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História Twenty-Two - I do not know Who We are Anymore


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Olá minhas amoooras <3
Cá estou eu para trazer mais um capitulo hoje <3
Não se esqueçam de ler o cap com a Playlist do capitulo, e me digam o que estão achando, o que estão esperando que aconteça, quero saber de tudo.
Peço desculpas se houver algum errinho ortográfico, ainda não foi feita a betagem.

Fatos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
- Sempre prestem atenção nas datas, por que a fanfic sempre vai e volta no tempo. <3
- Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo no dia seguinte, se não o próximo capitulo saira dentro de 3 a 4 dias <3
A fanfic já está totalmente terminada, então eu simplesmente irei acompanhando a história com vocês <3
Acho que é só isso mesmo, espero que gostem do Capitulo.
Até as notas finais.

Capítulo 16 - I do not know Who We are Anymore


Fanfic / Fanfiction Twenty-Two - I do not know Who We are Anymore

 

No Capítulo Anterior...

Eu me aproximei dele e comecei a fechar sua camiseta de botão, quando terminei ajeitei a gola e voltei a fechar direito a gravata, quando terminei sorri para o trabalho.

Levei minhas mãos aos seus cabelos trabalhando agilmente para deixar parecido com o que já havia sido, não foi tão difícil quanto parecia. Quando terminei limpei sua boca onde estava cheio do meu batom vermelho.

— Acho que fizemos estragos dessa vez — ele disse rindo. Eu balancei minha cabeça e me afastei dele.

Sorrindo doce ele levou a mão até meu rosto e limpou o batom manchado.

— Eu até arrumaria seu cabelo, e todo o resto, mas você fica ainda mais linda com essa cara pôs-sexo — revirei meus olhos, já tinha escutado essa algumas vezes.

Peguei em sua mão caminhando salão a dentro.

...

Quinta-feira, 23 de agosto de 2015, Huntington Beach, Califórnia.

Um mês depois...

Continuei mexendo o molho dentro da panela, dei uma verificada no arroz e na farofa que eu estava fazendo. Fui até o forno e dei uma rápida olhada na carne, que estava com um cheiro delicioso. A música tocava alta na sala, e antes de olhar o bolo eu tive que dançar um pouco.

O meu último CD estava pronto, seria lançado dentro de poucos dias, eu estava tão animada que nem conseguia parar em um lugar só. Para comemorar a isso resolvi fazer um jantar romântico para Brian, fazia tempo que não fazíamos algo assim, quando se está junto a 7 anos é inevitável o relacionamento começar a se tornar algo massante. Então para descontrair resolvi fazer algo diferente.

A última vez que Brian veio para minha casa foi a dois ou três anos, quando sua casa estava sendo reformada, foi logo depois de quando terminamos, ele passou alguns meses morando aqui, e concordamos que aqueles foram os melhores meses do nosso relacionamento, nos sentíamos como se fossemos recém casados, de todas as formas possíveis se é que você me entende. Depois que a casa ficou pronta, Brian me convidou para ir morar lá, lembro de até achar que ele poderia me pedir em casamento, coisa que claro ele não fez.

Educadamente neguei, ele claro que não gostou, mas não passaria novamente pelo que passei no nosso aniversário de três anos. Mexi mais um pouco no molho vendo que ele estava quase pronto, resolvi então experimentá-lo, andei até a gaveta de talheres e peguei uma colher, indo até a panela e pegando um pouco de molho.

O gosto se espalhou pela minha boca, e sentia que faltava alguma coisa, faltava alguns dos meus temperos favoritos, eles haviam acabado e cheguei a achar que daria certo fazer sem eles, mas meu molho não era meu molhe sem eles.

Desliguei o fogo que aquecia a panela com o molho, e dei uma checada nas outras comidas, querendo ver se tudo ficaria bem se eu saísse por um momento. Quando deixei tudo ajeitado, caminhei até o meu quarto para trocar de roupa.

Coloquei um vestido roxo soltinho, uma sandália e continuei deixando meu cabelo amarrado em um coque no alto da cabeça. Peguei meu celular enviando uma mensagem para o meu namorado.

Taylor — “Oi amoor, e então vai conseguir vir aqui em casa hoje?”

Taylor — “Não se esqueça que eu tenho uma bela surpresa para você. Beijinhos, te amo ”

Sorrindo eu guardei o celular dentro da pequena bolsa junto com a minha carteira, e sai em direção ao elevador. Apertei o botão esperando ele chegar e fiquei olhando para as portas de metal a minha frente.

Alguns segundos depois as portas se abriram e eu entrei ali, clicando no botão do térreo.

O prédio dava para uma rua sem saída, o movimento era pouquíssimo aqui, mas se você saísse direto para a rua principal, que era em uma das laterais do prédio, você saia na beira da praia, e por toda a beira haviam lojinhas simples e bonitinhas para você comprar coisas praianas mesmo.

