História Turning Tables - Sou seu Mestre

A companhia tocou e Mebuki desceu as escadas, praticamente correndo, sabia que sasuke odiava ficar esperando, abriu a porta e sasuke que sempre estava sério, estava com um sorriso de lado não que isso fosse grande coisa, mas ver aquele cara com um mínimo sorriso que fosse era bem difícil. Sasuke passou pela Mebuki sem nem ao menos a cumprimentar, mebuki fechou a porta e respirou fundo, virou mais sasuke não estava na sala, caminhou até o antigo escritório de seu falecido marido e lá estava ele num barzinho que havia ali, enchendo o seu copo de uísque, Mebuki respirou mais uma vez, era isso que ela fazia para manter controle quando estava perto dele, caminhou até a cadeira de rodinha e se sentou cruzando as pernas, Mebuki vestia um short e uma blusa branca de botões, já sasuke estava de terno como sempre, sasuke sentou na frente de mebuki e deu mais uma golada no copo.

-Vamos ir direto ao assunto. Sasuke tirou o terno e a gravata ficando só com a blusa social e a calça, mebuki respirou novamente, sasuke conseguia ser sexy fazendo coisas banais.- Não darei sakura a você de graça, sabe disso não sabe ?

-Sei, por isso vou te oferecer uma quantia muito boa, melhor do que o seu falecido marido deixou para você. mebuki sorriu satisfeita.- Mas quero a guarda dela.

-Tanto faz, mas agora me diga, porquê você quer uma garota de 16 anos, que é virgem sem experiência em sexo, porque vamos falar a verdade sasuke você não quer cuidar dela como uma filha.

Sasuke se levantou e deu a volta na mesa, parando atrás de mebuki se abaixou até se aproximando do ouvido dela, onde mordiscou e deu um leve suspiro. Mebuki sentiu a respiração quente, e seu corpo inteiro se arrepiou.

-Sabe Mebuki você é muito xereta e faz perguntas demais, espero que sakura não tenha puxado a você.

Sasuke beijou seu pescoço, rodou a cadeira fazendo mebuki ficar de frente para ele, ficando de joelhos ele desfez as pernas cruzadas dela, começo a beijar a coxa e foi dados beijos até os pés, sasuke não era de fazer isso com as mulheres que ficava mais gostava de fazer isso em Mebuki imaginado sakura. Começou a subir e quando chegou nas coxas em vez dos beijos começo a dar leves mordidas, Mebuki não falava nada só gemia baixinho. Sasuke segurou nas mãos dela e a puxou ficando próxima a sua boca, segurou na nuca dela e quando ela menos esperou sasuke devorou a sua boca a obrigando a seguir o seu ritmo.

                            (...)

Sakura Haruno

O vento gélido de outono passou,  fazendo todo meu corpo estremecer, olhei novamente para o túmulo respirando fundo, quanta saudade eu tinha, tanta falta do seu carinho e amor, uma coisa que eu perdi quando ele foi enterrado, mas ele estaria em um ótimo lugar onde os problemas não o mais o atingisse onde viveria em paz.

Com a pouca força que ainda restava em mim, comecei a caminhar em direção ao carro, deixando pra trás meu pai novamente, o motorista abriu a porta logo em seguida, entrei, fazendo com que ele fechasse a porta e entrasse dentro do carro para logo começar a dirigir. Não iria ao parque hoje, só queria ir tomar cafeteria  e depois ir para casa.

-Me leva ao cafeteria perto da praça, por favor. ele concordou olhando pelo retrovisor e logo olhou para frente de novo.

Escorreguei até apoiar minha cabeça na janela, as lágrimas começaram a descer, sem a minha permissão, meu coração começou apertar e o desespero veio junto com os soluços e mais lágrimas, eu sabia que nada adiantaria chorar mas era um alívio colocar tudo pra fora ou pelo menos tentar, ser forte às vezes me destruía mais ainda, tudo havia mudado, nunca imaginei estar aqui chorando dentro de um carro, nunca imaginei ficar desesperada e com o coração apertado toda vez que eu  lembrasse  que perdi a pessoa que eu mais amava, a pessoa que todo dia quando eu chegava da escola estava lá com um sorriso carinhoso e um abraço apertado. Nas primeiras semanas depois de sua morte, foi difícil chegar em casa e não o vê lo, chegar em casa e encontrar minha mãe bêbada gritando com as empregadas ou chorando em algum canto e pior ainda foi, encontrar a minha mãe, depois de algum tempo, transando com caras em alguma parte da casa, para uma garota de quase 17 anos havia passado por bastante coisa na vida, mas não poderia reclamar, havia pessoa em situações bem piores que a minha, bem piores.

