7 de agosto de 2006
- 2 KG!? COMO ASSIM !? – naquele dia, eu subi na balança espantada.
Eu sempre fui muito regrada em relação ao que comia, mas foi apenas um deslize no dia anterior de casa de uma amiga, e já ganhara tudo àquilo – AHHHHH!
- Oque foi? – meu irmão brota na porta do banheiro, fumando um cigarro. Eu ficara encarando ele seriamente, enquanto ele tragava – Hm?
- Kang Tao, se isso na sua mão for oque eu to pensando... – olhei muito séria – Vou tacar essa minha chinela na tua fuça, homi! – grunhi.
- Que agressiva! – ele ria... apesar de protetor, 80% das vezes, naquela idade meu irmão não me levava a sério – Se fizer isso, eu vou contar pro seu crush que você engordou !
- COMO VOCE SABE QUE EU ENGORDEI!? – arregalo os olhos.
- Primeiramente, você é extremamente escandalosa. Segundamente, você está encima de uma balança... – ele sorri de canto, aquele sorriso maléfico.
- Escuta aqui! – o puxo pra mim – EU NÃO TENHO CRUSH! E apaga esse cigarro, agora – grunhi novamente.
- AH TA BOM! – ele se soltou – Olha a minha cara de quem acredita – ele riu de novo e deu mais uma tragada – Escuta aqui, Kang Arina...- ele apaga o cigarro na pia – Eu já tenho 21 anos, eu sei oque eu faço... – naquele momento, eu nunca vou esquecer o quão arrogante ele fora. Meu irmão sempre se importou com minha opinião sobre suas ações, já que ele ate hoje é meu exemplo – Não é da sua conta oque eu faço... Se estou fazendo algo errado pra minha saúde... – ele suspirou – Simplesmente ... você não devia se importar, não é da sua conta – ele saía deixando o cheiro do tabaco no ar.
Eu apenas soube anos mais tarde que meu irmão passava por problemas naquela época, problemas de sexualidade, que o tornaram extremamente tenso e preocupado com oque pensavam sobre ele.
Naquele dia, eu havia ficado triste com o comportamento de Tao. Eu simplesmente resolvi vagar pela vizinhança. Saí pela porta e não demorara muito para que eu tombasse com Taekwoon – BOLINHO DE ARROZ! – ele gritou, parecia um tanto quanto feliz. Veio me abraçar, apertando-me, de modo que eu me sufocasse em seus braços.
- AH! E-Eu.. argh! – tentava respirar.
- AHHHH! Faz tempo que não te vejo! – ele disse, me soltando.
- Escuta aqui, você me viu não fazem nem 3 horas! – bufei, mas ele continuou com um sorriso no rosto – Qual seu problema? – eu seguiria reto, se ele não tivesse pegado em meu braço.
- Ei! Calma! Eu preciso de sua ajuda pra algo! – ele disse, me virando pra ele – Eu tenho um encontro – ele sorriu novamente. No mesmo momento, meu coração amoleceu um pouco mais, prestes a quebrar, mas eu não sabia por que:
- Por que as pessoas só tem noticias ruins pra mim esses dias hein... - falei baixo, olhando pro chão – Fala sério? Tem um encontro mesmo? – olho pra ele com meus olhos de cachorrinho triste.
- Ah... – ele coca a cabeça – Na verdade... – ele me puxa e me abraça – Na verdade, eu não tenho não...Só queria ver sua reação.
- I D I O T A – falei devagar e com raiva.
- Ah! Para vai! Eu só queria passar um tempo com você... – corei na mesma hora - Acabei ficando sozinho em casa, eu me sinto muito solitário... principalmente sem você... minha melhor amiga – eu sorri e me enterrei em seus braços para que ele não visse minha vermelhidão - Vem! – me puxou até sua casa. Entrou e fechou a porta, me sentou no sofá – Me diz uma coisa aí...
- Oque...
- Você não parecia muito bem na rua, agora há pouco, oque te fizeram? – ele se aproxima.
- Meu irmão... - Taek arregalou os olhos. Ele sabe bem que meu irmão é extremamente protetor e gentil comigo – Ele foi tão arrogante...- olho pra baixo – Não sei oque passa na cabeça dele, muito menos, na vida dele – suspiro e sorrio com a desgraca.
- Ah! Relaxa, ele deve estar passando por um momento difícil...as vezes, quando estou nesses momentos, eu prefiro não falar pra ninguém e apenas... guardar pra mim – pegou minha mão – Eu não suporto que machuquem meu bolinho de arroz – ele parecia serio mas mesmo assim, meu apelido soou engraçado – Vamos deixar isso de lado – ele ajeitou sua blusa e soltou minha mão – Hm... - me olhou de cima a baixo, logo, deu um sorrisinho de canto:
- Ahhhh ! Demo! Oque você tá planejando !? – dei um pulinho pra trás ao ver que ele faria algo.
- ATAQUE DE CÓCEGAS ! – soltei um grito em seguida Taek pulou encima de mim. Suas pernas se envolveram envolta de meu quadril, com ele por cima, fazendo cocegas em minhas regiões que ele sabia serem as mais sensíveis:
- AHHHH! – eu berrava e ria ao mesmo tempo – T-Taek! – sorria de orelha a orelha. Senti suas mãos entrarem por dentro de minha camisa, mas ignorei. Ele começou então a apertar minha cintura, eu ainda sentia certa sensibilidade naquela área, ao mesmo tempo em que corava intensamente, meu corpo se aquecia – E-Eu sou sensível aí – suspirei.
- Eu sei... - ele me olhava intensamente, também corado. Subiu levemente minha camisa, expondo aos poucos minha barriga – É tão branquinha aqui... – ele desceu seus lábios, aonde beijou a superfície lisa :
- T-Tae... – eu pretendia tira-lo, mas a tentação foi maior, então apenas mordi os lábios e o deixei continuar. Assim, ele mordeu minha barriga, levemente, assim eu não senti nenhuma dor, mas sim prazer.
- Shh... – ele colocou um dedo na frente de sua boca e então disse.
Novamente, ele apertou minha cintura e subiu suas mãos, descendo-as e fazendo isso repetidas vezes - Você tem a pele muito macia... Ari – ele me encarou novamente, com seus olhos intensos. Em seguida, ele sorriu de canto, e apenas se deitou ao meu lado:
- V-Você...você não vai continuar!? – arregalo os olhos e abaixo a camisa.
- Ué – ele ri – Você quer que eu continue? – ele se virou para mim – Não posso continuar... Não podemos passar dos limites, senão – ele olhou em meus olhos – Senão, eu não vou parar – ele me abraçou.
Aquele dia, eu comecei a perceber que Taekwoon e eu nunca fomos apenas amigos de família, e eu nem esperava oque vinha pela frente...
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