História Tudo culpa do cio - Outra chance

  Eu havia acabado de deixar as crianças na escola, depois de lá Charlotte ficaria na casa de uma amiguinha e Abiner iria pra casa do Luhan ficar com Daehyun, Cristal iria ficar na casa daquela sua amiga pois eu havia pedido.
  O cio do moreno estava chegando, seu cheiro estava perceptível, e toda vez que ele passava por mim meus pelos se arrepiavam, até mesmo Chanyeol disse que podia sentir o cheiro do moreno, eu deveria manter as crianças longe de casa por uma semana inteira. 
  Eu estava arrumando o quarto quando a porta se abriu em um estrondo, eu podia escutar gemidos baixos e o cheiro a madeirada invadir minhas narinas, aquele cheiro me excitava de um jeito. Desci as escadas e vi que Kai estava agarrado ao pescoço de Chanyeol enquanto o beijava e passava a mão por seu corpo, e o platinado tentava a todo custo fechar a porta. 
  Me aproximei deles e tranquei rapidamente a porta, me coloquei atrás do moreno e passei a mão por sua cintura, um a destra acariciava seu membro já desperto e esfregava meu nariz por suas costas para poder sentir melhor seu cheiro.
  O moreno se virou pra mim e passou a mão por minha nuca E Me Trouxe Pra perto e eu pude sentir meus lábios serem tomados de forma bruta e sua língua invadir minha boca sem aviso prévio. 
  Chanyeol se aproximou e se colocou entre nós fazendo com que tivesse três línguas para fora das bocas, brincando em uma dança sensual, quando me dei conta estávamos todos tão excitados e molhados só com aquela brincadeira. 
  Empurrei o corpo do moreno para o sofá e me sentei em seu colo, logo voltando a beija – lo, eu senti o sofá afundar ao meu lado e percebi que era Chanyeol se sentando ao nosso lado, tratei de levar uma de minhas mãos ao seu membro começando uma rápida felação.
  Me ajeitei sobre o pênis do moreno e me sentei de uma vez, começando a cavalgar em seu colo, trouxe o platinado para mais perto e o beijei, naquele momento não conseguíamos pronunciar nem uma palavra, toda a excitação tomava conta de nosso corpo.
  Eu sentia que podia se passar anos e mais anos que o sexo com meus maridos nunca perderia a graça, eu sempre me sentiria quente e realizado por ter um dos dois dentro de mim. Era realmente prazeroso estar ali, eu nunca poderia estar mais feliz.
  Me retirei do colo do moreno e fiquei de quatro no chão, pude perceber que Chanyeol se segurava para não vim me foder, mas ele sabia que o moreno estava mais necessitado por causa de seu cio.
  O moreno segurou minha cintura e me penetrou de uma só vez, ele me estocava com investidas certeiras e profundas, até que seu ritmo começou a ir mais devagar, olhei sobre meus ombros e vi que o Park o estocava com rapidez.
  Depois de uns minutos daquele jeito, eu me desfiz, sujando todo o chão abaixo de mim e depois pude sentir o gozo de Kai me preencher, quando olhei pra frente vi Chanyeol se masturbar em frente ao meu rosto, fechei os olhos e abri a boca até que ele ejacula se em mim.
     Eu e Chanyeol demos um banho em Kai e o colocamos para dormir, depois arrumamos nossa bagunça na sala, fomos comer algo para repor energias, pois logo o Kim acordaria pronto para mais uma, e foi só colocarmos tudo dentro da pia para ouvirmos sons de gemidos vindo do quarto de cima, olhamos maliciosamente um para o outro e subimos. 
  Seria uma longa semana...
    

                         ***

  Já havia se passado uma semana e eu fui buscar as crianças na casa de quem eles estavam, e como esperado Dae chorou quando meu filho foi embora, mas eu não podia deixar meus amores na casa dos outros pra sempre.
  Quando eu cheguei em casa com os três, pude ver meus alfas ali sentados no sofá enquanto viam futebol, e vibravam a cada gol. Nem sei como gosto desses dois idiotas, essas crianças de 33 anos nas costas, eu não podia falar nada já que eu tinha 28 anos, estou quase na idade deles, mas pelo menos eu sou maturo.
  Todos nós nos entre olhamos e corremos em direção aos alfas e nos jogamos em cima deles gritando o quanto nos os amamos, talvez isso prove como eu não sou tão maturo assim, mas não tem problema.
  -vamos comer pizza- disse me sentando devidamente no sofá.
  -mas estamos vendo jogo- disse Park se afundando no sofá demonstrando que não queria sair.
  -então eu vou mais as crianças- os alfas apenas mexeram a cabeça a confirmando.
  Subimos e nos trocamos para poder comer pizza, as crianças se prenderam no cinto de segurança do carro e cantaram junto a uma música que tocava no carro, Charlotte fingia tocar bateria e outras vezes trocava pra guitarra.
  Quando chegamos, escolhemos uma mesa perto da janela e ficamos ali para comermos, foram pizzas atrás de pizzas até estarmos todo bem satisfeitos, quando voltamos pra casa, os alfas ainda estavam do mesmo jeito, deixei uma fatia de pizza pra cada um em cima da mesa de centro e fui para o meu quarto dormi.
  A minha vida não é da mais movimentada mas eu gosto dela, assim que me deitei um enjôo me pegou desprevenido, me levantei correndo e fui até o banheiro pra por tudo para fora, aquilo não me parecia nada legal, eu não sou de passar mau a não ser quando como algo errado ou quando eu fiquei grávido dos meninos.
  Arregalei meus olhos ao pensar nisso, não podia ser verdade, sai de casa a correndo mas tentando não deixar na cara meu desespero, fui até uma farmácia próxima de casa e comprei um teste de gravidez, voltei pra casa com o teste escondido na camisa. 
  Corri até o banheiro e mijei em um potinho, coloquei o palitinho no potinho Onde eu tinha urinado, e deixei para por aproximadamente cinco minutos, o que era recomendado no embalagem. Eu tremia em nervosismo, pequei o objeto e olho: dois riscos, eu estava grávido novamente.
  Eu comecei a chorar baixinho, eu chorava de alegria e aflição, eu não queria outro filho, eu já estava feliz com os três que eu tinha, e estava planejando entrar pra faculdade assim que estivesse tudo bem direitinho com o trabalho e a escola dos meninos, mas agora eu tenho outra vida dentro de mim para cuidar.
                 

