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História Twenty-Two - The First Date


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Olá amooras, cá estou eu para mais um capitulo que voces não pediam, mas precisavam <3

**** ATENÇÃO: Esse capitulo contem altas doses de fofura extrema. ****

**** ESSE CAPÍTLO TEM TEAAASEEEER ***
SE LIGUEM: https://www.youtube.com/watch?v=AV6cRXcXKI4

Desculpem os erros de portugues, não foi feita a Betagem ainda <3

Fatos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
- Sempre prestem atenção nas datas, por que a fanfic sempre vai e volta no tempo. <3
- Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo no dia seguinte, se não o próximo capitulo saira dentro de 3 a 4 dias <3
A fanfic já está totalmente terminada, então eu simplesmente irei acompanhando a história com vocês <3
Acho que é só isso mesmo, espero que gostem do Capitulo.
Até as notas finais.

Capítulo 11 - The First Date


Fanfic / Fanfiction Twenty-Two - The First Date

**** ESSE CAPÍTLO TEM TEAAASEEEER ***
               Notas iniciais

 

No Capítulo Anterior…

— O que foi? — Jesse perguntou ao meu lado, virei o rosto na direção dele, que estava com os olhos fechados, se não tivesse falado eu poderia jurar que já havia dormido.

Suspirei, e voltei o olhar para o teto.

— Nada — Eu disse, e então tentei mais uma vez. De um lado, do outro e então de barriga para cima. Novamente nada aconteceu. Bufei e decidi que não dormiria. Continuei olhando para o teto em silêncio, o tédio parecia me consumir e estava prestes a levantar quando Jesse em um movimento rápido me puxou para ele me fazendo deitar sobre o seu peito, e foi como se tivesse apertado um botão dentro de mim.

Me aconcheguei ali, coloquei minha cabeça sobre seu tórax e passei meu braço pela sua cintura e uma de minhas pernas se entrelaçou com a suas, fechei meus olhos me sentindo confortável e quentinha. E o sono finalmente começou a chegar.

...

Sexta-Feira, 07 de Setembro de 2009, Huntington Beach, Califórnia.

Seis anos antes...

Jimmy saiu faz uns 10 minutos, depois de me ajudar a escolher a roupa que eu ia para o encontro claro. Coloquei uma saia, um salto enorme de tiras, e uma blusa de fios levinha, fiz uma maquiagem mais leve, por que eu me sentia mais leve.

Escutei a campainha tocar, já tinha avisado meu pai para não atender, mas parece que foi em vão, pois ele atendeu. Assim que fui entrando na sala ouvi uma conversa animada de meu pai com o Brian.

— Isso tá parecendo à noite do Baile — Eu disse assim que pus os pés ali. Brian olhou na minha direção, e exclamou um uau, e um nossa logo depois. Sorri e fui até ele. — Volto antes da meia noite, tá pai?

Dei um beijo na bochecha de meu pai e engatei nos braços de Brian, e então saímos da casa. Brian me olhou e então perguntou;

— Você tem que voltar até a meia noite mesmo? — Ele realmente tinha acreditado nisso, ri balançando a cabeça.

— Lógico que não só falei brincando.

— Ufa! Isso seria no mínimo estranho — Concordei, ele me levou até seu carro e abriu a porta para mim e então deu a volta e se sentou no banco do motorista, não pude deixar de lembrar da última vez que estive naquele carro, olhei para o banco de trás, e por um segundo achei que talvez o veria ali, encolhido e com dor.

— Você se recuperou muito bem — Me virei para frente enquanto ele dava partida no carro.

— Eu obedeci todas as suas instruções, tomei os remédios na hora, repousei, coloquei gelo, bebi umas tequilas — Ele levantou uma sobrancelha para mim brincando e eu ri.

— Claro que obedeceu — E então ficamos em silêncio, mas não durou muito, ele me perguntou o que eu queria escutar, e entramos em uma longa discussão sobre bandas. Demoramos bastante a chegar, mas quando chegamos eu fiquei maravilhada.

— Eu não acredito — Disse, a grande luminária escrito “American” na frente da lanchonete conseguia ser maior que ela, e algumas letras já estavam apagadas, era bem a beira do mar, se você quisesse sentar na água e comer lá, eles te colocam lá — Eu amo esse lugar, sempre que não tenho nada para fazer venho aqui. — Eu disse animada, então coloquei um semblante sério no rosto e me virei para ele — Aposto que você faz isso com todas as garotas. — Ele riu e balançou a cabeça, ele sabia que eu estava brincando. Pediu para eu esperar e deu a volta no carro. Quando abriu a porta e me ajudou a sair ele disse.

— Só trouxe uma garota aqui, e ela odiava esse lugar. — Olhei para ele incrédula, já sabendo que ele falava da ex-noiva somente pelo olhar em seu rosto.

