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História Try - Capítulo X - Try


Escrita por: waifudoSuga

Notas do Autor


Oiiiii <3 Bom, pessoal... eu resolvi começar a nomear meus capítulos agora, porque assim faz vocês perceberem ou sentir o que vai acontecer. Espero que curtam e obrigada pelos 15 favoritos sjiasjaisj apesar de ter 200 views, já é um começo. Boa leitura /o

Capítulo 10 - Capítulo X - Try


Fanfic / Fanfiction Try - Capítulo X - Try

Yoongi

Uma puta se esfregava no meu corpo enquanto eu bebia mais uma daquelas bebidas fortes que faziam minha garganta rasgar. Ela fazia alguns movimentos, roçando seu peito em meu braço e eu não fazia nada, apenas observava Keary se encostando em Taehyung.

- Vagabunda... – murmurei, tomando outro drinque.

- O que foi, docinho?

- Cala boca, caralho – a mulher pareceu ser atingida com o que disse, porque se afastou. As outras vieram e assumiram o lugar dela, dando pequenos gritinhos de comemoração. Vi que ela beijou Tae e depois se afastou, indo pedir outro drinque. Ela empinava sua bunda de uma maneira que me deixava louco... eu precisava tê-la. Terminei de virar o copo em minha boca, sentindo o efeito do álcool. Parecia pedir alguma coisa para o garçom quando aquele homem se aproximou dela. Me remexi, fazendo com que as garotas em minha volta suspirassem. O homem começou a pressionar mais ela contra a bancada e eu senti meu corpo fervilhar quando ele tocou em sua perna branca. Empurrei as mulheres que estavam perto de mim e, quando estava chegando, vi que ele tentava beijar o pescoço de Kea, que inutilmente empurrava-o. Meu braço ergueu-se e eu depositei um soco no rosto daquele imbecil, fazendo com que ele caísse.

- S-Suga... – ouvi sua doce voz chamar meu nome. Eu respirava de maneira ofegante e eu olhava-o com nojo.

- Não toque no que é meu, desgraçado – eu disse, sério. O homem se levantou e partiu para cima de mim, me desferindo um soco. Eu revidei e ele deu outro. Quando eu ele ia retrucar, dois homens o empurraram novamente, arrastando-o para fora da festa. Eu foquei meu olhar para Kea, que respirava pesadamente e transmitia um olhar assustado. Ninguém tocaria no que é meu. Ela era minha. Ela é minha. Ia voltar para onde estava, quando senti sua pequena mão segurar meu braço. Virei-me, a encarando.

- Deixa eu cuidar de você

- Eu não me machuquei – eu disse, querendo voltar para onde eu estava. Se eu ficasse perto dela, não conseguiria me controlar.

- Por favor. Deixe eu cuidar de você, oppa... – aqueles olhos heterocromáticos me encaravam e eu não consegui resistir. Aceitei e ela perguntou onde ficava um quarto privado, me levando para ele em seguida. Me deitei na cama, irritado. – Não fique assim – ela permaneceu na porta. – Eu já volto – Ela saiu do quarto e eu cruzei os braços, me irritando com sua demora. Finalmente voltou, com um kit de primeiros socorros em mãos.

- Você vai me matar – falei.

- Eu vou cuidar de você – ela se sentou ao meu lado, abrindo a maleta.

- Cuidar para pior, isso sim – ouvi ela dar risada e depois voltar com um algodão, me encarando. Passou gentilmente o algodão contra a minha pele, fazendo com que ardesse.

- Obrigada por me defender – olhei-a nos olhos, notando que ela parecia concentrada no que fazia.

- Eu não fiz nada demais

- Claro que fez. Aquele monstro iria me estuprar – brincou e eu sabia que ele realmente iria fazê-lo se eu não o parasse.

- Eu só defendi o que é meu – parou de passar o algodão em minha testa e me encarou, com as bochechas vermelhas.

- O que é seu? – perguntou, dando aquela deliciosa risada.

- Sim – falei de canto.

- E eu sou o quê?

- Você é minha – falei ríspido, fazendo com que ela parasse de passar o algodão.

- Sua? – deu um sorriso de canto. – Eu terminei. Obrigada por me deixar cuidar de você – Sem conseguir me segurar, eu avancei contra ela, derrubando-a contra o colchão e escutando a maleta cair no chão.

