1. Spirit Fanfics >
  2. Tudo Por Esse Bebê. >
  3. Eu não vou me apegar.

História Tudo Por Esse Bebê. - Eu não vou me apegar.


Escrita por: Tori18

Notas do Autor


Oii gente! Cá estou eu com a maior cara de pau, depois de meses, não é? O capitulo deve estar curto, estou digitando pelo meu celular, perdoe erros, o meu corretor costuma trocar as palavras. Espero que gostem.
Quem ai assiste TWD, manooo, eu to sofrendo com o primeiro episódio, meu meninos. Triste 😞.

Capítulo 2 - Eu não vou me apegar.


Fanfic / Fanfiction Tudo Por Esse Bebê. - Eu não vou me apegar.

Com as mãos cruzadas sobre o colo, Ross observava a amiga andar de um lado para o outro. Ela passava a mão no cabelo, bufava, virava-se para ele, abria a boca para dizer algo e desistia, voltando a andar, enquanto a garotinha choramingava com a mãozinha na boca

— Para com isso, Laura. — Pediu. — Você está me deixando tonto

— O que você queria? Tem um bebê na sua sala!

— Eu não ia deixá-la do lado de fora, esta frio.

— Eu não pedi para fazer isso, sou estou tentando entender. — Ela segurou o rosto e jogou-se no sofá. — Ah, que droga. — Lamentou-se. O bebe parou de resmungar começando a chorar sofregamente.

— Qual o problema? Além desse, e claro.

— Eu preciso ir ao banheiro. — Disse fechando o robe e seguindo para os fundos.

— Ei, garotinha. Pare de chorar, por favor. — Pediu, retirando-a da cesta. Desajeitadamente, Ross equilibrou a menininha em seus braços, ela ainda chorava mas estava mais calma. Em passos rápidos ele chegou ao corredor e encostou-se na parede. Ouvia Laura resmungando algo como " Droga, droga." — Laura, sai dai.

— Já vou. — Quase meio minuto depois, ela saiu com o robe amarrado e o rosto vermelho, um claro sinal de que havia chorado.

— Estava chorando ?

— Não, eu só... Talvez um pouquinho — Como o loiro sabia que Laura odiava falar sobre a pequena falecida Rachel, ele manteve-se quieto — Ela deve estar com fome. — Afirmou.

— Como você sabe?

— Eu só sei. — Eles se encaram por algum tempo antes de Ross murmurar:

— Talvez você...

— Não, de forma alguma. Eu não vou. — Deu as costas para ele e marchou para sala.

— Laura, ela esta com muita fome. Você doa o seu leite para o banco é quase a mesma coisa.

— Mas no banco de leite, eu não tenho uma garotinha nos braços.

— Você não precisa fazer isso. Só tire o leite, eu dou um jeito. Por favor. — Implorou, arrumando a garotinha resmungona.

— Ta bem. — Murmurou baixinho, secando as lagrimas e seguindo até a sua bolsa, uma bombinha sempre ficava lá. Sentou-se, abriu o robe e suspirou, ignorando o molhado em seu pijama.

— Eu vou deixa-la a sós. — Colocou a menininha na cesta e se retirou. Laura abaixou a alça do pijama e ergueu os olhos, a menininha mantinha a mão na boca, e olhava distraidamente para a casa.

Laura largou a bombinha de leite, deixando a alça pendurada, ajoelhou-se em frente a bebê que lhe encarou curiosa

— É só uma vez. — Murmurou baixinho, esticando os braços e retirando-a da cesta, voltou para o sofá, deitou a menininha nos seus braços, desceu a camisola e começou a amamentar a bebê.

A criança de cabelos castanhos e olhos esverdeados lhe encarava, com a mão presa a sua camisola. A Marano cobriu a boca, permitindo que algumas lagrimas escapassem, aquela menininha era como imagina Rachel, já que ninguém pode ver o corpo do bebê.

— Laura? — A moça secou o canto dos olhos, mantendo a cabeça baixa. — Você está...

— É só uma vez mesmo. — Retrucou antes que ele terminasse. Seu amigo sentou-se ao seu lado e pousou a mão no joelho dela.

— Eu estava conversando com Calum, ele disse que vai tentar conseguir a guarda provisória.

— Guarda provisória? — Perguntou. — Você esta pensando em adota-la?

— Na verdade seria um lar provisório, até encontrarem algum casal para adota-la.

— Ross, eu não acredito. Você vai cuidar de um bebê e depois irão retira-la de você.

— Eu não sei o que fazer. — Declarou .— Eu não quero deixa-la em um orfanato. Olhe isso. — Inclinou-se sobre a mesa e pegou alguns papéis. — É um papel de adoção.

— Eu nem sei o que dizer. — Murmurou baixando os olhos para a menininha comilona, que mamava com os olhinhos entre abertos.

— Tudo bem. Amanhã resolvemos isso, o problema é, onde é que ela vai dormir?

— Na sua cama, oras. — Ela riu, quando ele a encarou incrédulo

— Eu vou esmaga-la.

— Não vai não, coloque travesseiros ao redor dela e deite-se, evite se mexer que tudo ficara bem.

