- Ahn? -falo alto ao ler o exame. -Com licença, esse exame é mesmo o meu? De certeza? -pergunto a enfermeira.
Enfermeira: É sim, você não é a S/n? A paciente da Dra. Taeyeon?
- Eu mesma.
Enfermeira: É seu mesmo. -ela sorri. -Porque? Tem alguma coisa errada com o exame?
- Não, apenas queria ter certeza. -falo e abro um sorriso.
Eu fiquei tão feliz ao ver o resultado do exame, que me esqueci de continuar a procurar pelo Sr. Park e corri de volta até o quarto do Jimin
- Jimin, eu preciso fal... -paro de falar ao ver o Hoseok ao lado do mesmo.
Jimin: S/n? -soa triste, e até conseguia ver seus olhos marejados. -Você está grávida?
~S/n off
~Jimin on
- OQUE?
J-hope: Eu avisei que era melhor a gente ter conversado a sós.
- O que é que você ganha com essa brincadeira idiota J-hope? -me altera.
J-hope: Isso não é uma brincadeira Jimin! Porque você mesmo não pergunta para a s/n?
Jin: É...eu acho melhor a gente sair mesmo. -fala e faz sinal para os outros saírem com ele. -Qualquer coisa, estamos aqui fora Jimin. -sorri e todos saem do quarto.
- E como você descobriu isso J-hope? -pergunto desacreditado e cruzou os braços.
J-hope: Digamos que...a s/n me contou.
- Eu não acredito nem um pouco nisso. -balanço a cabeça negativamente.
J-hope: Bom, ai é você quem decide entre acreditar ou não. Eu só optei por te contar logo. -dá de ombros.
- Mas...porque será ela não me contou? -abaixo o olhar.
J-hope: Isso você pergunta pra ela. -após ele falar, vejo a porta do quarto ser aberta e a S/n entrar por ela.
- S/n? -a olho triste. -Você está mesmo grávida?
S/n: A-ah...Eu... -ela tenta falar, mas acaba voltando a sua atenção para o J-hope. -Espera um pouco, porque você contou isso pra ele? Isso não é nem um pouco dá sua conta, sabia? -se altera.
J-hope: Não é dá minha conta? -ele ri. -Mas eu é que sou o pai do bebê, não é? -fala convencido.
Ela ri
S/n: Olha, eu não sei quem foi que te falou isso, mas não Hoseok, você não é o pai.
J-hope: M-mas...e no outro dia...você deu a entender que...
S/n: Eu também achava que você era, mas não é Hoseok, você não é o pai. -ela o interrompe.
Vejo os olhos dele marejarem ao ouvir aquelas palavras saírem da boca da S/n
S/n: Agora por favor...sai daqui. -ela treme a voz.
J-hope: Eu só...queria acreditar que ainda existia alguma possibilidade de ficarmos ligados de alguma forma. -uma lágrima escorre pelo seu rosto, mas ele logo a limpa. -Só...M-me perdoa s/n. -ele diz de cabeça baixa e anda até a porta. -E...me perdoa Jimin, me perdoa. -ele fala antes de sair.
Após ele bater a porta, eu vejo a S/n que segurava suas lágrimas ao máximo, desabar. Ela senta na cadeira e começa a chorar, com o rosto coberto por suas mãos.
- S/A, meu amor. -eu a chamo calmamente, mas a mesma continua a chorar silenciosamente de cabeça baixa. -Por favor, fala comigo.
Ela tira as mãos do rosto lentamente, e começa a enxugar suas lágrimas.
S/n: M-me desculpe Jiminnie. -ela fala com voz chorosa.
- Não tem problema. -eu dou um sorriso compreensivo. - Vem aqui. -bato na cama, pedindo para ela se deitar ao meu lado.
A mesma vem e se deita, encosta a cabeça em meu peito e me abraça, enquanto eu levo minha mão até a sua cabeça, a acariciando.
S/n: Me desculpe, e-eu não queria que você tivesse descoberto assim. -ela diz com a voz calma e chorosa.
- Então...você está mesmo grávida? -pergunto pausadamente.
S/n: Estou. -ouço em sua voz um leve tom de felicidade. - "Parabéns papai" -ela ri fraco.
Um milhão de coisas se passaram em minha mente naquele momento, e eu soltei um suspiro.
S/n: Olha... -a voz dela entristece. -Eu sei que é cedo demais, e que nós nem estamos juntos a tanto tempo, e que...
