Ainda Naquela Tarde
Alec tentava encontra Magnus desesperadamente, depois de quase 10 minutos, era óbvio que o Magnus não estava mais presente na casa. Max estava com a crianças, na cozinha e tentava os distrair. Depois de dar mais uma olhada por ai, Alec volta para a cozinha e ver que os meninos não estavam mais lá, apenas Max e o mesmo andava de um lado para o outro.
- Os meninos perguntaram aonde estava o Magnus, eu pedi para que eles subissem e esperassem o pai deles no quarto. - O loiro para. - Aonde sera que esta o Magnus?
- Não sei. - Lágrimas rolam pela face do moreno. - Aquilo não era para ter acontecido.
- Eu sei Alec, você não teve culpa a Stephanie que sempre foi louca e todos nos sabíamos disso.
- Estou preocupado com o Magnus... caramba! - Alec bate na mesa fortemente e a acaba quebrando já que a mesa de vidro, de 4 lugares que havia na cozinha.
- Calma cara. - Pede Max e Alec se afasta os cacos.
- Como você me pede calma? O Magnus saiu por ai e ainda mas de carro.
- Espera... ele saiu de carro?
- Foi o que eu acabei de falar.
- Diz que foi no meu por favor. - Max corre atrás de um notebook.
- Foi sim... Max isso é hora de ficar na Internet? - Alec o encara com furia.
- Antes de criticar pergunta o que estou fazendo. Meu carro tem rastreado, assim posso localiza lo.
- Serio? - Alec se aproxima do loiro.
- É claro... papai disse que eu sendo quem sou, poderia ter meu carro roubado e assim ficaria fácil de localizar caso isso acontecesse.
- Então aonde ele esta? - Perguntou Alec.
- O carro esta na estrada para a cachoeira. - Respirou Max avaliado.
- Não! - Exclamou Alec e suas lágrimas apenas duplicaram.
- O que? - Perguntou Max.
- Ele não pode ir para a cachoeira.
- Por que? - Perguntou o loiro sem entender.
- Lembra quando eu voltei para Nova York? Ele me contou uma história que aconteceu com ele, quando eu vim embora ele não aguentou a tristeza e outras coisas e quase se matou. - Alec sai desesperado.
- Ele vai se matar? - Max arregala os olhos. - Não, ele não pode fazer isso, foi um mal entendido culpa da Stephanie.
- Se eu não tivesse te explicado o que acontece, você teria pensado a mesma coisa que ele. Mamãe foi de carro?
- Não. Ela foi de taxi a chave esta na gaveta do escritório. - Alec vai rapidamente ate o escritório quando volta a porta da cada, da de cara com a Stephanie. - O que você ainda fez aqui?
- Eu trabalho aqui Alec. - Respondeu ela o encarando.
- Vamos ver por quanto tempo... se acontecer algo com o meu MARIDO, EU NÃO RESPONDO POR MIM. SUA VADIA! - Ele sai.
Alec foi rapidamente ate o carro e saiu, no caminho ate a cachoeira ele ultrapassou alguns sinais vermelhos, não importava as multas o que importava era que ele salvasse o seu amor. Rapidamente ele chega a cachoeira, ele sai do carro e seus olhos percorrer todo o lugar ate que ao longo aonde havia umas pedreiras, ele ver Magnus caindo na água.
- MAGNUS! - Gritou ele correndo e dali mesmo Alec pula.
O impacto que Alec teve na alguma não foi tão forte, quando o do Magnus. Já que de onde o moreno pulou, não havia pedras em baixo, apenas água. Alec nadou, mas era a correnteza que o levava. Por alguma sorte talvez, a do destino o corpo do Magnus, ficou preso em alguns galhos que haviam pela frente. Assim que Alec chegou ate o corpo do Magnus, ele o puxa para fora da água.
- Magnus, fala comigo por favor eu te amo. - Alec faz respiração boca a boca no moreno, preciona o peito do mesmo mais nada resolve.
Alec se senta desesperado no chão ao lado do corpo, sem saber o que fazer, sera que Magnus o amor da sua vida havia morrido? O rosto do Magnus sangrava, sangue esse que saia de uma ferida da cabeça do moreno, seu rosto também tinham vários arranhões, incluindo seu braços e suas roupas tinham rasgões.
Alec pega a cabeça do moreno e a coloca em seu colo, ele segura a mão do moreno e da um leve beijo. Beijo esse que talvez fosse o último, Alec chorava o corpo do moreno estava ficando gelado e palido, seus cabelos estavam tomado uma cor de vermelho sangue e seu coração.
