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História Tunnel Vision - Parte 1


Escrita por: Sunkrich

Notas do Autor


Oi gente!
Bom, essa é a minha primeira fanfic sobre o Justin, escrita em 2013.
Espero que gostem tanto quanto eu gostei de escrevê-la! Ela é muito especial pra mim <3
Divirtam-se!

Capítulo 1 - Parte 1


Definição de FANFIC: Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, “ficção criada por fãs”, mas que também pode ser chamada do Fic. Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial do artista a que faz referência, ou uma história inventada por eles. Os autores dessas Fics são chamados de Ficwriters.

Parte 1

Não acho necessário dizer o meu nome, afinal, é só um nome e um nome não muda nada. O fato é que você pode se identificar com a história em si, pois eu sei que, alguma parte irá tocar você (…).

Todo está conectado. Desde o dia em que nascemos até o nosso último suspiro. As coisas que acontecem em nossas vidas, nossas reações diante do mundo, as pessoas que encontramos, as músicas que ouvimos… Tudo faz parte de um plano maior para que sejamos imensamente FELIZES demais ou tristes demais!

E foi assim que tudo começou. Uma bobagem, um lapso, um descuido meu perante ele. Aos dezesseis anos, minha vida era uma fantasia completa e absoluta! E então, ele veio… Veio e me preencheu com sua música, me fazendo transbordar de sensações. Me vi APAIXONADA por ele, algo totalmente sem nexo, sem sentido algum, mas que fazia feliz acima de tudo!

Me entreguei totalmente ao sentimento, sem medo, sem reservas. Ele me completava e isso bastava, afinal. Vivi assim durante um bom tempo e quando pensei que a oportunidade de poder enfim vê-lo havia chegado, a vida me mostrou que tudo tem a hora certa de ser… Um show, uma decepção, a banda dele desfeita pouco tempo depois… 

Me vi ás voltas com uma carreira solo! Me enchi de alegria por constatar que ele poderia ir além, que não era apenas mais um, que o Céu seria o limite… O mundo iria saber o quão grandioso ele era e eu estava louca pra gritar aos quatro ventos que ele era MEU, pelo ou menos dentro de mim. (…)

Doze longos anos haviam se passado. Minha vida havia mudado e certamente, a dele também.  Soube que ele havia casado, no dia do meu aniversário. Um soco no meu estomago, um tapa em minha cara: “volte á realidade, esse homem nunca foi e jamais será seu”.

Um ano depois, a vinda. Me enchi totalmente de esperanças, um sopro dentro do meu coração, as mesmas sensações, a mesma euforia… ELE ESTAVA VINDO PRO BRASIL!

Peguei meu celular e apenas liguei. Não pensei em mais nada. Eu teria que atravessar o país para vê-lo, mas eu faria isso,  ELE merecia que nos déssemos essa oportunidade! Me desprendi de todas as amarras, de todos os medos, de todos os julgamentos. Eu precisava disso!

- Preciso me hospedar aí. Ele está vindo!

- Ele quem?- Nina perguntou-me do outro lado da linha.

- Ele… Justin Timberlake!

(silêncio)

- Não creio que você ainda pensa nele- ela riu sarcasticamente.

- Por favor- implorei, começando um longo caminho até sacrificar TODA a minha dignidade.

- Vou te ajudar- ela me acalma- Tá vindo quando?

- Sexta!- respondo agoniada- Não importa o preço, só consiga isso, que eu me hospede.

- Vou conseguir, você sabe, sou aquela louca que sempre te apoia nas tuas maluquices, lembra?!

- Eu sei!- rimos juntas, num sinal de cumplicidade.

Desliguei o telefone. Eu tinha exatamente três dias pra me organizar. Viajaria mais de mil quilômetros, enfrentaria uma multidão de mais de oitenta mil pessoas. Era preciso correr. O meu tempo estava se esgotando. Talvez fosse a ÚNICA chance em toda a minha vida. (…)

Peguei o voo logo cedo, torcendo pra que chegássemos na mesma hora no aeroporto do Rio de Janeiro, ás 10h da manhã. Por azar, meu voo que fazia escala em São Paulo, atrasou e acebei chegando por volta da 13h. Peguei um táxi e fui direto pro hotel no qual minha prima era recepcionista.

- Tudo certo?- pergunto nervosa ao extremo.

- Claro!- ela me abraça apertado- Foi difícil, mas deu certo!

- Quanto te devo?

- Eu queria muito não cobrar nada de você, mas aqui é tudo muito caro, o que eu ganho não dá…

- Sem problemas! Me diz, quanto é?- sorri diante da gentileza dela.

- 15 mil!

Dei o cartão pra que ela passasse, as reservas já estavam feitas em meu nome. Nina tinha pagado metade adiantado . Vi TODO o meu dinheiro de mais de três anos de trabalho irem embora num piscar de olhos…

- Ele já chegou?- eu estava impaciente.

- Já! Não viu a multidão lá fora?- ela indica a entrada do hotel. Centenas de fãs ensandecidas, jornalistas e seguranças do hotel.

- O seu quarto é do lado oposto ao dele- ela me explica- tentei conseguir um mais perto, mas já estavam todos reservados.

- Tudo bem- respondi feliz- To aqui, não to?!

- Ah, no sábado, na parte da tarde, ele vai ter uma coletiva de imprensa, no Copacabana Palace- Nina me informa- Pode ser a sua chance de poder encontra-lo caso ele fique o dia todo no quarto!

Estremeci diante da possiblidade de estar no mesmo lugar que ele e não poder sequer olhá-lo. Todos os meus esforços em vão… Empurrei esses pensamentos até o mais fundo da minha mente.

Peguei o cartão e subi até o quarto de numero 355. Ao menos, o quarto era excelente e na pior das hipóteses, eu poderia passar om ótimo fim de semana!  Escuto o telefone do quarto tocar. Medo.

- Esqueci de dizer que o quarto dele é o 425- Nina fala com ares de importância e safadeza no ar.

- Obrigada!- sorrio diante disso- Caso ele desça ou tenha qualquer movimentação, você poderia me avisar?

- Com certeza!- ela gargalha baixo- O hotel tá um movimento só, mas vou tentar, na medida do possível, descobrir os horários dele!

- Obrigada, mais uma vez e bom trabalho!- desligo.

Fiquei um tempo andando pelo quarto, analisando. Não sei, mas acho que isso de seguir ele feito um GPS ambulante não era o certo. Eu preferia esperar e ver o que me aguardava, deixar tudo nas mãos do destino, pagar pra ver…

Interiormente, era um tipo de punição por eu sertão ‘desequilibrada emocionalmente’. Tomei um banho na enorme banheira com hidro, me vesti e deitei na cama king size com lençóis de linho. Eu precisava me acalmar ou colocaria tudo a perder (…)



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