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História Twenty-Two - It's a Dream (1-2)


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Olá minhas amoooras <3
Cá estou eu para trazer mais um capitulo hoje <3
Não se esqueçam de ler o cap com a Playlist do capitulo, e me digam o que estão achando, o que estão esperando que aconteça, quero saber de tudo.
Peço desculpas se houver algum errinho ortográfico, ainda não foi feita a betagem.
Se quiserem saber sobre Mónaco eu separei umas coisinhas bem legais lá NAS NOTAS FINAIS

Fatos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
- Sempre prestem atenção nas datas, por que a fanfic sempre vai e volta no tempo. <3
- Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo no dia seguinte, se não o próximo capitulo saira dentro de 3 a 4 dias <3
A fanfic já está totalmente terminada, então eu simplesmente irei acompanhando a história com vocês <3
Acho que é só isso mesmo, espero que gostem do Capitulo.
Até as notas finais.

Capítulo 19 - It's a Dream (1-2)


Fanfic / Fanfiction Twenty-Two - It's a Dream (1-2)

No Capítulo anterior…

— Nós vamos... — Ele disse e então procurou pela data nós papeis, me mostrando — Nós vamos essa sexta a noite, dia 25 e voltamos dia 5 de janeiro.

Parei por um momento, olhei para ele ao meu lado, que me olhava questionando. Ele sabia que tinha colocado a data de volta para depois do prazo que dei a ele, e ele tinha a esperança de que eu fosse deixar assim. Suspirei cansada, olhei de novo para os pequenos pedaços de papel entre meus dedos, por mais que estivesse achando lindo o gesto dele, não deixaria isso quieto. Fui tomar fôlego para falar isso a ele, mas Brian foi mais rápido

— Eu entendo — Falou baixinho, e pude sentir tristeza em sua voz — Não se preocupe, eu vou tocar as datas de volta. — Afirmei com a cabeça soltando levemente o ar do pulmão, e o olhei sorrindo.

— Eu adorei — Falei, e levei minha mão a nuca dele o puxando para um beijo doce de agradecimento.

Eu então me afastei dele e franzindo a sobrancelha o olhei confusa.

— Mas vem cá — Disse e franzi as sobrancelhas confusa — Onde fica Mónaco?

 

Sábado, 16 de Dezembro 2015, Mónaco, Monte Carlo.

Brian

A claridade invadiu o quarto, e me fez acordar, respirei fundo e me virei na cama, levando um braço até o outro lado do colchão esperando encontrar um corpo magro e esbelto. Só que ela não estava ali. Abri meus olhos, e a cama estava vazia. Os lençóis de seda estavam enrolados na minha cintura, eu não pude evitar de pensar que eu passaria acordar todas as manhãs assim, sozinho. Sem o calor do corpo dela. Suspirei e olhei através das enormes janelas do quarto. O céu se abria límpido e azul como em todos os dias desde que chegamos aqui.

Estávamos literalmente vivendo um sonho, cada dia tínhamos uma aventura diferente, ou alguma coisa para ver, e não nos cansamos de andar de um lado para o outro. Taylor conseguia ficar cada dia mais bonita, o sol que fazia junto com nossos passeios a céu aberto, tinham colorido a sua pele, e agora eu tinha uma Taylor bronzeada, as curvas dela pareciam ter se suavizado, ela tinha um brilho diferente no olhar, e vivia sempre sorrindo.

Pisquei os olhos, e tirei a cabeça do travesseiro me sentando na cama, só de pensar nela, e não estar ao seu lado eu sentia a saudade crescer em meu peito. Fiquei de pé, nu como sempre, e andei até uma das cômodas que havia no quarto, abri a gaveta onde tinha colocado minhas cuecas, e tirei uma de lá colocando.

Enquanto coçava o olho e me espreguiçava, caminhei até as enormes janelas de vidro. Quando fui chegando perto pude ver uma bunda empinada na minha direção. Taylor estava ali arqueada sobre o parapeito da sacada, só com uma calcinha fio dental minúscula e um sutiã sem bojo, com uma xícara de café nas mãos e digitando ferozmente no celular, os cabelos loiros, com aplique caiam sobre as suas costas, amassados e despenteados.

Não pude evitar de abrir um sorriso, eu queria uma visão dessas pela manhã todos os dias. Empurrei a porta de vidro da sacada, e Taylor olhou sobre o ombro e em seguida abriu um dos seus maravilhosos sorrisos, ainda não consigo entender como posso sobreviver todo dia com ela.

Ela se virou para mim, mas deixou os cotovelos no parapeito.

— Vejo que a Bela adormecida acordou — Falou enquanto eu tinha um sorriso divertido no rosto e caminhava até ela.

Passei meus braços em volta da sua cintura e colei nossos corpos, meu rosto foi parar na dobra de seu pescoço, em meio ao seu monte de cabelos. O cheiro de jasmim e cigarro tão conhecido invadiu minhas narinas e na hora meu pau acordou. O que essa mulher conseguiu fazer comigo.