— Como alguém pode odiar esse lugar? — Fomos caminhando lado a lado até a simples entrada — Eles te colocam para comer na beira da água se quiser. Sem falar naquelas batatas-fritas que são desumanas, se eu morresse comendo aqui, morria feliz. — Ele deu uma risada alta, e eu senti algo se acender em mim, abri um enorme sorriso.

— O que você acha de a gente comer a beira da água? — Ele perguntou — Eu nunca comi lá, mas falam que é bem legal.

— Você nunca comeu na beira da água? É uma tradição por aqui — Quando já estávamos La dentro, uma moça veio nos atender.

— Mesa para dois? — Ela perguntou, eu sorri e respondi.

— E na água, por favor — Ela me olhou como se eu fosse louca.

— A água está bem fria essa noite, a maré está crescendo bem rápido, nós não recomendamos.

— Não tem problema, queremos lá mesmo assim — Fechei a cara para a moça na minha frente, ela torceu o nariz mas pediu para sentarmos e esperarmos. E foi o que fizemos.

— Pelo jeito alguém é um pouco estressada. — Ele disse de um jeito bem humorado

— Eu? Não sou nenhum pouquinho estressada. — Disse com a voz carregada de sarcasmo.

— Quero ouvir as histórias de suas brigas — Ele disse, rindo divertido

— Eu não brigo — Disse, mas até eu senti a mentira na minha voz, eu ri e ele me olhou desconfiado — só briguei umas duas vezes e nenhuma delas foi culpa minha.

— Posso apostar que não foram culpa sua.

— Temos que tirar os sapatos — Eu disse para ele, que me olhou confuso — Vai querer molhar os pés com esses sapatos?

Eu me abaixei e comecei a tirar os meus, ele fez o mesmo, e aproveitou para levar a calça até o joelho. Ele pediu então licença dizendo que ia ao banheiro, eu confirmei e ele se afastou. Momentos depois ele veio vindo e a a moça também logo atrás dele, ela então nos acompanhou até fora da lanchonete, descemos o deque até a praia, e a lua brilhava ao lado das estrelas, a visão era esplêndida.

E então eu vi, bem a beira mar, tinha uma mesa em baixo de uma tenda armada, a mesa estava decorada com velas e flores, e enquanto eu descia os degraus de madeira, não pude deixar de sorrir, olhei para trás Brian vinha logo atrás de mim, ele me olhava com um sorriso no rosto de quem tinha aprontado.

— Velas e tudo mais que um jantar romântico pode ter? — Perguntei a ele dando um sorriso sapeca.

— Pode acreditar que sim — Eu parei na base da escada e ele foi ao meu lado, caminhamos lado a lado até a tenta. Eu me sentia nas nuvens.

Depois de estarmos confortáveis ela nos entregou o cardápio e disse:

— Desejam beber alguma coisa?

— Eu gostaria de uma garrafa do melhor vinho tinto que vocês tiverem — Olhei para Brian, esperando ele pedir.

— Uma cerveja bem gelada — Ele disse.

— Alguma coisa para comer?

— Pode trazer uma porção bem grande de batata-frita. — Disse e Brian só confirmou o que eu pedi. A garota nos deixou ali.

— Eu gosto disso. — Ele disse.

— Do que?

— Do fato de você pedir o que quer, de eu não ter que pedir para você, ou te dar opções, você já sabe o que quer.

— Não sou nenhuma boneca de porcelana e também você facilitou muito o meu trabalho me trazendo aqui. — Ele sorriu e voltou os olhos para o cardápio em silêncio, eu continuei olhando para ele, querendo decorar seus traços.

A garçonete se aproximou com as bebidas. Colocou na nossa mesa e então saiu. O vento estava forte e a água que molhava levemente nossos pés estava gelada, mas os olhos castanhos na minha frente me esquentavam, e chamavam mais a minha atenção para o que me faziam sentir, do que a água ou o vento.

— Eu vi algumas revistas sobre você. — Ele disse me lançando um olhar brincalhão

Isso me fez levantar uma sobrancelha.

— Viu é? E o que dizia? — Tentei parecer descontraída, mas se me conhecesse bem saberia que estava com medo da resposta, odeio revistas de fofocas.

— Eu só li porque eu vi a foto de você abraçada com um cara era uma foto mais antiga eu acho, junto com uma de hoje em dia e dizia “voltaram ou não voltaram?” Na capa.

— Chace — Eu disse mais alto do que eu planejei, e revirei meus olhos, ele estava me perseguindo, só podia.

— Então é verdade, você tem um namorado em NY? — Perguntou se encostando na cadeira, não parecia ofendido com isso, mas sim intrigado.

