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História Trust Me - Inevitável


Escrita por: geringedin

Notas do Autor


OOOI
EM CAPS MESMO
EU ABANDONEI VOCÊS DENOVO NÉ? AHUASHAUS (RINDO DE NERVOUSO)
DESCULPA AÍ :3 (caps off)
Bom gente eu ando isolado, to sem internet, sem celular, minha salvaçâo é meu notebook e o wi fi da minha amiga, então eu peço que tenham paciencia, já tem varios capitulos prontos (sim, eu escrevi vários de uma vez pra não me enrolar na historia e dar confusão como aconeceu alguns meses atrás.)
Porém, COMO ESTOU SEM INTERNET NAO SEI QUANDO POSTAREI OS CAPÍTULOS.
-Ah, Kasorinho, poste vários de uma vez.
N Ã O
Isso além de me confundir mais, tira minha chance de ter mais pessoas lendo a historia, então, vou desse jeieto mesmo.
Entâo é isso, boa leitura, e até as notas finais :3

Capítulo 12 - Inevitável


Sinto como se nada pudesse me acordar, e que poderia dormir para sempre nessa cama que – para minha alegria – está impregnada com o cheiro dele, porém a brisa gelada que entra pela janela é o suficiente para me fazer despertar e me remexer na cama em busca de mais cobertores, mas desisto quando alguém me puxa e me abraça como se eu fosse o urso de pelúcia mais fofo do mundo.

Jungkook.

Sorrio e me aconchego em seu abraço, me inclinando um pouco pra ver seu rosto que está calmo pelo fato dele ainda estar sonolento.

-Kookie – sussurro – me solta, eu preciso ir trabalhar.

-Ah, só mais um pouco – ele resmunga.

-Não, eu preciso levantar – digo me afastando e saindo da cama.

Pego minhas coisas na mochila que trouxe e faço minha higiene no banheiro, aproveito pra tomar um banho, já que acordei mais cedo do que de costume.

Saio do banheiro e Jungkook também já está acordado e estava sentado na cama, provavelmente me esperando sair.

-Vamos tomar café da manhã – o convido já saindo do quarto.

-Achei que íamos tomar banho juntos – o ouço resmungar quando já estou descendo as escadas, apenas dou um sorriso e o ignoro.

Vou até a cozinha e preparo nosso café da manhã, um suco e umas torradas enquanto Jungkook toma banho, logo termino e ele desce.

-Hum, que cheiro bom – diz adentrando a cozinha – Não vejo a hora de provar.

-Sente-se, vamos comer – aponto a cadeira e ele se senta nela.

Começamos a comer enquanto eu o sirvo suco e olho atentamente para o relógio a fim de não me atrasar para o trabalho, o que não dá muito certo, já que Jungkook não me solta um segundo enquanto comemos e enquanto eu me arrumo.

-Ah, falta só hoje Tae – resmunga enquanto beija meu pescoço.

-Aigoo, não me lembrava de você ser tão grudento.

-Eu só quero recompensar nossos tempos separados - bufa e se levanta indo até a sala e se jogando no sofá.

-Eu estava brincando idiota – o sigo e sento perto dele, dando um selinho – preciso ir trabalhar.

-Vai vir pra cá depois do trabalho?

-Prometo – sorrio e dou um ultimo beijo, saindo de lá e indo para o cybercafé.

(...)

Sinto que estou prestes a fazer uma importante descoberta, sinto que logo conseguirei pegar Jungkook e tudo o que preciso fazer é vasculhar os dados do computador de Taehyung, que eu, habilmente, copiei pro meu pendrive quando dei a desculpa de ir ao banheiro.

Coloco o Pendrive no computador e repito o mesmo procedimento de antes, vasculhando cada página do histórico, torcendo pra uma pista do Jungkook ter sido deixada.

Encontro apenas um link suspeito, de um site de bate papo online.

Webcam.

Jeon Jungkook é bastante esperto, eu nunca conseguiria saber  o que eles conversaram, já que não está escrito, e sim gravado. Acho que vou ter que apelar.

(...)

São duas e meia da tarde, e meu dia não poderia estar mais sem graça, estou morrendo de saudades do Jungkook, e o cybercafé está mais deserto do que de costume, o que resulta em Jin e eu nos encarando na maior parte do tempo, exceto quando ele está ocupado conversando no celular, provavelmente com Namjoon.

