Ainda Naquela Noite
Após o jantar desastroso todos foram para casa. De tudo que todos acabaram ouvindo, Magnus era o que sofria com aquelas palavras que soavam em sua cabeça com um eco. O fato de não ter uma criança com seu próprio sangue, não estava o deixando raciocinar ou ouvir a voz da razão que dizia que ele ja era feliz com aquilo que ja tinha.
- Agora esta doendo ne ? - Alec vai ate ele na sacada.
- Você não faz ideia. - Disse ele encarando o rio.
- Faço sim. - Alec se aproxima mas.
- Desde do começo eu sabia, que se a gente ficasse juntos a possibilidade de ter filhos com o nosso sangue era quase impossível. Mas hoje eu ouvi tudo o que ninguém tinha coragem de dizer e nem mesmo você. Não se preocupe a felicidade e alegria que estou sentindo pelas meninas continua o mesmo.
- Você precisa descansar. - Alec o puxa mas ele se solta.
- Vou ficar mas um pouco aqui. - Alec assentiu e saiu.
- Como ele esta ? - Perguntou Cassandra ao moreno.
- Tentando ser o Magnus Bane de sempre, forte mas essa foi a gota d'água ele vai explodir. - Alec foi para o quarto.
Cassandra pensou em ir falar com o filho, mas aquilo era do Magnus, ele precisava sentir aquilo não so ele o Alec também precisava não era so o Magnus que sentia aquela dor o Alec também a sentia.
Alguns minutos depois Magnus resolveu ir deitasse, sabendo que não conseguirá dormir. Ele se deitou lentamente ao lado do Alec para não acorda lo mas foi em vão. Alec o abraça por trás e ele estava certo Magnus estava a ponto do explodir. Magnus se virou para o Alec e quando o moreno o abraçou com força, Magnus desaba em lágrimas, Alec nada falou apenas o abraçou.
Na Manhã Seguinte
Magnus acordou cedo e saiu, ao acordar e não ver Magnus ao seu lado ele se desesperou aonde sera que o Magnus deveria ter ido ? Ele resolveu ir perguntar a Cassandra mas ela ainda dormia, afinal era cedo de mais. Ate que pra sua felicidade o Magnus adentra a casa.
- Oi. - Disse ele. - Ja esta acordado ?
- Aonde você estava ? - Perguntou Alec preocupado.
- Correndo.
- Por que não me chamou pra ir com você ?
- Porque você dormia tão lindamente. - Magnus o beija e vai ate a cozinha.
- Como você esta ?
- Por que você não para de me perguntar como eu estou!
- So estou preocupado.
- Eu estou otimo.
- Percebi. - Um minuto de silêncio ficou no ar.
- Izzy ligou pra mim hoje, e disse que seus pais chegaram hoje.
- E porque ela não me ligou ?
- Porque ela também queria saber como eu estava.
- Meus pais chegaram.
- Sim.
- Que bom. Vou conhecer a mãe do meu genro. - Cassandra aparece.
- Isso não vai acabar bem. - Disse Alec. - Eu preciso falar com ela, pra ver se ela me escuta.
- Por que essa preocupação so com sua mãe ?
- Digamos que o Robert é igual a senhora, so que ele é homem. - Magnus rir.
- Você não perde a oportunidade ne. - Cassandra da um tapa de leve no moreno.
- Não mesmo. - Disse ele. - Por isso pedi pra você ser gentil mãe, a Maryse não é um amor de pessoa. Desculpa dizer isso querido.
- Tudo bem. Mas em que hotel ela estava ?
- No mesmo em que vocês se hospedaram.
- Eu vou lá.
- Eu iria com você, mas quanto menos contado melhor. - Disse o moreno.
- Eu entendo. Espero que ela entenda.
Algumas horas depois Magnus estava em seu escritório, ansioso pela inauguração do orfanato que seria daqui a dois dias.
- Não quero te dar licença maternidade. - Disse ele a ruiva.
- Não precisa, quer dizer ainda não.
- Eu sei estou falando futuramente.
- Não precisa, aqui não faço muitos esforços eu vou ficar bem e você como...
- Bem. - Interrompe ele antes que ela terminasse aquela bem dita pergunta.
- O senhor e senhora Lightwood esta na cidade ne. - Ela muda de assunto.
- Sim e o Alexander vai falar com ela.
- Você vai ?
- Eu iria mas depois de ontem, estou evitando ouvir algumas coisas. - Ele sorrir.
- Tem noticias do Will ?
- Não! - Exclamou ele. - E nem quero ve lo em minha frente, nunca mais.
- Desculpa!
Alguns minutos depois Jace aparece com alguns sacolas de um restaurante italiano que não ficava muito longe dali.
- Aqui. - Ele estava ofegante. - Fui o mais rápido possível.
- Pra quem é tudo isso ? - Perguntou Magnus.
- Para nos dois. - Respondeu a ruiva.
- Eu-eu pensei que fosse pra você. - Disse Jace a encarando. - Você me ligou dizendo que estava com vontade de comer comida Italiana.
- E não é mentira. Como eu estava com vontade e não queria ir, pedi a você para trazer para mim e Magnus. - Magnus cai na gargalhada.
- Você não faz isso!
- Se prepara, porque os desejos de verdade vão ser pior que esses. - Disse o moreno ainda rindo.
Na Quela Tarde
Alec havia conversando com a Izzy de como ele iria reagir, se Maryse falasse algo com o Magnus ou sobre o Magnus. Izzy como talvez a mais consciente de todos mandou ele ter paciência, mas sera que ele iria conseguir ?
- Pai. - Diz o moreno ao ver a porta do quarto se abrir.
- Filho. - Eles se abraçam. - Como você esta ?
- Bem e você ?