- Você é minha – seus olhos pareciam assustados e, mesmo assim, não desgrudavam dos meus por um segundo.

- Nós já conversamos sobre isso. Me solte – eu não conseguia soltá-la. Eu precisava tê-la para mim.

- Eu já disse que você é minha

- Suga... me solta, por favor – pediu, fechando os olhos.

- Eu não posso

- Você só está dificultando tudo – eu ia me aproximar de seu pescoço, quando ela subitamente me empurrou, saindo debaixo de mim. – Eu... – se agachou para pegar a maleta e deixou em cima da cama. – Vou embora. Tome cuidado – Antes que eu pudesse segurá-la, ela saiu do quarto, me deixando sozinho.

Por que eu me sentia tão vazio sem ela? Por que eu não conseguia simplesmente esquecê-la? Por que ela não podia simplesmente ser minha irmã?

Suspirei e passei a mão em meus cabelos, bagunçando-os. Eu havia me apaixonado pela primeira vez e fui quebrado. Eu estava quebrado, e eu tinha certeza disso. Minha vontade de ficar naquela festa havia sumido juntamente de Keary, então eu me levantei dali e fui até meu carro, ignorando as milhares de garotas que tentavam se esfregar em mim.

[...]

Uma semana já havia passado desde aquela festa, e ela insistia em me ignorar. Meus sentimentos só tinham aumentado e, toda vez que eu via ela, minha vontade de beijá-la só aumentava. Por conta da loucura que ela estava me levando, eu comecei a escrever uma canção sobre isso. Sobre como ela mexia comigo e me deixava louco. Me sentei na minha escrivaninha e voltei a escrever, pensativo. Eu comecei ela ontem e já estava quase no fim.

Meu sangue, suor e lágrimas, minha última dança
Leve-os todos (2x)

Meu sangue, suor e lágrimas
Meu sangue, suor e lágrimas e
Meu corpo, mente, alma
Saiba perfeitamente que sou todo seu
É um feitiço que me pune

Pêssegos e creme
Mais doce que um doce
Bochechas de chocolate
E asas de chocolate
Mas suas asas são as de um demônio

Antes da sua doçura, há um gosto amargo, amargo
Beije-me, não importa o quanto doa, torne este laço mais forte
Até que não possa doer mais
Querida, tudo bem me embriagar, porque agora eu bebo de você
No fundo da minha garganta, está o uísque que é você

Meu sangue, suor e lágrimas, minha última dança
Leve-os todos (2x)

Eu te quero muito, muito, muito, muito
Eu te quero muito, muito, muito, muito, muito, muito (2x)

Não importa o quanto doa, me aperte mais, para que eu não possa escapar
Abrace-me fortemente e me balance até que eu fique inconsciente
Beije meus lábios, lábios, esse é um segredo que fica apenas entre nós dois
Eu estou viciado nessa prisão que é você
Eu não posso adorar ninguém mais além de você
Eu sabia muito bem que estava bebendo do cálice envenenado

Meu sangue, suor e lágrimas, minha última dança
Leve-os todos (2x)

Eu te quero muito, muito, muito, muito
Eu te quero muito, muito, muito, muito, muito, muito (2x)

Eu ainda estava empacado nessa parte e minha cabeça doía. Meus pais haviam ido viajar para resolver algo sobre a festa de casamento da minha prima, então só tinha eu e Keary em casa. Desci as escadas, indo até a cozinha. E lá estava ela, com uma de suas pernas para frente e seu cabelo caindo em cascata até sua bunda, enrolado na ponta, como sempre. Ela usava a mesma blusa que eu emprestei para si naquele dia, e eu apenas a observava. Observava cada traço que eu poderia me esquecer. Ela se virou e pareceu assustar-se comigo ali.

- Que susto... – ela levou sua mão até seu peito, pressionando-o. Eu sorri de lado e caminhei até ela, parando em sua frente. – O que foi?