-Taehyung tem alguém querendo te ver – O garoto diz após entrar novamente no cyber café e me encontrar no balcão.

-Quem? – pergunto.

-Não conheço – responde. Assinto e saio do balcão e Seokjin toma meu lugar para que eu possa ver quem está me esperando. Saio e dou de cara com Jimin encostado próximo a árvore onde eu costumo cadear minha bicicleta, não antes de topar com Namjoon na entrada do cyber café.

-Oi Taehyung – ele me cumprimenta.

- Oi, o Seokjin tá la dentro – digo.

 - É eu vim vê-lo – responde – até depois – diz e em seguida entra no local.

-Jiminie?  O que faz aqui? – vou até ele.

- Oi Taehyung – ele diz e se aproxima me abraçando – você andou sumido nesses últimos dias.

- Eu andei ocupado – minto.

-Imagino, vamos dar uma volta e bater um papo.

-Jimin, eu estou trabalhando – protesto.

-Peça pro teu amigo te deixa sair mais cedo, ele com certeza vai deixar.

-Não sei – fico duvidoso - tudo bem, espere aí.

Deixo Jimin me esperando, e volto ao cyber café.

-Jin – o chamo.

- Fala.

- Eu posso sair mais cedo hoje? – pergunto meio receoso.

-Ah, claro, aliás, seu pai disse que desmarcou seu médico.

-Meu pai? Mas por que ele faria isso?

-Talvez ele soubesse que seu amigo viria visitá-lo.

-Estranho,, deve ser, vou indo, até mais.

-Até amanhã Taehyung – ele acena e eu saio do estabelecimento.

Caminho até onde estava Jimin e ao chegar descadeio minha bicicleta e eu e ele saímos andando enquanto tento adivinhar o motivo dele aparecer assim tão de surpresa.

- Vou ter que adivinhar o motivo da sua visita repentina? – indago.

-Ah Tae, eu só estava com saudades, como eu disse você estava sumido nesses últimos dias.

-Muito trabalho – digo – o cybercafé anda muito movimentado ultimamente.

-Nossa, não achei que trabalhar em Lan Houses fosse tão trabalhoso.

-É sim, mas o motivo, de vir me visitar, é só saudade?

-Nós somos melhores amigos Taehyung, achei que fosse normal eu querer ficar perto e você...

-Não seja idiota, desculpe, eu ando muito desconfiado ultimamente...

-Desconfiado? Por quê?

-É...

-Taehyung você este me escondendo alguma coisa? Não está?

-Jiminie eu... - suspiro - eu não sei se devo te contar.

-Achei que fôssemos melhores amigos – ele se senta em um banco – nós contamos tudo um ao outro, lembra?

-Sim, mas... É mais complicado do que você imagina.

-Você pode contar comigo Taehyung, eu disse que sempre podia.

-Tá bom, eu conto – sento do lado dele – me prometa que vai manter segredo.

-Prometo – ele responde.

-OK... Jimine... Jungkook está vivo.

O garoto abre a boca num “o” e seus olhos se arregalam de uma maneira que achei que fosse impossível pra nós coreanos, e tudo o que faço é ficar o encarando, até que ele levanta e sai correndo sem se despedir.

Apoio meus cotovelos nas pernas e coloco meu rosto sobre as mãos, espero não ter sido um erro contar aquilo à Jimin.

(...)

-Psicólogo? – Pergunto depois de Jin dizer a Taehyung que o pai dele desmarcou a consulta.

-É, o pai dele achou melhor ele começar a se consultar depois da morte do namorado dele – responde – e também porque ele costumava ir á casa antiga deles pra procurar o garoto, e não queria vender a casa, tadinho, perdeu alguém tão querido e tão jovem.

- Pois é – concordo – morreu jovem – ironizo mesmo sabendo que ele não vai entender.

- Mas qual o interesse?

- Curiosidade, aliás, ele está vendendo a casa?

-Tá sim.

-Acho que me interesso, pode me dizer onde fica essa casa?

- Vai comprar? – ele ri – não lembro o nome da rua, mas fica perto de onde ele desceu naquela noite em que saímos, número 3400..., não lembro o número também, mas é uma casa amarela, com um jardim bonito na frente.