— Não, meu deus não. — Falei meio desesperada para tirar essa ideia da sua mente, era disso que eu havia tido tanto medo — Você acha mesmo que se eu tivesse um namorado teria me arrumado assim para sair com você? — Perguntei brincando, ele pareceu pensar melhor no assunto e só deu de ombros com vergonha e abriu um sorriso tímido, meu deus como esse cara é lindo — Ele é um ex-namorado. Nós só... Saímos para conversar algumas vezes enquanto estive lá, ainda somos bem amigos. — disse dando uma desculpa, mas a verdade é que eu não falo, vejo ou existo perto de Chace. Ele foi enterrado vivo por mim.

— Acho que eu sei o que sair para conversar significa. — Ele me lançou um sorriso safado, e por mais que não parece bravo ou chateado, eu não gostei nenhum pouco de estar falando sobre isso com ele.

— Significa sair para conversar — Eu retruquei um pouco grossa. E revirei meus olhos sorrindo. Tinha total consciência que estava mentindo, mas não perderia algo que poderia ser o meu futuro pelo Chace, e isso já tava me incomodando.

— Relaxa, nós não estamos nem ficando, não é como se eu estivesse com ciúmes. — Eu não respondi mais nada para ele, que continuou me encarando. Dei um longo gole no vinho, enquanto ele me perguntava — Quer falar sobre isso?

— Não tenho certeza se quero. — eu era muito nova, e fiz bobagens, não é como se ninguém nunca tivesse passado pela adolescência, suspirei e cedi ao olhar de Brian começando a falar. — Ele foi meu primeiro namorado sério. Eu tinha me mudado para NY minha vida estava de perna cabeça, no início éramos apenas melhores amigos, — Eu disse me lembrando de uma outra época em minha vida, de uma eu totalmente diferente, tudo era cor de rosa e flores, e eu amava tudo a minha volta, até que tudo desabou sobre a minha cabeça. — e então depois dos meus 16 anos começamos a ficar e tudo evoluiu bem rápido para um namoro sério, — Respirei fundo, e fechei os olhos, pensando comigo mesma se era uma boa ideia, talvez fosse a coisa certa a fazer, falar disso antes que eu me ferre mais para frente — Eu sempre soube o que eu quis, e quando eu sei o que eu quero, eu vou e faço, não meço esforços para isso. Passamos dois belos anos juntos, — Dei de ombros olhando para a mesa e não para seus olhos — e então eu mencionei o futuro, filhos, morar juntos. E ele deixou muito claro que não era para ele.

“Sabendo que ele não me daria o que eu queria, — Olhei para o homem na minha frente, não conseguia decifrar a expressão em seu rosto, mas podia ver que ele ouvia cada palavra que eu dizia — eu comecei a fazer muita merda, fiz coisas que nem acredito. Estava me sentindo presa em um relacionamento que eu sentia que não tinha futuro, eu gostava dele e não queria ter que terminar, mas não teve jeito. Estava fazendo 18 anos quando finalmente criei coragem e terminei.”

— Eu sei o que é isso, e realmente muito decidida, — Ele disse desviando os olhos do meu por um momento — mas você tá com 19 agora. — Ele terminou e riu.

— Que foi? Eu não disse que fazia muito tempo, não estou dizendo que quero me casar agora e formar uma família já, não é isso. — Arregalei meus olhos e fiz sinal com as mãos  — Na época eu queria, mas agora passa bem longe disso, eu só tenho 19 anos e agora que vou entrar no que eu realmente quero fazer da minha vida, vai demorar bastante até me sentir pronta para ser mãe. — Olhei para a mesa posta toda decorada a minha frente, e suspirei novamente levantando meu olhar para ele

— Eu quero isso também — Ele falou olhando para baixo quando levantou o olhar para mim olhou fundo em meus olhos.

Pela minha visão periférica vi a garçonete se aproximar com as batatas-fritas e soube que esse assunto tinha morrido ali e agradeci por isso.

— Desejam mais alguma coisa? — Ela disse sorrindo enquanto colocava a travessa na mesa.

— Pode me trazer um x-burguer com duplo bacon e duplo cheddar, por favor? — Disse e ela balançou a cabeça, depois virou para Brian, eu olhei para ele que sorria do meu pedido para mim, dei de ombros e sorri tranquila, afinal essa sou eu.

— Eu quero outra cerveja e com certeza quero um desse  x-burguer também.

— já trago — Ela disse sorrindo e dando meia volta, meus olhos continuaram cravados em Brian.

— Você disse — me encostei na cadeira e o olhei apoiando o braço no encosto, ele tinha um olhar sereno no rosto e estava tão seguro de si ali. Suspirei tomando coragem para perguntar — que estava em uma péssima época  quando conheceu Michelle, mas estava ganhando muito dinheiro e fama. Quer me contar? — Disse apoiando a minha cabeça na mão enquanto levava várias batatas fritas a boca, queria saber tudo sobre ele.

