História Turma da Mônica jovem - Brigas e Intrigas

Com receio voltamos de volta a balada pós sair do depósito. As caixas âmbulantes seguiam nos palmos das garotas que iam encaminhando juntamente a mim o necessário para o nosso horário no palco. Estava tudo planejado, e quem conseguiu os itens foi a Denise - que entende de funcionamentos. Quando chegamos lá já haviam citados nossos nomes.

Apresentador:
E com vocês..a Turma da Mônica! - Repetiram o nomeado do nosso grupo mais uma vez. Num sorriso cínico subi ao palco e equipamos os objetos, enquanto Carmem exibia sua postura e seus cachos aglomerados louros, enquanto sorria para o palco como se fôsse sua primeira vez nesse tipo de concurso existente - já a Denise programava os controles e o remix enquanto fazia os testes do sons, a Aninha equipava os microfones, a Isadora repassava o ritmo da dança com a Cascuda e o resto. Finalmente terminamos, e num estalo atraimos atenção do público enquanto eu batia no som do microfone e as caixas de som fazia o volume.

Mônica:
Oi pessoal, eu sou a Mônica e hoje iremos tocar para vocês.. - Dei um pisque para a Denise, que já ia soltar a música. - Mariana Grandona - Site to Side - e Mina Naja! - Após recitar essa frase Denise aumentou o volume e a música de fundo soou bem, enquanto o refrão ia repassando e em breve chegaria minha vez.

"I've been here all night (Ariana)
I've been here all day (Nicki Minaj)
And boy, you got me walkin' side to side
Let them know.."

"I'm talkin' to ya
See you standing over there with your body
Feeling like I wanna rock with your body
And we don't gotta think 'bout nothin' ('bout nothin').."

No finalizamento da música, o pessoal que contia na balada pôs-se de pé se retirando dos bancos, aplausos e assobios davam para se escutar de longe vindos dos meninos, que pareciam fantásticos por nossa apresentação. Durante nossa participação a Cascuda repassava com um rebolado em que todos do alvo masculino caiam em rendição a elas. Foi uma boa essa coreografação - e a minha voz não emitiu um som agúdo e entre outro, seco. Estava normalizado, e isso era sinal bom. Os jurados também estavam, pela sua face, impressionados.

Luca:
Vocês arrasaram, garotas! Em principal, na minha opinião, a Mônica. Ela cantou super bem: creio que os jurados adoraram seu tom de voz. - Luca deu uma batida em minhas costas de costume demonstrando afeto como se eu já estivesse decidida de ser a campeã. A Carmem soltou um riso de escárnio enquanto se iludia, aquela garota era um nojo - mas como já dito, nunca ultrapassaria a Amanda.

Tobias:
É isso ai, gata! Estava super lunática, conquistadora..sua voz estava tão doce quanto si mesma. - Cebola irritou-se e dirigiu-se ao barmen durante a operação que processava a raiva e ódio. Me permitir dá umas risadinhas pelo ciúmes dele. - Uau..que fúria. Cuidado com o fogo, Cebola! Brincar com isso não é muito convencedor. - Só pude sentir os passos longos e pesados do Cebola que transmitia paciência esgotável. No meu único pisque Cebola estava espancando Tobias enquanto as garotas apreciavam a coragem interior.

Cebola socava-lhe com imenso prazer liberando sua raiva, enquanto meus olhos alucinaram e deixaram-se decair vendo a briga. Desferiu um soco na mandíbula enquanto Tobias ria de seus movimentos extraordinários. Pós sua risada, Cebola aconchegou-se e num suspiro, puxou o fôlego e acertou seu rosto no qual fez a risada desmanchar e se tornar de olhos enfurecidos. Num desmaio causou o Tobias quando deu um chute afortado contra o estômago abdôminal de meu amor, que caiu-se para trás despencando.

Denise:
BRIGA! BRIGA! BRI..ga..Oh my god! - Seus olhos círculavam ao vê a cena em que parou suas falas medíocres para observar o estrago feito. Num berro, me vi discutindo com Tobias por seu ato.