— Só acordei porque a minha mulher não estava na cama — Falei tirando meu rosto do seu pescoço e olhando em seus olhos azuis. O oceano atrás dela tinha a mesma cor, e era de tirar o fôlego.

Quando colocamos nossos pés nesse pequeno principado, percebemos que não tinha como negar, era como uma lua de mel. A nossa lua de mel que nunca iriamos ter. Então resolvemos que ali, não importava se éramos ou não casados, ali ela seria minha mulher e eu seria seu marido. Ali nós ficaríamos juntos até que a morte nos separasse.

— O que você está pensando em fazer hoje? — Perguntei levando minha mão direita ao seu rosto e tirando uma mecha de seu cabelo loiro que caia aos olhos. Ela se espreguiçou nós meus braços.

— Estava pensando que poderíamos ir dar uma volta por Monte-Carlo, podíamos tomar um café. — Falou jogando a cabeça para trás, Taylor era a única pessoa que eu conhecia que mesmo com uma xícara de café nas mãos, continua pensando em café — Preciso comprar algumas lembrancinhas também.

Falou sorrindo, eu continuei olhando vidrado para a loira a minha frente.

— Então está decidido o nosso destino pela manhã — Falei para ela, que sorrindo aproximou o rosto do meu me beijando. Nossos lábios se encostaram em um selinho delicado, e quando percebemos, minha língua já explorava a sua boca, que mordia meu lábio com vontade, a cada provocação a mais sentia meu pau ficar cada vez mais duro.

A puxei forte contra mim, e pressionei minha ereção contra seu ventre, quando ela deu uma risadinha na minha boca, eu soube que ela havia feito de propósito.

Abri um sorriso travesso ainda no meio do beijo, e eu um movimento rápido a peguei no colo, ela berrou de surpresa contra a minha boca, e nós separamos enquanto ela falava rindo.

— O café, o café — Eu ri da cara dela, e a coloquei sentada no parepeito, tirei a xicara de sua mão a apoiando ao lado da loira, e voltei a pega-la no colo. Taylor agora me olhava docemente, voltei a colar meus lábios aos dela enquanto atravessava as enormes portas de vidro.

Quando cheguei perto da cama, a coloque com cuidado nela, minhas mãos apoiadas ao seu lado no colchão nós mantiveram afastados, meus olhos olhavam para ela querendo ver todas as versões que eu podia.

Os seus cabelos se espalharam ao redor do seu rosto, e ela tinha um sorriso tão lindo. Continuei me apoiando com a mão esquerda, e levei a direita até a sua pele macia e acariciei suas bochechas, quando toquei nela, Taylor fechou levemente os olhos de prazer, e se encostou mais contra o toque leve de meus dedos. Levei-os aos seus delicados, e bem desenhados lábios, passei a ponta dos meus dedos contra eles, quando Taylor voltou a abrir os olhos, ela tinha fogo no olhar.

Lhe lancei um sorrisinho, e ela se apoiou nos cotovelos, nossos rostos estavam colados, e eu olhava dentro dos olhos azuis a minha frente. Nossas bocas se juntaram em um beijo feroz, e a deitei na cama novamente, dessa vez cobrindo o corpo dela com o meu.

Taylor passeava pelo meu corpo com a suas mãos e me arranhava com suas unhas, suas pernas bem abertas, estavam envolvidas na minhas cintura e me puxavam com força para perto dela, não pude deixar de dar uma sorriso convencido enquanto meus lábios brincavam habilidosos com a pele do seu pescoço.

Tinha o gosto da minha Taylor. Minhas mãos se colocaram contra as suas costas e com força a empurrei mais para dentro da cama. Subi em cima dela com vontade, nossas bocas voltaram a se encontrar em um beijo fogoso, as mãos de Taylor correram rápidas até o cós da cueca e ela a tirou rápido de mim, sorri terminando de me livrar dela.

E coloquei Taylor de joelhos na cama, os braços dela passaram pelos meus ombros enquanto ela me olhava sorrindo divertida, e nossas bocas voltaram a se colar. Liberei os seus seios do sutiã, e levei minha mão até eles apertando o pico de cada um com uma mão. Como o esperado a loira gemeu gostoso contra meus lábios. Os acariciei por mais um tempo e tive que me abaixar um pouco para poder tirar a sua calcinha, em um movimento rápido e calculado a joguei com as costas contra a cama, a loira deu um gritinho de susto mas no final estava rindo.

E eu não pude evitar de não acompanhá-la. Tirei então a calcinha por suas pernas esbeltas e macias, voltei para cima dela a beijando com vontade, e como sempre nós encaixamos certinhos. Taylor tem as perna na minha cintura e meu pênis está em sua entrada, gememos juntos com o contato inesperado. E eu levei minha mão até ele o guiando, o guiei para brincar rapidinho nós clitores da loira que jogou a cabeça para trás gemendo, minha boca foi com vontade beijar seu pescoço, sentir o cheiro da pele dela era um bônus mais que agradável.

Desci meu pênis até a sua entrada.Fechei os olhos de prazer e coloquei a cabeça em sua clavícula.

