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História Tsukiko-chan Taiyou-kun - Capítulo 1


Escrita por: phmmoura

Capítulo 1 - Capítulo 1


Mais uma vez Tsukiko estava sozinha. Todos os suas amigas acabaram de ir embora. Ela apenas encarava a porta quando seu telefone vibrou, a tela piscando com uma nova mensagem. Ela não pegou o aparelho, contudo. Não havia necessidade de ler; a garota já sabia de quem era e qual o conteúdo da mensagem sem nem olhar para o número.

A essa hora, só podia ser seu pai, dizendo que não estaria em casa para o jantar. Estou ocupado demais com o novo projeto, desculpe, ou algo do gênero. Era a sua nova desculpa. Faz quanto tempo desde que tivemos alguma refeição juntos? pensou ela. Tsukiko sabia que não fazia tanto tempo. Provavelmente semana passada, porém várias vezes ela tivera dificuldade em lembrar que ela não morava sozinha naquele grande apartamento.

Ela suspirou ruidosamente, como se descontasse um pouco de sua frustração. Sabia que não ganharia nada ressentindo, assim, o melhor que podia fazer era pensar no jantar. A geladeira não estava vazia, mas seus dote culinário eram quase nulos, então sua única opção era pedir alguma comida pronta ou comer fora. Não quero pedir jantar pelo telefone de novo… Não só ela pedira quase a semana toda, recentemente ela começou a odiar comer em silêncio total.

Pronto, pensou Tsukiko, segurando a jaqueta e saindo do apartamento. Ela observou as ruas do corredor, sentindo o vento gelado em suas bochechas. De repente, entre tantas pessoas na calçada, ela viu suas amigas passando pelo parquinho na frente de seu prédio. Por impulso, ela se inclinou na grade, colocou o dedão e o dedo do meio na boca e assoprou, assobiando.

Alguns pedestres olharam na direção dela, mas suas amigas não escutaram. Tsukiko respirou fundo e assobiou de novo, dessa vez mais alto. Dessa vez suas amigas ouviram e se viraram. Quando se viram, as garotas acenaram para ela. Até daquela distância, Tsukiko conseguia ver que estavam sorrindo. Tsukiko sorriu e acenou com os dois braços, gritando tchau para elas novamente, sem ligar se incomodava os vizinhos no processo.

Tsukiko continuou acenando para suas amigas até que elas dobrassem a esquina. Quando sumiram de vista, ela abaixou os braços lentamente, o sorriso desaparecendo. Ela observou o parquinho por um tempo, sua mente pensava em qual restaurante ir.

Quando Tsukiko decidiu comer no maid café próximo, algo chamou sua atenção. Um garoto caminhava perto do parquinho com a cabeça baixa, olhando para o chão. Era tão estranho que ela ficou assistindo e, após um tempinho andando em círculos, ele entrou em um dos arbustos, empurrando os galhos para o lado. Ele colocou a cabeça entre as folhas e então a tirou, só para ir para outro arbusto e repetir o ato de novo e de novo.

Já vi ele antes, pensou Tsukiko quando ela finalmente parou de observá-lo. No entanto, não se lembrava de onde o vira, então fechou os olhos e forçou-se a pensar. Ah! Ele é o novo vizinho! Quando o elevador chegou no térreo, ela finalmente o reconheceu.

Não é de se estranhar que levei tanto tempo para lembrar dele. Embora tivesse uma excelente memória facial, o garoto se mudara para o apartamento ao lado há poucos dias, então ela o viu apenas algumas vezes. Ainda que ele tivesse feito uma mesura com a cabeça para ela quando se viram no corredor, eles nunca se introduziram formalmente.

O garoto ainda estava no parquinho, fazendo a mesma coisa em outro arbusto. Quando ela atravessou a rua e passou perto, ele tirou a cabeça de outro arbusto e seus olhos se encontraram. Eles ficaram se olhando por um segundo e depois ele foi para o próximo arbusto enquanto Tsukiko continuou andando.

Os olhos dele… o que foi aquilo? Havia algo naqueles olhos castanhos. Algum brilho que atiçou a curiosidade dela. Não eram solitários, mas havia algo… diferente neles. Será que ficou um pouco embaraçado? Não… não creio que seja isso.

— Você é o novo vizinho, não é? — Antes que percebesse, Tsukiko virou e correu de volta ao parquinho. — O que está fazendo? — Havia algo de familiar naquele garoto. Não eram apenas os olhos. Era algo que ela conhecia bem, mas não conseguia colocar em palavras.

O garoto olhou para ela com uma expressão vazia. Ele estreitou os olhos e, no instante seguinte, os arregalou um pouco, quase rápido demais para ela perceber.

