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História Tudo por um Presente - Capítulo 4:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 4 - Capítulo 4:


Uma cena bem incomum era vista no Shopping Center de Atenas. É a visão de um homem de longos cabelos loiros e rosto pintado de canetinha, perseguindo furiosamente outro, de cabelos rebeldes e azuis.

—Cadê seu espírito natalino? -berrou Milo para Shaka.

—Ficou no Dia dos Pais! -respondeu furioso.

—E se eu pedisse desculpas?

—Eu teria piedade de você e lhe daria uma morte indolor!

—E eu que achava que os budistas pregavam o amor ao próximo!

Milo correu o mais que pode indo parar na Praça central onde se realiza o "teatro". Logo atrás deles, Aiolia e Aiolos tentavam detê-los em vão.

—Isso é ridículo! -dizia Aiolia.

—Concordo!

—Mas eles podem se matar!

—É uma probabilidade.

—Isso não é atitude de Cavaleiros de ouro!

—Sim. -Aiolos parou de correr. -Quer milk shake de chocolate?

—Sim. -parou também de correr e seguiu o irmão a uma lanchonete. -Você paga.

 

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Chegando à praça central.

—BRIGA! BRIGA! BRIGA! BRIGA! BRIGA! BRIGA! -as crianças que assistiam a "luta" entre "Capitão Frio e Dr. Evil", incentivavam.

—Vocês realmente não farão nada para deter aqueles dois? -Afrodite indignado.

—Não! -responderam os outros.

—Mu! -o Cavaleiro de peixes apelou para o sensato ariano e quase caiu ao vê-lo assistindo a luta comendo pipoca. -Até você?

Eu estava com fome! -desculpou-se.

—Não tem um cavaleiro que se preze a deter os dois?

—Por que você não vai? -perguntou Shura, bebendo refrigerante.

—E quebrar minhas unhas? -olhou para as mãos, enquanto uma gota de suor enorme rolava no rosto de Shura. -Fiz a manicure ontem!

—Eu devia ter ficado calado. -resmungou capricórnio.

—Ei! Por que me olham assim? -Afrodite encarando os olhares abobados dos cavaleiros. -O fato de eu ter unhas bem cuidadas não quer dizer que minha masculinidade deve ser questionada! Eu só passo base!

—Ninguém falou nada. -respondeu Saga.

—Mas pensaram! -e apontou para Kanon. -Você faz a pedicure!

—EI! -todos olharam para Kanon. -É que eu tenho uma unha encravada! Vou é em um podólogo!

—WEEEEEEEEEEEEEEEW! -responderam todos com cara de nojo.

—Tá falando o que, Saga? Você dep... -Saga tampa a boca do irmão.

—Se não se calar, os gêmeos ficam órfãos! -ameaçou com a voz de Ares.

—Fala, Kanon! -incentivou Shura. -Qual é o segredo cabeludo do Saga?

—Vamos mudar de assunto? -pediu o geminiano.

—Não sei se devo falar. -Kanon se divertindo. –Não é tão cabeludo assim.

—Não deve!

—Fala! -incentivaram os outros.

—Bem...

—Fala e eu realizarei meu sonho de ser filho único!

—Ah... Qual é o mal de depilar? -Kanon riu do irmão ficando vermelho.

—Você está morto! -pula no pescoço de Kanon, mas Aldebaran o segura.

—Qui é qui depilá? -Kenny pergunta pro irmão.

—Num sei! -começou a rir. –Devi sê cueca!

—Igal a minha? –Kenny puxa a calça para ver a cueca do Bob Esponja dele.

—Di oncinha, igal du papai.

Todos arregalaram os olhos ao escutarem isso e olharam para Kanon.

—Foi presente do dia dos pais! -defendeu-se o ex-marina. –Eu não compro essas coisas!

—Sentiram o ar ficar mais frio?

Mu perguntou e todos olharam para o palco apreensivos. Camus estava elevando seu cosmos, pronto para congelar Máscara da Morte.

—Faça suas preces, Cavaleiro de Câncer!

—Você já era, Picolé de Aquário! -apontando o dedo que começou a brilhar.

—NÃÃÃÃÃOOOOOOOO!

Enquanto alguns cavaleiros gritavam em vão, tentando impedi-los, Kanon pega em um abraço só as quatro crianças e corre para protegê-las atrás de Aldebaran. Mu retira com a telecinesia todas as crianças próximas ao palco para mantê-las a salvo, mas de repente.

—Pare e morra com honra, Milo de Escorpião!