— Eu tenho um passado sombrio, só isso — Deu de ombros, enquanto me acompanhava em atacar aquelas maravilhas — Aposto que você realmente não vai querer saber

— Huuum, não vai mesmo me contar? Eu também tenho um passado sombrio, e estou disposta a falar sobre ele se você falar. E eu quero sim saber, quero saber tudo que eu puder saber sobre você — Sorri brincalhona, ele abriu um sorriso sedutor para mim.

— Tudo bem eu conto, mas antes eu quero que saiba que faz muito tempo, e que eu já superei tudo aquilo. — Levantei minha mão para o alto como se jurasse, ele riu negando com a cabeça e começou a me contar — Eu tinha a sua idade, — apontou na minha direção e abaixou o olhar lembrando de alguma coisa — e tudo começava a dar certo na minha vida. Tudo que antes parecia uma merda estava mudado. Eu consegui fama e dinheiro. Eu tinha mulheres, e ia a todas as festas, — ele então fez uma pausa, e suspirou só então me olhando, antes de continuar desviou o olhar e deu de ombros — comecei a ver drogas todos os dias, meus amigos estavam nessa e eu convivi tanto que começou a parecer normal, todos usavam porque eu não podia usar também?

“Comecei a fumar maconha, e logo se transformou em cocaína, — ele então levou a mão ao nariz e o coçou, eu percebi que ele tinha sido viciado na hora, tive que me aguentar para não desviar o olhar — e era todo dia, de manhã de tarde de noite. Eu só queria mais, e eu podia ter mais, por que eu tinha dinheiro para isso. — deu uma risada de escárnio e suspirou — Mas então eu comecei a deixar a minha carreira de lado para me concentrar em cheirar e fumar, beber e transar. Era isso que eu fazia dia após dia, eu não cansava. — ele olhou para baixo novamente e por um segundo pareceu perdido em meio à milhões de pensamentos, mas se recuperou e continuou — Eu sabia que estava me acabando, mas era tudo tão bom que eu não conseguia parar. E então eu conheci Michelle, ela era louca, mas me tirou de tudo aquilo.”

Eu não falei nada, só continuei ali, olhando para ele. A moça veio com nossos pedidos e saiu sem nenhum de nos dizer uma palavra. Quando ela já estava longe, eu me ajeitei na cadeira.

— Eu fumo maconha — Ele não esboçou reação nenhuma, dei de ombros era para mim se sentir mal com isso? — Admito que é bem difícil, mas as vezes eu cheiro. Só que não gosto muito de cocaína.

— Eu também ainda fumo maconha, afinal ainda não virei nenhum santo, mas cocaína não — Balançou a cabeça, e abaixou o olhar mordendo o lábios parecia preocupado e eu sabia que havia algo errado ali, e eu queria saber mais, queria saber todos os detalhes de sua vida.

— Sinto muito por tudo isso — Falei para ele e toquei em sua mão — Fico feliz em saber que superou. — E então dei de ombros — Nunca lhe julgaria sobre isso. Sei como pode ser um assunto sério.

Ele balançou a cabeça, e entrelaçou nossos dedos, senti algo em meu estômago dar uma cambalhota de felicidade. Ele então apontou para mim.

— Mãe viciada em remédios né? — Soltei uma risada, ele lembrava, revirei meus olhos.

— Sim, e um pai que gosta de se meter em lutas clandestinas. Cresci em um ambiente muito feliz e instável — Disse com a voz carregada de ironia. Olhei então para o prato de batata-frita estava completamente vazio.

— Seu pai parece ser um cara legal. — Ele disse e soltamos a mão um do outro para poder comer o x-burguer.

— E ele é pode acreditar, — suspirei, já me irritando só por pensar nela — minha mãe é que acaba com qualquer alegria e humor naquela casa.

— Isso é mal — ele disse franzindo a sobrancelha — Aposto que você está exagerando com aquele seu drama de atriz.

Eu ri, ele realmente lembrava de tudo.

— Você se lembra de tudo — Falei apontando para ele.

— De cada detalhe — Ele disse sorrindo, e eu acompanhei o seu lindo sorriso.

— Não é dramatização eu juro. Você só não conheceu a minha mãe então não entende.

— Tudo bem, eu quero saber de uma história dela, só uma — Ele disse sorrindo, e por um segundo meu sorriso vacilou. Eu sabia que ele queria escutar alguma história leve algo que fosse até para rir, mas minha mãe não tinha histórias desse tipo.

— Você tem certeza que quer escutar? Não são histórias muito boas — Falei sorrindo triste. Seu sorriso desapareceu do rosto, e suas feições ficaram sérias quase parecia triste.

— Se estiver tudo bem para você gostaria de ouvir sim. — Eu afirmei com a cabeça, já sabia que história contaria a ele, não era a mais leve mas com certeza você poderia saber que tipo de pessoa minha mãe era depois disso. Suspirei e então comecei a lhe contar.

