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História Trust No Bitch - Proposal


Escrita por: rafaelaribeiro_

Notas do Autor


(explicação do "Rafaela, por que tu sumiu com o cap novo?) nas notas finais!

DE UTILIDADE PÚBLICA:

ANDREW TUNNER - ALEX WOLF
SEBASTIAN POPPERMAN - EVAN PETERS
TOBIAS ATTLAS - MATHEUS LO SCHIAVO

BOA LEITURA!

XOXO

Capítulo 3 - Proposal


Fanfic / Fanfiction Trust No Bitch - Proposal

Aquele terreno totalmente mal cuidado, com a terra morta e o gramado seco, não seria considerado tão devastado em comparação ao grande galpão de madeira que se erguia na área do mesmo. A pintura verde estava completamente gasta, as raspas de tinta se misturando à terra ao caírem. A fechadura de madeira exibia traços enferrujados por debaixo de toda a terra levada  até a mesma pelo toque de quem quisesse entrar.

Talvez até, de quem se atrevesse a entrar.

Por dentro, o lugar era malcheiroso e terrivelmente deteriorado. Os pregos sujos que mantinham a construção estavam sujos e levemente enferrujados, a madeira soltando fiapos. O escuro não predominara o local graças à uma única lâmpada branca pendurada ao teto por sua afiação. A luz fraca criava efeitos de luz e sombra nos homens ali presentes.

No centro, em uma cadeira e com os braços e pernas amarrados, estava um homem que deveria beirar seus 40 anos. O cabelo raspado continha traços grisalhos assim como a barba. Seu peito estava nu e os pés descalços, as pernas cobertas por um jeans de lavagem clara sujo de terra. Ele estava aos prantos implorando à um dos homens de pé a sua frente por sua mísera vida.

- Eu lhe imploro! – disse o homem à quem lhe prendia. – eu faço qualquer coisa! Não gostaria de poupar a vida de um homem infeliz?

Em passos largos e lentos, o homem de pé chegou à luz. A luz fraca da lâmpada criara um jogo de luz e sombra no rosto de Edgar, que tinha o semblante sério e os olhos verdes tão escuros, permitindo que o ódio se esvaísse por eles.

- Sabe, não queria estar fazendo isso. – respondeu Edgar. – posso lhe jurar, eu gostaria de estar fazendo qualquer outra coisa. – após uma longa pausa, Edgar continuou. – mas, meu caro, não acha que deve pagar pelo que fez?

O homem não respondera a Edgar, ele permanecera em silêncio enquanto os outros homens vinham à luz. À esquerda de Edgar, foram iluminados Tobias Attlas e Andrew Tunner. Tobias Attlas era alto, os cabelos loiros tinham um topete desengonçado entre as ondas. O rosto era como uma escultura, o maxilar perfeitamente marcado e as bochechas fundas. Os olhos pequenos e azuis que, naturalmente seriam claros e traziam ao mesmo tempo serenidade e frieza, agora estavam apagados e escuros de raiva. Sua pele pálida fazia os lábios finos e rosados se destacarem em seu rosto. Os braços estavam cobertos por um moletom acinzentado, o zíper aberto exibia o peitoral e a barriga de Tobias já que este não usava nada por debaixo. As calças jeans de lavagem escura estavam sujas de terra assim como os tênis pretos, que agora estavam imundos e gastos. Ao seu lado, estava Andrew. O mais jovem de todos eles, com seus olhos negros assim como os cachos dos cabelos curtos. A pele branca tinha uma única pinta castanha, logo abaixo do nariz, do lado esquerdo de seu rosto. Os lábios eram medianos e rosados. Seu corpo magro estava coberto por uma jaqueta preta, o couro reluzindo sob a luz da fraca lâmpada. Os botões abertos exibiam uma camisa branca completamente lisa. Usava também calças de lavagem escura e coturnos gastos e pretos nos pés. À direita de Edgar foram iluminados Sebastian Popperman e Stefan Williams. Sebastian tinha os olhos negros, mais escuros que o castanho de seu cabelo, as ondas cortadas em um topete. Tinha um sorriso seus lábios médios ao ser iluminado, exibindo ali toda a sua maldade. O cabelo grudava levemente em sua nuca e testa, o nariz brilhava pela leve camada de suor. Vestia uma camisa preta justa ao corpo e calças igualmente escuras, e tênis pretos com detalhes brancos, agora completamente sujos de terra. E por fim, ao seu lado, estava Stefan Williams. Seus cabelos ruivos também grudavam à testa após ter corrido entre o mormaço do verão de São Francisco, em uma fuga da polícia. Sua camisa xadrez agora tinha um ponto rasgado em sua barra.