Shaka gritou, ao virar o corredor na direção da praça. Milo vinha a frente, correndo o mais que podia, derrubando todos pelo caminho em direção ao palco, acabando por atropelar Camus e jogando-o ao chão. Com o impacto, o Execução Aurora que seria disparado contra Máscara da Morte voou na direção dos outros Cavaleiros.

Mu teleportou-se, levando todas as crianças que assistiam ao espetáculo com ele, levando Kanon e os quatro pequenos juntos. Os demais Cavaleiros, incluindo Shaka, ficaram congelados.

—Ops! -disse Camus sem graça.

As crianças que viram a cena, após serem trazidas e volta pelo ariano, ficaram boquiabertas e depois vibraram.

—EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! Viva o Capitão Frio!

—Ops? OPS! -Máscara da Morte berrava. -Podia ter congelado minha filha!

—Congelou os caras! -Milo espantado. -Quando eles saírem dessa vão te pegar!

—SE eles saírem dessa! -falou Camus com frieza, depois se desespera. –ONDE ESTÁ O ALEX???

—Aqui. -Mu sobe ao palco, com Kanon, os gêmeos, Ângela e Alex.

—DI NOVO! DI NOVO! DI NOVO! -pediram os gêmeos e Mu suspirou.

—De novo, não! –determinou Kanon.

—Aaaahhh.... –os pequenos fizeram bicos, cruzando os braços.

—Papai. Dá pra me escutar agora? -pedia Alexandre.

Camus olhou para o filho, e suspirou. Percebendo o papel ridículo que estava fazendo querendo impressioná-lo, para compensar a falta que havia feito a ele.

—Sim, filho. Pode falar.

—Pai. O senhor não precisava se vestir assim. E nem de Papai Noel para mim. -Camus ficou boquiaberto, ele sabia? -Não quero presentes e muito menos brinquedos do Capitão Frio. Ele é ridículo!

—Mas ele não é o seu herói? -espantado.

—Seria, se eu tivesse cinco anos. -respondeu o menino. –Eu gosto do Homem de Ferro, e não quero bonequinho dele. Eu só quero que o senhor fique mais tempo comigo.

—Peraí! O Barbudo que me chutou era o Camus? -Máscara ficou indignado, mas Mu pediu que ele se calasse com um gesto.

—Mas... eu pensei que...

—Pra que eu quero um super herói de mentira se eu tenho o senhor, que é de verdade! –Camus emocionou-se. –O senhor e todos os meus “tios” que enfrentam perigos todos os dias pela Terra, apesar de ninguém de fora do Santuário saber. Mas eu sei e tenho orgulho disso. Do senhor e deles. –apontando para as estátuas de gelo. –E dos outros também.

Camus colocou a mão sobre a cabeça de Alexandre, e deu um discreto sorriso. E em seguida o abraçou. Um flash de uma máquina o fez olhar para a plateia, onde Aiolos sorria, com um copo de milk shake na mão e tirando fotos suas e de Máscara da Morte. Foi aí que notou o quanto estavam ridículos com aquelas roupas.

—Sorriam! Esta vai ficar para o Instagran dos cavaleiros! -falava Aiolos.

—Pelo menos a de Barney escondia meu rosto! -murmurou.

Aiolia cutucava as "estátuas de gelo" que eram os cavaleiros e olhou para Camus.

—Vamos deixar eles assim?

—Talvez...

—Não vai não. –disse Mu.

—E! Vocês! -vários seguranças do Shopping chegaram naquele instante. -Que bagunça é essa que fizeram aqui? Como congelaram estes caras? Destruíram o palco! Arruinaram o show e... -apontou para Aiolos. -Eu não te expulsei daqui, tarado ladrão das calcinhas?

—Eu...NÃO SOU TARADO LADRÃO DE CALCINHAS! FOI UM MAL ENTENDIDO! -Aiolos respondeu vermelho de raiva, sob os olhares surpresos de Mu, Camus e Máscara da Morte.

—QUERO QUE ARRUMEM ESTA BAGUNÇA! -ordenou o segurança em seu limite.

—Está bem. Afastem-se. -Camus concentrou seu cosmo para descongelar seus companheiros.

Enquanto isso, Mu entregava ao segurança chefe do Shopping um cartão da Fundação Graad, explicando que tinham um seguro que cobria eventuais prejuízos causados por eles.

—A gente tem seguro? -Kanon cochicha para Máscara da Morte.

—Agora tem. -responde o italiano. -É só a deusa não saber disso.

—Ah.

Cavaleiros descongelados, os demais apenas esperavam que eles se recuperassem, e parassem de tremer de frio, para irem embora.