///

Já tínhamos terminado de comer, e resolvemos então dar uma volta na praia, o tempo todo conversamos. Era tão fácil estar ao lado dele, conversamos e esquecemos de todos os problemas, éramos só nós dois ali.

Continuavamos caminhando lado a lado, eu ria de alguma história que ele estava me contando alegremente, enquanto o vento frio na praia espalhava meus cabelos para todos os cantos, e a água fria molhava levemente nossos pés.

Estávamos tão próximos, e eu queria toca-lo, senti-lo. O perfume dele nós envolvia, e eu me sentia inebriada, eu queria entender como alguém poderia ter um efeito assim tão forte sobre mim? Eu estava apavorada, nunca havia sentido essas sensações que sentia ao lado dele.

Brian continuou falando e eu continuei ouvindo atenta, nossas mãos se rasparam levemente, e senti o mesmo choque que já havia sentido antes se espalhar pelo meu corpo, e soube que Brian havia sentido também já que se atrapalhou no que falava, ficamos em silêncio, e demos as mãos, não olhava na direção dele, eu olhava para o chão de areia na minha frente, sentia ficar vermelha do pescoço para cima, enquanto o choque se espalhava pela minha corrente sanguínea mais uma vez.

Sentia o olhar profundo de Brian em mim, e sabia que não aguentaria muito até querer olhar em seus olhos castanhos, soltei o ar que nem percebi estar prendendo e o olhei. Finalmente paramos de andar, ele me virou para ele e ficamos ali de frente um para o outro.

Olhos azuis em olhos castanhos. estávamos a centímetros de distância, e podia sentir Brian se aproximando de mim cada vez mais, eu olhava de seus olhos para seus lábios finos e perfeitos, meu coração batia acelerado. Ele soltou a minha mão levando ela para a minha nuca, deixou o vinho e a toalha que estavam na outra mão caírem no chão e levou-a  até a minha cintura, me puxando para ele. Minha respiração batia contra a sua, e eu sentia todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

E então eu levei meus braços ao redor do seu ombros, e com uma das mãos puxei sua nuca para mim, e finalmente nossos lábios se encontraram. Foi diferente da primeira vez que nós beijamos, ou da vez em que o beijei na frente da minha casa. Esse beijo foi quase desesperado, precisamos sentir aquilo, queríamos descobrir o que estava acontecendo, e porque nossos corpos respondem tanto ao corpo do outro. Eu puxei seus cabelos enquanto ele me prensou mais contra ele, e não pude deixar de sentir a sua ereção crescer contra o meu ventre, o que me fez gemer em sua boca.

— Que Merda — Brian resmungou enquanto me soltava e se afastava de mim, deu dois passos para trás, enquanto eu fiquei ali parada igual a uma idiota. Ele limpou a garganta e respirou fundo. Eu olhava para ele com os lábios entreabertos e a expressão espantada. O que tinha acontecido? — Eu quero fazer do jeito certo dessa vez — Ele disse e levantou o olhar em minha direção, seu olhar estava carregado de sentimentos — Você quer ir para algum outro lugar? Podemos ir para a minha casa.

Ele perguntou cauteloso, percebi que ele não queria dar a entender que íamos sair dali para transar, mas eu entendi a intenção daquilo na hora. Passei a mão no rosto e olhei ao redor. A praia estava completamente deserta, e estávamos longe já da lanchonete. Agradeci por termos pagado antes de virmos já que isso provavelmente nós evitaria um baita constrangimento, se ele aceitasse o que eu ia fazer.

Eu já havia transado na praia e sabia como podia ser um tanto desconfortável quando se está despreparado, olhei para trás onde logo após a areia acabar rochas se formaram dando vida a uma enorme montanha ao redor de toda a praia, o American era a única fonte de civilização naquela praia. Suspirei e caminhei decidida até Brain, peguei a garrafa fechada de vinho que havíamos comprado antes de sair junto com uma toalha que ele havia pegado com a garçonete, as catei do chão onde ele havia jogado e caminhei até embaixo das enormes pedras.

A praia ali é incrivelmente limpa, graças a lanchonete que faz questão de deixar tudo aqui intacto enquanto o próprio estabelecimento deles cai aos pedaços. Sai procurando em meios as rochas um bom lugar para podermos ficar, estendi a toalha de mesa sob a areia em meio as pedras, se ficássemos quietos ninguém iria notar. Olhei para trás, procurando por Brian, mas ele não estava ali.

Andei até a beirada da água procurando por ele e o encontrei de costas para mim, olhando para o mar.

Eu queria muito que as coisas entre nós fossem diferentes do que foram com todos os outros caras na minha vida, queria algo melhor do que tive com Chace, e queria bem mais que só uma transa, e sabia que se transassemos agora, só havia dois jeitos de isso terminar, ou ele me procuraria na manhã seguinte, ou tentariamos nós evitar ao máximo e fingir que nada disso aconteceu.