— Você é a menina do apartamento do lado — falou em voz baixa, mais para si do que para ela. Ele olhou para baixo, evitando contato visual com ela, as maçãs do rosto ficaram levemente vermelhas. — Perdi as chaves de casa — disse no mesmo tom calmo de antes.

Ele está com vergonha? Tsukiko cobriu a boca com a mão e sorriu. Que fofo.

— Sendo assim, me deixe ajudar — ela disse, sorrindo, já arregaçando as mangas do casaco.

As bochechas deles ganharam mais cor dessa vez.

— Imagina, não tem por que se dar ao trabalho. É minha culpa ter perdido as chaves — disse ele, todo educado, mas Tsukiko já procurava pelos arbustos, como o viu fazendo várias vezes.

Eles procuraram por menos de vinte minutos antes de ela começar a reclamar.

— Não está aqui — disse Tsukiko pela oitava ou nona vez.

— Acho que perdi em outro lugar. — Ele fechou os olhos, se limpando o melhor que podia. — Desculpe perder seu tempo — disse o rapaz, fazendo uma mesura para ela.

Nossa, que educado! pensou Tsukiko, admirada. Eu nunca fui tão educada assim, nem quando pequena, ela desviou o olhar, um sorriso amarelo se formou em seus lábios.

— Que nada. Eu só estava saindo pra jantar. — Ela tentou acabar com aquela expressão de desculpas na cara dele. — Não é como se tivesse alguém… me esperando… — Sua voz foi sumindo quando ela se lembrou da mensagem não lida. — O que você vai fazer agora? — Tsukiko rapidamente mudou de assunto.

O garoto abaixou a cabeça, olhando para o chão.

— Vou esperar pela minha mãe — disse, com o mesmo tom baixo e educado.

— Que horas ela volta? — Tsukiko diminuiu a distância entre eles, forçando o menino a olhar para ela. — Se ela for demorar, que tal jantar comigo? — ofereceu com um grande sorriso.

Novamente, ele arregalou os olhos por um único instante, tão rápido que já estava com a expressão calma quando disse:

— Devo recusar, já que eu… — Ele ficou mais vermelho agora. — Eu esqueci minha carteira em casa — terminou, olhando para o chão outra vez.

Que fofinho! Ela escondeu o sorriso repentino que apareceu no rosto com uma mão.

— Não precisa se preocupar. Eu pago. Digamos é que minha forma de dar as boas-vindas ao prédio. — Ela se aproximou e tirou algumas folhas e gravetos no cabelo dele. Por um momento, ele recuou, mas depois olhou para cima, deixando-a terminar. Quando acabou, Tsukiko, por reflexo, fez um cafuné no cabelo castanho já bagunçado dele.

O rapaz não se moveu ou tentou pará-la, mas Tsukiko jurou que as maçãs de seu rosto ficaram mais vermelhas. Ele está com vergonha? riu ela, mas podia ver que ele diria não ao seu convite.

— Vamos. — Ela o puxou pela mão, mas ele resistiu. Uma ideia veio a sua mente. — Sabe, se ficar aqui, pode incomodar os vizinhos. — Ela sentiu o braço dele tremer um pouco e então a resistência sumiu. Enquanto arrastava o rapaz, Tsukiko virou a cabeça e sorriu para a expressão ilegível dele.

— Não nos introduzimos adequadamente ainda — disse ele, agora ao lado dela, mas sem tentar soltar a mão dela. — Meu nome é Fuyuzora Taiyou. — Sem parar de caminhar e ainda segurando a mão, ele fez outra mesura. — É um prazer conhecê-la.

— Ah… — Ela notou que ele estava certo. — Meu nome é… — No meio de sua introdução, Tsukiko tropeçou enquanto tentava fazer uma mesura, que nem o rapaz acabara de fazer. O único motivo pelo qual não caiu foi por causa de Taiyou-kun. Embora ela fosse mais alta que ele, o garoto conseguiu segurá-la. Patético. Não consigo nem fazer o que essa criança fez alguns segundo atrás, pensou enquanto ria, nervosa, para esconder seu embaraço. — Eu sou Aozora Tsukiko — disse no tom mais normal que conseguiu usar na hora.

O maid café ficava dois quarteirões do parquinho. Mas quando eles dobraram a esquina e a placa acima da porta ficou visível, Tsukiko mudou de ideia de repente. Ainda que um lado dela quisesse ver a reação do rapaz e se ele ficaria com vergonha demais para até entrar, ela decidiu que seria melhor se Taiyou-kun não soubesse que era uma cliente bastante regular do estabelecimento. Sendo assim, ela se virou e o levou para um restaurante próximo.

Quando eles abriram a porta, ela escutou o pequeno sino acima da mesma tocar e alguns atendentes livres foram recebê-los. Tsukiko sorriu, olhou em volta, e então acenou para uma das garçonetes.

— Senpai!