—ATCHIM... -espirrou Shaka. -Eu ainda me vingo de você, Milo. Minha cara está pintada e... ATCHIM... estou resfriado por sua causa!

—Er...desculpe? -pediu Milo sem graça.

—Vamos para casa. -disse Saga. -Cansei de shoppings!

—Eu nunca mais venho ao Shopping com vocês! Olha o meu cabelo! -Afrodite queixou-se.

—Fora o fato de sermos congelados. Ver Aiolos pagar o mico de ser tarado valeu a pena. -disse Shura.

—Valeu a pena ver Camus e Giovanni usando cuecas em cima de calças de naylon! -ria Aldebaran entre um espirro ou outro.

—EI! -protestaram os dois.

—E tenho tudo gravado em vídeo! -Kanon com o filme que pegou da adolescente que filmou tudo.

—Não acredito! -Camus escondeu o rosto entre as mãos.

—Veja pelo lado bom. -disse-lhe Kanon.

—Tem lado bom? -indagou o francês.

—Com o filme comigo, não corre o risco de colocarem ele na internet ou em algum programa de televisão de pegadinhas. -explicou o ex-marina. -Mas que todos do Santuário vão ver... -sorriso maléfico.

—NÃO OUSE! –Máscara da Morte e Camus gritaram com Kanon.

—Pelo preço certo, podemos ver isso. –Kanon com sorriso maligno. –Ei, não me julguem! Os pivetes dão muito gasto!

—Cadê nossas roupas? -Máscara incomodado com a roupa de vilão que usava. Já Ângela se divertia, puxando a antena do capacete do pai.

—Estão comigo. -avisou Mu. -Querem a gente longe do Shopping que nem deram tempo para que se trocassem.

—Eles podem fazer isso na van! -avisou Shaka, irritado.

—Minha maior alegria é o fato que este incidente não foi visto pelas garotas. -Milo suspirou. -Já pensaram?

—Elas não iam deixar a gente esquecer deste dia. -suspirou Saga e depois olhou para o irmão surpreso. -Você tem mesmo uma cueca de oncinha?

—VAMOS ESQUECER O ASSUNTO? -berrou Kanon, abrindo a porta da saída do Shopping. -E daí que eu tenho cueca de oncinhas? Eu a uso somente com a minha esposa e... -parou, estático diante dos jovens diante deles.

Eram os cavaleiros de Bronze e Dohko.

—Mestre Camus? -Hyoga apontava para o Cavaleiro de Aquário vestido de Capitão Frio. Boquiaberto.

—Máscara da Morte? -era Shiryu quem apontava, surpreso.

Seiya ia fazer um comentário, mas Kanon fez uma carranca e ele desistiu. Depois olhou para os cavaleiros de ouro, seus amigos boquiabertos e não resistiu.

—Você usa cuecas de oncinha? -perguntou Pégasus.

—SAGA DEPILA AS PERNAS! –Kanon apontou para o irmão, para desviar o assunto dele.

—Shaka, você sabe que seu rosto tá todo pintado e manchado? -Shun perguntou.

—O que fazem aqui? –Shaka perguntou.

—Como demoraram a voltar, Atena pediu que eu... -Dohko não consegui parar de olhar para Camus e Máscara da Morte. -... que fossemos atrás de vocês e... o Dia das Bruxas já passou e o Carnaval não chegou. Que roupas são essas?

—Ei, Camus! Legal sua roupa do Capitão Frio! -zombou Seiya, que se escondeu atrás de Hyoga diante do olhar fulminante do cavaleiro.

—Longa história, Dohko. -Saga pegou o caminho para a van.

—Vai ter filminho caseiro na festa de Natal para todos saberem o que houve! -avisou Kanon seguindo o irmão.

—Filme caseiro o C&$&$#&! -berrou Máscara da Morte, deixando Ângela no colo de Aldebaran correndo atrás de Kanon pelo estacionamento. -Me dê esta porcaria!

Shun ia dizer algo, mas calou-se. Acompanhando as risadas dos amigos.

 

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Santuário...horas mais tarde.

Durante a Festa de Natal promovida pela deusa, os cavaleiros não tocaram no assunto Shopping Center, nem quando foram indagados por Saori ou suas respectivas namoras e esposas. Mas o fato dos Cavaleiros de Bronze rirem ao toda vez que viam Máscara da Morte ou Camus, incentivados por Kanon que fazia piadas, só atiçava a curiosidade de todas.

