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História Turtle is stranger - Capítulo quatro


Escrita por: max_heyy

Notas do Autor


Oe pessoal, acho que essa é a fic que eu mais atualizo rápido. E a que tem menos favoritos mshffj.

Se vc gosta da minha história, e quer ver ela crescer. Pfv indica ela pra alguém, sério, eu vou ficar feliz pra krl.

Enfim, escrevi esse cap pq minha amiga queria que eu continuasse. Ela ama a Chloe :v

Bora começar a fazer o nome do shipp da Chloe e do Will.

E pra quem tem wattpad, eu posto a história lá primeiro. Então por favor lê ela lá também. Assim você pode ler antes, vlww.

Boa leitura <33

Capítulo 4 - Capítulo quatro


-Você vai fazer o que?! - Ele me pergunta, sem acreditar.

-Eu disse, cara. Eu vou achar o meu pai. - Remexo em minha mochila, procurando uma lingerie.

-Espera! Você vai ir sozinha?

-E com quem mais iria? - Sorrio.

-A-ah, sei lá. Você tem um monte de amigos... pensei que algum deles iria com você. -Ele diz, um pouco sem graça.

-Não, não gosto deles como melhores amigos, além disso. É uma viagem apenas de ida, não quero voltar. Quero ficar como meu pai. - Explico, sorrindo.

-Entendi.. - Will diz.

Me levanto de sua cama, com minha roupa. Eu iria tomar um banho e ir embora. Pelo menos, esse era o plano.

_

Assim que desço as escadas da casa de Will, vestida de Noah. Vejo Carlos sentado na mesa japonesa. Em volta de muitas páginas com desenhos. Ele me vê, e sorri. Tenho pena dele por um minuto, ele não sabe que vou falar para ele que vou embora.

-Olá, Noah. - Carlos diz, feliz.

-Oi, Carlos.. - Falo, me sentando ao lado dele. Em uma almofada.

Tenho pena de Carlos achar que eu sou um menino, mas acho que ele gosta de mim assim. Digo, ele fica me olhando como se quisesse me comer. Mas acho que isso é normal, espero que ele não tenha uma paixão secreta por mim. Seria muito triste dizer que sou uma menina. Isso iria doer mais em mim do que nele.

-Quer ajuda com alguma coisa? - Ele pergunta.

-Ah, na verdade. Não, eu queria avisar pra você que eu...

-Continue.

-Eu vou embora, hoje. Vou pegar um ônibus para a casa do meu pai. Ou um trem, talvez. Me desculpe, mas não vou mais ficar aqui. - Explico, tendo cuidado nas palavras que uso. Não quero magoa-lo e não quero que ele pense que odiei ficar na casa deles.

É uma situação difícil.

-Ah... entendo... mas, você irá sozinho? - Ele pergunta, posso sentir na sua voz que ele ficou triste.

-Sim, não tenho quem levar comigo. E também, quero começar a morar com meu pai. Estava esperando por isso há anos. - Falo, um pouco feliz. A idéia de reencontrar meu pai me deixava muito feliz e ansiosa. Talvez eu tenha muita saudade de meu pai.

-Eu sei que isso parece ser um assunto muito pessoal mas... você gostaria de que alguém fosse com você? - Ele pergunta, com um pouco de esperança. Droga, será que ele está tentando flertar comigo para eu levá-lo para o outro lado do país junto comigo?

-Hã... eu iria gostar.. mas, não tenho amigos muito íntimos. E as vezes gosto de ficar sozinha.

-Bem, eu não estou me alto convidando para ir com você. Mas acho que seria bom você ir com alguém, para não ficar a viagem inteira sozinha. Não precisa ser eu, mas alguém que você considera mesmo. Boa sorte, Noah. - Carlos sorri, voltando a olhar para os desenhos que estavam enfileirados em quadrinhos. Achei muito fofo o seu traço de desenho.

Subo as escadas e vou para o quarto de Will.

Eu precisava pensar.





_






Will está agindo estranho na última meia hora. Acho que ele ficou chateado, não sei. Eu vou embora de noite. Por causa do horário do ônibus. Então tenho o dia inteiro para ficar na casa dele. Mas ele não fala muito comigo.

