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História Turn me On - Água fria.


Escrita por: Enluarei

Notas do Autor


Olá, falei que não demoraria muito para sair o capítulo 4, ele estava basicamente todo estruturado na minha cabeça!
Espero que gostem :)

Capítulo 4 - Água fria.



Acordei com o aroma de café fresco e ao som dos Beatles, tentei fazer uma pequena recapitulação da noite anterior. A conversa desastrosa com o Nicholas, as taças de champanhe e um táxi… puta.que.pariu! Eu estava na casa de alguém que eu mal conhecia! Pior, eu dormi aqui. Abri os olhos lentamente, me acostumando com a claridade do ambiente, todos os móveis eram em tons brancos ou pastéis, o ambiente tinha um ar despojado, meio casa de praia, meio quarto de adolescente. Olhei ao redor em busca do Samuel, a casa não tinha muitas paredes, eu tinha a visão da cama de casal bagunçada, das estantes dos livros e da mesa da cozinha. Será que se eu sair de fininho serei uma pessoa ruim? E se eu for pega em flagrante? Levantei do sofá branco e fechei a lateral do meu vestido, calcei os sapatos e comecei a procurar a minha bolsa, não encontrei, pelo menos não olhando assim, superficialmente. 
- Bom dia! - Ouvi uma voz matinal, meio rouca, meio sonolenta. Olhei para trás e vi um Sam totalmente diferente do que eu havia conhecido ontem. Ele usava uma calça moletom e uma camiseta branca e surrada, parecia ainda mais jovem, livre de todo aquele traje formal. 
- Bom dia Sam, onde você estava? - perguntei.
- Na varanda. - Ele apontou para uma porta lateral de vidro que dava para uma pequena varanda.
- Eu… preciso me desculpar por algo ? Quero dizer… obrigada Sam. 
- Você me implorou um beijo, sabia? - ele sorriu de lado, exibindo duas covinhas que eu não tinha notado na noite de ontem. 
- Você já começa o seu dia mentindo? - provoquei, sentindo meu rosto aquecer e provavelmente ganhando coloração avermelhada.
- Eu não te beijei, não se preocupe. Eu fiz café, comprei uma torta de abacaxi na padaria, sei que não combina muito com café, mas enfim… coma alguma coisa antes de sair correndo da minha casa com o seu vestido engomadinho. - ele se aproximou de mim e me puxou para cima, segurando os meus braços, me guiou até a varanda. A mesa estava agradavelmente posta, tinha café, biscoitos, tortas, suco e frutas. - Pode sentar, as cadeiras não mordem. - Ele brincou. - Por favor Helena, coma da minha comida, não tem veneno! Fique a vontade, você não é um robô, não precisamos de tanta formalidade, não estamos em um clube de chá. - Ele despejou o suco um copo, cortou uma fatia da torta e pegou uma porção das frutas, engoliu tudo praticamente de uma vez.
- Isso tudo é fome? - perguntei.
-Estou te provando que não tem veneno. - Ele falou e eu não consegui conter o riso. Comi um pouco de tudo, estava realmente com fome e também decidida a ficar mais disposta, meu corpo estava um pouco pesado, fiquei imaginando como estaria a minha maquiagem, provavelmente destruída. Sam e eu comemos em silêncio, vez ou outra ele me encarava e logo depois sorria, queria saber o que se passava na cabeça dele. 
- O que você está pensando? - perguntei.
- O que eu ganho se eu te contar? - ele retrucou.
- O que você quer? Uma fatia da minha torta? 
- Não, obrigado. Já terminei por aqui, vou separar uma roupa para você, caso você queira tomar um banho, sei lá. - Ele levantou sem me dar a oportunidade de protestar, será que a minha aparência estava tão degradante assim? Levantei da cadeira deixando algumas sobras de comida em meu prato, voltei para a sala do apartamento-sem-paredes do Sam.
- Seu apartamento é legal. - comentei.
- Obrigado. Moro aqui desde… sei lá, faz um tempo. - Samuel caminhou até mim, trazendo uma toalha. - eu não tenho nenhuma roupa que sirva pra você. Desculpe. 
- Tudo bem. Uma toalha é mais que o suficiente. - agradeci.
- O banheiro fica ali. - ele apontou para as únicas paredes do apartamento. 
- Obrigada. 
- Se precisar de ajuda… me fala. - ele gritou enquanto eu me afastava. 
O banheiro seguia o mesmo padrão do restante do apartamento, claro e despojado. Tirei a roupa e entrei na parte do box, liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre mim. A sensação de alívio foi instantânea, pouco a pouco meu corpo relaxava, se energizava, revigorava. Usei o shampoo que encontrei nas prateleiras, ensaboei meu corpo e fechei os olhos, massageando cada região com cuidado. 
Ouvi um ruído estranho e logo depois a água desceu absurdamente gelada. Abri os olhos e percebi que não estava muito diferente da visão que eu estava tendo minutos antes, quando meus olhos estavam fechados. Meu coração acelerou descompassado, desliguei o registro do chuveiro e fui tateando até encontrar a toalha. 