Mônica:
Como pôde?! Se os socos nem lhe faziam efeito e um fez, não era preciso ter causado isso com o Cebola! Ele faz o que faz, brigas infantis por causa de ciúmes pode ir além mas é ineditável e imperdoável, Tobias! Eu até achava graça mas fui a errada da situação, e você provocando o Cebola fez questão em não ajudar. Até que chegou essa hora! Brigas e intrigas! - Na última frase me descontrolei e dei um berro socando a mesa ao lado. A insinuação causou um arrepio intolerante nos meninos. - Eu cansei disso, eu cansei! Apartir em diante, não irei mais suportar vocês e ser a certinha acariciando e passando a mão na cabeça das pessoas! Depois de manhã já é a voltas ás aulas, e o quão você me implorar nada vai adiantar, pois eu irei EMBORA!

Magali:
Calma amiga, não devemos esquecer nossas férias por uma situação comum. É tão destemida você, mas seu orgulho podera e acaba causando algo não tão..agradável. - Magali tentou me acalmar, mas minha decisão foi tomada na base das lembranças do acontecimento. Eu iria de volta a casa em quaisquer circustâncias, não antes de se despedir da turma quem deveria ficar até periodo determinado.

Mônica:
Eu irei! Não aguento mais discussões repetidas na casa do Tobias. É só isso que vem atona! - Sai da balada em passos agitados e rápidos. Aquelas brigas toscas chegaram ao limite. Conjutei minhas malas na chegada do lar do Tobias e ajuntei as possíveis roupas e acessórios em que larguei por dentro da moradia, enquanto Magali tentava impedir a minha ida. Mas nada me faria dá um passo para trás - era necessário, afinal, se fosse para conviver aqui por mais um dia teria um infarto.

Magali:
Amiga, não se deixe abalar pelos meninos..sei que tem suas reviravoltas mas deixar de curtir por prioridades dos garotos já é demais! - Ouvi suas tentativas e até tentei eclodir-las mas nada funcionava, meu auto-estima estava água abaixo. Mais uma palavra consoladora e tentativa da Magali e eu poderia surtar: e caso isso houvesse, teria que me segurar. Mas ela tinha de se previnir, eu não estava nesses dias.

Mônica:
Magali! Esquece! Eu já estou decidida, não adianta tentar mudar minha cabeça. Se lembra? Brigas e.. - Ela completou a frase com a seguinte palavra "intrigas". Ela já decorou minha frase universal, que eu sempre utilizo nessas ocasiões. Ela arregalou os olhos e depois de tanta insistência sem fim, resolveu acabar com seus metódos que dessa vez não colaram. Eu estava decepcionada com os garotos, seu afins e modos. A atitude do Cebola foi o que me constragiu, ele chegou no ponto mais terrível dessa história. O conto mais temido por mim..
ele bateu em alguém! Não que fosse algo surpreendente; já que suas maneiras eram agressivas em todos percussos. Mas no Tobias? Ele não tinha noção?!

O Tobias luta boxe e faz academia há anos, e ele é impressionantemente musculoso. Da parte do Cebola, foi totalmente fora de controle suas reações. Talvez uma conversa teria concluído, mas não, era preciso ter agido dessa maneira brusca. E nem irei defender o Tobias, pois ele fez algo brusco tanto como o meu amor. Mas, os dois são tão infantis que parecem ter nascido ontem e só veio a conhecer a juventude nesse dia. A atuação dos dois foi inadmíssivel! Quando eu me acalmasse, voltaria a vê onde se encontra a localização do hospital de onde Cebola deve estar habitando em imediato, agora.

Desci as escadas perambulando meus pensamentos, carregando minhas malas sem a mínima dificuldade exposta. Eu estava tomada pela fúria: nem eu agredi alguém por contas de ciúmes. Apenas tive dificuldades em aceitar o quão o Cebola me tratava quando o assunto era a existência feminina. Mas já passou..ou talvez não. Antes da saída resolvi pensar e buscar fôlego ao ar livre - segui até a praia abandonada e refresquei meus pés pela areia já molhada pelos batimentos da água. Tudo veio a minha cabeça e pude compreender as formas aquecendo-me ao notar todos detalhes. Porém, fui interrompida por uma voz famíliar. A qual estava envolvida nesse caso. Afiei meus olhares a vê Tobias por trás de mim apoiado em meus ombros, na quais retirei de seus palmos.