Todos encaravam aquele homem em desespero, entretidos.

- Eu faço o que quiser em troca! Eu juro! – o homem voltou a implorar.

Todos puseram-se a rir. Gargalhadas explosivas, malignas, que fizeram o homem ser tomado pelo pavor.

- Tsc tsc,não percebe? – Edgar olhava fundo nos olhos dele, a raiva lhe tomando – eu quero que você morra.

Dito isso, Sebastian recolheu da madeira gasta do galpão 2 fiapos de madeira e encaixou-os entre as unhas dos dedos dos pés do homem.

- NÃO! POR FAVOR! – o homem começara a chorar outra vez.

- Por que está com medo? – Edgar sorriu, voltando sua atenção à ele com um certo tédio. – ei, fiquei calmo. Vamos considerar isso uma forma de tempo que estou dando à você. Quem sabe eu não lhe mato? Está bem?

O homem iria começar a agradecer, aliviado, se não tivesse sido interrompido por Edgar.

- Porém, terá de fazer tudo o que eu mandar dentro deste galpão.

O homem o encarou, apavorado. O que ele pediria? O que ele ousaria fazer?

- Sim senhor. – se rendeu, por fim, abaixando a cabeça.

Stefan e Andrew partiram para atrás do homem e desataram os nós que lhe prendiam, logo em seguida puxaram o homem pelos braços, mantendo-o de pé.

Tobias caminhara até o lado de Edgar e sibilou:

- Quero que chute aquela parede, um pé depois do outro.

O homem, aparentemente, pareceu não compreender o que o outro desejara. Por isso, assim que Stefan e Andrew lhe soltaram, este se direcionou até a parede.

- Chute com toda a força que conseguir. – disse Tobias logo atrás.

O homem começou pelo pé direito e, com toda a sua força, chutara a parede de madeira do galpão, O fiapo de madeira que estava encaixado penetrou sua pele com força, fazendo o homem urrar de dor. O sangue escorreu escarlate pelo dedo do homem, tingindo um pequeno espaço do mesmo de vermelho.

- Agora o outro. – sibilara Sebastian.

O homem olhou para aqueles rapazes implorando por misericórdia. Seria torturado das formas mais agonizantes possíveis. Seus olhos passearam pela fila de rapazes que se formara. Sebastian, Edgar, Tobias, Andrew e Stefan o encaravam com ódio, aguardando.

- Se apresse, não temos a noite inteira. – disse Stefan, ríspido.

O homem então virou-se novamente para a parede, e então juntou novamente sua força e chutara a parede com o pé esquerdo. Outro urro ensurdecedor de dor escapara dos lábios do homem enquanto o dedo começava a sangrar. O homem caiu no chão, aos prantos.

- Por favor. – começara agora o homem. – basta.

- Ah, basta? – disse Andrew, rindo sem humor. – será covarde o suficiente?

O homem não respondeu, apenas pôs –se a chorar outra vez.

- Pois bem. – começou Edgar. – então basta.

O homem pareceu aliviado, começando a engatinhar até Edgar e agarrar sua camisa, agora suja de sangue pelas mãos do homem.

- Obrigado! Muito obrigado! – disse o homem, exalando desespero.

Edgar levou sua mão te o pescoço do homem, puxando o para cima e sufocando-o aos poucos.

- Se não é capaz de superar isso, então não é digno da minha bondade.

O homem olhou incrédulo para Edgar antes de começar a ser arrastado por Tobias e Andrew para fora do balcão. O bafo de ar quente atingiu-lhes assim que saíram de lá. Primeiro Tobias e Andrew, arrastando o homem pelos braços e em seguida Stefan, Edgar e Sebastian.

Andrew e Tobias permaneceram segurando os braços do homem que implorava aos prantos por sua vida, os pés sangrando e a dor agonizante lhe tomando. Edgar e Sebastian surgiram com pneus em suas mãos. Andrew e Tobias ajeitaram o homem de pé, enquanto Stefan, Edgar e Sebastian empilhavam os pneus pelo homem, cercando o seu corpo e impedindo que este movimentasse qualquer parte do corpo.

Stefan alcançou no chão um galão com um líquido transparente e entornou-o no homem, que berrava mesmo com a garganta doendo.