- Magnus por que você fez isso? - Alec acariciava o rosto do moreno. - Nunca pensei que você seria o primeiro a morrer, muito menos assim. Meu amor, eu nunca faria isso com você, nunca te trairia. Te amo de mais para me imaginar com outra pessoa, desde o início sempre fui seu, meu corpo, minha alma e meu coração sempre te pertenceram. - As lágrimas eram incontroláveis. - Aquela dor que eu senti quando você me contou que, quase se matou... não é nem um pouco comparada essa que estou sentindo agora. Por que você resolveu me deixar assim, o que eu vou dizer para os meninos? Nossos filhos... MAGNUS! - Alec gritou e abraçou fortemente o corpo do moreno. - Volta... volta para mim, por favor... eu te amo.
Dois minutos se passaram e nada, depois desse tempo as esperanças que ainda haviam no Alec morram assim como... Alec se assusta quando Magnus se mexe rapidamente, tentando capturar todo o ar existente em sua volta, o mesmo cospe água que havia em seus pulmões assim ele pode respirar melhor. Mas não era o suficiente então Alec faz respiração boca a boca novamente e tira o resto da agua que havia em seu pulmão.
- Magnus? - Chamou o moreno.
- Alexander. - Disse ele ao abrir os olhos com a voz ainda falha.
- Não faz mais isso por favor. - Alec o abraça ainda chorando.
- P-por que v-você fe-fez isso c-comigo? - Magnus ainda permanecia deitado.
- Eu não fiz nada eu furo... foi um mal entendido. A culpa foi da Stephanie, ela nos ouviu noite passada e queria que eu fizesse a mesma coisa que eu fiz com você, eu fizesse com ela. Mas eu disse que não então ela veio para cima de mim e foi na hora que você chegou... eu te amo tanto que não me imagino com outra pessoa sem ser você. - Alec o beija. - Eu te amo.
- Eu também te amo Alexander. - Ele tenta se levantar mais acaba gritando por causa da dor.
- Fica aqui... - Alec se levanta. - Eu vou ligar para a ambulância, para te levar para o hospital. Você caiu de quase vinte metros de altura.
- Eu falei que era moleza. - Magnus tentou rir.
- Se for se jogar que seja por brincadeira, e não por um mal entendido.
- Você pulou. - Magnus o olhava. - E não se machucou.
- Não cheguei a tempo aonde você estava, então pulei daquele lado aonde era para estar nos e os meninos. - O coração do Alec ainda doia por por ver o Magnus daquele estado. - Eu vou buscar o celular e vou ligar para a ambulância, não sai. - Alec sai.
- Não há outro lugar que eu queira estar. - Fala Magnus antes de desmaiar.
A ambulância não demorou muito para chegar, Magnus ainda continuava desmaiado quando o levaram. Alec teve que ir em casa buscar documentos de identificação de ambos.
- Alec! - Max vem correndo em sua direção. - Aonde esta o Magnus?
- A caminho do hospital. - Respondeu ele.
- Como ele esta? Ele havia pulado?
- Havia sim... não cheguei a tempo mas o pegue na água. Ele esta completamente machucado.
- Alec. - Alguém o chama.
- O que você ainda faz aqui? - Alec vai para cima dela.
- Alec! - Exclamou Max se colocando no meio deles. - Ela é uma mulher, não se esqueça.
- A sorte dela é essa. - Alec se afasta.
- O que aconteceu? - Ela parecia arrependida.
- Meu marido quase morreu por sua culpa! - Exclamou Alec.
- O-o que? Me desculpa Alec... eu não fazia ideia disso, eu não sabia que isso seria capaz de acontecer. - Ela se aproxima, mas Alec se afasta mais.
- Sai da minha casa agora! - Alec estava furioso.
- Alec... você sabe que não tenho para onde ir. - Ela começa a chorar.
- Então saia da minha frente imediatamente. - Ela baixa a cabeça. - Agora! - Gritou Alec.
- Calma. - Pediu Max. - Os meninos estão lá em cima.
- Max, eu preciso que você cuide deles. Magnus com certeza passá a noite no hospital. - Alec sobe as escadas e Max vai atrás dele.
Naquela Noite
Ao acordar Magnus já estava no hospital, seus olhos passavam por causa dos sedativos. Ele olha para todo o quarto e so ver uma mulher de pele clara, de cabelos e olhos castanhos claros. A mesma usava um jaleco, parecia ser a doutora, assim eu ela o viu com os olhos abertos um sorriso enorme brotou em seu rosto.
- Finalmente você acordou. - Disse ela com uma voz doce.