Estou no quarto de Will, sentada no chão. Com minhas roupas femininas, meu cabelo chanel amarrado em um pequeno coque-cocô. Uma blusa baby dol, e minha calça jeans rasgada. Descalça.

Estou escutando música, e Will está desenhando. Quieto. Ele parece ser tímido, mas sei que ele está me ignorando, e me sinto um pouco mal por isso. Não sei o motivo dele estar assim comigo.

Talvez seja por eu estar indo embora, mas também. Não fiquei muito tempo com ele, mas gosto muito dele.

Quero dizer, eu beijei ele. Foi bom, mas eu sou confusa. Muito confusa. Na maioria das vezes não me entendo.

Acho que é por isso que me visto de homem e minha mãe me expulsou de casa.

Eu sou estranha.

-Você devia ter me contado. - Will fala, de repente. Com um pouco de raiva, enquanto o seu lápis rabiscava forte no papel. Como se ele estivesse com muita raiva.

-O que? - Pergunto.

-Você devia ter me avisado que se eu te ajudasse a ir na sua casa, você iria pegar um papel e fosse embora. - Ele olha para mim, olho em seus olhos.

Ah não.

Will vai chorar.

Olho para ele preocupada, não entendo. Por que ele está chorando? Qual o motivo dele chorar?

-Will, porquê você está chorando? - Pergunto, me levantando e andando até ele.

-E-eu não estou chorando! Droga, eu não quero que você vá embora! - Ele fala um pouco mais alto, limpando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Ele é tão frágil... sinto que, se eu toca-lo. Irei quebra-lo em mil pedaços.

-Will, você está assim porque vou embora?

-Claro que estou! Você é a única pessoa que cheguei perto de ser amigo. Além do pessoal da casa, e você me diz que vai embora, e nunca mais voltar! C-como você acha que eu iria ficar? - Ele grita, chorando. Tento abraça-lo. Mas ele se esquiva. Se sentando ao pé da cama. Constrangido, e eu me sento ao seu lado.

-Eu... não sabia, desculpa cara. Eu pensei que estaria tudo bem se eu fosse embora. - Falo, olhando para meus pés.

-É, mas você vai embora. E eu vou ficar sozinho de novo. - Ele fala olhando para o nada.

De repente, me lembro da conversa com Carlos, e com tudo. Will quer ir comigo.

Will quer ir comigo! É isso que vai acontecer.

-Acabei de ter uma idéia genial. - Digo, sorrindo.




_




Uma hora depois, todos os meninos da casa. Incluindo eu e Will, estávamos ajudando a todos colocarem suas coisas dentro da antiga van de Luam.

Todo mundo quis ir comigo, e eu aceitei. Will está muito feliz, e eu vou ter companhia. O que não é tão ruim, e se algo der errado quando eu ver meu pai. Posso não ficar tão triste.

-GAROTA! Você não irá nos abduzir, né? - Azeitona pergunta, enquanto passa por mim no corredor.

-Eu já disse, Guilherme. Noah é um m-e-n-i-n-o! - Carlos grita, de seu quarto.

-Eu sei que ele não é. - Azeitona fala. E eu me seguro para não rir. Ele é estranho, mas as vezes fala engraçado.

-Pode apostar, estou levando todos vocês para uma praia deserta aonde posso come-los ossinho por ossinho. - Digo rindo, e Guilherme sai correndo.

_

-Estão todos prontos? - Carlos fala, quando todos conseguimos entrar dentro da van.

-Sim! - O resto grita, menos Azeitona.

-Ela vai nos comer, estou dizendo. - Ele avisa.

-Guilherme, porra. Noah é um menino, até eu já aceitei isso. - Thiago fala. Olhando para ele com raiva. Azeitona fica quieto.

Entrego o lugar no GPS para Luam, que estaria dirigindo. Já que é a van dele. E dá a partida.

-Espero que ela funcione. - Ele diz com um sorriso nervoso. E começa a dirigir.

Will está sentado ao meu lado, no último banco. E está sorrindo, eu sei que ele está muito feliz. Mas nunca irá admitir. Ele é muito fofo.

Essa viagem vai ser mais diferente do que eu esperava.


Notas Finais


E morreu.


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