O carro parou, fazendo com que eu voltasse a me sentar direito, peguei minha bolsa bege de lado, a abri e pegando pequenos paninhos para limpar as lágrimas que ainda teimava em cair, o motorista logo abriu a porta, olhei gentilmente para ele e o mesmo retribuiu, com as mãos dele estendi, coloquei a minha e saí do carro. Disse que não demoraria, enfim entrei na cafeteria, sua decoração era simples e elegante, fui direto ao banheiro, quando cheguei me olhei no espelho, meus olhos inchados e vermelhos denunciavam que estava chorando a minutos atrás, respirei fundo estava horrível, joguei água em meu rosto e o enxuguei, joguei um pouco da minha franja em meu rosto e logo sai, haviam poucas pessoas, por simplesmente estar quase na hora do almoço, as horas passavam rápidas demais, me sentei em uma das mesas e logo a garçonete veio ao meu encontro com um sorriso no rosto

-Olá meu amor. Sua voz era delicada, seus cabelos longos, olhos azuis, pele pálida a deixava  maravilhosamente bonita, o seu jeito emanava gentileza.- O que irá querer meu amor ?

-Um café, e um bolinho de chocolate. Dei um dos meus melhores sorrisos a ela, e a mesma retribuiu e logo marcou em um papel, saído logo em seguida.

Através dos vidros da cafeteria, podia se ver o parque, como era domingo, estava com várias pessoas, pais e filhos, mãe e filhos, pai e filhos, namorados, casais de idosos mega fofinhos, todos felizes e sorrindo, e uma pontada de expectativa cresceu no coração de Sakura, um dia talvez ela estaria ali, sorrindo com a pessoa amada e com seus lindos filhos isso era só questão de tempo, um sorriso enorme cresceu nos lábios de Sakura, e ali ficou admirando a vista.

Depois de uns longos minutos, uma outra garçonete trouxe o pedido de sakura, nem ao menos perdeu tempo e começo a devorar seu bolinho junto com seu café delicioso. Quando terminou se sentiu satisfeita, olhou novamente a vista do parque e logo deixou o dinheiro na caderneta que a moça deixou quando trouxe seu pedido, saiu da cafeteira e entrou dentro do carro, sakura respirou fundo, agora estava indo para seu lar, seu lindo lar de decepções.

Sakura entrou dentro de casa indo direto pro seu quarto, mas ao passar pelo quarto de sua mãe, a porta estava um pouco aberta e deu para ver ela deitada dormindo em cima de um homem, cobertos pelos lençóis, não se importou só deveria ser mais um cara mesmo, entrou dentro do seu quarto e foi direto pro banheiro, tirando tudo que estava em seu corpo e colocando na onde ficavam suas roupas sujas,indo logo pro chuveiro, sakura pode sentir água quentinha cair sobre seu corpo. Havia esquecido de trancar a porta, droga, respirou fundo mas já estava debaixo do chuveiro, nada aconteceria, pensou, ia sair do banheiro e trancaria a porta, ficando segura e isolada como sempre, mas iria primeiro aproveitar a água quentinha sobre seu corpo, começou a lavar seu cabelo, o cheirinho do shampoo era bom, assim como o sabonete que deixava sua pele macia e cheirosa, ficou mais um pouco debaixo da água e logo saiu, pegou uma toalha amarrando em seu corpo, e depois pegou outra toalha, enrolando em seus longos cabelos cor de rosa, sakura saiu do banheiro e deu de cara, com um cara de cabelos negros e bagunçados e olhos da mesma cor, que a olhou maliciosamente, sakura arregalou os olhos e começou a dar passos para trás, e o homem cujo reconhecia a silhueta do corpo, começou a se aproximar, estava pronta pra correr para dentro do banheiro mas ele foi mais rápido segurando seus braços e fazendo com que a toalha que estava em seu cabelo caísse ao chão, deixando seus cabelos caídos na cara.

O corpo pequeno de sakura se juntou ao corpo enorme do homem mais bonito que havia visto na sua vida, o medo subiu eu seu corpo e se arrepiou quando o sentiu colar os lábios quentes eu seu pescoço, o desespero veio logo em seguida, fazendo sakura o tentar o empurrar, o que não surgiu efeito, o homem nem ao menos se moveu.

-Quem é você ?. Sakura juntou forças, para falar, e num piscar de olhos ela lembrou do desconhecido, o cara que viu a vigiando sabia que reconhecia a silhueta daquele corpo em algum lugar, ele a olhou e sorriu novamente, fazendo seu corpo arrepiar novamente, e o medo aumentar.- Me solta, por favor.

-Minha cerejeira, você quer saber que sou eu?, Eu sou seu Mestre!. Os olhos de sakura arregalou mais ainda, seus olhos começaram a  encheram de lágrimas e logo várias lágrimas desceram, ela queria correr dali e chamar sua mãe, mas ele era mais forte, ela pediu para ele soltar ela de novo, mais ele começo a rir, a puxou para mais perto, fazendo sua boca chegar aos ouvidos da pequena sakura.- Você é minha, sakura, para sempre, nunca vou te soltar, agora obedeça seu mestre

Sasuke jogou Sakura na cama, fazendo ela soltar um grito, mas logo foi abafado pelo seu beijo.