Mas a minha loja favorita em toda HB era com toda certeza a que havia em frente à recepção do prédio, uma lojinha simples e pequena na rua pouco movimentada. Tudo que há lá dentro você só encontra lá, são temperos diferentes vindos de outros países. E tudo caseiro cultivado e feito pelos donos, que são um casal já mais idoso adorável.

As portas do elevador se abriram para o hall do prédio e sai ali, cumprimentado o porteiro da noite, passei pelas enormes portas saindo na calçada, caminhei até o meio fio e mesmo que a rua fosse calma olhei para os dois lados antes de atravessar, e entrei feliz dentro da pequena lojinha.

———

Depois de ter comprado mais coisas do que eu realmente precisava, sai de lá entrando novamente no Hall do prédio, o porteiro lia uma revista, o cumprimentei novamente que sorriu gentil para mim, e fui indo até o elevador, Jesse estava ali, com a cabeça baixa, totalmente alienado no celular em sua mão, ele digitava ferozmente.

Sorri para mim mesma, só de estar na presença dele já ficava um pouco mais alegre. Cheguei ao seu lado em frente às portas do elevador, e meu celular vibrou dentro da pequena bolsa antes que eu pudesse sequer dar um oi a Jesse, tentei manobrar aquele monte de sacolas para só uma mão, e consegui tirar meu celular dali de dentro, ainda com a tela bloqueada li a resposta de Brian.

Brian — “Sinto Muito meu amor, nem sai do estúdio ainda, pode ser que vá até mais tarde, e tudo que eu vou querer vai ser tomar um banho e dormir na minha própria cama”.

Brian — “Mas bem que você poderia levar essa sua linda bunda, e essa surpresa lá para casa, aí poderíamos brincar um pouco”.

Brian — “Beijos, Também te amo minha vida”

Fiquei vermelha na hora, não pelo fato de ele ter dito que queria transar, mas porque eu sabia muito bem que era tudo uma baita de uma desculpa esfarrapada.

Joguei o celular dentro da bolsinha e fechei totalmente a cara, meu bom humor já era. As portas de metal se abriram na nossa frente e entrei ao lado de Jesse que ainda continuava vidrado em seu celular. Nem iria incomodá-lo, deixaria resolver os problemas dele, iria direto para o meu apartamento e jogaria todas aquelas comidas que eu fiz quase tudo fora, que quem sempre come tudo é Brian, eu mal petisco a comida.

Continuei olhando para as portas na minha frente, contemplando o incrível silêncio ao meu redor, enquanto eu sentia a raiva fervilhar dentro de mim. Queria abrir o pote de sorvete caseiro em frente a minha enorme TV e assistir a Netflix a noite inteira.

As portas se abriram mais uma vez, eu saí rapidamente dali cortando a frente de Jesse, e logo já estava diante a minha porta.

— Hey Tay — Jesse me chamou, virei na direção dele. E lá se foi o mau humor, Jesse tinha um de seus sorrisos bobos no rosto, meu deus que sorriso.

— Oii — Disse para ele me virando, ele se aproximou de mim parando na minha frente — Não queria te atrapalhar, você estava tão concentrado no celular.

Apontei para o aparelho que estava em sua mão, ele abaixou o olhar para ele e fechou a cara suspirando pesadamente.

— Pois deveria ter atrapalhado teria acabado com essa conversa bem mais cedo — Levantei uma sobrancelha, e o celular vibrou na mão dele, que bufou e colocou no bolso de trás da calça.

— Quem é que está te incomodando tanto assim? — Perguntei levantado uma sobrancelha.

— Minha ex-namorada — Ele falou e fez uma carreta.

— Vish, sinto muito — Falei para ele. Meu celular tremeu na bolsa, olhei para as sacolas na minha mão e para a minha porta. — Então, o que você acha de jantar comigo? — Ele levantou as sobrancelhas questionando silenciosamente o convite — Vou ser sincera em dizer que era sim para o Brian, mas como o idiota que ele é ele não vai vir, e eu fiz muita comida, e não quero jogar fora e se for comer só eu vai sobrar tudo.

— Não sei Taylor. — Fiz beicinho para ele que riu de mim — Tem certeza que ele não vai vir? Por que acho que ele não foi muito com a minha cara, e não quero arranjar nenhuma confusão.

Revirei meus olhos para ele.

— Claro que ele não foi com a sua cara, de repente estou conversando com um cara que ele nunca viu e que eu nunca falei para ele, e esse cara me dá um lindo buquê de flores, e é gato igual a você? — Apontei na direção dele, e pude ver um sorriso convencido se abrir no rosto do homem maravilhoso a minha frente, ponto para mim na paquera, era bom ver que não havia perdido o jeito — Pode não parecer, mas Brian é bem ciumento.

— Sinceramente nunca teria desconfiado que ele é ciumento antes daquele dia, — Dei de ombros e sua expressão entristeceu por um momento — você parece estar tão cega de paixão por ele, e não parece ser do tipo que trai, não tem muito sentido ele ter ciúmes.