- Agora, uma lição que deve levar ao Inferno. – começou Sebastian, agora parado em frente ao homem preso pelos pneus, assim como os outros. – Em uma temporada de caça, somente os mais fortes sobrevivem.

Dito isso, Edgar acendeu seu isqueiro pequeno e prateado, e lançou no homem.

O homem urrava de dor enquanto era consumido pelas chamas ardidas, a carne queimando violentamente.

Edgar, Sebastian, Andrew, Tobias e Stefan assistiam o homem urrar de dor enquanto o ar começara a cheirar à queimado e pólvora, em uma guerra de chamas sem fim dentro daquela pilha de pneus.

 

[...]

 

O ar agora estava impregnado com o cheiro a terra chamuscada e dos pontos molhados, agora que chovia em São Francisco. Eles caminhavam pela mata, os pés afundando na terra molhada. Os cabelos grudavam no rosto e as roupas pesavam. Caminhavam em silêncio, cada qual maquinando seus pensamentos sem compartilhá-los.

Edgar parara de súbito, encarando o chá à sua frente enquanto os outros mantiveram-se em sua caminhada lenta e silenciosa.

Sua voz ecoara entre o som da chuva e dos passos na terra.

- Quero que mais pessoas participem da equipe.

Todos pararam e encararam Edgar, completamente confusos.

- É claro que precisamos, Capitão-Óbvio – retrucara Andrew, o mais novo de todos eles. – Mas jamais encontraríamos homens bons o suficiente e que fossem totalmente fiéis à nós. Quero dizer, sejamos realistas – Andrew começou a caminhar lentamente até Edgar enquanto falava. – Todos nos querem mortos.

- Eu não falei em homens.

Todos fitaram Edgar com o cenho franzido, até associarem a ideia e ver qual era a intenção de Edgar. Tobias, quando raciocinara, gargalhara alto erguendo a cabeça e depois voltou-se à Edgar.

- Sério, Ed? Quer mulheres no time para fazerem trabalhos sujos? Qual é! – Tobias caminhara até Edgar enquanto falava. – Acha que elas teriam o sangue frio que temos? Que não ficariam horrorizadas com o que fazemos?

- Se forem bem treinadas, nada disso acontecerá, confie.

- Eu duvido. E muito.

-Tobias voltou a caminhar em direção à infinidade de árvores.

O restante permanecera parado, em silêncio, parados onde estavam.

Stefan caminhou até Edgar, parando ao lado do amigo enquanto os outros finalmente voltaram a caminhar até seu destino.

Os dois permaneceram ali, enquanto observavam os amigos caminharem, em um silêncio que fora quebrado por Stefan.

- Quer mesmo fazer isso? – perguntou, ainda olhando para frente.

- Sim.

Stefan respirou profundamente.

- Sei quem pode nos ajudar. – Stefan finalmente encarou Edgar nos olhos enquanto falava. – mas precisaremos de algum dinheiro.

Dito isso, Stefan finalmente fora acompanhar os amigos pelas árvores, seguido de Edgar que mantinha sua mente trabalhado silenciosamente.

[...]

 

DELEGACIA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO.

16 DE JUNHO DE 2016

 

AS SEGUINTES ACUSADAS FORAM ENCONTRADAS EM UM PONTO DE TRÁFICO E ENCONTRO DE GANGUES; POSSÍVEL PORTE DE DROGAS.

- RAMONA CHRISTINE APPLEBURN;

- MACKENZIE O’BRYAN;

- LENORA CIEZAR DAVIS;

- AMELIE ELISE ROBERTS;

- KHALIFORNIA WEST;

FIANÇA: U$ 1.500,00 (U$ 300,00 CADA);

AS ACUSADAS ACIMA CITADAS DEVERÃO PASSAR CINCO DIAS (QUATRO NOITES) EM UMA DAS CELAS CONTRUÍDAS DENTRO DE NOSSA DELEGACIA.

 

ASS: DELEGADO JOHN MARIC.

 

Por terem optado não contatar os pais, ela decidiram passar cinco dias na delegacia, onde tinham somente as roupas de seus corpos e cobertores finos de lã. A pequena cela continha uma beliche fixa à parede com colchonetes finos acima destas. As paredes e o piso eram simples, diferenciando somente em suas cores. As paredes eram brancas com marcas de mãos sujas na mesma e o piso era cinza, repleto de poeira e algumas manchas de sangue seco. Ramona não se importara com o chão gelado quando sentou-se, completamente exausta. Assim como as outras, que dividiam-se entre o chão e as beliches.

Ramona lembrava-se perfeitamente de como tudo fora.

