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História Twenty-Two - Our New Beginning


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Haaaa olha quem voltooou
Bom, se preparem por que vou soltar alguns capitulos seguidos para voces <3
Fiquem ligadaaas <3
E comentemm, Por favoorzinho kk <3
<33

Fatos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
- Sempre prestem atenção nas datas, por que a fanfic sempre vai e volta no tempo. <3
- Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo no dia seguinte, se não o próximo capitulo saira dentro de 3 a 4 dias <3
A fanfic já está totalmente terminada, então eu simplesmente irei acompanhando a história com vocês <3
Acho que é só isso mesmo, espero que gostem do Capitulo.
Até as notas finais.

Capítulo 38 - Our New Beginning


Fanfic / Fanfiction Twenty-Two - Our New Beginning

No Capítulo Anterior…

Não precisei dizer nada, ficando na ponta dos pés a fim de ficar mais alta para poder alcançá-lo, Jesse firmou a mão em meu rosto me puxando em sua direção e colando com fervor nossos lábios, o beijo não foi quente ou desesperador como aparentava que seria.

Na verdade foi diferente, foi mais íntimo, mais verdadeiro, mais apaixonado, e mais amoroso do que qualquer beijo nosso já foi. Eu não queria soltá-lo, não queria que esse momento acabasse nunca, queria que nos tornássemos infinito.

Aos poucos o nosso fôlego foi acabando e inevitavelmente tivemos que o romper, grudando nossas testas eu respirava com dificuldade, tentando recuperar meu fôlego.

Jesse me soltou momentaneamente, endireitando o rosto e me dando um beijo carinhoso na testa, depois deu um passo para trás e me olhando dentro dos olhos com o mesmo sorriso radiante ele falou:

— Preparada para dar a primeira oferta na nossa casa? — Retribui o sorriso dele me sentindo eufórica de felicidade, enquanto apertava sua mão o respondi:

— Estou mais que preparada para isso.

Sexta-Feira, 15 de Setembro de 2016, Los Angeles, Califórnia.

Duas semanas depois...

O vento fresco que vinha do mar adentrava o deck e se espalhava para dentro de casa por causa das portas abertas. Estava sentada em uma das mesas posta ali com um xícara na mão, o café ainda estava quente, e o calor se transmite através da xícara esquentando minha pele.

Respirei fundo fechando os olhos, me sentia tão mais em paz ali, o som do mar chegava até a porta de casa, e isso enchia meu coração de alegria, o bairro se mostrava tremendamente calmo, apesar de termos chegado ainda hoje.

Esperávamos o caminhão de mudança com as nossas últimas coisas, e enfim esse seria nosso lar. Jesse e eu resolvemos vender a maioria dos móveis que tínhamos em HB, e depois de duas semanas de um trabalho duro e caro com uma decoradora, a casa estava com mobílias novinhas e lindas.

A notícia que tínhamos comprado uma mansão a beira mar em LA se espalhou mais rápido do que podíamos prever, e antes mesmo da casa estar pronta, todos já sabiam. Tínhamos confirmado a poucas pessoas, eu somente tinha contado para minha melhor amiga, lógico. E para a minha banda, devia satisfação a eles, afinal se ia me mudar eles tinham que saber, como sempre me apoiaram mais do que poderia prever.

Jesse pelo contrário tinha saído contando para todo mundo, eu o entendo, nisso somos bem diferentes.

Ele não se importa em ter a vida publicada em revistas, da para ver isso pelo snapchat, ele vive naquele celular, postando vídeos do seu dia inteiro se puder. Eu já passei por poucas e boas por causa de fofocas, e sei como os paparazzi podem ser tremendamente cruéis, por isso prefiro me manter o mais quieta possível. Não ligo que Jesse compartilhe a sua vida, gostaria ser mais como ele na verdade.

— Amor... — Escutei meu namorado chamar de dentro de casa, antes que pudesse me levantar para ir atrás dele, apareceu na porta.

Assim que me viu sentada ali abriu um enorme sorriso, voltei a me sentar relaxada na cadeira.

— Há! Você está aqui. — Disse enquanto passava por trás de mim e puxava uma cadeira para se sentar ao meu lado.

— Estou aqui — Confirmei sorrindo a ele, que depois de sentado se inclinou em minha direção e pegou na minha mão.

— Terminei de arrumar meu lado no armário — Falou e então voltou para trás na cadeira, também apreciando a vista da praia.

