1. Spirit Fanfics >
  2. Tunnel Vision >
  3. Parte 9

História Tunnel Vision - Parte 9


Escrita por: Sunkrich

Capítulo 15 - Parte 9


No dia seguinte, voltamos pra L.A. Eu tinha que falar com Nick , na segunda de manhã, sobre meu emprego na boate. Justin tinha saído cedo e ia me buscar pra almoçarmos juntos. Me arrumei e fui de táxi até a boate.

Cumprimentei á todos e fui até o escritório do Nick. Bati na porta e entrei.

- Olá princesa!- ele me cumprimenta amavelmente.

- Sentiu minha falta?- pergunto sorrindo.

- Você não sabe o quanto- ele responde, sem jeito, me olhando intensamente.

- Falou com o Davon?- mudou de assunto- Sobre eu ter meu emprego de volta?

- Falei, concordamos que você pode voltar semana que vem!- me responde.

- Nossa, isso é ótimo!- sorrio grande.

- Ótimo é ter você por perto, todos os dias…- Nick se aproxima de mim.

- Como?- não entendo aonde ele quer chegar.

- Iasmin, desde que a gente, você sabe, desde que ficamos, não consigo parar de pensar em você- ele me empurra contra a mesa, as mãos em minha cintura. Nick era muito bonito e atraente!

- Nick, você sabe, eu… - tento disfarçar.

Mas ele me beija, invadindo minha boca com a língua, sem me dar tempo de ter qualquer tipo de reação. Escuto batidas na porta.

- Iasmim, vamos sair pra… Almoçar!- Justin está parado. Atônito.

- JUSTIN!- me espanto e empurro Nick com força.

- QUE PORRA É ESSA? HÃ?- ele me segura pelo braço.

- Cara, a culpa foi toda minha, eu…- Nick tenta se explicar, mas Justin dá um soco em seu rosto.

- NÃO, NÃO FAZ ISSO, PARA!- grito apavorada.

Ele me olha com ódio, com desprezo, com decepção.

- Não é o que você tá pensando- começo a dizer. Mas ele abre a porta e saí, batendo-a fortemente atrás de si.

Me sento na cadeira, tentando me acalmar. Nick limpa o sangue da boca com a manga da camisa.

- Obrigada por ferrar com a minha vida- digo á ele e saio. Vou pra rua e pego um táxi de volta pra casa.

Abro a porta e não vejo ninguém, apesar das luzes acesas. Vou até o quarto e ele está lá, sentado na cama, fitando o chão. Quero falar, mas não sei como começar. Noto um copo de bebida em sua mão.

- Temos que conversar… - digo baixo, beirando um sussurro.

Ele sorri forçado, falso, balançando a cabeça em negação.

- Por que você isso comigo?- ele me pergunta seriamente.

- Fiz o que?- digo sem entender.

- Me traindo com aquele cara…

- Não te traí, fui falar com ele, ele me agarrou, me pegou de surpresa, eu…

- Eu vi vocês dois se beijando- me corta.

- ELE ME AGARROU!- me altero.

- VAI NEGAR AGORA QUE TEM UM CASO COM ELE?- ele grita de volta. Ele nunca tinha gritado comigo antes.

- NÃO TENHO UM CASO COM ELE, NUNCA TIVE!

- Talvez esse filho…

- TALVEZ ESSE FILHO O QUE?- a raiva e o despontamento me consomem- DIZ, DIZ QUE VOCÊ PENSA QUE ESSE FILHO NÃO É SEU! – me sento no chão, chorando desesperadamente- TUDO O QUE FIZ NESSA MERDA DE VIDA FOI TE AMAR!

- Me desculpa, não queria dizer isso- se arrepende, tocando meu braço.

- NÃO TOCA EM MIM!- me afasto, me levantando do chão- COMO VOCÊ PODE DUVIDAR DE MIM, DEPOIS DE TUDO O QUE TIVEMOS? EU NÃO SOU UMA VADIA COMO SUA MÃE INSINUOU, NICK NÃO É MEU AMANTE E EU ODEIO VOCÊ…

Abro a porta e vou até a rua. Pego um táxi e vou até a casa da Ka. Antes do carro partir, vejo-o parado na calçada, me procurando, desesperado… Em seguida, chego na casa dela. Atravesso a rua, sem ter noção do que dizer ou do que deveria fazer. Meu mundo desmoronando em questão de segundos, meu coração dilacerado…

Escuto uma buzina de carro e um clarão em minha direção. Apago (…)

Abro os olhos e o vejo ao meu lado na cama. Justin tem os olhos vermelhos, o rosto inchado. Ka e Matt também estão no quarto, ambos apreensivos. Meu ventre dói, assim como minhas costas. Estou sonolenta, não consigo organizar meus pensamentos…

- Onde… Onde eu to?- pergunto sentindo a boca seca.

- No hospital, fica calma!- Ka beija de leve minha testa.

- Tá doendo- resmungo- E o meu… filho?

Justin se levanta e vai até a janela. Estranho sua reação.

- O que aconteceu?- tento me sentar na cama.

- Fica quietinha!- Ka me deita novamente.

Ele e Justin trocam olhares. Ka e Matt saem do quarto nos deixando á sós. Ele se senta comigo na cama e começa a chorar, tentando dizer algo, mas as palavras não saem de sua boca… Por um momento entendo tudo. Era tão óbvio, tão claro…

- Nós o perdemos…?- pergunto engolindo o choro.

Ele me abraça forte, assentindo. Me agarro nele e choro com vontade, esvaindo toda a minha dor, ambos abraçados, unidos por algo imensamente triste.