- Estou bem e o Magnus ? - Pergunta Robert cochichando.
- Esta bem. - Respondeu o moreno.
- Fiquei em feliz saber que você voltaram. - Alec sorriu.
- E a mamãe aonde esta ? - Pergunta ele adentrando o quarto.
- Aqui. - Ela aparece rígida como sempre.
- Mãe. - Ele tenta a abraça mas não foi bem sucedido.
- Que milagre você aqui. - Disse ela seria.
- A cima de tudo vocês são meus pais, você é minha mãe.
- Não parece quando você resolveu sair de Idris.
- Maryse! - Robert tenta fazer lá parar.
- Não pai deixa, deixa ela falar tudo que ela quer.
- Não tenho muito pra falar, você sabe o que eu penso a Isabelle vai ser mãe, o Jace vai ser pai e você ?
- A-Ah não... você também não.
- Todos iriam se casar e você ? Você sabe que casamento gay é quase impossível.
- Maryse para! O nosso filho merece ser feliz, se você jogou sua felicidade pelo ralo a culpa foi sua! Se o nosso filho que se casar eu estarei la junto com ele, aqui ou aonde o casamento gay for legalizado.
- Eu não vou! - A raiva era constante em seus olhos.
- NÃO VA! - Gritou Alec. - Meu sonho sempre foi ter meus pais ao meu lado no altar, no momento que eu seria feliz. Meu pai eu vou ter mais você ja vi que não.
- Meu sonho foi ter meu filho casado com uma mulher mais olha... nem tudo é como se quer.
- É tão difícil assim você entender que eu o amo. - Lágrimas rolam pela face do moreno. - E se você me ame se, ficaria ao meu lado em tudo.
- Eu te amo meu filho. - Ela tenta se aproximar dele mas não consegue. - Mas eu não aceito.
- Seria melhor eu ter morrido com aquela bala, seria melhor esta morto do que esta aqui e ter uma mãe como você.
- ALEXANDER! - Grita ela.
- Depois de amanhã é a inauguração do orfanato, não sei como você também não discordou disso.
- O que você esta fazendo é maravilhoso meu filho. - Diz Robert.
- Eu e o Magnus estaremos lá le esperando pai. - Alec o olha. - E você Maryse, se você for ou não... não fara nem uma diferença para mim ou para o Magnus. - Alec sai enxugando as lágrimas.
- Você passou dos limites Maryse, passou de todos os limites. Se você realmente amasse seus filho...
- Eu o amo.
- NÃO! VOCÊ NÃO O AMA, VOCÊ OS AMA, IZZY E JACE.
- Como você pode dizer isso ? - Ela começa a chorar.
- O jeito que você o trata. - Ele se acalma mas. - você só se importa com a Izzy e Jace, eles vão casar e ter filhos e o Alec ? Você não pensa como esta sendo difícil pra ele, a dificuldade de casar e não ter filhos com seu próprio sangue. - Ela para um pouco. - Pensa, você sabe aonde eles vão estar e sabe o que tem que fazer.
Na Quela Noite
Depois de saber o que tinha acontecido com o Alec, Magnus ficou preocupado e ligou várias vezes para o moreno várias vezes mas ele se recusou a atender. Magnus foi ate o Brooklyn mas lá ele também não estava lá e nem apareceu enquanto o Magnus trabalhava, aonde sera que o Alec estava ?
- Oi. - Finalmente Magnus o achou. - Sabia que você estava aqui.
- Como você me achou ? - Perguntou ele.
- Acredita em sexto sentido ? - Magnus o faz rir.
- Isso só funciona pra mulher.
- Sétimo então. - Magnus se aproxima dele. - A vista daqui de cima é linda. - Eles estavam na cobertura do Instituto olhando para um parque que ficava do outro lado.
- Por que ela tem que ser assim ? - Alec ficar cabisbaixo.
- Nos ja tivemos essa conversa a algum tempo atrás e você sabe o que eu acho. Mas aquilo que você falou não era necessário.
- Como você...
- Robert me ligou e pediu pra ver como você estava. Mas depois da ligação só consegui te encontrar agora.
- Eu deveria ter falado mais! - Ele bate na parede.
- Você não deveria ter falado nada daquilo. Alexander, ela é sua mãe. - Magnus tenta o abraça.
- Ela não é mãe! - Alec se afasta. - Uma mãe quer a felicidade do filho, mas ela no caso só quer a felicidade da Izzy e do Jace.
- E a minha mãe, Jocelyn, Luck e Eliana. Todos esses querem sua felicidade. Sem contar Isabelle, Simon, Clary e Jace. - Alec começa a chorar. - Alexander, olha para mim. - Magnus levanta o rosto dele em sua direção. - Ela o ama, da forma mais estranha mas o ama. Independente do que ela pense sobre você, sobre nós ou nosso futuro não importa o que importa é o que aqueles que nos amam e que estão ao nosso lado pensam.
- Eu so queria que ela me entende se.
- Ela deve entender. - Magnus o abraça e Alec pode chorar o quanto queria. - Se ela entende o amo, ela te entende.
- Há melhor coisa que aconteceu na minha vida foi ter sido atropelado por um carro preto. - Magnus riu. - Depois ter concordado com aquela festa e ter aceitado o amor que sentia por você.
- Eu te amo Alexander, não o amor de mãe que você gostaria de ter mais o amor que você precisa. - Eles continuam abraçados.
- Eu também te amo Magnus, muito.
- Topa jantar antes de voltarmos para Brooklyn ? Ou quer que eu prepare algo em casa para nos ? - Alec o olha.
- Não importa, com você eu topo ir ate o Alasca. - O moreno rir.
Magnus enxuga suas lágrimas e o enche de beijos e mais abraços, ate que o moreno se sentisse confortável e mais amado do que nunca.
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