— Eu não sou do tipo que trai, acho isso falta de caráter. — Dei de ombros — Brian é assim, é possessivo comigo, se eu te contasse metade das loucuras que ele já fez por ciúmes você nem acreditaria. — Levantei uma sobrancelha para ele — Brian não vai vir. Você vem ou não?

Ele demorou alguns segundos para me responder, mas quando um lindo sorriso se abriu em seu rosto ele não precisava nem me responder mais.

— O que é que temos para o jantar? — Ele falou.

— É assim que se fala — Falei para ele e lhe entreguei as sacolas que eu tinha na mão direita, peguei a chave na bolsa, e a levei a fechadura abrindo a porta a minha frente, entrei e levei as comidas até o balcão na cozinha, então contornei ali entrando nela, e tirando tudo das sacolas de compras.

Jesse entrou logo atrás de mim, fechando a porta e colocando as coisas ao lado das minhas, e me ajudando a tirar as compras dali, caminhei até o fogão ligando as comidas novamente.

— Não tive a oportunidade de dizer isso da primeira vez que vim aqui, porque a situação era bem seria, então vou dizer agora — Olhei para ele de relance que olhava ao redor da casa. — Sua casa é simplesmente demais. É tão colorida e decorada, simplesmente adorei.

— Muito obrigada — Eu disse ainda virada para o fogão — Fui eu mesma que decorei.

— Está de parabéns. Quero que me prometa que um dia vai me contar sobre essa história de como você se tornou uma rainha secreta no ramo imobiliário, em HB.

Eu ri da piada dele.

— Não é nenhuma história impressionante. — Dei de ombros e peguei os temperos os levando para a pia para lavá-los e picá-los — Meu avô faleceu há uns sete anos atrás, e minha avó era do tipo dona de casa, ela não sabia nem como ir ao banco pagar as contas quem dirá assumir um negócio milionário. — Dei de ombros e peguei uma faca no faqueiro e comecei a picar os temperos — Ai ela me pediu para cuidar das coisas, vovô iria mesmo me passar tudo quando eles morressem então ele já havia me ensinado muitas coisas, e eu sabia o que fazer afinal, então ajudei a minha avó, tomei conta de tudo. — Senti a mesma dor de sempre ao lembrar dela, suspirei profundamente e joguei tudo o que havia picado dentro da panela — Até que três anos depois ela faleceu, e então eu herdei toda a herança e fortuna que eles tinham, o que foi horrendo para a minha mãe. Eu e ela já não nos dávamos muito bem, depois disso simplesmente resolvemos fingir que não existíamos uma para a outra. Na época em que minha avó faleceu esse prédio tinha acabado de ser construído, estávamos o inaugurando.

— Mas por quê? — Ele perguntou balançando os braços enquanto abria a garrafa de vinho.

— Por que o que? — Olhei de relance para ele levantando uma sobrancelha, me virei em sua direção e levei um susto, todas as compras estavam separadas em cima da mesa, produtos de limpeza de um lado, frios do outro e comidas prontas em outro canto, e ele abria a taça de vinho, caminhei até o armário pegando duas taças.

— Você poderia ter feito esse prédio inteiro só para você, poderia ter pegado a cobertura e tudo mais, mas ficou com um apartamento normal do prédio, por quê? — Ele cerrou os olhos na minha direção e sorri, enquanto segurava as taças para ele colocar o líquido bordo. Quando ele terminou levei ela até a minha boca sentindo o gosto do vinho tinto.

— Eu não gosto de ficar sozinha — respondi para ele desligando o molho.

Disse a ele sorrindo, e então comecei a guardar as coisas que havia comprado.

— Por que você não aceitou ir morar com Brian então? — Suspirei, Jesse se lembrava do que eu havia contado a ele, não pude deixar de ficar impressionada.

— Por que eu ficaria louca se morássemos só nós dois em uma casa gigante.

— Ele sabe? — Ele me perguntou enquanto girava nas cadeiras da bancada. Terminei de guardar as coisas e caminhei até as prateleiras das louças.

— Vem me ajudar aqui — Pedi a Jesse, que levantou da cadeira e andou até mim, entreguei algumas coisas para ele, e as outras eu mesma fui arrumar.

Estavamos tão perto um do outro enquanto colocamos a mesa que podia sentir o perfume de Jesse, era totalmente diferente do de Brian, e combinava tanto com ele, tinha cheiro de natureza, de algo selvagem e livre. Suspirei, eu estava me torturando, e sabia disso.

— Não ele não sabe, acha que eu simplesmente não quis ir. Acho que é um dos motivos de ele não ter me pedido em casamento.

— Tá deixa eu ver se eu entendi. Você está com o cara a seis anos.

— Fizemos sete anos no dia 26 — Eu disse o olhando de canto.

