História Trying to Love - Grite meu Nome!

— Hey não é hora de dormir querida, vamos acorde ainda tenho muitas coisas para fazer contigo.

Aquela voz calma entrava em seus ouvidos tentou se mexer e não conseguiu algo prendia seus braços e pernas, sentiu um gosto forte de sangue em sua boca junto com mofo havia um pano em sua boca para que ela não gritasse. Sua cabeça, pernas e costas doíam muito algo espesso escorria era sangue tinha certeza que estava bem machucada. Aos poucos sua consciência voltou havia levado uma pancada forte que a fez desmaiar, abriu lentamente os olhos estava em um tipo de porão vazio, pode ver um barril grande ao longe, uma escada à direita. Não havia janelas, o lugar era bem úmido e cheirava a morte ela estava com medo. Seu corpo começou a tremer as lagrimas rolaram por sua face seus olhos ficaram vermelhos, suas unhas cresceram contraiu o maxilar se concentrando tinha que sair dali, tinha que ver mais uma vez o amor de sua vida.

— Hum... Que belos olhos temos aqui, porem prefiro o roxo. — Lucius IV se aproximou rapidamente de Rukia desferindo um potente soco em seu rosto fazendo seu maxilar se rachar.

O baque foi forte, seu grito foi abafado pelo pano em sua boca seus sentidos quase a abandonaram sua cabeça latejava, sua boca ardia era uma dor insuportável, mas ela tinha que fazer algo. Com um movimento rápido cortou as cordas que prendiam suas mãos e avançou contra Lucius IV conseguindo desferir um potente golpe em seu peito abrindo um profundo rasgo, sorriu de canto com seu feito e correu para a escada, tinha que sair dali o mais rápido possível.

Lucius IV olhou para seu peito e o sangue escorria pela ferida, passou seu dedo sobre o sangue levando para a boca provando seu próprio sangue.

— Hum.. Não sabias que eu era tão gostoso. — Ele riu sozinho olhou para a escada e Rukia tentava fugir, mas em um piscar de olhos Lucius IV estava na frente da morena prendendo-a contra a parede pelo pescoço. — Es abusada devo admitir, gosto disso é divertido. — Por longos segundos ele a encarou ela era linda mesmo machucada podia ver as curvas perfeitas de seu rosto, levou sua mão ao rosto dela tirando a franja da frente para poder admira-la. — Es tão linda Rukia, quase me deixa sem chão. Devo lhe dizer que não é qualquer mulher que faz isso comigo. — Passou a língua sobre os lábios sem tirar os olhos dela contraiu o maxilar levando a outra mão para a cintura de Rukia apertando levemente.

— Não me toque seu animal, irei te matar guarde minhas palavras. — Rukia se debatia nas mãos dele, porem ele era muito mais forte que ela e estava muito machucada para fazer algo naquele momento.

— Arrisca, eu gosto disso! — Lucius IV se aproximou conseguindo sentir a respiração pesada dela em seu rosto, olhou fundo nos olhos dela e foi se aproximando até tocar seus lábios no dela, abriu sua boca colocando a língua na boca dela sentindo seu gosto e era sem igual. Agora entendia por que Byakuya a amava tanto, e ele iria tirar tudo que ele ama, iria fazer tudo que fosse dele ser seu começando por Rukia que já estava em seus braços e encantos, ele sorriu de lado sem parar de beija-la.

Rukia se debatia de todas as formas tentando inutilmente sair dos braços daquele animal, quando ele a beijou ela sentiu uma repulsa enorme sentiu nojo de si mesma. Ao sentir a língua dele em sua boca não pensou em outra coisa a não ser morder com todas as suas forças, chegou a arrancar um pedaço da língua dele. Ele se afastou rapidamente colocando sua mão na boca sentindo o ferimento quando Rukia cuspiu em seu rosto a língua dele.

— Sentindo falta de algo? — Rukia tinha os olhos vermelhos seu rosto estava quente de raiva.

— Há isso? Não, não, mas obrigado pela preocupação. — Lucius IV colocou a língua para fora e estava normal como se nada tivesse acontecido, a regeneração dele era alta. No mesmo instante a feição de Rukia mudou sabia que algo pior viria.

— Não devias ter feito isso, arque com as consequências. Eu tentei ser legal, mas não colaborastes verás um lado meu que eu não queria te mostrar, novamente ele sorriu.

Mordeu os lábios em um sorriso sacana, ainda segurando Rukia usou sua outra mão pegando no braço direito dela entortando até que ouviu quebrar, ele suspirou em vitória ao ouvir Rukia gritar de dor.

— Eu quero mais. Grite, GRITE MEU NOME! — Lucius IV parecia estar em êxtase ele tinha um sorriso estampado em sua face perfeita.

Rukia gritou de dor mais uma vez e se calou, estava cansada estava machucada e faminta, mas não daria aquele gosto não gritaria seu nome, não chamaria Byakuya iria aguentar firme até o seu limite, até poder sair dali.

Olhou para Rukia que aparentava exaustão, ele sorriu de lado. — Vamos tentar novamente. Diga meu nome com afeto como chama Byakuya e eu a deixarei ir. — Lucius IV soltou Rukia que caiu sentada no chão.