— Certo, certo. Mas se eu acordar e tiver esmagado o bebê a culpa será toda sua. — A Marano riu novamente, levantando-se e seguindo para o quarto do rapaz. Afastou o bebê de seu busto, arrumou a camisola e deitou a recém-nascida no meio da cama, arrumou os travesseiros aos dois lados dela e se retirou do quarto, parando perto do amigo.

— Ela mamou agora as 00:02, as 03:00 ela acordara para ser amamentada de novo, eu vou deixar na geladeira, e antes das 09:00 eu vou trazer uma mamadeira.

— Ok, obrigado baixinha. — Agradeceu, abraçando-a. Se fosse há alguns anos atrás, o loiro levaria um soco forte no braço, mas com o passar do tempo, Laura acostumou-se com o apelido.

— Uhum. — Murmurou ficando na ponta dos pés e beijando o rosto do loiro.

— Ei, não é perigoso você sair a essa hora? — Perguntou.

— Não se preocupe, eu sei me virar.

— Eu sei disso, mas não acho uma boa. Dorme aqui hoje, você pode ir amanhã cedo.

— Tá, eu fico. — Revirou os olhos, e sentou-se no sofá.

— Você não esta me fazendo ficar só para te ajudar a cuidar do bebê, está?

— Assim você me ofende, Marano. —Ele reclamou, ligando a televisão e procurando algum filme — Claro que não é por isso, eu me preocupo com você. — Bagunçou o cabelo dela jogando o controle remoto para a amiga.

— Ta, eu acredito. Agora vai fazer pipoca.

— Eu já estava indo. — Disse, fazendo uma careta para ela e seguindo para cozinha. Abriu a pipoca e colocou para estourar no microondas.

Pegou um pote vermelho, pousou sobre a bancada de mármore e abriu a geladeira, serviu em dois copos o suco natural do jantar, abriu o microondas e jogou a pipoca no pote. Equilibrando tudo nas mãos e no braço ele voltou para sala, Laura pegou o copo e largou o controle. O filme estava no começo, e o loiro logo identificou como o seu favorito " Jogos vorazes - em chamas". Eles trocaram algumas poucas palavras, que se resumia em Laura mandando-o parar de repetir a fala dos personagens. Pouco antes do fim, os dois já dormiam abraçados no sofá marrom, confortável e macio.

...

As 03:00 horas da manhã, Laura acordou com um chorinho forte e estridente vindo do quarto. Totalmente grogue, ela tirou as mãos do amigo de sua cintura e cambaleou até o quarto. Sentou-se na cama, desceu a alça da camisola e colocou a menininha para mamar.

Quando acordou novamente, estava deitada. O cobertor marrom estava sobre o seu corpo e o bebê não estava lá. Espreguiçou-se e saiu do quarto, caminhando até a cozinha, o loiro conversava com o bebê, que, sugava uma chupeta vermelha.

— Ei, pequena Anna, você é muito curiosa, viu? — Pincelou o narizinho dela, que agitava as perninhas e os bracinhos.

— Anna? — A Marano perguntou, com os braços cruzados.

— Ah, oi. — Ele disse, coçando a nuca e pegando o mel na geladeira. — Eu acho que combina com ela, e não quero chama-la sempre de bebê.

— Então você já decidiu o que vai fazer. — Afirmou.

— Não, na verdade não. — Suspirou.— Calum e eu vamos conversar hoje mais tarde.

— Você vai se apegar, Ross. — Ela disse, ele cruzou os dedos e olhou para Anna

— Eu acho que já me apeguei. — A jovem lhe encarou séria, mas antes que pudesse dizer algo ele deu um salto e correu para fora da cozinha. — O meu celular. Fique de olho ai para mim. — Com um suspiro baixinho, ela virou a panqueca e olhou pelo canto dos olhos a menininha, que lhe observava.

— Eu não vou me apegar á você. —Sussurrou séria. Colocou as panquecas no prato e abriu a geladeira.

— Ei, eu achei essa mamadeira la dentro. Você cuida dela para mim ir comprar fraldas? — Perguntou, colocando a mamadeira na bancada. — Ótimo, obrigado. — Agradeceu, saindo do apartamento.

— Eu não disse sim.— Mas era tarde demais, a porta bateu, causando um susto na pequena Anna, que começou a chorar estridentemente. — Eu te mato Lynch. — Reclamou, tirando Anna da cesta. — Já passou, criança. — A moreninha piscou algumas vezes e descansou a cabeça no peito dela, encarando-a, pouca antes de começar a procurar o seio para ser amamentada. — Ah, não, nem pensar. Eu vou preparar a sua mamadeira. — Deitou-a na cestinha, ferveu a mamadeira, esterilizou e colocou o leite que havia retirado na noite anterior, esquentou no microondas e pegou Anna, seguindo para sala.

Arrumou a bebê nos braços e inclinou a mamadeira para encaixar nos lábios dela, que não foi bem recebida. Anna virou o rosto diversas vezes e chorou alto.

— Vamos, bravinha. Colabore comigo, por favor. —Tentou diversas vezes, mas Anna resistiu. Com um suspiro alto, ela abaixou a camisola e começou a amamentar a garotinha, que lhe encarava, com a mão pousada em seu braço, os dedinhos pequeno segurava com firmeza o seu pulso, e os olhinhos esverdeados não desviavam dos seus, nenhum segundo sequer. — Eu não vou me apegar.


Notas Finais


Beijoos, queridos. :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...