- Estou com dor de cabeça – disse e ela deu aquele sorriso, fazendo com que a dor praticamente sumisse. Ela levou sua mão até meu rosto e passou seu polegar em minha bochecha. Fechei meus olhos como resposta e senti ela cochichar para mim:

- Eu sinto sua falta, oppa – pressionei meus olhos ainda mais forte, tentando me controlar para não fazer nada. Ela estava me matando. – Se a dor não melhorar, bate lá no meu quarto. Te faço um chá – Beijou minha bochecha e saiu dali, me deixando plantado. Foi então que a continuação para a música brotou em minha cabeça e eu corri para meu quarto, para finalmente finalizar a música.

Mate-me com cuidado
Feche meus olhos com o seu afago
Eu não poderia rejeitar, de qualquer forma
Eu não posso mais nem tentar escapar
Você é muito doce, muito doce
Porque você é muito doce

Também ele era uma tentação
Também ele era uma conexão para uma existência além
O mundo maligno do qual eu não queria mais fazer parte

Meu sangue, suor e lágrimas
Meu sangue, suor e lágrimas.

Finalmente havia terminado e ficou perfeito. Dobrei a folha e corri em direção à garagem, entrando no meu carro e indo rumo ao estúdio. Estacionei meu carro e abri a porta, fazendo com que a secretária se assustasse.

- Galera – disse, meio ofegante.

- O que pega? – eles estavam sentados em um círculo.

- Terminei minha música – eu sorri e eles vieram até mim.

Nossa nova música seria um sucesso, eu sabia disso.

Eles leram a letra atentamente e, depois que já tinha passado por todos, Jimin foi o primeiro a falar algo:

- Ficou muito foda, cara!

- Sim, gostei também – Jin disse.

- É. Fica legal na minha voz – Namjoon disse, convencido. Dei uma risada do que ele disse.

- Ficou legal, Suga – Tae se aproximou de mim, sorrindo. Depois do lance da festa, ele voltou a falar comigo e agora nós éramos os mesmos amigos de sempre.

- Tá apaixonado? – Hoseok e Jungkook falaram juntos, fazendo com que minha bochecha ficasse vermelha.

- Claro que não – Hoseok passou o braço pelos meus ombros.

- Coração quebrado, então – respondeu.

- O famoso quebra corações teve o coração quebrado – Jungkook disse, rindo.

- Já tenho em mente tudo. Vocês dividem as partes

- Pode deixar – Taehyung disse, sorrindo.

- Vou ir embora, não se matem – se despediram e eu apenas levantei minha mão. Minha cabeça estava livre, porque estávamos há quase cinco meses sem dar sinal de vida. Voltei para casa, só queria descansar. Descansar de passar tanto tempo pensando em Keary. Fui até meu carro e liguei-o, voltando para casa. Estacionei-o e entrei em casa, subindo para meu quarto. Era foda saber que essa canção foi escrita para ela. Eu coloquei no papel tudo que eu estava sentindo. Agora eu entendo quando as garotas choram porque sou grosso ou algo do tipo, é foda.

Eu comecei a subir as escadas e encontrei Keary encostada na parede, mexendo no celular. Sem conseguir me segurar, eu avancei contra ela, prendendo-a.

- S-Suga? – ela parecia ter se assustado ao me ver. Eu rocei meus lábios no seu pescoço, arrancando um gemido baixo dela.

- Eu preciso de você, garota – deixei escapar pela minha boca e eu senti ela apertar meu braço, fincando suas unhas ali. Grunhi enquanto lambia seu pescoço.

- O-oppa... – ela disse, me levando à loucura.

- Eu amo você – me empurrou, me afastando de si.

- Não minta para mim. Eu cansei de mentiras – seu tom agora possuía rispidez.

- Mas eu não estou mentindo... eu realmente amo você

- Você nunca se apaixonaria por mim. Eu sou sua irmã. Eu mandei esquecer aquela noite e...

- É impossível esquecer algo que esteja relacionado com você, Kea. Desde pequeno eu já sabia que te amava da forma errada e isso só piorou quando você cresceu. Você parecia fazer de tudo para me provocar e, quando caiu no meu colo aquele dia, eu não consegui me segurar. Eu sempre amei você e nunca menti nisso

- Você está tentando me levar para cama novamente... – tentou sair de perto de mim, porém eu pressionei-a contra parede.

- Eu não estou

- Como posso confiar?

- Confiando – disse, simplesmente.

- Mas não é fácil! – vi seus começarem a ficar brilhantes.

- Tente



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