Tobias:
Poxa, Mô, me desculpa..mas não fui o culpado da história somente. O Cebola também teve seu momento, e quem reagiu com bravesca foi ele. Ele quem decidiu me pertubar.. - Dei um pisque ao vê sua reação tristonhada. Minhas férias, como sempre, aventuradas e cheia de surpresas prontas especialmente para a vítima, eu mesma. - Saiba que eu me descontrolei, e pode vê o dano que o Cebola me fez. Apenas revidei..

Mônica:
Entendo plenamente o lado dos dois! Tanto que você ficou me paquerando sabendo na qual eu sou dona. Eu namoro o Cebola, e não a você, Tobias.. - Dei um sorriso forçado, enquanto ele caçoava de mim pela mente. E mais uma vez, se descontrolou me atingindo depois de suas risadas sem nexo. - O que é?

Tobias:
Ah, Mô..deixe de se iludir. O Cebola nunca lhe amou! Se fosse assim, já teria confirmado o namoro dos dois..mas ele só te decepciona, e até eu, morando longe de vocês consigo pressentir. Ou digo..saber, já que todo dia é uma maratona de brigas entre o casal. Casal frajuto que nunca existiu. Com quem você combina? Com o Cebola quem nunca foi; caso fosse, teria tido um relacionamento confessado. Pense melhor quando for absorver uma paixão por alguém. Espero que esse alguém saiba te compreender assim como eu. - Aquilo me partiu o coração. Cada palavra citada, uma facada diretamente a mim. O pior é que Tobias tinha razão na maioral das vezes..eu quem me pergunto, agora..
o Cebola realmente me ama? Era uma dúvida precipitada. O Tobias estava me ajudando a enxergar o mundo realista de onde eu vivo? Então, ele estava bancando o positivo ou sendo sincero? Eu fiquei confudível, sem sentir o por quê de algo, eu apenas..fiquei a me questionar. - Acalma-se, eu só quero a vê feliz do lado de quem a ama..e esse lado, sou eu. - Seu sorriso indireto parecia ter realizado um de seus maiores sonhos.

Atormentei-me ao ouvir aquilo, apenas assenti num sorriso falso e acelerei os passos. Peguei o Uber e consegui uma passagem imediata ao Bairro do Limoeiro, eu precisava esfriar a cabeça e quem poderia ouvir meus sentimentos seria nada a mais, nada a menos, que minha mãe. Sempre disponível para meus relatos, depoimentos frustados de adolescentes. Ela iria me ajudar, tinha a absoluta certeza. Quem sabe, poderia esvaziar esses pensamentos e me dá a solução, como ela sempre fez? Entre aspas, creio que seria a melhor solução possível.
Mas nada havia solução para Cebola e eu.

Já no avião, cochichei comigo mesma se Tobias estava certo. Minha mente confirmava, mas ao relembrar meus momentos juntos de minha paixão (ou ex-paixão) me fazia escurecer o que Tobias me disse. Suas frases estavam corretas, pude perceber isso durante o pouso a meu local destinado. O auto-falante comunicou.

"Senhores passageiros, acabamos de chegar a Bairro do Limoeiro. Todos que estiveram a vir nesse embarque, por favor, retire os cintos e aguarde a chamada secundária para retirar-se do avião." - A voz alta saiu dos microfones lado a lado. Suavizei ao vê que em breve poderia me aconchegar, vê minhas séries de rotina, ter pipoca em mãos, o refrigerante e bom e velhos contos da momis quem me ajuda a esquecer esses problemas com meus hormônios internos que não deixam de apitar sobre mim.
A segunda chamada começou-se a vir. - "Senhores passageiros com rumo ao Bairro do Limoeiro, peço que se retirem e sigam ao aeroporto para seu embarque final. A M%E agradece sua preferência.", pós esse sinal de comando esperei minhas malas chegarem e num suspiro, me acalmei.

Bairro do Limoeiro, aqui estou eu..mais uma vez..
de volta.