Só que eu precisava daquilo, precisava descobrir o porquê de estar tão fascinada por ele, como nunca fiquei por ninguém, e tinha a esperança de que se transassemos talvez eu perdesse um pouco desse encanto doentio.

Afastando o pensamento negativo da minha mente, caminhei até o homem de costas para mim, e abracei seus enormes ombros com meu braços finos e pequenos, era quase engraçado de se ver. Levei minha cabeça até a dobra do pescoço dele, cheirando carinhosamente e distribuindo beijinhos ali.

Ele tirou as mãos que estavam nos bolsos e levou até meus braços acariciando-os. Pude ver ele fechar levemente os olhos, e ficamos assim por algum tempinho. Até que Brian soltou suas mãos de meus braços e se virou de frente para mim, suas mãos se acomodaram levemente na minha cintura, e eu puxei seu rosto contra o meu colando nossos lábios novamente.

Nós tínhamos sintonia, era como se ele beija-se perfeitamente do jeito que eu gosto, me perguntei se ele também sentia isso, e eu queria muito que ele sentisse. Nós separei e dei um passo para trás, pegando em sua mão, o levei até o meio das pedras onde a toalha de mesa ainda estava colocada perfeitamente. O puxei para mim novamente o beijando.

Me separei dele tirando a minha camisa pela cabeça e jogando ela em algum lugar, Brian arregalou os olhos e lambeu os lábios, eu voltei a beijá-lo novamente e fomos deitando na toalha estendida no chão, enquanto nossas bocas se moviam em conjunto, eu passei com a ponta dos dedos pela pele nua de seus braços.

E fui descendo a mão até o cós da blusa e a tirei pela cabeça. Tive que segurar a respiração por um momento, estar com ele assim estava sendo mais do que esperava, sentia como se fosse entrar em combustão a qualquer momento.

Nossas bocas voltaram a se encontrar em um beijo doce, enquanto eu colocava minhas pernas ao redor de sua cintura e puxava seu corpo para o meu, enquanto minhas mãos se espalhavam todas as redor do seu peito nu.

Senti a ereção dele precisar a calça enquanto encostava por cima da minha saia. Ele gemeu enquanto me levantava com seus braços fortes e me fazia sentar sobre ele, sua mão esquerda amassava meus cabelos com força enquanto nossos lábios trabalhavam em sintonia e com a outra mão ele levou atrás de minhas costas, foi subindo a mão com calma e delicadeza, quando se deparou com o fecho do sutiã, o soltou com um toque leve. Tirou pelos meus braços sem pressa nenhuma.

Sua boca foi para na minha clavícula, enquanto descia dando beijinhos até os meus seios, eu joguei a cabeça para trás me aproveitando da sensação. Ele chupava o bico de um peito, enquanto puxava o outro, eu me esfregava contra o seu pau em um movimento coordenado, ele deu um chupão forte e eu gemi alto. Era uma completa sintonia.

Nós mexíamos conforme a música um do outro e os acordes e arranjos da nossa música se uniam em uma melodia perfeita. Eu me sentia encharcadas no meio das pernas, e me arrepiava de prazer. Queria senti-lo me preencher por completo. Queria senti-lo em cada célula do meu corpo. Queria nós tornar um só. E esse sentimento era tão profundo e intenso, que me fazia perder o fôlego.

Brian rapidamente levou a mão ao cós da minha saia, e me deitando novamente sob a toalha ele tirou cuidadosamente, eu tirei sua calça enquanto o olhava nos olhos, estávamos só com tecidos finos nós separando. Não éramos mais nada além daquilo. Tudo que podíamos criar estava a um passo de nós.

Brian me puxou para ele me beijando, e subiu em cima de mim com destreza, levou a mão a minha calcinha enquanto a minha foi para a sua box, e junto tiramos a última peça um do outro enquanto nós olhávamos dentro dos olhos e nós beijávamos. Eu me sentia quase infinita.

Brian alcançou a calça e tirou uma camisinha dali, olhou para mim deita nua a sua frente e eu me sentei enquanto o beijava. Ele abriu a camisinha ali e a colocou em seu pênis, veio até mim enquanto tinha o olhar preso no meu, lentamente ele me preencheu enquanto embaixo dele eu me contorcia de prazer. Brian enterrou a cabeça no meu pescoço grunhindo palavrões baixinhos na minha pele, enquanto eu enrolava meus pés na sua cintura, fazendo ele me preencher cada vez mais fundo.

Eu me sentia completa com aquela sensação. Brian começou a se mexer de vagar, e foi aumentando cada vez mais a velocidade.

E foi quando eu perdi meus sentidos e gozei pela primeira vez em baixo dele. Ele não parou, continuou entrando e saindo enquanto beijávamos um ao outro e sentíamos que éramos só nós dois no mundo.

