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História Trust Issues - 05. O Primeiro Amor.


Escrita por: gvenchy

Notas do Autor


SIM, isto é um capitulo (milagre natalino) !! Eu não quero sempre arranjar desculpas para o meu atraso e sei que estou errada de "abandonar" aqui, mas tiveram tantas coisas acontecendo e eu fui me afastando, criei um bloqueio e não consigo escrever mais nada, mas tentei e aqui está. E eu PRECISO agradecer pelos comentários e os favoritos (quase 300 OMG) eu nunca pensei que vcs pudessem gostar tanto daqui e vendo os comentários, saibam que vocês foram os responsaveis por me incentivar e eu PROMETO que vou tentar atualizar o mais rapido que eu puder, vocês moram no meu coração, obrigado por tudo <3

Bem, então é isso, foi pequeno mas eu AMO esse capitulo. Desculpe qualquer erro e espero que gostem :)

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Capítulo 6 - 05. O Primeiro Amor.


Fanfic / Fanfiction Trust Issues - 05. O Primeiro Amor.

O Primeiro Amor (05) - Trust Issues

Raleigh – Carolina do Norte

 

— Violet.  – Henry gritou e veio em minha direção, me colocando em seu braço.

Ele caminhou até a beira do mar, pude ver com a visão embaçada Justin vindo em nossa direção e me puxando com cuidado dos braços de Henry, deixando minha cabeça em seu peito, era tão aconchegante.

— No que você foi se meter, Tulipa?

Não estava consciente totalmente para responder, ele me colocou na areia e tirou sua camisa, passando sobre meu possível machucado. Eu comecei a rir de seu desespero.

— Você está bêbada? – Dave perguntou.

— Talvez. – Eu disse e olhei para Henry que começou a rir de mim.

Dave manteve a camisa de Justin sobre minha cabeça e respirou fundo.

— Você tem algum problema? – Justin disse a Henry, empurrando-o. Oh, a culpa não foi dele.

— Ele não teve nada a ver com isso, Bieber. – Me pronunciei. — Eu quis tentar, ele apenas fez o que eu mandei, ele esteve comigo para me ajudar e ajudou muito mais que todos vocês.

— Deixamos isso para depois. – Dave travou o maxilar. — Henry você vem comigo, Noah leve as bebidas, Justin carregue-a.

— Ainda tem alguma coisa? – Noah disse olhando para as bebidas e eu comecei a gargalhar.

— Noah!

— Desculpe, pai. Só queria saber.

Justin me pegou da areia e me colocou no colo, deixando minha cabeça em seu pescoço. Puxei a blusa de Henry e ele olhou para mim.

— Obrigada por hoje. Você me ajudou bastante, foi um dos melhores dias da minha vida. – Assim, instalou um enorme sorriso em seu rosto, e no meu também.

Até que ter eles como irmãos, não era tão ruim.

 

(...)

 

— Está tudo bem, mesmo? – Minha mãe me analisava pela décima vez.

Ela estava me questionando sobre o que havia acontecido e se estava tudo bem. Dave me prometeu não contar a minha mãe o que havia acontecido naquela trade, em troca de eu não contar o que ele falou para os meninos. Ele se desculpou e não achou que eu fosse me importar. Apenas o mandei relaxar, afinal se isso não tivesse acontecido, eu não teria conversado com Henry e não iria ter descoberto o quanto divertido ele é.

Eu não conversei mais com Justin sobre isso, nem sobre essa noite, não me importei também. Quando contei a Aurora o que havia acontecido comigo na praia, ela começou a rir mas disse que estava com inveja de eu ter ficado a tarde inteira com Henry, a mesma estava tão afim do meu irmão mais velho.

— Sim, mãe. – Bufei enquanto comia o que ela havia feito para mim e Henry.

Iríamos embora hoje de noite, meu estágio e minha faculdade iriam começar semana que vem. Os meninos precisavam estabelecer sua nova moradia e lances de sua “nova” vida.

