhos cerrados. Gargalhei girando os calcanhares caminhando a passos curtos até a cozinha.

– SAFADA! – gritou do corredor. Eu suspirei derretendo-me com sua voz rouca.

Enquanto Lauren tomava seu banho, eu soltei Eros para que ele me fizesse companhia enquanto eu preparava algo simples. Eu não iria cozinhar para Lauren, até porque eu não sabia cozinhar nada que não fosse macarrão e congelados. Meu cachorro estava deitado no chão roendo seu osso sem tirar os olhos de mim. Terminei de preparar a lasanha que faria para Lauren e a coloquei no forno. Caminhei até a adega em uma parede secreta na sala para pegar um vinho. O momento pedia por um jantar romântico.

– Hmmm… O cheiro está ótimo. – sorri ouvindo sua voz. Ronronei quando seus braços circundaram minha cintura.

– O cheiro aqui também esta ótimo. – disse girando a cabeça enterrando-a em seu pescoço. Lauren gargalhou e fez cócegas em minha barriga. Nós nos afastamos e ela deu a volta na bancada da cozinha e sentou-se no banco alto fitando-me com curiosidade. – O que acha de lasanha Cabello com vinho? – levantei a garrafa. Lauren sorriu piscando um dos olhos para mim.

– Eros, vem cá, garoto! – Lauren bateu em sua coxa e logo meu filho estava em seus braços.

– Lauren, você vai espirrar de novo. Solta ele. – ela fingiu que não me ouviu e fico brincando com Eros. – Depois não diga que eu não avisei. – disse voltando minha atenção para a rolha da garrafa.

Lauren e Eros ficaram brincando até falar chega. Cheguei a ignorá-los. Lauren estava usando um roupão preto que aos poucos foi se enchendo de pelos caramelos. Rolei os olhos mantendo-me calada. Tomei meu vinho sem tirar os olhos dos dois brincando no tapete da sala. Quando ele sentiu sede, largou Lauren sozinha no chão e correu para a sua vasilhinha na área se de serviço. Foi à deixa para Lauren se aproximar de mim.

– Cheguei, gata! Que tal me dar um gole desse vinho ai? – levantou as sobrancelhas duas vezes me fazendo sorrir.

– Ué?! Cansou de ficar rolando no chão? – Lauren gargalhou e me abraçou por trás. Me virei de frente para ela levando a taça até seus lábios. Ela negou afastando a boca da taça. Franzi o cenho. – O que? – minha namorada pegou a taça da minha mão e levou até os meus lábios. Abri deixando um gole cair para dentro da minha boca.

– Não engole. – assenti evitando que a bebida descesse minha garganta. – Me beija. – sorri sem mostrar os dentes. – Beija bem gostoso. – embrenhei minhas mãos em seus cabelos e a beijei compartilhando com ela o vinho.

Uma coisa nojenta para quem vê de fora, mas uma verdadeira delícia para quem está dentro. Trocamos longos e intensos beijos. O barulho do forno indicando que nossa lasanha já estava pronta. Enquanto eu a tirava do forno, Lauren colocou a mesa. Servi um enorme pedaço para ela julgando que ela passou boas horas dentro do avião e provavelmente não comeu nada dentro dele. Antes que eu pudesse me servir e me sentar na cadeira a sua frente, Lauren me puxou pelo braço sentando-me sobre suas coxas. Ela cortou a delícia italiana, soprou para esfriar e trouxe até meus lábios. Não tive como não me derreter por ela. Mesmo mastigando a lasanha, eu a beijei. Fiz o mesmo com ela e assim nós comemos três gigantes pedaços da lasanha. Tomamos muitas taças de vinho e dividimos o pote de sorvete.

Lauren me ajudou com a louça. Eu lavei tudo e ela secou. Ambas guardamos tudo em seus devidos lugares e nos juntamos no sofá da sala para ficarmos de chamego. Estávamos cheias demais para fazer outra coisa. Eros estava deitado no tapete nos encarando com atenção. Lauren estava beijando meu pescoço mordendo e sugando meu ponto de pulso. Eu já começava a me arrepiar com seus beijos. Suas mãos atrevidas apertavam minhas coxas levantando-as até sua cintura. Sua mão esquerda subiu até meu seio me fazendo arregalar os olhos. Lauren levantou a cabeça me encarando confusa.

– Assim, sem preliminar? – Lauren sorriu e subiu os beijos para a minha boca.

– Tudo com você são com preliminares. Eu não consigo avançar o sinal sem estar realmente excitada. – arregalei os olhos sentindo meu ego ser atingido.

– Você não está realmente excitada? – perguntei enfiando minhas mãos por dentro de seu roupão. Toquei sua bunda desnuda e arranhei aquele monte gostoso. Lauren sorriu mordendo o lábio.

– Estou começando a ficar. – disse em um tom cafajeste. Gargalhei e a puxei para um beijo. Forcei seu quadril contra o meu roçando nossas intimidades. Soltei um gemido baixo quando Lauren apertou meu mamilo entre os dedos. Meu gemido pareceu alertar Eros que ficou de pé. – Amor, para de bufar na minha cara. – Lauren resmungou ainda beijando minha boca.

Hmmm… N-não sou eu. – disse totalmente perdida em seus beijos e nas sensações que seus toques provocavam em meu corpo.

– Camz, pare de bufar, amor. – resmungou mordendo meu ponto de pulso. Arranhei suas costas começando a me incomodar com aquele ar quente sendo expelido contra meu rosto. Abri os olhos os arregalando quando vi Eros parado ao nosso lado com o rosto grudado ao nosso. – Camz! – Lauren resmungou levantando-se.

Ela olhou surpresa para Eros que colocou as patas dianteiras sobre meu peito repousando a cabeça sobre o meu pescoço como se dissesse: vocês não vão se beijar e muito menos transar na minha frente. Lauren acariciou a cabeça dele e o afastou inclinando-se para me beijar. Mal começamos a roçar nossas intimidades e lá estava aquele ar quente em nosso rosto. Lauren olhou para Eros e disse.

– Eros, filho, qual é o teu problema? Nós estamos querendo ter um momento aqui, sabe? – Lauren tentou conversar com ele me fazendo rir. Cobri o rosto com as mãos rindo abafado. Eu não estava acreditando que meu cachorro estava me impedindo de transar. – Eros, sai fora, cara! – Lauren empurrou o fucinho de Eros para longe de nós e deitou-se sobre mim. – O que foi, Camz? Do que está rindo? – perguntou rindo. Ela tirou minhas mãos do rosto e me deu alguns selinhos.

– A-amor, está hilária essa situação. – comentei fitando Eros ao nosso lado.

– Amor… Qual é a tua, Eros? – Lauren resmungou quando teve a pata de Eros acertando em cheio seu rosto. – Amor, não dá para transar com ele aqui. – comentou irritada por nosso filho estar querendo atenção.

– Amor, ele só quer atenção. – disse rindo sem parar. Lauren revirou os olhos e levantou-se ajeitando o nó do roupão. Eros começou a latir animado por Lauren ter se levantado. – Amor! – resmunguei quando a vi caminhar até a cozinha levando Eros consigo.

– Eu já volto. Vou levá-lo para lá. – disse me fazendo gargalhar. – Não dá para transar com nosso filho assistido, Camz. Não vai rolar. – disse realmente incomodada. Comecei a rir sem pudor. Eros nunca teve que disputar minha atenção, mas ali estava ele empatando minha foda. Não tinha como ser mais engraçado.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...