- Helena? Tá tudo bem aí? - ouvi o Sam gritar.
- Mais ou menos. O que aconteceu? 
- A energia caiu. Precisa de ajuda?
- Estou saindo. - me enrolei na toalha e fui tateando até encontrar a saída. Eu tentava controlar a minha respiração, tentando tirar da minha cabeça todos os medos bobos sobre escuro e regiões molhadas. Insetos, ratos, bichos estranhos, essas situações de filme de terror, sempre tem uma mulher no banho quando a energia cai e as coisas ruins acontecem. Abri a porta e fui atingida em cheio pela mudança de temperatura. 
- Caralho. Quem diria que uma toalha branca te vestiria melhor que um vestido? - Sam disse, me olhando de cima a baixo. O ambiente estava um pouco mais escuro, mas não o suficiente para me impedir de ver o que se passava ao redor. Fiquei imaginando como eu estava parecendo, não lembrava se tinha conseguido tirar todo o shampoo da cabeça. 
- Era tudo que eu precisava - falei ironicamente. 
- Daqui a pouco a energia volta. Não se preocupe. - ele me olhava fixamente, se aproximou de mim em passos calmos, estendeu as mãos e passou pelo meu rosto. Seguiu a linha do meu queixo e encontrou o lóbulo da minha orelha. - você não aprendeu a tirar o sabão durante o banho? 
- A intenção era essa, não é minha culpa se a energia da sua casa caiu.- Sam se aproximou ainda mais, as mãos desceram pelo meu pescoço, causando um pequeno arrepio. 
- Não é culpa minha se você demora no banho. - ele disse, tirando os resquícios de sabão que enfeitavam o meu pescoço. 
- A culpa não é minha se você me deixou bêbada o suficiente na noite passada a ponto de eu não poder ter retornado para casa com dignidade. - as mãos dele desceram um pouco mais e seguiram a linha do meu ombro. 
A culpa não é minha se eu quero beijar você. - ele disse. Samuel ocupou o restante do espaço que existia entre nós. Eu sentia o calor do seu corpo, a tensão sexual pairando no ar. 
- Samuel…- comecei a dizer, mas não sabia como completar. Não enquanto ele massageava a minha nuca com uma das mãos e usava a outra para imobilizar o meu queixo. 
- Helena… - os lábios dele molharam o meu queixo, sua respiração aquecia a linha do meu maxilar enquanto ele deslizava os lábios até o meu ouvido. Um terremoto de sensações percorreu o meu corpo quando senti a língua molhada do Samuel brincar com o lóbulo da minha orelha, seus braços envolveram minha cintura em um aperto forte e ele deslizou a boca até o meu pescoço. Não consegui conter o impulso de projetar o meu corpo contra o dele, ali, tão perto, era impossível resistir a vontade de tê-lo cada vez mais perto. Retribuí o seu toque, colocando as mãos entre os fios bagunçados do seu cabelo. Joguei a cabeça para trás a fim de oferecer para ele mais acesso ao meu corpo. Ele desceu as mãos e percorreu a parte interna da minha coxa ainda molhada e ensaboada. Suas mãos foram subindo até encontrarem a parte mais íntima do meu corpo, agora em chamas. Ele tomou a minha boca com voracidade, seus dedos me penetraram e começaram a se movimentar dentro de mim, eu queria mais. Puxava o Sam para cada vez mais perto, sentindo seus dedos massageando meu clitóris, meu corpo reagindo de forma instantânea, senti a sua ereção pressionada contra a minha barriga, é a toalha deslizando pelo meu corpo. Seus lábios tomaram os meus seios, seus dentes mordiscavam as auréolas e uma onda de choque se espalhava pelo meu corpo na medida que seus lábios e dedos se moviam. - peça.- ele sussurrou em meu ouvido. 
- Não entendi. - respondi. 
Sam deixou o seu pênis exposto, ele estava ereto e convidativo.  Puxei Samuel para mais perto, segurando-o pela gola da sua camisa, ele deslizou a cabeça do pênis para os lábios da minha vagina, brincando entre eles e o meu clitóris, fiquei ainda mais molhada, ansiando por ser preenchida, por senti-lo pulsar dentro de mim. Ele segurou minha nuca com uma das mãos, enquanto usava  outra para conduzir os movimentos do seu pênis pela região externa da minha vagina. 
- Eu quero muito sentir você lá dentro, mas não vou fazer isso enquanto você não pedir. - ele sussurrou, beijando os meus seios de modo intenso, meu corpo vibrava em resposta, tentando absorver os diferentes estímulos. Eu queria aquilo, mais que tudo, precisava do Samuel, inteiro, dentro de mim. 