— A menina de quem gostava teve sorte de ter tido você na vida dela, mesmo que ela tenha vivido pouco. – Sussurrei no ouvido de Henry e ele abriu um sorriso sem mostrar os dentes, beijei sua bochecha.

Antes que eu pudesse subir para o meu quarto, ouvi alguém chorando perto do sótão. Arqueei as sobrancelhas e segui em direção ao som. Encontrei Noah encolhido, meu coração começou a encher de preocupação e não pensei duas vezes de ir até ele.

— Noah. – Ele não se mexeu. — O que aconteceu?

— Não quero falar com ninguém, por favor.

— Você irá falar comigo. – Eu disse firme, não conseguia ver ele se torturando assim. — Pode confiar em mim.

— Eu- eu não sei.

— Não gosto de te ver assim. – Apoiei meus braços em volta dele. — Você sabe um segredo meu, eu mereço saber o seu. – Ele riu fraco.

— Você tem que vai prometer que não irá contar para ninguém.

— Eu prometo, de dedinho. — Estendi o dedinho para ele.

— Não vou fazer essa merda.

— Fale logo então, está me deixando preocupada.

Ele respirou fundo. — Eu sou bi.

— E?

— Você não está surpresa?

— Um pouco chocada porque eu não esperava, mas é normal. Por que você está chorando?

— Eu ouvi meu pai e meus irmãos falando de homossexuais, imaginei se soubessem que o filho e o irmão deles é um.

— Isso não é um problema, você não deve se privar de fazer as coisas por medo que as pessoas vão falar. Se sente bem assim, qual é o problema?

Se era uma coisa que eu detestava, era o preconceito. Isso é uma coisa que eu abominava mais que tudo na minha vida. Como as pessoas podem querer privar umas às outras de serem felizes, só porque não concordam com a orientação sexual de cada um. Isso devia ser algo pessoal, que ninguém devia se meter, cada pessoa tem o direito de escolher o que irá fazer da sua vida, cada pessoa tem direito de ser feliz.

As pessoas são tão alienadas que deviam cuidar da sua própria vida ao invés de cuidar da de outros. Não está interferindo na minha vida, e mesmo se tivesse, que mal tem?

— Eu queria que mais pessoas pensassem assim.

— Você tem certeza, que quando contar para eles, eu estarei ao seu lado. Não tem problema em escolher isso, a vida é sua e você faz suas próprias escolhas, ninguém tem que se meter.

— Obrigado, Violet. – Dei um beijo em sua bochecha e segui ao meu quarto.

Tomei uma ducha rápida e coloquei uma roupa confortável para viajar. Ouvi passos se aproximando do quarto.

— Precisamos conversar. – A voz rouca invadiu o quarto e eu virei-me para ele. O mesmo fechou a porta e a trancou.

— Sobre?

— Onde você estava com a cabeça para fazer aquilo? Você podia ter morrido.

— Por favor, não venha dar lição de moral para mim. – Suspirei. — Se eu morresse, seria menos um problema na sua vida.

— Não fale isso, você sabe que não é assim.

— É só isso que tem que me dizer?

— Temos que falar sobre esta noite, sobre nós.

— Não existe nós, Bieber.

— Se não estivesse, você não iria ter pedido para eu ficar contigo esta noite. – Bingo!

— Eu estava vulnerável, por favor.

— Este não é o único motivo.

Eu suspirei fundo. Talvez não fosse mesmo.

— Bieber, desde do momento em que tirou a porra da minha virgindade por causa de uma aposta. – Ele olhou para mim com o maxilar. — Desde do momento em que transou com a garota que eu mais detestava em toda a minha vida, enquanto eu te amava. Você me deixou porra, me deixou no hospital quase morrendo e foi embora sem dizer um “Adeus”. – Eu precisava falar disso. — Não existe nós, porque você nunca gostou de mim, nunca me amou quanto eu te amei, era apenas uma conquista barata na sua vida idealizada. – Respirei fundo. — Você nunca criou sentimentos por mim, porra você admitiu isso ontem. Eu era apaixonada por você, pensava que éramos almas gêmeas. Eu te amava mais do que mim mesma, e você nem sequer gostava de mim.