— Você está encharcada — falei gemendo em sua pele, e em um movimento inesperado para a mulher embaixo de mim, me enterrei inteiro dentro dela, que gemeu alto, e eu não pude deixar de grunhir com o prazer que era estar dentro dela — Puta merda, Taylor.

Grunhi, e comecei a entrar e sair de dentro dela com calma, e fui mantendo o ritmo até ser extremamente torturante para nós dois.

— Que merda — a mulher embaixo de mim resmungou enterrando as unhas em minha pele — Mais rápido.

Ela implorou, eu sorri convencido. Era exatamente isso que eu queria.

— Tem certeza que quer isso? — perguntei a loira beijando seu rosto na pausa de cada palavra.

— Pelo amor de Deus, Brian — ela disse arrastando a unha no resto da minha pele. Eu sabia que iria ficar vermelho e adorava.

Rapidamente sai de dentro dela e a coloquei de barriga para baixo, levantei sua bunda bem para cima a empinando e voltei para dentro dela até o fundo, Taylor gemeu embaixo de mim

— Puta merda — Ela resmungou baixinho. E continuei a fude-lá com força. Ela continuava a empinar a bunda cada vez mais para cima, querendo que eu entrasse cada vez mais fundo dentro dela.

Eu estava suado e me sentia cada vez chegar mais ao ápice. Limpei a garganta e a imobilizei entrando e saindo mais rápido ainda. Taylor continuou gemendo baixinho. E eu me senti explodir dentro dela, que agarrou meus pulsos com as unhas os arranhando, e eu soube que ela também tinha gozado.

Cai ao lado dela totalmente exausto, Taylor preguiçosa se colocou contra mim e me cobriu com parte do seu corpo nu.

E eu não me lembrava de uma época em que a minha vida estava mais perfeita que naquele momento.

---

Estava a 100 km/h na rodovia pouco movimentada, minhas mãos estavam entrelaçadas com as de Taylor, enquanto ela olhava para fora de sua janela aberta. O vento entrava pelo carro, e mesmo com os cabelos presos podia ver algumas enormes mechas voando de sua cabeça.

Taylor parecia tão concentrada na paisagem. E por mais que soubesse que tinha que me concentrar na rua a minha frente, minha atenção sempre acaba se voltando para ela ao meu lado. Seu pescoço fino e comprido saia da gola esgarçada da camisa e pareciam pedir para colocar meus lábios ali. Sua pele branca e macia chamava a  minha atenção a quilômetros.

E a única coisa que eu conseguia pensar, era em como eu poderia viver sem isso, sem seu cheiro se espalhando ao meu redor, sem seus olhos azuis. Continuei dividindo a minha atenção entre o trânsito e ela ao meu lado.

E quando Taylor finalmente se cansou de me ver olhando para ela, virou o rosto em minha direção, ela tinha um sorriso travesso no rosto.

— Acho que você deveria estar olhando para frente não para o lado — Falou debochando de mim.

— Eu não posso fazer nada se você não para de ficar chamando a minha atenção. — Ela abriu um sorriso achando aquilo divertido, e encostou a cabeça no banco se inclinando para mim.

— Eu chamo a sua atenção ? — Ela perguntou, enquanto entrávamos no estacionamento do restaurante. Balancei minha cabeça concordando e acompanhando o sorriso que ela tinha no rosto.

Eu parei em uma vaga, e olhei para ela rapidamente enquanto terminava de manobrar o carro.

— E como eu faço isso? — Ela perguntou com diversão na voz, e eu ri. Desliguei o carro, e finalmente pude me virar para ela.

Seus olhos azuis me olhavam atentos, enquanto um sorriso se abria em seus lábios, e senti meu pau criar vida. Que ótimo.

— Você fica olhando com esses seus olhos azuis para tudo, e fica exibindo essa sua pele macia e branca — Eu disse meio debochando, ela jogou a cabeça contra o banco rindo do que eu falava — Você não deixa nem meu pênis descançar.

Disse e não pude conter um sorriso, Taylor gargalhou mais e então me olhou, tinha leveza no olhar.

— Eu te amo, sabia? — Ela me disse e continuou com a mesma expressão no rosto, senti meu ego inflar e meu amor por ela se expandir pelo meu peito.

— Aposto que não me ama tanto quanto eu te amo — Falei para ela, e tentei transparecer todos os meus sentimentos no meu olhar, sem saber se realmente tinha passado a impressão certa, Taylor se inclinou na minha direção e me beijou nos lábios. Levei minha mão ao seu rosto, puxando-a mais para mim e aprofundando o beijo.

Nós separamos lentamente, e ela me olhou, como eu conseguiria sobreviver sem tudo isso?

Eu sabia que estava sendo egoísta, sabia que estava sendo um tremendo de um babaca. Mas eu simplesmente não posso trazer uma criança para tudo isso. Sei que Taylor é até adulta demais para a idade dela, e que provavelmente vai ser uma mãe maravilhosa, mas eu não posso ter alguém dependendo de mim. Eu mal sei me virar sozinho. Eu fumo, eu bebo, eu cheiro. Sou a total antítese do que um pai deveria ser. E não seria responsável o suficiente para trazer ao mundo uma criança que dependa de mim.

