História Try Again- Lee MinHo - Pregnant?!

"Preciso que você saia da minha vida, mesmo que isso nunca seja o suficiente. Apenas vá correndo." - Sistar ( Like that) 

- Eu me sinto tão idiota Hyun.- falei depois que consegui parar o meu choro.

- Yaa! Você não tem que se sentir idiota, você não fez nada de errado.- me deitei em seu colo.

- Oppa... O pai sabe do que aconteceu?

Se meu pai soubesse com certeza ele iria infartar.

- Não, pelo o que sua mãe falou, ele passou o dia inteiro na empresa e  pela tarde ele teve que fazer uma viagem de negócios.

- Ah sim, e o Hyuk? 

- Ele já está dormindo, vá tomar um banho pra relaxar, depois desça pra jantar, ok?- O mais velho deposita um beijo em minha testa.

Me levanto e o rapaz faz o mesmo, assim que ele sai do quarto, resolvo tomar um banho. 

Já dentro do banheiro, retiro minha roupa e ligo o chuveiro, enquanto ensaboava o meu corpo, olhava para as marcas roxas em meus braços e pulsos. 

Não conseguia entender o comportamento de Min naquela hora, tudo bem que ele sentiu ciúmes, mas não havia necessidade de fazer aquilo e me tratar daquele jeito. 

Depois de sair do banheiro, tratei de escolher uma roupa confortável, ou seja, meu moleton. Meu celular vibrou em cima do criado mudo. Peguei o aprelho e li a mensagem.

Min ♡ : Se nós passarmos um pelo outro nas ruas, aja como se não tivesse me visto e siga o seu caminho de antes. Eu deveria sair e Tomar alguma bebida e dormir com alguma garota? Sim, eu irei fazer isso.

Idiota.

Deixei meu celular onde ele estava e  desci as escadas e fui para a sala de jantar onde estava minha mãe e meu irmão, me sentei na cadeira ao lado de meu irmão e esperei ser servida.

- Está se sentindo melhor querida?- Minha mãe chamou minha atenção.

- Sim. 

Não demorou muito e eu já estava comendo a comida, a qual era uma sopa.

Que sem graça.

- Você não precisa ir amanhã para o trabalho, eu mesma irei no seu lugar.

- Não se preocupe, eu posso ir amanhã.- comentei cabisbaixa.

- Você precisa descansar um pouco S/n- Hyun entrou na conversa.- Mesmo que você não queira, ao menos vai fazer bem pra você ficar longe dele.

- Seu irmão tem razão S/n.

Minha mãe estava tão atenciosa comigo que eu nem a reconhecia. Horas antes ela só faltava me devorar viva e agora me trata como se eu fosse um tesouro.

Estranho!

- Ok, vocês venceram! Eu não vou trabalhar amanhã. Bom...- me levantei da cadeira- Vou subir, boa noite pra vocês.

Entrei em meu quarto e novamente senti vontade de vomitar. Corri pro banheiro e coloquei a janta inteira pra fora, logo depois escovo meus dentes.

Será que...? Não! Sem chance. Não tem nem dois meses que estamos juntos, e durante esses dois meses transamos apenas umas 6 a 7 vezes e usávamos proteção, mesmo quando não usávamos camisinha ele não gazava dentro.

Mas na última vez fizemos sem camisinha e talvez ele tenha ejaculado dentro. Que não seja isso, não agora.

Me deitei na cama um pouco exitante.

Se realmente eu estiver grávida eu estarei numa situação mais complicada do que já estou. 

Aish!! Não por favor, isso não.

Sou desperta dos meus pensamentos por batidas na porta. 

- Podemos conversar?- Minha mãe abriu a porta.

- Claro, entra aí.- Me sentei na cama.

A mesma entrou no cômodo e sentou-se em minha  cama e me encarou triste.

- Eu vim pra te pedir desculpas por tudo o que eu te fiz.- ela começou a chorar.

- Tudo bem, não precisa chorar, eu...

- Eu não fui uma ótima mãe, nem como uma eu agi. Fui injusta com você e te culpei por coisas que não tinham nada a ver. Eu entendo o seu ódio por mim, se a minha mãe fizesse o mesmo comigo eu acho que não conseguiria perdoá-la.- me encarou triste.

- Mãe, apesar de tudo o que você fez comigo e de toda  sua ausência, eu não te odeio. Eu não posso e não consigo odiar alguém cuja qual me deu a vida.- a abracei.

- Me perdoe por tudo, por não estar presente nas festinhas da escola, na sua formatura, e dentre outras coisas.  Eu só quero o seu bem, e estou disposta a fazer de tudo para te ver bem e feliz.

Eu não podia sentir ódio dela, mesmo depois de tudo o que ela fez, ela não deixou de ser a minha mãe, a mulher que me deu a vida. 

Deve ter sido difícil pra ela.

Eu sentia saudades de um colo de mãe, eu sentia saudades das poucas vezes em que ela me colocava na cama depois de eu ter dormido no sofá, das vezes em que eu me machuquei e mesmo reclamando, ela cuidou de mim. 

Já se passava das 10 horas e eu ainda estava deitada no colo da minha mãe. Conversamos sobre muitas coisas, de como ela e meu pai se conheceram.

- E você e o Lee Min Ho?- ela fazia cafuné em minha cabeça.

- Terminamos. Quer dizer... nós dois não conversamos.

- Como assim não conversaram? Vocês dois saíram pra conversar.

- Ele não me deixou explicar e logo depois me largou sozinha em sua casa.

- Aish aquele cretino! Mas tudo vai se resolver. Huh?É  melhor não dizer nada agora pro seu pai, vamos esperar um pouco e ver no que vai dar. O que você acha?

- É, pode ser...- pausei minha mão em minha barriga.- Mãe ? 

- Hmm?

- Eu estou com medo.- comecei a chorar.

- Medo de quê?

- Medo do que está prestes a vir, eu não estou preparada mãe.

A mais velha parecia não entender nada do que eu falara.

- Do que você está falando S/n?

- Mãe ... eu... acho que estou grávida.

- Você o quê?!

"Eu não estou te reconhecendo mais, você age como se não gostasse de mim, já deu. Você olha pra mim como se soubesse de tudo. Eu não quero mais esse sentimento."

- KARD ( Don't Recall )