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História Trust Me - As Faces da Moeda


Escrita por: geringedin

Notas do Autor


ooooooe, boa tarde.
Não deu pra postar ontem, então estou fazzendo isso hoje.
não tenho muito o que dizer gente, so que agora vocês podem ter uma ideia do que o pai do Tae esconde, opa, calei aq ahuashuas
boa leitura, e até as notas finais :)

Capítulo 14 - As Faces da Moeda


Nesse momento estou a caminho da cela onde ficarei por ter acobertado Jungkook.

Sinto como se estivesse implodindo por dentro e tudo o que eu vinha fazendo nos últimos anos estivesse sendo jogado pela janela e minhas mãos estivessem atadas de modo que não posso pegá-las. Então essa é a sensação de ser preso? Não que eu fosse passar toda a minha vida aqui, mas ainda assim é preocupante.

Namjoon me leva até uma das celas e o olho com um fio de esperança de que ele se dê conta de que o que está fazendo não está certo, queria poder abrir seus olhos, mas não há nada que eu possa fazer.

- Pense no que eu te disse – o relembro quando paramos em frente a uma cela.

Rapidamente ele tira minhas algemas e entro no cubículo frio e úmido onde, embora de longe eu desejo, Jungkook deveria estar. Meus pensamentos sofrem uma parada súbita quando vejo meu pai, que se levanta e vem me abraçar.

- Taehyung! – ele exclama.

- Pai? O senhor está  mesmo aqui?

- Por que não me disse que ele estava vivo? – ele diz me segurando pelos ombros, e se que está falando de Jungkook.

- Eu não podia arriscar – respondo.

- De nada adiantou, olha onde estamos – diz e se senta na cama encardida e velha que havia ali.

- Sim, eu sei – suspiro – você não sabia de nada, vou dizer isso pra que eles te soltem.

- Não precisa.

- Como não?

- Eu já resolvi tudo Taehyung.

(...)

Depois de prender Taehyung em uma das celas, volto para a sala do meu chefe, pra lhe dar a informação de que logo Jungkook também será capturado, tenho certeza de que Taehyung sabe onde ele está.

- Chefe? – digo adentrando só a cabeça pela porta do seu escritório.

- Ah, oi Namjoon – ele me olha rapidamente e depois volta a olhar alguns papéis – espero que tenha algo importante pra me dizer, estou muito ocupado – disse por fim, apoiando os cotovelos na mesa e cruzando os dedos.

- Huh, eu só queria te avisar que Taehyung já foi preso, e que Jungkook é o próximo.

- Já deveria estar Namjoon – o mais velho bufou – aliás, quem é Taehyung?

-O namorado do Jungkook, Sr. Park – respondo como se fosse óbvio.

- Namorado do bandido? – ele comenta estreitando os olhos – interessante, tente fazê-lo falar onde Jungkook está, agora saia, estou ocupado.

- Certo Sr. Park, até já – faço uma reverência, aproveitando pra olhar seus papéis, e depois saio.

A verdade é que as palavras de Taehyung estão martelando na minha cabeça mais do que o necessário, talvez por eu achar impossível demais que Park Kangmin seja membro de uma máfia ou algo assim, se bem que as contas que ele estava olhando não pareciam da sua casa, ou da delegacia, se meu chefe não compra coisas caras, aí tem.

Balanço a cabeça de um lado para o outro, isso deve, isso tem que ser coisa da minha mente.

(...)

Sinto que posso fazer um desfile com as bolsas que há debaixo dos meus olhos, pudera, não dormi nada, bocejo constantemente na busca de aliviar o sono que sinto, mas estou nervoso demais pra dormir.

Minha primeira noite na cadeia foi horrível, nunca dormi em colchões tão vagabundos, exceto quando eu e Jungkook viajamos e ele fez reserva no pior hotel da cidade com a desculpa de querer economizar, aquilo foi roubada.

Mas o pior de tudo é ele, meu pai, ele parece não ligar, está dormindo tranquilamente como se ficar na cadeia fosse a coisa mais normal do mundo Você vem sempre aqui, pai?

- Ei, acorda pai – me levanto do meu projeto de cama e me coloco a balançá-lo de um lado para o outro – pai.

- Hum? – ele murmura sonolento e se vira.

- Pai já amanheceu, acorda.

- Taehyung eu não tenho compromissos – ele resmunga – não é sempre que posso dormir até mais tarde, me deixa.

- Pai, você precisa chamar um advogado, fazer alguma coisa – me levanto e sento na cama – ou tudo bem pra você ficar aqui, hein?

- Eu já disse que resolvi tudo – ele se levanta e se espreguiça – aí, não falei? – diz se levantando e indo até a grade á medida que um carcereiro chega.

- Sr. Kim, o senhor já pode sair – ele diz destrancando a cela.