— Tsukki? — Uma voz veio de algum lugar. Após uns instantes, a garota caminhou na direção deles, a surpresa estampada no rosto. — Podia ter me dito que estava vindo.

— Foi uma decisão de última hora. — Tsukiko notou que a garota olhava o rapaz de mãos dadas com ela. — Sim, mesa para dois hoje — disse com um sorriso enorme.

A senpai ficou surpresa, abriu a boca um pouco, mas em vez de dizer algo, um sorriso gentil tomou conta de seu rosto.

— Já que é assim, por aqui, por favor. — Ela os levou até uma mesa perto da janela e os mandou chamá-la assim que decidissem o pedido.

Tsukiko olhou para o cardápio, mas logo o devolveu à mesa; já sabia o que pedir. Agora estava mais interessada no que o rapaz pediria.

— Peça o que quiser, Taiyou-kun — disse, sorrindo. Ele olhou para ela com uma expressão serena, e voltou sua atenção para o cardápio.

Ela o observou, vendo os olhos do rapaz passarem pela lista de refeições antes de pararem no final por um momento. O que esse garoto super educado vai pedir? Ela ficou cantarolando silenciosamente e balançando no assento enquanto esperava.

Mal se passaram vinte segundos, mas ela ficou tão curiosa que a espera foi demais e um impulso de brincar com ele surgiu nela.

— Eu disse que podia pedir o que quisesse, mas, por favor, tenha em mente que sou só uma ginasial[W1]  com pouco dinheiro. — A reação dele foi exatamente o que ela esperava; ele ficou vermelho e arregalou os olhos por um segundo. Embora tenha se arrependido logo em seguida, ela não conteve um sorriso, ainda que tentasse esconder. — Brincadeirinha. Pode pedir qualquer coisa, não precisa se preocupar.

O rosto dele ficou sem expressão por um momento, então ficou um pouquinho vermelho.

— O hambúrguer — disse, em voz baixa, cobrindo a boca com o menu.

Dessa vez, foi Tsukiko que arregalou os olhos. O garoto pediu o mesmo que ela. Um sorriso gentil apareceu em seus lábios antes que ela notasse.

— Ótima escolha, Taiyou-kun. O mesmo que eu. — Ela chamou sua amiga e eles fizeram o pedido. Tsukiko se voltou para ele. — Mas por que pediu o hambúrguer? Sabe que o lance do dinheiro era brincadeira, né? Não precisava pedir algo barato. — Ela soltou uma risada forçada e pressionou as mãos juntas, evitando contato visual com ele. Ainda sentia um pouco de culpa por tirar uma com a cara do menino.

Taiyou-kun olhou para ela com aqueles olhos inocentes por um momento e então abaixou sua cabeça, os cantos de sua boca se inclinaram um pouco pra cima. Aquilo atiçou a curiosidade dela logo de cara, mandando a culpa embora. Isso foi um sorriso? Ela queria ver mais.

— Minha mãe costumava fazer muito eles lá em casa — disse, as maçãs do rosto ficando levemente vermelhas. Agora um pequeno sorriso apareceu pra valer em seus lábios enquanto ele se afundava no assento para esconder dela.

Tsukiko riu. Que gracinha.

— Por que mudaram para cá?

— Minha mãe decidiu voltar para a faculdade, mas seria muito complicado ir e voltar todo dia da casa dos meus avós, então nós mudamos para o apartamento da minha tia. Vai ser bem mais fácil para ela assim — disse Taiyou-kun na mesma voz baixa e educada, mas Tsukiko notou algo escondido naquele tom.

É como se ele estivesse tentando esconder o que sente de verdade… ele está feliz por ela, mas não gostou de se mudar… Algo dentro dela queria ver o que mais estava por detrás daquela educação toda, mas a forma como ele falou sobre a mãe…

— Você realmente se importa com sua mãe, não é? — Tsukiko sorriu e estendeu o braço, tocando a ponta do nariz dele com o dedo antes que ele notasse. — Que fofo.

Quando ela notou o que fazia, Tsukiko puxou a mão de volta, vermelha. Taiyou-kun não reagiu, e simplesmente observou ela sem dizer nada, tocando seu nariz. Eles não disseram nada, o silêncio desconfortável se alongando. Antes que o clima ficasse pior, a amiga de Tsukiko voltou carregando a refeição deles numa bandeja.

— Obrigada, senpai! — De vária formas.

Os dois hambúrgueres soltavam um pouco de vapor, o arroz branco e macio também, o milho com os resto dos vegetais pareciam no ponto. Taiyou-kun pegou o hashi, uniu as duas mãos como se rezasse e agradeceu a refeição. Tsukiko fez o mesmo e logo em seguida já estava cortando a carne.

— Delicioso — disse Taiyou-kun antes que ela pudesse comer algum pedaço.