- Estou a muito tempo aqui? - Perguntou ele ainda zonzo.
- A exatamente três horas. - Ela sorrir. - Prazer sou Kaitlyn Leeb sua médica.
- Sou Magnus Bane. - Diz ele tentando sorrir.
- É eu sei. E sei também sobre seu assistente, cara o que você estava pensando quando se jogou da cachoeira? Foram quase vinte metros de altura, e ainda por cima na parte rochosa.
- Acho que não estava em mim. - Magnus começa a encarar a porta.
- Ele saiu assim que você dormiu. - Ela sorriu. - A família dele é muito famosa aqui.
- posso imaginar. - Disse Magnus. - E qual é minha situação?
- Nada boa. - Ela pega uma radiografia e coloca contra um painel de luz. - Esta vendo essas coisinhas aqui quebradas? Bem são suas costelas.
- Três? - Magnus arregala os olhos.
- Sim... e você ainda teve sorte, so teve três costas, a perna direita quebrada e algumas escoriações. - Ela se aproxima dele. - De quedas assim, ninguém sobrevive.
- E minha cabeça?
- Apenas levou cinco pontos e nada de mais. - Ela sorrir. - Não se preocupe, seu cabelo vai esconder a cicatriz.
- E minhas costelas e perna?
- Ainda bem que você acordou, preciso falar sobre isso e seu marido... bem na esta no melhor momento. Nos podemos e vamos fazer essas cirurgias, e seus ossos ficaram como se nunca tivessem sido quebradas... mas tera um tempo para se recuperar por completo.
- Quanto tempo?
- De dois a três meses.
- Tudo isso? - Magnus arregala os olhos.
- De graças a deus por estar vivo, para ter esse tempo.
- Desculpa... tudo bem você esta certa.
- E nesse tempo você não poderá fazer nem um tipo de esforço. - Disse ela.
- Quais tipos de esforços? - Perguntou ele.
- Bem... você é seu marido... - Ela ficou corada.
- A-ah. - Magnus rir. - Já entendi. Tudo bem, é so um tempo. Espero que ele entenda.
- Vou chama lo para vocês conversarem.
- Muito obrigado. - Ela sai.
Alguns minutos depois Alec adentra o quarto, corre ate a cama e beija o moreno.
- Como você esta? - Perguntou Alec.
- Quebrado. - Brincou Magnus.
- Como assim? - Alec se afasta.
- Costelas e perna.
- Eu vou matar aquela desgraçada! - Exclamou Alec.
- Você não vai matar ninguém ok? Eu vou ficar bem, talvez ainda hoje eu faça a cirurgia e ficarei como novo. Mas precisarei de repouso durante dois ou três meses.
- Claro. Sem problema nem um. - Alec pega na mão do moreno. - Qualquer coisa por você.
- Alexander... isso significa que ficaremos dois ou três meses sem... - Magnus da um sorriso malicioso para o moreno.
- A-ah entendi. - Alec o beijou. - Isso não importa, o que importa é que que você esta vivo e vai ficar bem. - Alec passa a mão no rosto do moreno aonde tinha algumas cicatrizes. - Não acredito que quase te perdi, como eu deixe isso acontecer.
- Ei eu te amo ta. E nada do que aconteça, ira mudar o que eu sinto por você.
- Eu também te amo. - Eles se beijam.
- Com licença. - A doutora volta. - Desculpa atrapalhar, mas preciso leva lo para a cirurgia.
- Já? - Perguntou Alec.
- O senhor e senhora Lightwood, pediram para fazer isso o mais rápido possível. - Os morenos se olham. - Não me levam a mal, mais quanto mais rápido terminarmos, eu vou para casa ver minha filha. - Eles sorriem ao ver o brilho nos olhos dela ao falar da filha.
- E Matt e o Harry? - Perguntou Magnus preocupado.
- Calma... o tio Max esta com eles. - Respondeu Alec.
- Nossa... estou muito mais calmo agora. - Eles riem.
- Podemos ir? - Perguntou Kaitlyn.
- Claro. - Respondeu Magnus.
Logo alguns enfermeiros entram no quarto, transferem Magnus para outra cama e o levam para a sala de cirurgia.
- Posso ir? - Perguntou Alec.
- Sinto muito mas não pode. - Respondeu ela.
- Quanto tempo dura essa cirurgia?
- Bem... acho melhor você ir para casa ficar com seus filhos, essa cirurgia não é nada rápida. Quando terminarmos, nos entramos em contato.
-Ok. - Ela deu um leve apertão no ombro do moreno e saiu.
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