— Isso não é verdade. – Ele exclamou. — Eu nunca transei com Scarlett, eu apenas inventei para todos para você me esquecer. — Como assim? Todos esses anos eu pensei... — Eu te amava porra, eu te amava mais do que eu já amei qualquer coisa em minha vida. Eu não merecia você, a menina da qual me apaixonei perdidamente era aquilo o que eu sempre desejei. Você era, porra, meu tudo. – Engoli seco, o que estava acontecendo? Será que ele está falando a verdade?

— Se me amava, por que escolheu a maldita aposta, por que não me contou?

— Isso foi antes de eu me apaixonar por você, eu era um moleque imaturo. Eu não podia te perder, toda ameaça que afastasse você de mim, eu descartava. – Ele franziu o cenho. — Era tão egoísta por pensar em mim mesmo, eu nunca havia sentido essa sensação, eu fiquei nervoso, não podia afastar aquilo. Eu nunca quis te magoar, porra, nunca.

As lágrimas escorriam em meu rosto, todas as respostas que eu precisava e me questionava estavam bem ali, na minha frente. Só Deus sabe o quanto eu passei com sua partida, eu me perdi completamente, eu me perdi de mim mesma. Eu não sabia quais caminhos seguir, não sabia o que fazer, ele me destruiu e isso é algo que eu nunca esperava que acontecesse, afinal nunca tinha passado por isso. Olhar para ele e vê-lo falar um tanto de coisas que eu necessitava em ouvir anos atrás, anos que pensei que fui um completa idiota, coloquei-me para baixo sempre, é algo surreal.

— Você me deixou no hospital, quase morrendo. – Minha voz era serena.

— Eu fiquei com você no hospital durante uma semana, eu não dormia direito. Estive com você todo o momento, eu me sentia um idiota por te ver naquele estado, não sabia o que fazer. Fiquei a todo momento recebendo notícias do seu estado. Se você tivesse morrido, caralho. – Ele puxou seus cabelos. Por que eu nunca soube disso?

— Então você sabia que...

— Sim, eu sabia que você estava grávida. – Como ele? Oh meu Deus.

— E você me deixou com a porra de um filho seu?

— Quando eu soube dessa notícia, eu fiquei em choque, foi uma reação diferente da qual imaginava: eu fiquei feliz. – O que? Por essa eu não esperava, como ele foi capaz, eu não acredito. — Depois eu comecei a pensar em você e no nosso... filho. – Engoli seco. — Eu não te merecia, eu nunca te mereci, Violet. Por mais que eu te amasse profundamente, eu não podia continuar com a mentira que havia aumentado. Como o nosso filho se sentiria sabendo que o pai dele é um babaca, que apostou tirar a virgindade de sua mãe? Eu não merecia dar esse desgosto para ele, não mesmo. – Fiquei tensa por alguns momentos. — Sua vida estava uma zona, não merecia dar esse desgosto para você quando estivesse bem e saber, se eu continuasse, que eu iria olhar para você e lembrar de tudo que eu te fiz, do que eu te causei. Eu não podia, joguei a bomba quando estava tudo para os ares. — Eu estava tão tonta com tanta informação. — Por isso, eu fui embora. Eu te amava muito, Violet, não duvide disso. Eu abri a mão do amor de minha vida, para que você fosse feliz, para que você encontrasse alguém que pudesse te dar tudo aquilo que eu nunca te dei, eu era um merda.

Ele respirou fundo e deitou na cama, uma lágrima caiu no seu rosto. Eu nunca o vi chorar.