- Sam, por favor… - comecei a falar, mas foi interrompida por um beijo urgente e pela sensação extraordinária de sentir o pênis dele entrar completamente na minha vagina. Samuel suspendeu as minhas pernas com ambos os braços e me levou até a cama, senti o seu corpo sendo projetado contra o meu, o seu membro duro entrando e saindo, sem interrupções, enquanto me penetrava, ele me tocava, beijava meu pescoço, minha boca, meus seios, deixando vez ou outra um gemido escapar por entre os dentes. Enrosquei as minhas pernas ao redor da cintura dele, prendendo-o a mim, sentindo a fricção perfeita das nossas peles, corpos e sexo. Os movimentos que inicialmente eram lentos, ganhar velocidade e força, a cama seguia o ritmo frenético do nosso vai e vem, sentia o pênis dele cada vez mais fundo, mais intenso, me dando ainda mais prazer. Ele ergueu meus braços por cima da minha cabeça e segurou as minhas mãos usando uma das suas. A outra imobilizou meio seio esquerdo e o beijou, contornando o seu bico com a língua. Eu me desmanchei ali mesmo, um gemido alto escapou da minha garganta seguido de um tremor intenso por todo o meu corpo, que se liquifez. Samuel puxou o pênis dele para fora de mim e gozou logo em seguida, o líquido pegajoso enfeitava parte da minha virilha e umbigo, um misto de prazer, incredulidade e satisfação tomavam conta de mim.
A minha cabeça estava uma bagunça, muita informação para ser absorvida em tão pouco tempo. Eu nunca estivera com outro homem antes, o Benjamin foi o meu primeiro e único, sempre me perguntei se a sensação seria diferente, se eu realmente conseguiria entregar o meu corpo sem necessariamente entregar meu coração, e agora eu tinha uma resposta. Sam tinha toques precisos, mãos firmes, um beijo invasivo, faminto e molhado, ele se movia como uma fera que saciava a sua fome, sempre em busca de mais, e eu apenas reagia, absorvendo os estímulos, desligando as vozes gritantes da minha cabeça, fui toda lábios, peles, seios e vagina, pensei com o corpo, me deixei levar pela necessidade de um toque íntimo e não estava arrependida. 
- Acho que não tirei todo o sabão do seu corpo. - Ele interrompeu os meus pensamentos. Seus dedos alisavam levemente a região do meu umbigo, seus olhos pareciam maiores, quentes e fatais.
- Acho que você me sujou ainda mais. - falei. Samuel se transformou em um conjunto de gargalhadas, levantou da cama e me pegou no colo, caminhou até o banheiro, onde se livrou do restante da sua roupa. 
- Você está pronta? - Ele perguntou, abrindo o chuveiro logo em seguida. A água gelada entrou em choque com a minha pele ainda quente, algumas regiões estavam doloridas, outras levemente dormentes. 
- Eu não estava necessariamente pronta. - Consegui dizer. 
- Você nunca sabe se está, até precisar. - Sam disse isso e me beijou, um beijo terno, tímido e juvenil, isso só me deixava com mais ânsia, desejo e vontade, eu queria sentir cada pedacinho da minha boca sendo tomada pela sua língua. Ele mordeu o meu queixo e me virou de costas para ele, meu peito encostou na parede fria, a água molhava as minhas costas e bunda. Senti as mãos dele percorrerem os meus seios, um aperto forte, agressivo e totalmente completo, ele pressionou a sua ereção contra mim, estava frio, e eu estava a todo vapor, estava quente, pulsante e ansiosa. - Você vai ter que pedir. - Ele falou, sua voz rouca ganhando mais volume e amplitude devido a acústica do ambiente.
- Eu não vou pedir. - Teimei, empinando a bunda um pouco mais, provocando, era de jogos que ele gostava? Eu iria aprender a jogar.
- Eu duvido muito. - Ele respondeu, enrolando meu cabelo em uma das mãos, enquanto massageava os meus seios com a outra, na medida em que ele ia puxando meu cabelo, seu toque se intensificava, mais forte, mais intenso. Ele deslizou as mãos e encontrou a minha vagina, seus dedos me penetraram rispidamente, fazendo movimentos circulares e lentos, eu ansiava por mais. Ele brincou com o seu membro, deslizando por cima do meu calor, fazia menção de que iria me invadir, mas então se afastava. Eu não tinha muito o que perder, já estava aqui, não pretendia procurá-lo novamente, poderia fazer isso, poderia me submeter ao seu jogo juvenil, desde que o prazer nos acompanhasse na brincadeira.
- Sam, por favor, agora. - Pedi com determinação e senti a sua invasão, ele me penetrou com força, segurando o meu quadril com as mãos, me mantendo firme no lugar, enquanto ia e vinha, rápido, forte e cada vez mais fundo. Senti as suas mãos subirem pelas minhas costas, uma enrolou-se novamente em meu cabelo molhado, puxando o para trás o suficiente para erguer o meu queixo e me dar a visão do teto do banheiro, que ia e vinha, assim como eu, o outro braço imobilizou o meu quadril, puxando-me para mais perto, apoiei as mãos na parede do banheiro e empinei, conseguindo mais profundidade e estabilidade, não sei quanto tempo já tinha se passado, a água gelada não era gelada o suficiente para reduzir a nossa temperatura corporal, os gemidos não pareciam o bastante para dissipar a energia do prazer sexual, o jogo estava bom, e nós dois estávamos ganhando. 






Notas Finais


Aceito sugestões!
O que vocês esperam da Helena e do Sam?


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