Lembrava-se do vento gelado batendo na parte exposta de sua pele e lhe causando arrepios quando estava encostada à viatura, com Khalifornia, Lenora, Amelie e Mackenzie ao lado. Amelie estava de cabeça baixa, mantendo o desespero e as lágrimas na garganta, lhe causando dor. Lenora estava com as costas apoiadas na viatura, parecendo entediada e ao mesmo tempo impaciente. Mackenzie e Amelie permaneceram como foram deixadas ali: de costas, encarando a rua deserta de postes de luz alaranjados. Khalifornia, em alguns momentos, encarava Ramona ao seu lado. Se não tivesse tido a estúpida ideia de cair em outro jogo de Ramona, não estaria ali. Estaria no aconchego de sua casa, sendo acolhida pela maciez de sua cama confortável e familiar. Já caíra no jogo dela antes... por que insistia em cair outra vez?

Logo, o policial colocou-as agressivamente dentro das viaturas, porém às dividindo: Ramona fora com Mackenzie, cada qual observando a janela ao seu lado. Lenora, Amelie e Khalifornia fora juntas. Amelie finalmente entregara-se e deixara as lágrimas escorrerem por seu rosto, o deixando úmido e tingindo-o de vermelho pelo sangue que subira e fizera suas bochechas queimarem. Ela estava com a cabeça apoiada no ombro de Lenora enquanto Khalifornia observava a noite correr pela janela.

Quando chegaram à delegacia, mantiveram-se em uma sala de espera até seu caso ser enfim decretado e logo foram encaminhadas para a pequena cela onde passariam os próximos cinco dias.

Manckenzie sentia um frio na boca do estômago, talvez fosse o medo do que pudesse acontecer quando saísse dali. Seguindo a desculpa que Khalifornia dera para seus pais e que seria passada para os pais de suas amigas, como explicaria que, subitamente, durmira na casa de uma amiga por cinco dias, amiga essa que os pais não conheciam?

Ramona erguera o rosto e por fim dirigiu-se a elas, depois de tanto tempo em silêncio.

- Tenho um amigo que pode nos ajudar. Ele pode me emprestar algum dinheiro e pagaremos a fiança para sair daqui e depois..

- Ah cale a boca, Ramona! – disse Mackenzie, com uma vontade incontrolável de arranhar o rosto da menina. – Se não fosse por você, não estaríamos aqui!

- Não obriguei ninguém a ir se encontrar comigo, e além do mais, não poderia prever que a polícia iria invadir a casa. Aquele ponto da rua é o centro de tudo e nada assim jamais aconteceu.

- Você fala como se fosse nos deixar em paz se não aceitássemos entrar pro seu joguinho sujo! – berrou Khalifornia, agora de pé em frente à Ramona. – Como se você fosse aceitar que finalmente alguém lhe rejeitou!

Ramona se levantou e encarou Khalifornia com ódio, talvez algo pior, talvez fosse nojo.

- Vou repetir o que eu disse, docinho. Escute bem. – ela sibilava as palavras, saboreando cada uma antes de soltá-las. – Não pedi parta ninguém vir comigo. Mas, se insistem tanto em dizer que é minha culpa vocês estarem nessa, bem-vindas ao meu mundo! E é um erro ser lento por aqui, ou aja rápido ou não aja! – Ela se aproximou mais ainda de Khalifornia, criando uma mistura de respirações entre o ódio pulsante. – E é melhor você se acostumar, docinho.Não me lembro de ter prometido nenhuma mordomia pra você.Pra nenhuma de vocês.

- Você prometeu o mundo!

- Mas nunca disse que seria fácil chegar até o topo.

Ramona e Khalifornia permaneceram se encarando por um momento, até que Khalifornia enfim se afastou e se dirigiu até a beliche de cima, subindo pela escada de aço mal pintada e enferrujada e deitando-se.

Ela fechara os olhos com força, tentando imaginar que estava em casa, mas como?

[...]

Pela luz do sol, sabiam que estavam no segundo dia. O segundo dia permanecendo ali, presas como animais, perguntando-se o que iriam fazer quando chegassem em casa, como iriam explicar que haviam sumido por tanto tempo. 

Agora, Khalifornia estava deitada na beliche de cima e Lenora na de baixo, Amelie sentada no chão com Mackenzie, abraçadas e Ramona de pé, encostada à parede. Era cedo de manhã quando ouviram o tilintar do molho de chaves da policial, que chegara até elas e encaixara a chave no portão da cela, abrindo-a.