Eu a interrompo, puxando seu rosto até o meu delicadamente e selando nossos lábios de forma calma e carinhosa. E logo uma lágrima escorre pelo meu rosto. Eu cesso o beijo e a encargo, com um olhar bobo no rosto.
- Nós vamos ter um filho? -eu abro um sorriso.
S/n: Vamos. -ela sussura e retribui o sorriso.
Eu a abraço, não tão forte por ainda me faltar forças, e fico assim com ela por algum tempo, até algumas lágrimas voltarem a molhar meu rosto.
- Nós vamos dar um jeito meu amor...eu sei que vamos. -sussurro em seu ouvido.
Ela separa o abraço e vejo que ela também estava chorando
S/n: Eu já te disse o quanto eu te amo Park Jimin? -ela sorri.
- Já, mas pode dizer muito mais, eu amo ouvir. -falo de forma fofa.
Ela ri e dá um beijo em minha bochecha, e leva seu rosto até meu peito novamente, o encostando.
S/n: Eu te amo demais Jimin, demais mesmo. -ela sussurra.
- Eu também te amo meu amor. -deposito um beijo em sua cabeça. - Muito, muito mesmo.
~Jimin off
~J-hope on
Eu estava me sentindo totalmente destruído. Toda a esperança que eu tinha de um dia conseguir a minha S/n de volta, se foi. Eu fiquei realmente muito feliz com a ideia de que teria um filho com ela, pelo menos teríamos alguma ligação de alguma forma, mas acabaram com isso também.
E isso tudo pra quê? Acabei colocando a S/n contra mim, um dos meus melhores amigos agora havia se tornado o meu inimigo, e eu me tornei um obcecado.
Após sair do quarto do Jimin, totalmente desolado, eu caminho até um banco qualquer do hospital e me sento. Sem demora as lágrimas vem à tona, e eu começo a chorar. Eu apoio o rosto nas mãos, na tentativa de ninguém perceber minhas lágrimas, em uma tentativa inútil, é claro.
?: Está tudo bem com você? -ouço uma voz doce e delicada perguntar.
Eu apenas faço que sim com a cabeça, sem desgrudar o meu rosto das mãos. E sinto a pessoa se sentar ao meu lado.
?: Vou te fazer compainha, ninguém que está triste deve ficar sozinho. -a pessoa diz com uma voz fofa.
Eu começo a tentar conter as lágrimas, e a após alguns minutos, eu retiro as mãos do rosto enquanto limpo as lágrimas.
Eu olho para o lado e vejo uma menina de rosto delicado e com um sorriso doce estampado em seu rosto olhando para mim.
?: Ei, você está melhor? -coloca a mão em meu ombro.
(O rosto dela não me é estranho, de onde será que eu conheço ela?)
- Sim, obrigada. -digo sério.
?: Não sei se você se lembra de mim. -ela se ajeita no banco. - Eu sou a Rosé, sou amiga da S/n. -estende a mão.
Eu aperto a mão da mesma e dou um sorriso fraco
Rosé: Porque está triste? Aconteceu alguma coisa muito ruim com com você? -pergunta como uma criança curiosa.
- Várias coisas, porém, são pessoais. -digo sem olhá-la.
Rosé: Tudo bem. -ela vira pra frente. -Sabe J-hope, quando eu me sinto mal, eu gosto de sair para caminhar e quem sabe me distrair dos meus pensamentos um pouco.
- Bem legal. -digo irônico e me encosto no banco.
Rosé: Você não quer caminhar um pouco? Pra ver se esfria a cabeça. -ela me olha.
- Não tô afim não. -coloco a mão dentro dos bolsos da minha calça.
Rosé: Tem certeza? Eu...
- Me deixa em paz garota. -grito, fazendo a mesma se assustar.
Ela se levanta, mas logo se vira novamente
Rosé: Quer saber...Eu agora percebi o porque de ninguém estar aqui tentando te consolar, porque você é um grosso imbecil. Eu estou aqui tentando te ajudar e olha que eu nem te conheço, e é desse jeito que você me trata? Vai a merda seu metidinho ridículo. -ela grita, e ao se virar para sair, eu a chamo.
- Rosé. -digo calmamente.
Rosé: O que caralho é? -me olha.
- Me desculpa. -digo, com o olhar fixado no chão. -Eu acabei descontando minha raiva em você. -suspiro. -Será que...podemos caminhar juntos um pouco?
Rosé: Olha, só porque eu sou uma pessoa muito boa, e apesar de você não merecer minha bondade, eu aceito ir caminhar com você. -ela disfarça um sorriso.
Eu sorriso fraco e me levanto indo até ela, e juntos saímos do hospital.
Continua
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