- Vou dar uma olhada – respondo – mas como você sabe de tudo isso?

- O Tae não sabe, mas eu tô aqui pra supervisionar ele, então meu tio e o pai dele me contaram tudo caso ele agisse estranho, ou desse algum pití.

- Entendi – dou um selinho nele – amor, preciso ir.

- Namjoon você acabou de chegar – protesta.

- Eu sei, mas você sabe, tenho trabalho, só passei pra te ver.

- Tudo bem então, até amanhã.

- Até meu amor – sorrio e dou outro selinho, deixando a lan house.

(...)

 Aperto a campainha tantas vezes que sinto que compus uma musica com tantos toques, mas não saio daqui até o pai do Taehyung abrir a porta, e é o que acontece, felizmente, antes de eu pensar em derrubar a porta.

-Jimin? Oi, o Taehyung não está.

-Eu sei, vim falar com o senhor mesmo, posso entrar?

-Claro – ele me dá passagem e eu entro um tanto apressado.

-O que foi? Viu uma alma penada? – diz rindo – que afobamento é esse?

-Quase isso – respondo.

-Você está me preocupando, aconteceu alguma coisa com o Taehyung?

-Aconteceu sim, mas não é exatamente com o Taehyung.

-Desembucha logo Jimin...

-Ok, senta aí pra não desmaiar – brinco, mas ele não ri – tá... É o seguinte, o Jungkook voltou, e ele foi atrás do Taehyung.

-O QUE? – Não brinca com uma coisa dessas...

-Eu não tô brincando...

-Não pode ser... – ele responde – Não depois de tanto tempo.

- O Taehyung mesmo que disse.

- E onde ele está?

- Não sei, ele não disse.

- Só tem um lugar pra onde ele iria – ele se levanta e pega as chaves do carro.

-Pra onde o senhor vai?

- Preciso conferir se isso é verdade.

(...)

Chego até o local onde Taehyung desceu na noite em que fomos ao boliche, e começo a procurar a tal casa que Seokjin disse ser a deles, se Jungkook voltou, é importante vasculhar esse local.

Ando pelos quarteirões do bairro, procurando por casas amarelas, nenhuma delas é, mas se for verdade, será fácil achar.

3300, 3350, 3400, procuro todos os números próximos ao que Jin disse, até encontrar a tal casa, amarela, jardim bonito.

Caminho até o portão da mesa, e vejo que está cadeada, pego minha arma e a destruo o cadeado e entro no jardim, vou até a janela mais próxima pra poder dar uma olhada por dentro, não parece ter ninguém, exceto pelo fato da casa não parecer intocada como uma casa á venda deveria ser.

Vou até a outra janela e meus olhos se arregalam ao ver ali o que eu tanto procurava.

Jeon Jungkook comendo calmamente na cozinha, comemoro mentalmente antes de pegar meu telefone e ligar para o meu chefe.

- Alô? – digo após ele antender – senhor Kangmin? Eu encontrei Jeon Jungkook, mande reforços, vamos prender esse bandido.

Desligo o telefone e resolvo ficar de guarda para evitar que ele saia da casa, me concentro no garoto lá dentro, mas logo paro a observação, pois o pai de Taehyung aparentemente furioso entra pelo portão e praticamente invade a casa, o que ele vai fazer?

(...)

Bocejo e me levanto da cama pela décima vez e caminha até o banheiro a fim de descarregar os litros de suco que bebi, bebidas essas trazidas pelo Taehyung, odeio ele, ah... Que saudade.

Dou descarga após fazer minhas necessidades e procuro algum salgadinho nos armários pra comer, é a única coisa que tenho pra fazer. Já imaginei que seria entediante ficar trancado o dia inteiro nessa casa, mas está valendo a pena, é pelo Taehyung.

Ouço a porta sendo aberta e comemoro mentalmente, pois obviamente é o Tae chegando, mas ao olha pela janela vejo que não está escuro e ele não deveria ter chegado.

-JUNGKOOK – ouço um grito e sem sombra de dúvidas sei de quem é, eu nunca esqueceria essa voz – EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ, APAREÇA.

Fecho a porta do armário com cuidado, para não fazer barulho, não que eu queira fugir, ao contrário disso.