— Eu passei os primeiros anos tentando me recuperar de ter a deixado, você sempre estava lá comigo em toda parte, nos meus sonhos você era a principal atração, sempre esteve no meu coração. Eu chorava por ter a deixado, eu tentei te ligar, mas eu não tive coragem. – Eu sentei ao seu lado e comecei a mexer nas minhas unhas. — Desculpe por tudo que eu te causei, desculpe por ter colocado na maldita aposta, desculpa ter te deixado quando mais precisou de mim, mas eu não era o cara certo para você na época, porra você era muito linda, você é perfeita, com certeza iria encontrar um cara melhor do que eu. – Sorri com seu comentário. — Na época, eu achava que isso era o certo a se fazer, não pensei no que podia causar depois. Falei para minha mãe tudo o que aconteceu, mas ela não se orgulhou de mim, porém eu implorei demais e ela concordou no final. Me afastei de todos que eu considerava amigo para não ter nenhum contato com você, eu queria que fosse feliz. Tulipa, você foi o meu primeiro grande amor. – Puta merda, eu estou sensível. — Eu mudei muito em relação ao merda que eu era, tudo isso aqui eu estava fingindo ser quem eu era anos atrás para que você continuasse a me odiar, eu tenho repudia a esse cara, não sei como eu aguentei tanta encenação.

— Você fez isso por mim? – Era a única coisa que eu conseguia falar.

— Sim, eu faria muito mais.

O silêncio reinou durante alguns segundos, eu precisava me abrir com ele, Justin abriu comigo, coisa que era difícil dele fazer.

— Eu perdi o bebê. – Continuei com a cabeça, mas consegui ver que ele me olhou chocado. — Estava de dois meses, eu havia desconfiado, o teste estava na noite do acidente. – Solucei de tanto chorar. — Os médicos conseguiram ver o sexo dele. Era um menino e uma menina. Eram gêmeos. – Ele colocou a mão na boca com os olhos arregalados. ­— Eu os perdi enquanto estava no hospital, quando eu acordei, passou um tempo e eles não resistiram. – Meu rosto já estava todo cheio de lágrimas. — Eu os perdi, Jay. Eu perdi os nossos filhos.

— Não foi culpa sua, Tulipa. – Ele me abraçou, era tudo que eu precisava, seus olhos também estavam com lágrimas. — Por favor, não coloque culpa em algo que você não teve escolha, isso me deixa louco.

— Eu fiquei pensando, depois de receber alta, como eles seriam, se eles iriam parecer comigo, ou com você, ou talvez seria uma mistura de nós dois. Fala sério, eles iam ser lindos. – Ele riu fraco. — Foi difícil de te esquecer, nossa foi muito doloroso, eu foquei apenas nos meus estudos e não saía de casa para nada, eu perdi todo o final da minha adolescência. Até hoje, eu penso neles.

— Acho que o destino brincou com a gente. – Assenti com a cabeça. Seus lábios estavam próximos ao meu e eu sentia sua respiração chegando mais perto.

— Não podemos fazer isso. Não estamos prontos. – Eu disse e ele se afastou. — Tem a minha mãe, seu pai, isso não está certo.

— Violet...

— Se não deu certo da primeira vez, não irá dar certo agora. – Eu disse e desviei de seu rosto, enxuguei as lágrimas.

— Acho que teremos que lidar com isso, somos adultos agora.

— Eu sei. – Respirei fundo. — Tenho que terminar de arrumar minhas coisas.

— Oh, eu vou embora então.

Ele se afastou e estava quase saindo do quarto.

— Hey, Jay. – O chamei e ele olhou para mim.

— O que?

— Eu sempre soube que havia se apaixonado pelo cara certo.

Então ele se foi.

E era verdade, no fundo eu sabia que ele não era o cara que todos pensavam.

Justin Bieber foi o meu grande amor, e sempre será.

 

 


Notas Finais


Primeiramente, queria agradecer mais uma vez pelos favs e os comentários!! Não esqueçam de comentar por favor, é SUPER importante, mesmo que seja uma simples coisa pq ajuda MUITO e eu necessito saber a opinião de vocês, logo agora que eu estou com um bloqueio, falem o que vocês acham que vai acontecer, criticas, erros, TUDO!!

Bem, Feliz Natal a todos e um Feliz Ano Novo para vocês.

Continuo ou não??

Até o próximo ano :) (ou não hehe)


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