— Tudo bem, vocês estão a sete anos juntos e ele não faz nenhuma ideia que você tem esses “ataques de pânico”? — Ele disse fazendo aspas com as mãos, eu suspirei — E também não sabe que você não gosta de ficar sozinha?

— Eu sei o que parece ta? Mas eu não podia contar certas coisas a Brian — Terminei de colocar os talheres e andei até o fogão pegando as panelas e levando até a mesa. — Que tal nos mudarmos de assunto? Não estou muito no clima de falar dele hoje.

Jesse me olhou por alguns segundos, antes de suspirar e dizer:

— Certo, me desculpe. Sobre o que quer falar? — Se sentou à mesa.

Eu coloquei a carne no meio dela, antes de me sentar eu alcancei o prato dele para começar a servi-lo.

— Não sei — Dei de ombros enquanto colocava o arroz — Por que você não me fala do seu relacionamento com a sua ex, nunca chegamos a falar sobre isso.

Ele deu de ombros me olhando esquisito. Assim que eu coloquei o prato na frente dele eu percebi o que fiz, por que ele ainda me olhava esquisito.

— Desculpe! — Disse colocando a mão sobre a boca — Eu tenho essa mania com Brian, ele serve as bebidas e eu sirvo ele porque sei do que ele gosta.

Jesse semicerrou os olhos.

— Isso é um pouco estranho — Revirei meu olhos para ele e foi a minha vez de me servir, ele não tocou na comida até eu estar sentada.

— Vamos, me conte não fuja do assunto. — Ele suspirou exausto, e começamos a comer.

— Eu e Annie nos conhecemos no colegial — Falou e deu de ombros, pude sentir nostalgia em sua voz — Eu era o jogador de futebol popular, e ela era líder de torcida. Fomos o casal perfeito da escola, nós mesmos não esperávamos que fosse durar tanto quanto durou. A gente acabou se descobrindo juntos, descobrimos o que queríamos da nossa vida juntos, e lutamos juntos por isso.

“E quando vimos tínhamos conseguido tudo aquilo que queríamos, e resolvemos que finalmente era hora de juntarmos as nossas coisas, — Ele deu de ombros, pude ver ele se perdendo em meio às lembranças — achamos que estávamos preparados para isso. E acho que até estávamos, só acho que nós dois não éramos para ser. — Ele suspirou e indicou na minha direção — Como você sabe no início foi maravilhoso, mas acabamos nos perdendo no meio do caminho. Eu não sei direito quando aconteceu, eu só sei que acordei um dia e eu não queria mais, ela a casa o lugar onde era o estúdio, a cidade, tudo lá parecia estar me sufocando.”

Balancei minha cabeça confirmando, eu sabia o que ele queria dizer.

— Eu sei que naquela época, eu achei que o melhor jeito de lidar com tudo aquilo, era ignorá-la e foi exatamente o que eu fiz. — Puta merda, que mania que eu tinha de achar caras assim, deveria ser a minha sina. — Passava a noite sempre fora de casa, junto com uns amigos, e Annie parecia não ligar. Ela não ligava. — Ele deu um risada crua como se o fato fosse hilário. Eu estava seria escutando com atenção. — Então um dia eu avisei a ela que iria passar a noite fora de casa, só querendo ver o que ela falava, e ela me disse que também não ficaria em casa. Eu fui para um bar naquela noite, e pela primeira vez peguei uma garota e pensei “Poxa! Annie não vai estar em casa, posso ir para lá” E eu fui para casa, eu estava no maior amasso com a garota, ela estava seminua já e eu com a calça aberta, — Detalhes que eu realmente não precisava ter em minha imaginação, por que eu sabia que isso ficaria impregnado na minha mente, e não sairá de lá tão cedo — quando abri a porta do meu quarto dei de cara com Ana na cama com outro cara. — Ele tinha parado de comer e olhava para um ponto fixo na mesa — Naquele momento a única coisa que consegui pensar foi “Merda eu estou sendo traído”, não pensei em mais nada, só que eu também estava com outra mulher em meus braços.

— Sinto muito mesmo, deve ter sido horrível — Disse franzindo a testa. Ele piscou e respirou fundo.

— Ela estava saindo com o cara — Ele disse e riu de escárnio — Eu nunca nem tinha pensado em trair ela, mas ela estava namorando ele. — Ele deu cortou um pedaço da carne e levou a boca, depois de terminar de mastigar voltou a falar, ele não olhava para mim — Quando nos sentamos para conversar, ela confessou antes de me deixar dizer qualquer coisa. Nós brigamos feio e terminamos, peguei minhas coisas e saí de lá no mesmo dia.

“Eu soube que ela ficou com ele depois que eu fui embora, eles continuaram juntos. E estavam até não sei a três dias atrás. — Dei de ombros, pegando os talheres do prato —  E agora ela veio atrás de mim como se eu fosse segunda opção. — ele deu uma risada, mas eu sabia que ele não achava nada engraçado. Suspirei, não fazia ideia do que falar para ele — O problema é que uma parte de mim quer voltar com ela.”