Taylor tocou levemente no meu braço me despertando de meus devaneios.

— Está tudo bem? — Ela perguntou, tinha a testa franzida e o olhar preocupado. Levei minha mão ao seu queixo e puxei-a para um beijo.

— Está tudo maravilhoso — Falei para ela lhe lançando um sorriso animado, em  um movimento rápido abri a porta do carro e sai dali, caminhando até o lado dela para abrir a sua porta.

Taylor saiu do carro, com o olhar preso em mim, demos as mãos e fechei a porta atrás dela, trancando o carro, seguimos para dentro do enorme lugar. Sempre que andava ao lado de Taylor, eu quase conseguia sentir um brilho saindo dela, todos sempre viram a cabeça em direção a ela, porque é simplesmente impossível conseguir não olha-la. O brilho que tem ilumina qualquer lugar, e deixa tudo mais bonito e interessante.

Taylor continuou me puxando pela mão até a sua mesa, ela já tinha se acostumado a ir todas as manhãs ali. Nós sentamos um em frente ao outro enquanto conversávamos animadamente sobre o novo álbum de uma banda que nós dois gostavamos, quando finalmente paramos uma garçonete se aproximou sorrindo.

— Bom dia, bem vindos ao café de paris — Ela falou a frase programadamente, e Taylor sorria para a garota — Então Taytay o que vai ser hoje?

A moça perguntou com um sorriso provocante.

— Huuum, — Taylor parou e pegou o cardápio da mão da moça, o abriu e começou a olhar tudo — Qual é o especial de hoje?

Fiquei olhando atentamente, enquanto as duas começaram a conversar de um jeito que só elas entendiam. Quando Taylor finalmente pediu a moça se virou para mim com uma sobrancelha arqueada, depois do enorme pedido da loira, fiquei intrigado e quase pude me sentir envergonhado pelo que eu ia pedir.

— Um café preto, forte e uma garrafa d'água — Falei para a moça que anotou e saiu afirmando com a cabeça. Me virei para Taylor que me olhava com um sorriso tranquilo no rosto — Tem certeza que vai conseguir comer tudo que pediu?

— Ah, Não — Ela falou e sorriu se inclinando na mesa — Com certeza não.

Fiquei confuso e arqueei uma sobrancelha na direção dela

— Então por que pediu tanta comida? — Fiz sinal em direção a cozinha. Taylor abaixou o olhar por um momento e quando voltou a olhar para mim seus olhos tinham um brilho sério.

— Megan e eu — Falou e fez sinal em direção a garçonete — Começamos a conversar bastante, e ela me contou da sua família, e de como quase não conseguia ganhar dinheiro o suficiente para ajudá-los, e — Ela abaixou o olhar engolindo em seco, eu franzi a minha testa e estiquei minha mão até a sua entrelaçando nossos dedos. — eu resolvi que queria conhecê-los, — Ela começou a negar com a cabeça o olhar perdido — Você não acreditaria se eu te dissesse como é a casa deles. — Ela suspirou profundamente e voltou a me olhar com seu típico brilho no olhar — A questão é que eu resolvi ajudar, eu compro mais, e ela ganha mais gorjeta, e o que sobra eu dou para ela levar para casa.

Ela tinha um sorriso contido, enquanto o meu sorriso atravessava o rosto inteiro.

— Isso é tão você, que não sei nem como posso me impressionar — Ela abriu mais seu sorriso e me olhou de canto — È uma atitude maravilhosa.

Ela deu de ombros para mim, e trocou rapidamente de assunto já que a tal Megan se aproximava com parte dos nossos pedidos. Enquanto Taylor devorava parte da comida, e eu tomava meu café começamos a discutir o que faríamos a tarde.

— O que você acha de pulamos de paraquedas? — perguntei a ela, que respirou fundo pensando.

— Já fizemos isso — Fez beicinho.

— Achei que você tinha gostado — Disse a ela, e dei de ombros — Podemos repetir.

— Eu adorei,— disse e então suspirou — mas vamos deixar para repetir as coisas para o final da viagem — falou decidida e eu sorri para ela — O que tem para fazer de novo?

Perguntou a mim como se eu tivesse todas as respostas, ri para ela pensando rapidamente. Queria algo romântico, mas algo diferente também.

— Acho que já sei o que vamos fazer de tarde — Falei para ela com o olhar brilhando, e com um sorriso enorme na cara. Ela levantou uma sobrancelha.

— E eu posso saber ou é tipo uma surpresa? — Perguntou cautelosa. A conhecendo como conheço sabia que se dissesse surpresa um sorriso se abriria em seu rosto, mas até o final do dia eu teria sido tão importunado que teria contado a ela o que estava planejando.

— Que tal nós passarmos no mercado na volta para casa, e comprarmos algumas coisas? Ai almoçamos em casa. — falei cauteloso para ela e me esquivando da sua pergunta, Taylor cerrou os olhos para mim, mas concordou.