                     ***

  Já havia se passado um mês, estávamos todos espantados com essa gravidez, eu fui ao medico para realmente termos certeza de que era um bebê, e foi confirmado que eu estava grávido, os alfas ficaram felizes, pois em uma família com gens de lobos, quanto mais filhos eles tem, melhor são os ômega e os alfa.
  Quem não ficou muito feliz com isso foram os gêmeos, pois perderiam o seu lugar como mais novos, principalmente Abiner, Charlotte aceitou com mais facilidade, pois agora ela teria um bebê pra cuidar e proteger dos outros, mas o caçula não queria aceitar que ele seria trocado e por esse motivo ele havia se escondido.
  O procurei por toda a casa, foi aí que me lembrei que quando ele era mais novo e tinha medo de algo ele se escondia na parte mais fina da sacada de casa, então fui até lá a passos leves e cautelosos para não cair de lá de cima.
  -Abiner, meu amor, não precisa ficar assim. 
  -vocês vão me trocar por um bebê – ele soluçava de tanto chorar, seus olhos estavam inchados e seu rosto vermelho.
  -claro que não meu amor, pense só, agora você vai ter um boneco pra brincar, você lembra quando o Dae nasceu- ele balançou a cabeça confirmando que lembrava- você gostava de brincar com ele e ele amava você, vai ser a mesma coisa só que todos os dias, é claro que vamos ter que dar um pouco mais de atenção pra ele, porque ainda vai ser muito novo e não sabe se cuidar sozinho.
  -então não vão me abandonar? -neguei com a cabeça e ele se aproximou de mim- quando eu era bebê você também teve que cuidar de mim porque eu era indefeso e não sabia cuidar de mim?
  -claro meu amor, eu e seus pais sempre cuidamos de você e da sua irmã e da Cristal também, sempre teve amor pra todos vocês e sempre vai caber mais um sem tirar o que é do outro- ele me abraçou apertado e parou de chorar, ele parecia ter entendido que nunca seria abandonado por sua família- venha, vamos descer.
  Peguei em sua mão e saímos devagar para não acontecer um acidente, quando chegamos no andar inferior Kai veio correndo em nossa direção e abraçou o filho preocupado, ele falou muito no ouvido dele e o encheu de perguntas, que pai que eu fui arrumar prós meus filhos.  Chanyeol estava sentado no sofá enquanto amarrava o cabelo de Charlotte e conversava sobre algo que eu não entendi, com Cristal. 
  A minha família realmente é a melhor de todas, mesmo tendo várias discussões as vezes, nos sempre nos acertamos, mesmo que algo fuja do nosso controle sempre puxamos as rédeas e fazemos todos os cálculos novamente.
  Eu gostaria que minha família, quando eu morava com meus pais, fosse assim, os mais velhos viviam brigando e meu pai muitas vezes batia na minha mãe e ameaçava me bater também, mas aquela mulher bondosa e de coração puro sempre me defendeu, causando mais dor a ela, eu sempre me culpei por sua morte, talvez se eu não tivesse nascido aquilo não teria acontecido.
  Antes de morrer, minha omma disse que eu não deveria me sentir culpado em momento algum, pois eu era o bem mais precioso que ela já teve, a coisa que ela mais amou no mundo todo, e hoje vendo minha família reunido e sentindo esse bebê crescer em minha barriga, posso entender o que minha mãe sentia. Todo o amor fraternal que tinha por mim, tudo que ela me disse era o que eu sentia agora por meus filhos.
  E eu tenho certeza de que um dia meus filhos serão os melhores país desse mundo, eu sei que nois país erramos de vez em quando, mas é sempre querendo acertar e sempre queremos o bem prós nossos bebês. Mesmo quando eles não entendem que era para o bem deles, nos fazemos.
  E agora eu tenho a chance de acertar com esse novo bebê, tudo que eu errei com os primeiros filhos, por mais que eu não saiba onde foi meus erros, eu sei que agora eu tenho dois alfas para me ajudar e três lindos filhos para me apoiarem sempre que eu precisar.

                          Fim...