— Você quer voltar com ela porque mesmo que ela tenha te traído você a ama, ela foi uma parte importante da sua vida, e é difícil deixar algo assim para trás, mas Jesse, ela te traiu. — Eu ai aumentando a voz gradativamente, eu havia tomado as dores dele para mim, agora estava ferrada — Ela não te respeitou fez isso embaixo do seu nariz, e ainda teve a audácia de namorar o cara e ficar com ele depois? Ela não merece nem a sua dúvida. — Fiz uma pausa, ele olhava para baixo parecia triste — Só que se você tem alguma dúvida sobre voltar ou não com ela significa que talvez você não ache que ela te trair tenha um grande significado — suspirei antes de terminar, estava me confundindo toda — a questão é porque você realmente não quer voltar com ela ?

Ele não olhava para mim até aquele momento quando levantou os olhos para meu rosto, senti eu me arrepiar inteira. O olhar que ele tinha no rosto era tão profundo que eu fiquei com medo da sua resposta.

— Acho que estou apaixonado por outra mulher — ele falou e eu prendi a respiração na hora entendendo o que aquele olhar em seu rosto significava. Não queria acreditar que ele realmente estava dando a entender aquilo.

— Bom, — Me atrapalhei na resposta, talvez não fosse eu e eu estivesse entendendo errado — porque então você não fica com essa garota?

Ele riu e não levou nenhum segundo a mais para me responder.

— Por que ela tem namorado — Ele então finalmente desviou o olhar do meu — mas embora eu tenha feito bastante merda na minha vida, eu nunca teria coragem de trair alguém de novo, aprendi a minha lição.

Ele deixou aquilo claro para mim.

— Bom... — Tentei bolar rapidamente algo para falar, mas nada parecia apropriado. Ele sorriu para mim.

— Eu não vou voltar com ela, e não vou dar em cima dessa minha amiga — Olhou para baixo, parecia um pouco envergonhado de ter confessado, mas eu gostava tanto dele e não queria que isso atrapalhe a nossa amizade. Só que eu sei que eu também estou começando a sentir coisas por ele que passam da linha da amizade.

Poxa, eu poderia ter convidado a Gena para vir jantar comigo, faz séculos que não nós vimos e temos tantas coisas para conversar, sem contar que o último encontro que marcamos deu totalmente errado. Só que invés disso convidei Jesse, e eu sabia muito bem o por que havia feito isso, e é porque eu gosto dele bem mais do que deveria.

Respirei fundo, meus pensamentos passavam rápidos, tentava bolar algo que não desse esperanças demais a ele, mas que também não fodesse com seus sentimentos.

— Olha, posso ser sincera? — perguntei a ele com uma sobrancelha levantada, ele balançou a cabeça afirmando, e suspirei dando uma pausa antes de falar, já tínhamos acabado de comer, então levantei da mesa e comecei ajeitar as coisas, Jesse como sempre seguiu meus passos me ajudando — Não acho que você deva voltar com ela. Eu até entendo que no final a culpa foi meio que dos dois, só que você mesmo disse que pelo jeito não era para ser, e pode acreditar, não dá para amar por dois, e viver o amor por dois, isso acaba te matando no final do dia. — Disse por que era assim que eu me sentia ao final de cada dia.

“Eu nunca perdoaria se alguém fizesse isso comigo. E ainda mais no seu caso que foi uma coisa que veio da adolescência, um amor de quando vocês eram crianças. Em uma relação respeito é o que vem primeiro. Sobre o fato de você estar apaixonado por essa sua amiga que tem namorado — Percebi que ele levantou o olhar para mim me encarando impaciente, suspirei, sabia que poderia me arrepender disso que falaria agora se no futuro nada mudasse, mas eu também quero uma chance de ser feliz, e se Brian não me der isso, já posso estar com meio caminho andado. — Não vou dizer para você insistir, por que eu também não acredito em traição, mas eu digo cheia de certeza, que ela gosta de você, bem mais do que você imagina, e de um jeito que não é amizade, e se por acaso algo acontecer entre ela e o namorado, ela vai precisar de alguém em quem se segurar.”

Nervosa, levantei meus olhos para ele que me olhava boquiaberto, dei um sorrisinho de canto, e me virei para a pia lavando a louça.

———

Depois de ajeitamos toda a cozinha, nós sentamos no meu sofá e ficamos conversando, o papo estava ótimo e Jesse me fazia rir a cada instante.

Ele me contou histórias hilárias da sua infância, me falou sobre sua mãe e sua irmã, e pude ver uma dor no olhar de quando falou sobre o falecido pai. E agora eu estava contando minhas histórias hilárias de quando era criança, claro que envolviam meus avós e nunca meus pais, mas eram divertidas.

Terminei de lhe contar, e ainda estávamos rindo quando jesse olhou rapidamente na tela do celular.