Ela respirou fundo fechando seus olhos por alguns segundos, estava realmente muito cansada sua energia estava no limite levou suas mãos ao maxilar, estava latejando com a fratura.

— Qual é o seu problema? Primeiro me machuca, me rapta, me amarra e me bate. Depois me elogia e me beija, depois volta a me machucar e me pede afeto. Qual é o seu problema? — Rukia tentava ganhar um pouco de tempo para pensar no que fazer, mas estava sem rumo estava na escuridão.

— Meu problema? Não tenho problema nenhum sou perfeito, talvez eu seja um pouco bipolar, mas é coisa básica nada a se preocupar. — Ele sorriu se agachando ficando da altura de Rukia.

— Um pouco? — Rukia se apoiava nas mãos sua cabeça estava baixa lagrimas rolavam de seus olhos. De uma coisa ela tinha certeza ele tinha sérios problemas além de ser alguém que perturbado que precisa de ajuda, mas ela não seria essa ajuda muito menos seu aconchego.

— Sim, quase nada! —

— Por que me trouxe aqui?

Lucius IV se levantou sem responder a pergunta de Rukia, estendeu sua mão a ela com um sorriso lindo em seu rosto a pouca luz do local fez suas curvas se destacarem ainda mais quando ele sorriu ele era perfeito e lindo, mas jamais teria afeto de Rukia.

— Venha, prometo não machuca-la se colaborar.

Rukia levantou a cabeça por longos segundos o encarou, ela estava perdida não sabia o que fazer, lentamente levantou sua mão esquerda tocando na mão dele que a puxou para perto, tão perto que sentiu a respiração leve dele em seu rosto. Engoliu a seco virando lentamente o rosto. Seu braço direito estava se recuperando, precisava de mais alguns minutos sua regeneração não era rápida como a dele.

Uma de suas mãos estava na cintura dela e a outra elevou ao rosto dela acariciando de leve.

Por longos segundos ficaram nessa posição Rukia sentiu seu braço recuperado e novamente iria tentar escapar e dessa vez iria conseguir.

Respirou fundo sem tirar seus olhos do dele, estava ganhando a confiança dele teria que mostrar que ele podia confiar em si que estava tudo bem, mesmo que tivesse que fazer algo que teve repulsa, ela não tinha alternativas não naquele momento, fechou seus olhos engolindo a seco uma lagrima escorreu sua face encontrando seu queixo quando o beijou. No mesmo momento ele correspondeu ao beijo se aprofundando mais em um beijo selvagem, suas mãos estavam na cintura dela e ele estava vulnerável. Por um momento parou o beijo com as testas encostadas ele a olhou nos olhos ele precisava daquilo seu olhar pedia urgência seu olhar pediu por carinho ele estava submisso naquele momento ele estava vulnerável para ela, ele estava entrega a aquele beijo, novamente levou sua mão ao rosto de Rukia tornando a beija-la em um beijo calmo e romântico, passou seu dedo sobre a lagrima que escorria do rosto dela secando-a.

Sem que ele percebesse as unhas de Rukia se cresceram, de suas costas asas começaram a sair se abrindo silenciosamente. Colocou suas duas mãos no rosto dele o beijando mais intensamente. Ele virou seu corpo se encostando-se à parede puxando-a mais para seus braços, desceu as mãos para a bunda dela apertando, Rukia contraiu o maxilar, mas não parou de beija-lo até que suas asas estavam completas em um movimento rápido bateu suas mãos no peito dele jogando seu corpo pra trás usando a ponta de suas asas para perfurar o peito dele com profundidade ao ter êxito olhou em volta não havia nada que pudesse usar, olhou para cima e havia apenas canos, puxou com força ate arrancar um pedaço grande que logo arremessou perfurando o peito de Lucius IV que gemeu de dor, seu olhar era de um animal selvagem um animal que foi enganado.

Aproveitando esse momento ela correu para a porta conseguindo abrir, ela correu com toda sua velocidade quando sentiu um baque em suas costas e logo outro quando se encontrou com uma enorme pedra levou suas mãos a cabeça havia outro corte aberto. Balançou a cabeça e viu Lucius IV de pé em sua frente ele estava com uma feição escura seus olhos azuis agora estava negro, seu rosto esculpido havia veias negras por toda parte estava quase irreconhecível.

Ele não disse uma palavra se quer ela piscou e ele estava a sua frente tocando sua testa sentia a respiração pesada dele e uma dor enorme irradiava seu corpo olhou para baixo e a mão dele perfurava seu peito com um buraco em seu coração, cuspiu sangue sentindo seu corpo fraco em uma ultima esperança ela gritou com todas as suas forças restantes um grito ensurdecedor. Sabia que Byakuya podia senti-la se fosse forte o suficiente, mas não sabia se ele estava perto o suficiente para ouvi-la tinha esperança que sim, que fosse o suficiente para que ele fosse salva-la, em sua mente ela gritava Byakuya tão forte que em algum momento ele iria escuta-la, não queria depender dele, mas naquele momento sentia que seria seu ultimo momento sua vida estava se acabando. Ela estava ficando sem forças seus olhos lentamente foram se fechando.