Mas a gritaria promovida pelas crianças pelos seus presentes, fizeram as mulheres mudarem de ideia e apreciarem o divertimento dos pequenos. Também estavam encantadas pelo fato deles terem lembrando de seus presentes, e não era nada do que imaginariam que ganhariam.

Cada uma ganhou uma pulseira de ouro, com seu signo entrelaçado com o signo de um de seus cavaleiros, cravejado de pequenos brilhantes.

—Como conseguiu isso, Afrodite? -Aiolos sussurrou para o amigo.

—Acha que eu deixaria que vocês dessem presentes tão bregas para as minhas amigas? Sorte que o dono da joalheria era um amigo prestativo e me mostrou a coleção semana retrasada. Então quando vi a lista de presentes, a joguei fora e corri para lá. Agradeçam o meu bom gosto! -vangloriava-se.

—Sei, sei... -Saga concordou. -Agora com licença, que vou namorar minha anja longe dos olhos curiosos.

—Um momento! -pediu o pisciniano, entregando a cada um que "presenteou" a namorada com uma pulseira um papel. -Aceito pagamento até mês que vem.

—QUÊ! -gritaram todos ao mesmo tempo com o valor da conta.

—Ainda bem que sou solteiro. -Aiolos olhando a conta do irmão, que estava em choque.

—Acham que eu sou Papai Noel? E aproveitem que eu acabei de deixar todos com moral com as meninas! -avisou Peixes saindo.

—É um ladrão! -dizia Aiolia.

—Adeus parcas economias... -Shura em lágrimas.

—Malledeto! -Máscara conseguiu pronunciar depois do choque.

—Não é tão alto assim. –disse Shaka.

—Claro, você é milionário. –Milo fala para ele entre os dentes. -Não tá preocupado com a conta, Camus?

Camus deu um discreto sorriso e simplesmente guardou a conta no bolso.

—Não. O valor é irrisório!

—Não podem ser tão materialistas! -Shaka dizia calmo.

—Diz isso porque são herdeiros de pequenas fortunas. -respondeu Mu, rindo da situação. –Eu fui mais precavido que vocês e comprei meu presente antes.

Mu pega um pequeno objeto no bolso e vai saindo.

—Eu preciso ir, gente. –ele disse sem graça. –Ela está passando o Natal com a mestra dela, sabe?

—Vai logo. –disse Shaka sorrindo. –Antes que dê meia noite.

Mu sorri e em seguida sai correndo para se utilizar de sua técnica e chegar logo ao seu destino do outro lado do oceano.

—Ainda bem que Dione gostou da pulseira. -dizia Milo. –Só vou ter que cancelar a lua de mel... –cabisbaixo.

—A culpa é de vocês que esquecem datas tão importantes! -resmunga Aiolos.

—Precisamos resolver isso. -dizia Aldebaran, mas vendo Simone tão alegre com o presente. -Ah, valeu a pena.

—Cadê o Kanon? -Saga perguntou.

—Perto do DVD. -respondeu Aldebaran.

Máscara da Morte e Camus se entreolharam e correram a velocidade da luz para impedir que Kanon colocasse o famigerado DVD do Capitão Frio... tarde demais!

—Viva o tio Camus! O Capitão Frio! -gritavam os pequenos gêmeos para uma pequena multidão de oitenta e oito cavaleiros e amazonas... e convidados.

 

Fim!

 

Psiu...não é o fim não! Leia abaixo o Epílogo!

 

Epílogo!

 

Horas depois, numa sala reservada no Salão do Templo do Grande Mestre, homens de grande poder e com a missão de proteger a justiça e a esperança na Terra, realizavam uma importante reunião!

—Natal? -perguntava Saga.

—Certo! -respondiam os outros ao mesmo tempo, anotando em folhinhas e agendas.

—Ano novo? –Saga perguntava novamente.

—Certo! –Todos respondiam juntos.

—Dia das Mães?

—Certo!

—Dia dos Namorados?

—Certo!

—Aniversários de Casamento, de namoros e afins?

—Certo!

—Então tá tudo certo! -dizia Saga fechando a agenda satisfeito. -Acho que anotamos tudo que é importante para não esquecermos de nenhuma data mais! E não deixarmos mais o Milo tomar conta de algo importante assim.

—Já pedi desculpas!

—Mas não desculpamos ainda. –Respondeu Camus.

—Saga... –Shaka ergueu a mão. -Esquecemos dos aniversários delas.

—Droga! Não é pra esquecer. -abrindo a agenda. -Todos juntos. Natal?

—Certo! -responderam todos desanimados.

 

FIM!



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