Acordei.
Eu só enxergava luzes, não me lembrava de nada.
Achava que havia morrido ou algo do tipo.
De repente, um homem abrira a porta, sorrindo.
Ele me contou sobre a história, moradores acharam meu corpo e o de Hideki desmamados, junto com o de Nakoto, que estava morto. morto.
eu recordei a consciência.
Fiquei com vontade de desmoronar, mas tinha que me vingar.
Aquele homem era o meu médico, e me mandou prestar depoimento sobre a morte de nakoto para a polícia.
Até fiquei com vontade de denunciar o Hideki, para morrer na prisão, velho e sozinho.
Mas percebi então, que queria acabar com ele com minhas próprias mãos.
~Aruko~ não me lembro de nada mesmo, senhor policial. Mas se eu lembrar, juro que conto a vocês.
Falei isso a polícia, que um tempo depois foi embora do meu quarto, junto com o médico.
A enfermeira que ali estava, era muito amigável.
Perguntei a ela onde era o quarto de Hideki, que respondeu que era o 96, do andar de baixo.
Decidi ir para lá, fingir que estava tudo bem, e então, me aproximar devagar dele, para matá-lo.
Desci as escadas, com o ódio ne consumindo.
Aquele idiota tinha bolado uma ideia para me matar, mas tinha matado meu amigo.
Eu poderia ter salvado o Nakoto.
Não acreditva que tinha sido tão idiota e não tinha percebido os sentimento de Makoto por mim.
Foi ai que me liguei.
Eu queria machucar Hideki.
Eu queria MATAR Hideki.
Eu não me importava.
Eu ia fazer o que a LittleDeath fazia, sem nenhum remorso.
No que eu estava me tornando?
Comecei a ficar assustada comigo mesma, enquanto descia as escadas para ir ao quarto de Hideki.
Foi quando vi a Kiko, sentada numa cadeira, do lado da porta do quarto de Hideki.
Ela estava com uma cara séria.
Ela me conhecia muito bem.
Por mais que eu não a visse como uma amiga, ela via.
Vi ela com uma cara que nunca havia estado antes.
Ela me pediu para me contar toda a história.
Ela não sabia de nada, mas disse que tinha uma pessoa que queria falar comigo sobre a assasina LittleDeath.
O que ela estaria pensando?
Quem era essa pessoa, e a kiko não sabia mesmo que eu na verdade era a LittleDeath?
Ela me disse que alguém havia descoberto algo, e queria falar comigo.
Eu fiquei com ódio.
Muito ódio.
Eu poderia ser condenada a morte por algo que não havia feito, se a pessoa abrisse o bico.
Kiko me contara que tinha uma irmã, chamada Miko, era ela que queria que eu visse.
Essa mesma saiu então de outra porta, que era a da lanchonete.
~Miko~ Olá, Neko-chan!
Miko, 15 anos. Uma menina emo, que aparentemente gostava de ocultismo e coisas do tipo.
~Kiko~ você acha que poderia falar com a Miko, só um pouquinho?
~Miko ~ eu vou expulsa-la de seu corpo, Neko-chan!
~Kiko~ o que é isso?! A sua mania por ocultismo está fora do normal? Expulsar quem, garota?!
~Miko~ Onii-chan!!!
Eu sorri, e o ódio que eu estava de Hideki, sumiu por um instante.
Eu tinha que deixar aquilo para outra hora.
Aquela garota podia me ajudar a expulsar um demónio de meu corpo.
Miko sorriu, soprando a franja azul por cima de um de seus olhos, mostrando então, a cor exótica dele - Um amarelo, como se fosse de um felino perigoso.
Ela se aproximou de mim, me pegando pela mão e cochichando.
Eu sou como a sua amiguinha assasina. Por favor, me deixe ajudá-la, sem a machucar.
Fiz que sim com a cabeça.
Ela, então sorriu, me puxando pela mão e me levando até a escola, mesmo eu não sabendo o porque.
Kiko com a cara no chão, sem saber o que estava acontecendo.
Makoto, que estava no quarto ao lado da cadeira de Kiko, saiu e notou que eu sai de lá correndo, me olhando, de longe.
Sorri sinicamente para ele, enquanto corríamos, sem ligar para os médicos e enfermeiros nos corredores, pela primeira vez eu me sentia livre, com uma esperança.
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