Ela parou seus hashi no meio do caminho e olhou para ele.

— Ah! — gritou. Agora eu vi um sorriso grande! Ele olhou para ela, um pouco chocado por seu grito repentino. — Eu… concordo… está delicioso… — Tsukiko escondeu as maçãs do rosto vermelhas comendo o pedaço.

Foi o melhor jantar que tivera em dias, quem sabe até em semanas. Tsukiko mal conseguiu se controlar para não saltitar no caminho de volta. Mas estava tão feliz que não teve como conter os sorrisos e a cantoria durante todo o percurso de volta ao prédio. E o que a deixou ainda melhor foi o fato de que não era a única se sentindo assim. Apesar do esforço para deixar o mínimo transparecer, ela sabia que Taiou-kun se divertira tanto quanto ela.

— Então aquela moça loira é a sua tia? — Embora a mulher fosse vizinha de Tsukiko já faz um bom tempo, elas nunca conversaram de fato. Mas houve várias ocasiões em que a vizinha realmente ajudou quando Tsukiko passava mal. A única coisa que ela realmente sabia era que a vizinha era uma médica, ou ao menos parecia ser uma, dado que toda vez que Tsukiko a via, ela usava um daqueles jalecos brancos de médicos.

— Sim. Ela dividia o apartamento com alguns colegas da faculdade, mas recentemente um deles se casou e o outro recebeu uma oferta de emprego e se mudou. — Eles sentiram a brisa gelada e Taiyou-kun esfregou as mãos juntas para se aquecer. Por impulso, ela agarrou sua mão. Ele olhou para ela, surpreso, então direcionou sua atenção para frente, sem desvencilhar o toque. Tsukiko podia jurar que ele apertou sua mão um pouco e ela sorriu com isso.

— Então minha tia nos convidou para viver com ela — adicionou.

— Hum. — Então os boatos eram falsos, no fim das contas. Desde que fora vítima de um durante o ensino fundamental, ela odiava e nunca dava ouvido aos boatos. Especialmente um tão nojento quanto o que circulava entre os residentes com tempo livre demais. — Quer ficar lá em casa até sua mãe ou tia voltar? — Eles haviam voltado ao parquinho do outro lado da rua do prédio deles. Ela o convidou porque sabia que não era o melhor lugar para esperar. Mas havia outra coisa. — Podemos ver TV ou jogar. Não quero me gabar nem nada, mas sou incrível, então duvido que terá qualquer chance contra mim. — Um sorriso convencido tomou conta de seu rosto.

Ele olhou pra ela com a expressão vazia, mas então seus olhos brilharam um pouco e ele assentiu com a cabeça algumas vezes. Ele está animado? O sorriso de Tsukiko agora era genuíno, e ela não conseguia tirá-lo do rosto.

— Vamos! — disse e o levou pela mão.

Quando entraram no elevador, Tsukiko já decidia o que iriam jogar e segurava as chaves do apartamento em mãos. Eles conversaram, mas quando chegaram no andar dos dois e as portas se abriram, o garoto parou de falar. Havia uma mulher parada perante o apartamento de Taiyou-kun.

— Filho — disse ela enquanto caminhava até eles. Ela estava um pouco sem ar, seu rosto vermelho. — Desculpe pela demora. O trabalho demorou mais do que eu pensei. — A mulher se voltou para Tsukiko e sorriu. — Você é nossa vizinha, certo? Eu sou Fuyuzora Shigure. — Ela fez uma mesura que nem Taiyou-kun fez mais cedo. — É um prazer conhecê-la. — As mãos dadas dos dois não escaparam os olhos dela. — Obrigada por fazer companhia a meu filho.

— Ah, o prazer foi meu. — Tsukiko soltou a mão de Taiyou-kun e também fez uma mesura. — Taiyou-kun é um garoto tão bom que foi ele quem me fez companhia — disse ela, acariciando a cabeça dele e rindo.

Taiyou-kun caminhou para o lado de sua mãe, virou e fez uma mesura para Tsukiko mais uma vez.

— Obrigado. — Novamente, havia uma pequena sombra de sorriso em seus lábios, mas enquanto ele demostrava felicidade, o sorriso de Tsukiko diminuía a cada segundo.

Ela assistiu mãe e filho caminharem para seu apartamento, conversando. Tsukiko suspirou e arrastou seus pés, deixando os ombros caírem. Taiyou-kun olhou para ela por um segundo e disse algo para sua mãe, então a mulher olhou para trás também.

— Se quiser, que tal comer a sobremesa conosco? — disse a mãe, levantando a caixa branca com a marca de uma loja de doces que tinha em mãos. — É minha forma de agradecer por levar Taiyou-kun para jantar.

Tsukiko soltou um grande sorriso.

— Sim! — Então correu para se juntar a eles.



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