— Meu deus — Ele disse parando de rir — Já são 2h da manhã. Eu tenho que ir Tay — Falou e ficou de pé, me assustei com a sua rapidez, e fiquei de pé também. — Tenho que acordar cedo amanhã, tenho uma reunião.

— Claro magina — Eu disse o levando até a porta, abri a mesma olhando para ele — Foi muito divertido mesmo, espero que possamos repetir novamente, só que dessa vez eu juro que a comida não vai ser para o meu namorado.

Dessa vez não foi o divertimento sumindo de seus olhos que me fez perceber que Brian estava ali, dessa vez foi os pelos do meu corpo inteiro se arrepiando, e o frio na barriga que eu senti. Jesse com um sorriso amarelo no rosto olhou de mim para algo além de mim, eu respirei fundo e me virei para trás. Brian estava bem ali, em pé com as mãos no bolso nós olhando com a expressão indecifrável, ele olhou de mim para Jesse e então seu olhar voltou para mim.

Continuei olhando para ele espantada, ele engoliu em seco. Jesse tocou levemente no meu braço e eu virei meu rosto para ele.

— Foi muito legal mesmo, claro que vamos repetir outra hora. — Falou e se abaixou me dando um beijo leve na bochecha. Quando se afastou piscou para mim e sorriu, depois calmamente passou entre nós andando até o seu apartamento. Quando a porta se fechou atrás dele olhei para Brian na minha frente.

— Você não me respondeu e quando cheguei em casa você não estava lá, então decidi vir aqui atrás de você — Fez uma pausa, podia ver a raiva crescer dentro de seus olhos, mas ele estava parecendo tão calmo que por um momento fiquei com medo. Ele virou a cabeça de lado e olhou fundo nos meus olhos — Não vai me deixar entrar?

— Estou tentando decidir aqui — Falei séria para ele.

— É você que tinha um cara dentro do apartamento — Falou e me lançou um sorriso, foi o pior sorriso que já vi em minha vida, era como se ele estivesse fazendo tanto esforço para sorrir que quase doesse.

Suspirei e dei espaço para ele passar, ele entrou calmamente no meu apartamento, eu fechei a porta atrás de mim e me virei para ele, que olhava ao redor atento a cada detalhe. Eu sabia que ele estava tentando encontrar alguma coisa que pudesse me incriminar de alguma forma.

Quando ele terminou olhou na minha direção por um tempo. Ele estava sério, e as mãos ainda estavam dentro do bolso. Literalmente do nada ele se impulsionou para frente e entrou corredor adentro na minha casa, eu sabia que ele iria direto para o meu quarto tentar achar alguma coisa, só que nas últimas duas noites eu tinha dormido na casa dele, então meu quarto estava intocado.

Revirei os olhos e caminhei até meu sofá me jogando ali e pegando meu celular na mesa de centro, desbloqueei a tela e fui até o Twitter.

Não demorou muito para escutar os passos de Brian voltando, bloquei a tela do celular e me virei em direção a porta do corredor, ele entrou para a sala de cabeça baixa e mãos nos bolsos.

— Estava tudo arrumado — Ele disse baixinho, e eu comecei a confirmar com a cabeça.

— Esta sim, por que faz duas noites que não durmo em casa — Eu disse ríspida, nunca havia dado um motivo para Brian fazer coisas assim comigo.

— Por que ele estava aqui? — Me perguntou, a sua testa estava franzida e em seus olhos eu ainda podia ver uma raiva contida. Suspirei.

— Eu tinha a intenção de fazer um jantar romântico para você, e aí você veio com aquelas suas desculpas de sempre, e Jesse estava ali, eu precisava da ajuda de alguém para comer e gosto da companhia dele.

— Essa é a pior desculpa que já escutei na minha vida — Ele gritou, eu arregalei meus olhos espantada. Ele deu as costas para mim se virando em direção as enormes janelas, finalmente tirou as mãos do bolso passeando elas fortemente no rosto, e respirou fundo antes de se virar de frente para mim e com os dentes cerrados ele repetiu a pergunta — O que ele estava fazendo aqui?

— Eu já te falei o que é que ele estava fazendo aqui — Foi minha vez de gritar — Eu estou cansada desse nosso relacionamento conturbado. Sabe qual foi a última vez que você colocou os pés aqui em casa? — Fiquei de pé rapidamente e fui caminhando e apontando o dedo da mão esquerda para seu peito — Faz três anos, três anos que você não vem aqui. — Odiava o fato de ele ser mais alto que eu, sem salto então parecia uma anã perto dele, cheguei na sua frente e bati meu dedo em seu peito — Mas eu estou toda semana na sua casa, eu só queria que pelo menos uma vez você se esforçasse por mim.