Acabei descobrindo Mónaco, depois de uma longa pesquisa que tive que fazer. Não estava procurando por nada parecido com tudo isso, estava somente procurando por algo que iria deixar Taylor feliz, e por acaso isso ficava aqui, e quando me deparei com Monte-Carlo consegui ver que o lugar é perfeito para nós, aqui era como um paraíso de tudo que gostavamos de fazer juntos, tinha museus, galerias de arte, praia e esportes radicais. Só que acima de tudo ali havia um cassino. Estava ansioso para levar Taylor lá, tinha certeza que ela iria amar. E também para mostrar o porque de realmente termos vindo para cá.

Antes dos nossos três anos, costumávamos ir alguns finais de semanas até vegas, e Taylor jogava por lá. Nós limpamos qualquer mesa em que sentávamos, Taylor faz um jogo perfeito do início ao fim, e ninguém nem chega a perceber que a garota linda e loira está tirando o dinheiro deles. Sempre foi um passatempo divertido para nós, até que perdemos isso.

Terminamos o café e saimos de lá, deixando um batalhão de comida para trás, como tudo ali ficam bem pertinho resolvemos irmos caminhando até o pequeno centro da cidade, onde tinham umas lojinhas e um shopping.

Taylor passeava alegremente pelas calçadas, onde crianças brincavam no meio da rua pouco movimentada, e turistas entravam e saiam de lojas. Depois de 2h eu já tinha 6 sacolas de presentes nas mãos, e Taylor continuava entrando e saindo das lojas, como se ali fosse um parque de diversão e os brinquedos estivessem todos liberados. Suspirei e continuei seguindo-a para não perdê-la de vista.

———

Encostei o carro rente ao portão da casa, e nós dois saímos do carro, eu andei até os bancos de trás, para poder pegar o restos das compras, enquanto Taylor caminhava até a porta da casa, com outras sacolas e a chave na mão. Peguei algumas e caminhei até ela, a porta se abriu na frente da loira, e ela passou deixando -a aberta para mim.

Passei por ela seguindo Taylor até a cozinha, onde deixou as compras que tinha nas mãos sobre a ilha, eu coloquei as que trouxe ali, e fui até ela, a abracei por trás e dei um rápido beijo em seu pescoço.

— Pode deixar que o resto eu trago — Disse enquanto saia para pegar o resto das sacolas. Escutei uma risada gostosa e a loira falar um “Tudo bem, então”

Continuei pegando as coisas e levando pra dentro enquanto Taylor cuidava de guardar tudo, quando terminei guardei o carro na garagem, e fechei a porta da frente. Ela ainda guardava algumas compras, enquanto outras estavam sobre a mesa esperando, peguei as que estavam na mesa, ajudando-a guardá-las.

E então tudo estava arrumado, Taylor me lançou um sorriso enquanto andava pela cozinha. Eu acompanhei ela com o olhar, enquanto a loira ia de um lado ao outro na cozinha preparando o almoço.

— O que você quer beber? — Perguntei a ela, enquanto caminhava até a geladeira.

— Huuum, uma cerveja está ótimo — Ela disse enquanto prendia os enormes cabelos no alto da cabeça, eu peguei duas cervejas as levando até o balcão para abri-las. E então caminhei em direção a loira que agora levava alguma verdura em água corrente.

Coloquei a long neck sobre a pia em um canto, e passei meus braços pela sua cintura a abraçando por trás. Eu sentia como se tivesse um imã em minha pele quando estou ao lado dela, quero estar sempre a tocando, coloquei meu rosto na curva de seu pescoço, e fechei meus olhos ficando ali por um momento.

— Não quero estragar nenhum cochilo que você esteja tendo — Escutei a voz de Taylor dizer com tom de diversão, um sorriso abriu em meu rosto rente a sua pele. — Só que eu preciso me mexer.

Suspirei e finalmente me soltei dela.

— Tudo bem, Desculpa — eu pedi, e realmente me sentia um pouco triste em ter que soltá-la, se virou para mim e ficou nas pontas dos pés me beijando docemente.

— Não faça essa cara amor — Ela disse enquanto sorria doce — Você tem bastante tempo para ficar grudado em mim.

Ela disse e piscou, voltando a cuidar do almoço, e eu fiquei ali olhando-a ir de um lado para o outro enquanto tinha os braços cruzados em frente ao peito. Não me sentia bem, não quero dizer que estava passando mal. Só que parecia que eu sentia todos os minutos que Taylor e eu tivemos nesses 7 anos, se perderem no futuro.

Não conseguia ver meu futuro sem Taylor, sem ela entrando no altar, e sem uma aliança em seu dedo, sem envelhecermos juntos. E como em todas as vezes em que eu me sentia ceder, escutei a voz de Michelle na minha cabeça. Podia escutar como se ela estivesse ali, as palavras que um dia ela me dissera.

“É isso mesmo que você vai fazer? Vai se casar com um pirralha, e formar uma família com ela? Aposto que a garota mal sabe segurar um bebê” Podia sentir a maldade nas palavras dela até por lembrança e elas me arrepiava os pelos de todo o corpo, como da vez em que escutei cara a cara. “Vocês são artistas, o que vão fazer com a criança enquanto os dois estiverem de turnê? Deixá-la para ser criada com uma babá?” A risada crua de Michelle ecoou em meus pensamentos “É muito bonito Brian você pensar que a ama e que pode ter tudo que quiser ao lado dela, mas abra seus olhos e veja que se vocês tiverem filhos, como a criança vai poder crescer com dois pais drogados?”