- Me perdoa, me perdoa…- ele diz rente ao meu ouvido, chorando, um tipo de mantra sagrado.

- Por quê?- pergunto- Não é justo! (…)

Dois dias depois, eu estava indo pra casa. Justin não saiu do meu lado, nem por um minuto sequer. Estava sendo muito difícil e doloroso pra nós dois e íamos partilhar nossa dor, consolar um ao outro, como um casal que éramos, mas principalmente porque nos amávamos.

O médico fez recomendações restritas pra que eu não me levantasse da cama e fizesse o menor esforço possível. Sendo assim, cheguei do hospital e Justin me levou direto pro quarto, deitando ao meu lado da cama.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo!- ele beija meus lábios.

- Espero que sim- sorrio fraco.

- Eu queria dizer, na verdade, pedir perdão por… Foi minha culpa, se eu não tivesse…

- Não foi sua culpa, não se atormente com isso!- o corto- Tinha que ser assim, só isso!

- Talvez se eu não tivesse te ofendido, mesmo no fundo sabendo que não era verdade, talvez você não tivesse saído daquele jeito…- o remorso o consome.

- Não foi culpa sua, já disse!- rebato. No fundo, estou com pena dele, mas muito magoada e triste pela minha perda.

- Não me deixe, por favor, fica comigo- ele apoia a cabeça em minha cintura, enlaçando suas mão em mim, encolhendo as pernas, em posição fetal.

Corta meu coração velo assim, tão culpado. Afago seus cabelos, amorosamente.

- Não vou te deixar. Eu ainda te amo!- sorrio e ele me olha, os olhos marejados.

- Não posso viver sem você- ele me beija e eu não recuso- Eu errei, mas por favor, confie em mim de novo- me pede.

- Nunca deixei de confiar- passo a mão pelo seu rosto- Sei que podemos passar por isso, juntos! (…)

Um mês se passou desde que perdemos nosso filho. Nossa relação tinha se fortalecido, se estreitado a tal ponto que chega a ser difícil descrever. Passamos um ultimo mês em casa, juntos, dividindo e reconstruindo nossas vidas. Ao final, tudo não passou de um sonho ruim e finalmente, voltamos a sonhar e a fazer planos. (…)

Justin me acorda numa manhã chuvosa, beijando delicadamente meu pescoço.

- Bom dia, amor!

- Bom dia- falo sonolenta ainda.

- Hoje podemos… Você sabe!- ele ri baixo, tímido, eu diria.

O médico havia proibido sexo durante um mês e isso acabou sendo uma tortura para nós!

- E o que você sugere? Papaí/mamãe, de quatro…?- o provoco.

- De todos os jeitos que pudermos fazer!- ele me agarra e fica por cima de mim, me fazendo cócegas. Gargalho!

Ele me ajuda a me desfazer de minhas roupas e eu com seus shorts e cueca. Justin traça uma trilha de beijos pelo meu corpo enquanto eu acaricio suas costas. Suga meus seios levemente, me excitando. Beija uma de minhas coxas e se concentra em minha intimidade, passando a língua incansavelmente. Cravo minhas unhas em suas costas quando ele coloca seus dedos em mim e alterna movimentos com a língua, me instigando…

O paro abruptamente e fico por cima agora. Beijo seu tórax e a parte interna de suas coxas e o vejo arrepiar! Envolvo seu membro com a boca, lambendo-o com vontade, movimentando a mão vagarosamente. Ouço um gemido vindo dele. Ele me puxa pra si, me fazendo ficar em meio á suas pernas. Sento sobre seu membro e ele me invade deliciosamente.

- Me avise se estiver doendo- se preocupa, mas o calo com um beijo.

Justin me ajuda a subir e descer sobre ele, ambas as mãos em meus quadris, me apertando forte, implorando por mais. Intensificamos o beijo, nossas línguas se tocando apressadamente, nossos corpos num tipo de dança á dois, em perfeita sincronia…

Cavalgo sobre ele, gemendo. Estamos quase lá, ele sussurrando palavras sem sentido em meu ouvido. Me canso e ele me deita, ficando por cima. Me penetra fortemente, fundo, colocando-o todo dentro de mim. Vou á loucura e peço pra que ele se apresse, pra que me invada mais e mais…

Sinto a costumeira sensação de estar no paraíso quando ele morde meu lábio inferior e geme de forma sexy contra minha boca, me beijando em seguida. Dou um grito de prazer quando chego ao orgasmo quase juntamente com ele.

Nos deitamos um ao ladro do outro, nos olhando. Ainda não tinha conseguido me acostumar com sua beleza, como ele era lindo quando sorria, apaixonado, entregue á mim. Se eu pudesse levar uma lembrança comigo quando morresse, certamente seria dele sorrindo pra mim!

- Aceita casar comigo?- ele me pega de surpresa.

- Como?- falo rindo.

- Vamos marcar a data, não quero esperar mais!- ele diz- Casamos e você vai comigo, com a turnê. Era o combinado não?!

- Sim, era. Mas não vai dar tempo… - me alegro imensamente.

- Estive pensando em algo simples, uma vez que não posso casar novamente na igreja- ele fala- Me desculpe por isso! Pensei em uma festa aqui mesmo, na praia, poucas pessoas… Daqui a uma semana, o que você acha?

- UMA SEMANA?- falo alto- Eu posso… Posso ter um vestido de noiva?-

- Claro que sim! Mal posso esperar pra te ver vestida de noiva!- ele me beija- Aceita ou não?

- CLARO que sim! Mil vezes sim!- o beijo inúmeras vezes (…)

 

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...