Caminho calmamente até a sala e me deparo com quem já esperava, o pai do Taehyung, me sento no sofá e dou um pequeno aceno pra ele.

-Olá, queria falar comigo?

- O que você pensa que está fazendo voltando depois de tudo o que sofremos pra te fazer sumir daqui? – ele solta de uma vez e a raiva é evidente na sua voz.

-Eu voltei pelo Taehyung...

-Pelo Taehyung? Você acha que a sua volta vai fazer bem pra ele? Ele viveu muito tempo tomando remédios por sua causa.

-Sei disso, vou ajudar o Taehyung no que precisar.

-Você vai é voltar de onde veio e...

Ele para subitamente de falar e entendo o por quê, um barulho de sirenes policiais se aproxima e ele entra em pânico, ao contrário de mim, que permaneço calmo.

-Acho melhor o senhor sair correndo daqui – digo debochando.

-Pra onde você vai? – ele pergunta.

-Não sei, vou fugir, é tudo o que venho fazendo nesse inferno de vida que vocês me colocaram – pego minha mochila no chão da sala e vou até a cozinha.

-Como assim? – ele me segue.

-Vocês acham que salvaram a minha vida com esse plano senhor Kim? – pego tudo o que é comestível e coloco na mochila – eu cansei de viver enfiado em buracos fugindo da polícia.

Um baque na porta nos avisa o que eu já havia suposto, a polícia me encontrou.

-Parados, polícia Federal!!!  – ouço a voz vinda da sala.

-Federal? O que você fez?

-Eu? O senhor sabe que nada.

Subo na janela e dou uma ultima olhada para o pai do Taehyung.

-PARADO JEON JUNGKOOK, VOCÊ ESTÁ PRESO – um garoto com cara de ouriço entra na cozinha apontando sua arma pra mim.

-Quem é você? – o senhor Kim pergunta.

- Meu nome é Kim Namjoon e, aliás, vocês dois estão presos.

- Vocês dois uma pinoia– respiro fundo – eu voltei, e vou provar que sou inocente, avise ao Taehyung que eu volto –  digo a senhor Kim, e pulo para o lado de fora da casa, e a ultima coisa que ouço é o barulho de um tiro sendo disparado.

(...)

Depois da paranoia de Jimin, pego minha bicicleta e resolvo ir até o mercado comprar algumas coisas pro Jungkook e voltar mais cedo pra casa, não a minha, mas a em que ele está, deixo minha bicicleta no bicicletário e entro e compro o que ele gosta e algumas outras coisas.

Saio e pedalo calmamente, e o fato do meu pai ter desmarcado minha consulta vem á cabeça e reflito, procurando algum motivo para ele ter feito isso, já que ele mesmo insistia que eu fosse a todas as consultas.

Balanço a cabeça afastando esse pensamento e acelero as pedaladas, Jungkook provavelmente vai ficar feliz por eu ter chegado mais cedo.

Jogo a bicicleta no Jardim e procuro minhas chaves pra abrir o portão, até notar que ele está destruído. Entro devagar e vejo que a porta está no chão, “Não pode ser o que eu estou pensando”, entro devagar e já não há mais sinais de destruição, subo as escadas devagar e entro no quarto, nada do Jungkook.

Desco de novo e olho por toda a sala, caminho até a cozinha e vejo todas as portas dos armário abertas, me sento no chão.

É obvio o que aconteceu, e eu achando que ele havia voltado, que voltaríamos a ser o mesmo casal de antes... Eu estava enganado, e a prova está no que aconteceu agora.

Jungkook fugiu, ele me deixou, de novo.                          

 


Notas Finais


Altas tretas (vocês nao vao entender o titulo do capitulo e tals, mas eu explico depois.
NO CAPS DE NOVO
GENTE, VOU DEMORAR? PROMETO QUE VOU TENTAR POSTAR AMANHÃ O PROXIMO, E MESMO SE DEMORAR, EU NAO VOU SUMIR.
É ISSO, OBRIGADO GENTE, E O MAIS IMPORTANTE: NÃO SUMAM, COMENTEM( percebi que vários leitorres sumiram pela minha demora, mas espero que vocês voltem) ISSO É MUITO IMPORTANTE.
Beijos do Kasorinho, até mais :)


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