— Tá tudo bem? — Taylor me perguntou, e eu balancei minha cabeça afastando as lembranças moribundas dos olhos castanhos de Michelle, e me virei para ela.

— Está tudo ótimo — Disse e lhe lancei um sorriso me aproximando dela. — Me diga no que você precisa de ajuda — Disse enquanto olhava ao redor e arregaçava as mangas da camisa — que eu te ajudo.

Ela sorriu para mim e se aproximando disse.

— Nesse caso — Ela apontou a faca com a qual picava alguns legumes para a carne — Se você puder temperá-la seria maravilhoso.

Eu ri e então andei a até ela lhe dando um rápido selinho e indo até a carne.

Depois de fazermos uma enorme bagunça na cozinha, já que Tay colocou na cabeça que iria me ensinar a fazer risoto, ajeitamos tudo e agora as comidas estavam todas nas panelas e era só olhar e mexer, ela subiu para tomar um banho, e eu fiquei ali cuidando de tudo.

O que resultou em eu ter queimado toda a comida, não conseguindo literalmente salvar nada, e eu nem percebi que tinha queimado, comecei a mexer no celular e me entreti ali, só percebi o cheiro quando Taylor desceu correndo para a cozinha só de toalha, gritando se estava tudo bem.

Depois de levar um xingo dela, a loira voltou a subir para colocar uma roupa enquanto eu procurava por algum restaurante que entregasse. Pedi a comida favorita de Taylor, e também a especialidade do lugar onde estávamos, comida italiana. A comida acabou chegando antes mesmo de Taylor descer, o que me deixou impressionado, e também me deu tempo de tentar recompensar a merda que tinha feito com a comida.

Arrumei a mesa com as louças mais bonitos que havia na casa, e peguei alguns buquês de flores que estavam sempre espalhados por ali, colocando no meio da mesa. Quando Taylor finalmente desceu para a cozinha, eu ainda estava ajeitando algumas coisas, mas quando a olhei perdi o fôlego.

Estava vestindo um vestido preto simples, mas que caía pelo seu corpo dando uma acentuada em cada uma de suas curvas, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo gigante no alto da cabeça.

— Você é tão linda — Eu disse a ela com o olhar vidrado, a mulher na minha frente ficou vermelha e abaixou o olhar. Poucas vezes no nosso relacionamento Taylor agia assim quando a elogiava, normalmente tinha sempre a cabeça erguida e certeza no olhar. Larguei tudo que tinha nas mãos e andei até ela lhe beijando na boca.

Eu a amava tanto, não queria perdê-la, não poderia perdê-la. Mas o que eu poderia fazer para ela ficar? As palavras de Michelle e sua voz esganiçada voltaram para minha cabeça, larguei Taylor e me afastei.

— O almoço esta pronto — Falei e olhei para ela sorrindo, e ela me lançou um sorrisinho convencido. Nós sentamos lado a lado na mesa, e como em todos esses sete anos, a conversa fluiu tranquila entre nós dois.

———

Já passava das três horas da tarde, tinha marcado às 16h e eu sabia que já deveríamos estar saindo. Só que em vez disso estávamos deitados no enorme sofá da sala, assistindo televisão. Taylor havia feito pipoca, e eu estava quase me convencendo de cancelar, foi quando ao meu lado a loira riu de algo na televisão, e eu tive que olhar para ela.

Seus lábios, pequenos e perfeitos desenhavam a boca, os olhos azuis hipnotizantes, tinham o olhar tranquilo, e o nariz perfeitamente colocado ali. Eu tinha feito toda essa viagem para isso, Taylor merecia aquilo, e ela ficaria tão feliz.

E então eu dei um pulo no sofá assustando a loira ao meu lado, que me olhou com os arregalados.

— Vamos — disse levantando as sobrancelhas e batendo no joelho dela — levanta, eu tenho que te levar para ver uma coisa.

Ela então me olhou desconfiada e eu sorri.

— Tudo bem, se você não quiser ir — disse levantando as mãos para o alto — a gente não vai — me virei para me voltar a sentar e Taylor pulou.

— Não, — gritou rápido — quero saber o que é — Disse ela decidida e com um olhar feroz, abri um sorriso convencido a loira

— perfeito, levanta essa bunda gostosa e vamos nós arrumar — falei é só faltou Taylor correr para o closet.

30min depois estávamos dentro do carro, eu tentava me lembrar de cabeça as instruções que Joshua havia me passado.

Ao meu lado a loira olhava atenta a qualquer detalhe, embora ela adorasse surpresas, normalmente não consegue esperar para descobrir sozinha,  tem que perguntar até conseguir arrancar da pessoa.

Mas dessa vez ela estava quieta ao meu lado, prestava a atenção em tudo. Entrei na rua onde tinha uma sorveteria na esquina e segui em frente como ele mandou. Conforme íamos passando as casas iam ficando maiores e mais imponentes, a rua ficava mais bonita ainda.