- A fiança foi paga. Por favor, sigam-me.

Todas, até Ramona, estranharam a situação. Todas se entreolhavam, deixando nítido que nenhuma delas havia ligado para seus pais durante o tempo ali, nem contatos que poderiam ajudar-lhes. Elas seguiam a policial pelos corredores atéas portas de vidro da delegacia, que levavam seu nome pintado em branco na mesma. A policial dispensou-as com um aceno e voltara para seu posto entre as celas da delegacia enquanto Ramona e Amelie abriam as portas de vidro. O seu estava tingindo por um intenso tom de azul naquele belíssimo dia ensolarado, que mal aquecia-lhes já que uma fria brisa batia por seus corpos. Elas saíram devagar da delegacia, parando nas escadas de concreto. Quando iriam começar os questionamentos, ouviram um assovio e olharam para frente.

Cinco rapazes estavam parados em frente à uma caminhonete azul petróleo. Eles eram incrivelmente diferentes mas ainda assim possuíam auras tão iguais. Ramona sorrira aliviada quando reconhecera os cabelos ruivos de Stefan brilhando mais intensamente graças ao Sol.

Ela descia as escadas com os braços cruzados e um sorriso cínico nos lábios enquanto ia em direção à Stefan, logo sendo seguida pelas restantes.

- Eu sei, não precisa me agradecer. – gabou-se Stefan quando todas se aproximaram.

- Parece que agora, todas nós. – disse Ramona, fazendo gestos com as mãos para as outras. – temos um divida com você.

- Não só com ele. – pronunciou-se um rapaz de olhos verdes e penetrantes. – com todos nós.

A incredulidade de Ramona transpareceu por entre seu rosto. Não podia ser ele. Não tem como ser ele.

Ela se lembrara do olhar incrédulo dele quando deixou a sala, lembrava do gosto de seus lábios e de estar entre os braços dele. Lembrava-se de seus beijos ritmados e de como ele tentava gritar e urrar de dor, mas nenhum som saísse de seus lábios.

Edgar. Edgar Cyrus.

Ele fitara Ramona por um momento. Com certeza ele sabia quem era ela, como poderia se esquecer de seu rosto?

Mas, ao invés de confrontá-la (ou até mesmo matá-la), ele preferiu poupar suas melhores armas.

- Senhoritas. – começou Edgar, gesticulando para os rapazes. – Estes são os incríveis cavalheiros que lhes tiraram das garras daquele lugar asqueroso. Esses são Andrew Tunner, Tobias Attlas, Sebastian Popperman , o seu conhecido Stefan Wiliiams e o que vos fala, Edgar Cyrus, - finalizara, apontando para si mesmo.

- Por quê pagou nossa fiança? Perguntou Lenora, sem rodeios.

- Veja, é... qual é o seu nome?

- Lenora. Lenora Davis.

- Bem, veja Lenora, o mundo é feito de discussões, decisões e muitos caminhos. Vocês trilharam um caminho totalmente controverso ao nosso, mas isso não significa que não possuem salvação. Neste momento, eu..

Antes que Edgar pudesse continuar sua patética apresentação, Lenora o cortou.

- Não vou perguntar outra vez, não banque o maldito pensador! – respondeu Lenora, seca. Agora, esta sibilava. – Porque pagou nossa fiança?

O sorriso charmoso em seu rosto apenas aumentara.

- Pois temos uma proposta para vocês.

 

 

 


Notas Finais


Bom, queria dizer que tive uma espécie de bloqueio criativo. Quer dizer, eu sabia exatamente o que iria acontecer neste capítulo, assim como sei a respeito da fanfic inteira. Mas não sei o que aconteceu, eu simplesmente não conseguia escrever sabe? Eu não conseguia organizar minhas ideias, e digitar tudo. Eu passei as últimas semanas pensando sobre o que aconteceria, fechei acordo para a NOVA CAPA (sim, e em breve ela irá sair! estou trabalhando bastante com uma amiga em função disso, tanto que queria postar o cap junto com a capa nova, mas ví que demoraria muito e quem gosta da fanfic poderia pensar que eu desisti...).
Eu cheguei a pensar em desistir, sabiam? Não sabia o que fazer, como divulgar e como vocês estavam recebendo a fanfic. Aí, me lembrei que nem tudo na vida, ou talvez nada, eu conquistaria de mão beijada! Me comprometi com esta história e irei até o final, trabalharei duro para ver este grande sonho se tornar tão real quanto é agora!

see you around, sweeties! ❤🍭


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