- O que tá acontecendo aqui? - Intervenho – você vai sair? Assim? Do nada?

- Do nada não Taehyung – ele observa – eu volto pra te buscar...

- Você vai me deixar aqui?

- Não posso te levar comigo, mas prometo que assim que der, eu volto.

Resmungo e me deito na cama, e apenas observo-o sair da cela, tá certo que ele é bem esperto, mas isso tá estranho.

- o Namjoon está aqui? – pergunto ao guarda.

- Não... – ele pondera – o turno dele é só depois das doze horas.

(...)

Tudo mentira, tudo teatro, tudo falso, tudo o que aconteceu equivalem a todos os adjetivos pra descrever algo forjado, algo planejado na frieza, e Namjoon merece o prêmio de ator do ano.

E eu fico com o de trouxa.

Talvez eu esteja sendo um pouco dramático, mas eu sou assim mesmo, e dessa vez eu tenho razão, ser enganado pela pessoa que você ama é a pior coisa do mundo, acho que eu preferia ser estilhaçado depois de me jogar de um prédio, ou ter minha respiração comprometida com um enforcamento suicida do que passar por isso, estou sendo dramático de novo, bufo.

Nesse momento estou olhando as fotos que tiramos no nosso ultimo passeio, ele está tão lindo, seus olhos estão brilhando, pena que é um brilho falso, será que Namjoon passou colírio antes de tirar a foto? Só pode. Em outra ele está sorrindo, seu sorriso está tão grande que mais alguns centímetros e ele rasgaria aquela cara linda, será que existe um curso de sorriso na internet? Talvez esses dentes branquinhos ajudem na conquista, caí que nem um pato, mesmo dentes super brancos não sendo meu fraco.

Dou um pulo de susto e quase derrubo meu precioso celular ao ouvir um pigarreio logo á minha frente.

- Também olhei todas as nossas fotos, a noite passada toda – comenta.

- O que esta fazendo aqui? – tento ser frio – eu disse que nunca mais queria te ver.

- Mas você está olhando pra mim nas nossas fotos – diz debochado.

- Não, eu estou olhando pra mim, eu saio lindo em todas as fotos.

- Tem razão – ele sorri e eu reviro os olhos – Seokjin eu te amo – diz por fim.

- Ah é, não acredito – cruzo os braços e o olho cético.

- Sim, eu confesso que me aproximei de você por interesse e...

- Que? Ainda confessa?

- Sim, sim, mas eu me apaixonei por você, acredite em mim.

- Namjoon – suspiro – você está gastando sua saliva á toa, use ela pra contar mentiras pra outras pessoas, é o que fazer de melhor. – digo olhando para o chão.

- Sabia que era orgulhoso...

- Não sou orgulhoso – respondo ainda sem encará-lo.

- Eu, só achei que valia a pena vir tentar me explicar.

- Não valeu nada.

- Tudo bem – ouço um suspiro – eu só queria que soubesse que vou fazer o possível pra tirar seu amigo da cadeia, ele me contou uma história muito estranha, mas eu estou disposto a ir mais fundo nela.

 

- História? Que história? – ergo a cabeça e o encaro finalmente.

- E muito longa e...

- Me explique essa história...

- É muito longa e não sei de muita coisa – bufo.

- Simples, fale com Taehyung, e depois venha me explicar, quero ajudar meu amigo.

- Huh, tudo bem, eu preciso ir – ele se vira e caminha até a saída da lan house.

- Até mais Namjoon – digo, me repreendendo depois.

- Até – ele responde e vejo um sorriso se formar em seu rosto antes de ele sair.

Automaticamente sorrio também, você nasceu pra ser trouxa Seokjin.

(...)

Falar com Seokjin me deixou um pouco mais contente, mesmo que ele não tenha me perdoado e voltado comigo, sinto que essa história vai nos aproximar novamente.

Chego à delegacia para o meu turno e após me acomodar na minha mesa, pego um caderno e decido ir ver mais sobre essa história do Taehyung.

Caminho calmamente até onde ele está, mas paro subitamente ao ouvir uma pequena e baixa discussão vinda do escritório do senhor Park.

- Você precisa tirar o Taehyung daqui.

- Joehoon, foi difícil tirar você, o que quer que eu faça?

-Dê um jeito ou eu te entrego, Taehyung não pode ficar preso.

-Não se preocupe, ele não ficará aqui muito tempo mesmo.

- Como assim?

- Logo logo vamos tirá-lo daqui, eu prometo, agora saia.

Em passos rápidos me afasto da porta indo em direção à cela de Taehyung, e só um pensamento ocupa minha mente, o que vão fazer com Taehyung? Por que Kangmin tiraria ele daqui sem motivos? Preciso desobrir.


Notas Finais


é isso gente, obrigado por lerem, e até mais :3


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