— Brian? — Escutei a voz de Taylor me chamar, olhei rapidamente para ela indicando que estava ouvindo, só que ela não olhava para mim é sim ao nosso redor. — Para onde você está me levando ?

Ela olhou para mim.

— Quando chegarmos você vai saber — Lhe lancei um sorriso e ela cerrou os olhos desconfiada.

E foi quando eu vi, na subida de um morro íngreme lá estava a casa que eu tinha visto em fotos, não consegui conter o sorriso e estacionei na calçada em frente à casa. Taylor ficou um tempo olhando para a casa e depois voltou a olhar para mim.

— você não está comprando essa casa está? — perguntou indicando a casa e podia escutar em sua voz que se eu falasse que sim, ela estava pronta para brigar comigo. Eu ri do que ela disse e abri um sorriso.

— Na verdade não — falei e pareceu ainda mais confusa, para ela não conhecíamos ninguém que morava ali. Suspirei me preparando para contar a ela — a mais um menos um mês atrás, eu tive a ideia de procurar por uma coisa que você estava procurando fazia tempo mas ainda não tinha achado.

Ela franziu a testa parecia cada vez mais perdida.

— como assim? O que eu estava procurando? — sorri para ela.

— Eu contratei um detetive particular, e achei Joshua — falei a ela e fiquei quieto. Sabia que ela iria precisar de um tempo para absorver aquilo. Ao meu lado Taylor arregalou seus olhos azuis para mim e então voltou-os para a casa ao seu lado. — conversei com ele — continuei a dizer, mas ela não voltou a me olhar — e ele adorou a ideia de você vir visitá-lo, então eu acabei pesquisando sobre Mónaco, simplesmente me apaixonei, e achei que combinaria com nós dois acima de tudo. — Respirei fundo, eu queria tanto que ela olhasse para mim, olhar em seus olhos azuis sempre me passava confiança e tranquilidade. — Então se você quiser podemos dar a meia volta, e fazermos as outras coisas que programei.

Taylor estava extremamente quieta, continuava olhando para a casa do outro lado da janela, ela mal se mexia, estava começando a ficar preocupado.

— Taylor? — perguntei a ela, que voltou o olhar para mim.

— Ele está me esperando? — perguntou cautelosa.

— SIm, ele está. Só que se você não quiser vê-lo, não precisa ir. — Deixei bem claro franzindo minhas sobrancelhas para ela e pegando delicadamente em sua mão.

— Eu… — Ela falou e deu uma risada — Eu não sei…. Eu… — Voltou os olhos azuis para a casa, e eu apertei sua mão.

— Você sabe sim — Disse me inclinando para ela, que voltou a me olhar. Finquei meus olhos nos seus e então continuei — Você é Taylor Momsen, você sempre sabe o que quer — Ela riu do que eu falei, e pude ver lágrimas se formarem em seus olhos.

Odiava mais que tudo em minha vida vê-la chorar, e eu conseguia ser péssimo em situações assim.

— Você só precisa sentir, amor — Falei a ela, e então lhe dei um sorrisinho — O que seu coração diz? Quer sair logo desse carro e escancarar a porta da casa? Ou então deixar tudo aqui e dar a meia-volta?

Ela engoliu em seco e olhou para a casa mais uma vez, depois de respirar fundo ela voltou a olhar para mim.

— Quero vê-lo — Falou decidida, um sorriso se abriu em meu rosto, e eu pulei do carro caminhando até a porta dela, e a abrindo. Taylor colocou a mão sobre a minha e saiu do carro.

Nós entrelaçamos nossos dedos, e eu deixei ela livre para decidir aonde queria ir. Depois de respirar fundo Tay deu o primeiro passo para a porta da casa. Fomos caminhando calmamente e em silêncio até lá. Chegamos em frente a porta e eu me estiquei para tocar a campainha.

Podíamos ouvir um movimento dentro da casa, e logo a porta foi aberta. Uma morena com os cabelos encaracolados gigantes, abriu a porta, e olhou de mim para a mulher ao meu lado curiosa. Os olhos castanhos da mulher, grudaram em Taylor, e pude ver um sorriso se abrir no rosto dela.

— Vocês vieram. — Ela disse, e então se inclinou na direção de Taylor a puxando para um abraço caloroso, podia até ver a cara de Taylor com os olhos arregalados de surpresa — Não acredito que estou finalmente te conhecendo. — Ela então afastou Taylor do abraço e olhou para o rosto de minha namorada com atenção — Você é tão mais linda pessoalmente que nas revistas e fotos.

Segurei o riso, enquanto ao meu lado Taylor abria um sorriso amarelo para a mulher, não fazia a menor ideia de quem ela era.

— Um prazer te conhecer também — Ela disse com um sorriso no rosto, conhecendo ela como eu conheço sei que esse é o seu sorriso de atuação. — E muito obrigada.