Brian então se ajeitou em cima de mim e começou a penetrar com violência enquanto olhava dentro de meus olhos e não teve como não sentir novamente a sensação chegando e me consumindo, senti ela crescer novamente em mim, e dessa vez quando eu me contorci e chamei pelo seu nome, ele se largou em cima de mim enquanto gemia o quanto eu era gostosa.

Nós estávamos entorpecidos e satisfeitos. Mas eu não queria sair dali, não queria ir embora. Ele se deitou ao meu lado e colocou a cueca, alcancei minha calcinha e sutiã colocando, e então nós deitamos abraçados olhando para o enorme e infinito seu acima de nós.

Eu tinha a cabeça em seu peito enquanto ele acariciava meus cabelos. Deu um doce beijo na minha cabeça.

— Posso te perguntar uma coisa? — Ele perguntou e eu olhei para cima.

— Já perguntou, mas eu te deixo fazer mais uma pergunta — Ele riu da minha brincadeira, e se ajeitou embaixo de mim.

— Por que você não quer ir na minha casa? — Ele perguntou, e eu o olhei com uma sobrancelha arqueada, estava confusa, quando que eu falei isso? Ele deu de ombros notando a minha confusão — Você não quis sair daqui e ir para lá minha casa.

— Não foi por isso — Disse, e girei em seus braços deitando de barriga para baixo, apoiei a cabeça em seu peito para poder olhar em seus olhos enquanto falava — É só que… — Suspirei — Quantas mulheres você já levou para a sua cama?

Perguntei na lata, ele arregalou os olhos e me olhou espantado. Eu ri, e sorrindo terminei de falar.

— Bom, se não for rolar a gente então você pode dizer que teve um encontro onde transou na praia. — Disse e dei de ombros para ele, que agora tinha um sorriso brincalhão no rosto.

— Você não existe — Ele disse — Gostei da sua forma de pensar. — Ele ficou quieto por um momento levando o olhar para o céu enquanto eu deitei a cabeça em seu peito e fechei meus olhos. — Você já tinha transado na praia antes?

Ele me perguntou, pude escutar cautela na sua voz.

— Minha primeira vez foi na praia. — Disse lembrando do dia. — Não foi nada legal.

— Aé? Por que? — Ele me perguntou, levando os olhos aos meus.

— Eu estava bêbada — Disse e ri — Tinha 16 anos, e o cara que estava comigo estava ainda mais bêbado que eu. — Brian abriu um enorme sorriso para mim, enquanto eu sorria lembrando do quão desastroso tinha sido aquilo — Era a primeira vez que o via na minha vida, e tinha mentido meu nome para ele, como costumava fazer. Não havia nada nós separando da areia. — Ele quase gargalhava embaixo de mim — E eu não fazia a menor ideia do que estava fazendo.

Disse rindo junto com ele.

— Foi um tremendo desastre então.

— Com toda certeza — Ri o olhei, ele levou a mão ao meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — O que quer fazer agora?

Perguntei, eu tinha um plano em mente.

— Não sei, você quer ir para casa? — me perguntou e eu pude ver um pouco de decepção em seu olhar.

— Com certeza não — Disse e sorri para ele, que me olhou com animação depois da minha resposta — Você quer?

— Absolutamente não — Disse e eu ri, me levantando.

— Você tem medo de altura? — perguntei alcançando minhas roupas, ele se sentou ao meu lado e me olhou intrigado.

— Não, não tenho — Ele disse, eu fiquei de pé indo atrás da minha saia. Quando a achei peguei ela junto com a calça dele que joguei em sua direção.

— Então se vista, por que vou te levar para onde eu passava meus dias na infancia e adolescencia. — Ele me levantou uma sobrancelha e pegou a calça a colocando.

---

Ele colocou o carro perto dos portões da enorme entrada do parque, a essa hora da noite estava tudo escuro, podia ver a pequena cabine onde Michelangelo ficava, sorrindo saltei do carro sem nem esperar por Brian.

Ele saiu um pouco antes de mim, e quando viu que eu saí foi para frente do carro parando ali e me esperando chegar até ele. Quando cheguei ao seu lado, ele entrelaçou nossas mãos, e não pude deixar de ficar surpresa com isso, mas com felicidade entrelacei minha mão a dele e começamos a caminhar em direção a pequena cabine.

Quando chegamos em frente a ela, bati duas vezes no vidro, que se abriu logo em seguida. Os cabelos braços já tinham dominado a cabeça de Angelo, e sua barba estava grande, quando ele me reconheceu um sorriso se abriu em seu rosto.

— Taylor Momsen — Ele disse sorrindo, e saiu de dentro dali vindo até mim me dar uma abraço — Meu deus quanto tempo eu não te vejo.