Então o silêncio possui tudo à nossa volta, éramos só olhos castanhos em olhos azuis, meu dedo ainda tocava seu peito por cima da blusa, e antes que eu pudesse tirar a minha mão dali, ele segurou forte meu pulso. Eu sabia que a resposta não iria ser nada boa, Brian me olhava com maldade no olhar, e eu sabia muito bem como as palavras dele conseguiam me atingir em cheio, antes mesmo dele falar senti o choro chegar a minha garganta.

— Quando é que foi que você se tornou isso Taylor? — Ele perguntou com a voz baixa, quase sussurrando para mim, meu coração batia rápido no peito — Se tornou essa menininha insegura, infantil e mimada. O que aconteceu com você? Eu sabia que você era rodada quando ficamos juntos, mas não esperava que fosse uma criança sedenta por atenção, não consegue não estar com a saia enviada na cara de algum cara é isso?

Assim que ele terminou de falar, minha mão direita atingiu em cheio o seu rosto, o eco do tapa ainda ecoava no apartamento ele afrouxou a mão que segurava meu pulso e eu puxei ela para mim me afastando dele.

— Eu estou a sete anos com você seu filho da puta, a sete anos. — Me aproximei dele novamente, e fiz ele olhar em meus olhos sem nem mesmo tocá-lo — Você não tem o direito de entrar na minha casa, e me chamar de vadia, por que a sete anos eu venho sendo somente sua, então lave sua boca antes de falar de mim.

Dei dois passos para trás, estava tão exausta de tudo isso, se ele queria me magoar eu podia magoá-lo também.

— Sabe Brian, eu podia ter convidado a Gena, podia ter convidado qualquer outra pessoa, mas não, eu queria convidar o Jesse — Dei ênfase no queria, e falei enquanto segurando o meu pulso, não doía só queria mesmo era fazer um drama — Não para fazer ciúmes em você, — Dei de ombros, sentia a raiva crescer dentro de mim, eu queria ser tão má com ele quanto ele conseguia ser comigo — você mesmo sabe que eu não preciso disso, mas eu queria convidar o Jesse por que ele me faz sentir coisas que você não me faz mais sentir — Brian me olhou com a testa franzida, percebi que a raiva estava esvaindo dos seus olhos — Eu amo você, eu sei que eu amo. Amo com todas as minhas forças e não tenho nenhuma dúvida disso. — Lá se foi eu tentando ser má com ele — Só não sei se ainda sou apaixonada por você.

“Eu não te trai Brian, e você sabe disso, sabe que jamais seria capaz disso — Rapidamente tentei controlar as minhas emoções, Brian me encarava impassível — Mas não vou mentir para você e dizer que não sinto algo crescer dentro de mim em relação ao Jesse, por que eu sinto. E eu gosto disso tanto quanto você — Falei usando um pouco do sarcasmo para amenizar a situação — Eu só estou cansada de lutar pela gente, enquanto você fica parado a ver navios.”

Suspirei pesadamente, caminhei calmamente em direção a porta do corredor.

— Vá embora Brian, se depois de sete anos você tem coragem de falar na minha cara que eu estou te traindo e que sou uma vadia, então não sei o porque é que desperdiçamos tanto nosso tempo um com o outro. Eu preciso dormir, amanhã nós conversamos. — Eu já estava de costas para ele prestes a entrar no corredor.

— Eu não vou embora — Ele falou baixinho, parei de andar e me virei para ele.

— Como é ? — Perguntei torcendo para não ter escutado direito.

— Eu não vou ir embora —  Ele repetiu se virando para mim, seus olhos estavam vermelhos — Sempre achei que não te merecia — Ele falou e fez uma pausa, nunca tinha visto Brian desse jeito, ele estava completamente vermelho, e havia lágrimas contidas em seus olhos — Eu já fiz tantas cagadas na minha vida, e nunca consegui acreditar que um dia eu te mereci, porque você é simplesmente demais para mim Taylor, você é demais para qualquer um. — Ele suspirou e olhou para o chão por um momento, quando voltou a melhorar, ele tinha a expressão triste, cada parte dele irradiava tristeza — Então eu aceito se você quiser ficar com Jesse, mas não vou deixar você ir embora assim tão fácil, — Não conseguia acreditar no que eu ouvia, ele estava mesmo me dando aval para dormir com Jesse? Era muita merda — É carma, eu sei que é. Já traí e feri os sentimentos de alguém que me amou muito, então alguém que eu amo muito, deve me ferir, eu não queria que fosse você, porque eu te amo tanto, mas acho que não tem jeito...

— Para de falar merda — O interrompi falando bem alto e sendo bem grossa, ele me olhou com os olhos arregalados — É você fez muita merda na sua vida, mas eu também fiz. Todos fizemos, ninguém aqui é santo. — Me aproximei dele, Brian parecia esquisito, não parecia ele mesmo — Mas eu não vou te trair, e sabe o porque? Eu não acredito em traição, não é da minha índole, acho desprezível e nojento, e em sete anos comigo você deveria saber disso.