— Ai meu deus — A morena disse, a mulher era tão eufórica — Desculpe esqueci de me apresentar, você não deve fazer a menor ideia de quem eu sou — Disse sorrindo para a loira — Meu nome é Abeni, sou a mulher de seu irmão.

Levei a palma da minha mão direita às costas de Taylor, para segurá-la com firmeza no chão. Os olhos azuis dela brilharam e desceram para a barriga da mulher, que estava nitidamente grávida.

— Eu vou ser tia? — Perguntou com emoção na voz, seus olhos começaram a ficar lacrimejados, e senti uma bigorna cair na minha cabeça. A morena, pareceu se acalmar e então tocou Taylor com carinho, fazendo a loira olha-la nos olhos.

— Na verdade essa é a sua segunda sobrinha — O sorriso no rosto de Taylor se abriu mais ainda — Venham vamos entrar.

A mulher ofereceu e Taylor não precisou pensar duas vezes a seguindo para dentro da casa.

— Joshua está no escritório, — Ela falou e então apontou para os sofás enormes no meio da grande sala — Podem se sentar, eu vou chama-lo.

Com um sorriso no rosto a mulher se afastou, Taylor pulou em cima de mim me abraçando.

— Não acredito que você conseguiu — Ela repetia baixinho com a cabeça no meu pescoço, eu a abracei forte sorrindo.

— Faço tudo pra te ver feliz — Eu disse, e ela congelou em meus braços, dura como pedra. Eu falei a frase em meus pensamentos, tentando achar um erro, e foi quando eu percebi. Eu não fazia realmente de tudo para vê-la feliz. Envergonhado com o fora que eu dei a soltei, ela pigarreou e se sentou no sofá da sala. Eu me sentei ao seu lado, e passei um braço pelo e encosto do sofá atrás dela. Taylor se sentou mais perto de mim, e colocou a mão em meu joelho.

Ela estava nervosa, e tinha resolvido não dar bola para o que eu falei. Suspirei aliviado e peguei sua mão segurando forte, e olhando dentro de seus olhos azuis.

— Taylor? — Uma voz diferente perguntou do meu lado direito, eu me virei para essa direção e dei de cara com uma versão da Taylor masculina. A loira ao meu lado ficou de pé na hora.

— Joshua — Ela disse e pude reconhecer sua voz chorosa. O homem era alto e tinha os cabelos loiros escuros como os naturais da minha garota, os olhos azuis conseguiam ser do mesmo tom, tinha uma barba loira espalhada pelo rosto. Taylor deu uma risada crua — Você não mudou nada.

Ela disse rindo. Ele a olhou por mais alguns momentos e um doce sorriso apareceu em seu rosto enquanto ele dava passos lentos até ela, e colocava as mãos na calça de linho do terno.

— Você está tão diferente — Ele falou e balançou a cabeça de um lado ao outro — Esta maravilhosa.

Quando os dois finalmente ficam cara a cara, o silêncio tomou todo o cômodo. Ficaram ali um de frente para o outro.

— Vem cá pandinha — Ele disse tirando as mãos dos bolsos e a envolvendo em seus braços, Taylor riu chorosa nos braços do irmão.

— Olha só quem fala, Flamingo — Joshua gargalhou alto nos braços da irmã, e pude ver Taylor rindo.

— Nossa fazia muito tempo que alguém não me chamava assim — Ele disse rindo, Taylor deu de ombros.

— De vez em quando Brian ainda me chama de panda — Taylor disse rindo e apontando na minha direção, e senti que era a minha deixa pra me levantar, e foi o que eu fiz, fiquei de pé e caminhei até eles.

— Ela ainda usa olho preto, e não tem apelido que combine melhor — Falei esticando minha mão em direção a ele, que estendeu a sua para mim e apertamos as mãos — É um prazer conhecê-lo.

— Pode acreditar que o prazer é meu — Ele falou e pude ver agradecimento em seu olhar, sorrindo voltei a me afastar.

— Nós temos tanto o que conversar — Joshua disse a Taylor, pude ver ela engolir em seco e respirar fundo.

— Temos mesmo. — falou e abaixou o olhar.

— Por favor, — Ele falou e indicou os sofás. — Se sente.

E foi o que Taylor fez, ela se sentou ao meu lado, e nós demos as mãos, depois de trocarmos um olhar ela se virou para o irmão.

— Acho que eu devo algumas explicações — Ele disse enquanto se inclinava para frente e juntava as suas mãos, seu semblante era sério agora. Ele voltou o olhar para Tay que afirmou com a cabeça. Antes de começar ele pigarreou.

E eu escutei a mesma  história que havia escutado no telefone. Não era como se eu tivesse resolvido vir até aqui, sem saber aonde estava metendo a minha garota antes.

Continua..


Notas Finais


Mais um capitulo que chega ao fim amoras
E como sempre eu quero saber o que vocês acharam então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
Link das coisas sobre Mónaco: https://drive.google.com/drive/folders/0B8_Sb50qleL3R1dlaWs1Z2JEYU0?usp=sharing

TRAILER DA FANFIC: https://www.youtube.com/watch?v=iz1gzfJx5N8&feature=youtu.be

Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.
Beijinhos
Momsen <3


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