— Não faz tanto tempo assim — Eu disse retribuindo o abraço e sorrindo.

— Você tinha 17, — Ele falou sorrindo para mim me afastando — Ainda tinha cara de menina.

Sorrindo revirei meus olhos para ele.

— Como estão Antonieta e as crianças? — Perguntei a ele.

— Antonieta está bem, se separou recentemente, mas continua batalhando. Greison está morando com o pai, e mikaela com a mãe.

— Fico tão feliz que todos estejam bem, com o tempo as coisas se ajeitam. — Os olhos de Angelo caíram sobre Brian atrás de mim, e se tornaram mais severos. Angelo era um velho amigo de vovó, e ele sempre foi bem paizão comigo. — Este é Brian — Disse apontando em direção ao homem ao meu lado. — Nós estamos no nosso primeiro encontro, e eu queria mostrar para ele como era as coisas no meu tempo de adolescente.

Angelo sorriu doce para mim, e então foi andando para dentro da cabine. Quando estava la dentro ele apertou um botão e na nossa frente os enormes portões começaram a se abrir.

— Muito obrigada — Eu falei sorrindo para o senhor do outro lado do vidro.

— Se divirtam. — Ele falou e puxei Brian pelo braço e levanto para dentro do parque.

— Vem cá isso não pode ser considerado invasão de propriedade pode? — ele perguntou e eu ri.

— Com certeza pode. — Atrás de nós os portões se fecharam nós deixando preso no parque de diversão escuro e vazio.

Depois de andarmos quietos por um tempo, Brian finalmente se pronunciou.

— Você não tem medo de estar andando por aqui sozinha e tipo, um palhaço assassino aparecer? — Eu olhei para ele e ri da sua pergunta.

— Não, eu não tenho — Vi então a Roda gigante aparecer no meu campo de visão. — Vem — Disse sorrindo e o puxando pela mão.

Corremos um pouco e então chegamos em frente a enorme roda gigante no parque, eu corri até a mesa de controles do brinquedo, e apertando no botão de ligar.

— Você sabe mexer nisso? — Brian perguntou ao meu lado, apontando para o painel com a mão que segurava uma sacola, e então na nossa frente a roda gigante criou vida, brilhando em diversas cores diferentes.

— Sei sim, aprendi a muito tempo com Angelo. — E então liguei o botão onde a fazia girar, e ajeitei para ter algumas paradas, e prontinho. — Vem, eu ajeitei para uma experiência surreal.  — Disse o fazendo rir, adorava fazê-lo rir.

— Acho que não deve ter nada que você não saiba fazer né? — Ele perguntou enquanto me olhava esquisito e ria, caminhamos até uma das cabines paradas para embarcar, e quando chegamos perto dela eu entrei ao lado dele em silêncio.

— Bom, — Eu disse pensando — Eu não sei tocar trompete — Disse e ele riu, colocamos os cintos e ele abriu a sacola tirando dali uma coberta que ele tinha no carro, e o vinho. Enquanto eu estendia a coberta nos nossos pés, Brian abria o vinho, eu me encostei a roda gigante, Brian tomou um gole e passou o enorme braço tatuado pelo meu corpo me trazendo contra ele, a roda gigante começou a subir, nós levanto para o alto, e então parou quando chegou ao lá, nós proporcionando uma vista esplêndida da praia a poucos quilômetros dali, e de uma parte da cidade.

— É lindo aqui em cima — Ele disse sussurrando e me passando a garrafa de vinho, antes de responder tomei um gole.

— É maravilhoso — Me abracei contra ele, sendo envolvida por seu perfume. — Você nunca tinha vindo aqui?

— Na verdade não — Ele disse e respirou profundamente, e eu me perguntei o que é que ele fazia antes então se não aproveitava coisas assim. Eu olhei para ele que me olhou em seguida, e nossos lábios se encontraram mais uma vez.

E sabe em livros ou filmes que a moçinha diz sentir fogos de artifícios explodem ao seu redor? Eu nunca tinha acreditado em coisas assim, acreditava que era possível encontrar um grande amor, mas não achava que ele vinha para todos. Ali nos braços de Brian, eu ouvia fogos de artifício ao nosso redor, e naquele momento eu percebi que eu tinha acabado de achar o amor da minha vida.


Notas Finais


Mais um capitulo que chega ao fim amoras

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ATENÇÃO: Esse vai ser um dos últimos capitulos que volta no tempo ta gente? E se vocês gostarem desse posso escrever uma continuação, por que na minha cabeça a noite deles não ta nem perto de acabar.
O que vocês achaam?? Escrevam ai nos comentários <3
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E como sempre eu quero saber o que vocês acharam então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
TRAILER DA FANFIC: https://www.youtube.com/watch?v=iz1gzfJx5N8&feature=youtu.be

Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.
Beijinhos
Momsen <3


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