Ele me olhou com os olhos tristes.

— Eu só não quero que você me deixe. — A luz fraca da cozinha que era a única que estava ligada, ela refletiu nos olhos de Brian, me mostrando suas pupilas dilatadas.

— Que merda Brian. — Gritei pegando seu rosto com a minha mão e olhando melhor para seu olho — você cheirou — Gritei no rosto dele. Brian então se afastou de mim arregalando os olhos, e passou a palma da mão no nariz.

— O que? Da onde que você tirou isso? — Ele me perguntou, tentando parecer verdadeiro.

— Sério mesmo que você quer mentir pra mim? — Perguntei para ele levantando as sobrancelhas e me indicando com o dedo — Eu não preciso nem olhar para você para saber que está mentindo, então pode parar de ser cínico.

Sua expressão assumiu um tom neutro, e Brian ficou calado, suspirei pesadamente, não era sempre que Brian fazia isso, mas de vez em quando eu sabia que ele cheirava, olhei para o relógio no meu pulso, que marcava 2h30min da manhã, já foi um perigo ele ter vindo dirigindo de carro eu não o mandaria embora novamente.

— Vem cá — Eu disse esticando minha mão para ele, que olhou do meu rosto para ela, e depois de algum tempo em silêncio colocou a mão sobre a minha, eu puxei ele até o meu quarto, onde tirei o vestido leve pela cabeça o jogando em algum canto do quarto, ficando só de calcinha, caminhei na direção do meu Brian, e levei minha mão até o cós da sua blusa, ele levantou os braços e eu a tirei pela cabeça, depois de deslizar minhas mãos pelo seu peito liso, suspirei pesadamente, o corpo dele me deixava com tesão só de olha-lo.

Fui até a barra da calça, e levantei meu olhar para seu rosto, ele me olhava atento, já experiente não precisei olhar para abrir seu cinto e sua calça e a puxar para baixo em um movimento rápido, tirei os sapatos dele e os coloquei ao lado da cama, e ele terminou de tirar a calça.

O peguei novamente pela mão e andei até a lateral da cama, puxei todas as cobertas para trás e o fiz se deitar na cama, e me deitei ao seu lado, me aconcheguei em seus braços, e fechei os olhos, Brian então começou a acariciar carinhosamente meus cabelos, me apertou contra seu peito e deu um longo suspiro, me deu um longo beijo na testa.

— Eu te amo demais, Taylor — Eu não respondi a ele, só continuei ali, com a cabeça em seu peito, depois de algum tempo Brian suspirou, e creio que achou que eu estava dormindo, já que começou a desabafar — Eu realmente nunca achei que fosse bom o suficiente para você gatinha, só que eu sou egoísta, quero você só para mim, quero que você seja minha. — Ele beijou mais uma vez minha testa — A coisa que eu mais queria no mundo é que você fosse minha mulher, queria que tivesse meu sobrenome, e queria acordar com você ao meu lado todo dia — Ele suspirou e pude começar a notar a voz dele ficar embargada — Queria ver o seu rosto no nosso filho, e queria envelhecer ao seu lado. Queria seu beijo e seu corpo durante todos os dias para o resto da minha vida. — a voz dele quase não era audível, se não estivesse tão perto provavelmente não teria escutado nada, a sua voz indicava que ele estava realmente chorando, e contive a vontade que tive de consolá-lo querendo escutar tudo o que ele tinha a me dizer, e nunca tinha coragem — Só que eu não posso. Não posso lidar com tudo isso sem pirar, eu não tenho responsabilidade nem para cuidar de mim, como poderia cuidar da vida de uma criança? E se eu não puder te dar filhos que tipo de marido eu seria?

“Eu não te mereço, sou um covarde e viciado, como eu poderia sequer lhe dar um futuro digno? Eu não tenho coragem de dizer isso para você, mas eu não posso ter filhos com você, não importa o prazo que você me de, hoje e sempre a minha resposta vai continuar sendo não. Mas como eu posso dizer isso olhando em seus olhos? Tenho poucos meses com você, e quero aproveitar cada segundo deles. Eu vou fazer esses serem os meses mais recordaveis de toda a sua vida. Igual você fez comigo, ao entrar na minha vida, esses sete anos foram tudo para mim, e sempre vão ser. Acho que no final não éramos para ser, por mais que isso doa.”

Ele disse tudo que tinha para dizer e continuou acariciar meus cabelos quando ele finalmente parou, que eu deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, e atingirem seu peito nú.

Acariciei seu tórax e lhe dei um beijo no peito.

— Eu te amo muito mais, Brian — Falei baixinho, querendo que ele não ouvisse.


Notas Finais


Mais um capitulo que chega ao fim amoras
E como sempre eu quero saber o que vocês acharam então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
TRAILER DA FANFIC: https://www.youtube.com/watch?v=iz1gzfJx5N8&feature=youtu.be

Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.
Beijinhos
Momsen <3


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