— Bom, agora então realmente só falta chegar as nossas últimas coisas — Comentei com ele, chegando mais perto e colocando minha cabeça em seu ombro.

Jesse tomou fôlego para falar, e então a campainha tocou com uma sobrancelha levantada me sentei direito olhando para o homem ao meu lado.

— Acho que eles chegaram. — Disse abrindo um sorriso animado.

---

Depois dos caras da mudança trazerem tudo para dentro de casa, Jesse e eu certamente ajudamos, afinal quanto mais rápido as nossas coisas chegassem mais rápido nós podíamos realmente dizer que tudo aquilo era nosso.

Parada em pé na porta da sala, olhei para o monte de caixa postas ali, sabendo que tínhamos que desempacotar tudo e guardar, me sentia exausta só de pensar, tinha corrido de HB á LA a semana inteira, e agora tudo que eu queria era relaxar e passar com tempo com Jesse, que quase não virá nessas semanas.

Mas pelo jeito meu namorado tinha outros planos. Jesse descia as escadas, vestindo uma roupa simples de ficar em casa.

— Preparada para as últimas caixas? — me perguntou chegando ao final da escada e virando sorrindo em minha direção.

Eu fechei a cara e cruzei os braços em frente ao peito.

— Não — Disse a ele, que levantou uma das sobrancelhas.

— Como assim não? — Me perguntou confuso.

— Eu passei semanas longe de você, para terminar essa casa para nós dois, agora que finalmente estamos aqui, e que tudo é realmente nosso, não estou afim de passar nosso primeiro dia desfazendo caixas.

Um sorriso se abriu no rosto do homem do outro lado da sala, e foi à vez dele cruzar os braços.

— Se você soubesse o quanto fica gostosa quando faz birra, e fica mandona, você faria isso o tempo todo — Ele disse enquanto começava a andar em minha direção.

Enquanto franzia meus olhos e balançava minha cabeça de um lado ao outro, Jesse chegou até mim, colocando as duas mãos no meu rosto de me dando um selinho estralado.

— Acho que você já sabe disso, mas seu desejo é uma ordem — Ele falou e me soltando deu meia volta enquanto subia correndo as escadas.

Eu não pude evitar sorrir, Jesse realmente não tinha jeito, conseguia me fazer sentir como se realmente fosse única, e especial. Me sentindo completa, fui caminhando até um a cozinha com um baita sorriso no rosto.

Já estava arrumada então por mim era realmente só sairmos, tem alguns pontos turísticos de Veneza que quero conhecer, me familiarizar mais com o bairro, também quero dar uma volta em Hollywood com certeza.

Sentei-me a ilha da cozinha e pegando meu celular, fiquei ali esperando meu namorado descer, olhava o instagram até que uns 10 minutos se passaram e pude escutar Jess descer as escadas.

Antes que ele tivesse chegado ao primeiro andar, um sorriso já se abria no meu rosto, passei o dedo na tela do celular rapidamente abrindo a câmera do ista, enquadrei com a entrada da cozinha, sabendo que ele viria por ali. E dito e feito assim que Jesse apareceu eu cliquei para gravar.

Como segurava a câmera escondido ele acabou nem notando, e assim que se virou para entrar na cozinha abriu um meus sorrisos preferidos, aquele que eu não consigo me conter e sorrio de volta para ele. Quando Jess parou na minha frente foi que parei de gravar.

Rindo como alguém que tinha aprontado, tirei meu celular do alcance dele.

— O que você fez? — Meu namorado perguntou, enquanto me virava para olhar como o vídeo tinha ficado.

Tinha sido tão natural o jeito com que Jess veio até mim, sorrindo e com os olhos brilhando, tão lindo. Salvando o vídeo, e o postando me virei em direção ao meu namorado que tinha as sobrancelhas arqueadas e os braços cruzados. Foi impossível não rir da pose que ele fazia.

— Não fica assim, você ficou um gato — Disse a ele fazendo uma careta e levantando uma sobrancelha. Jesse tinha a mania chata de fazer isso comigo. Sempre me pegava desprevenida, e não me perguntava antes de postar na sua história do instagram, eu na maioria das vezes não dava bola porque quase sempre em todas estou muito bonita, mas isso não significa que não me irrita.

— Se eu tiver ficado tão lindo quanto nas que eu faço você, acho que posso aceitar.

— Infelizmente para você, ninguém consegue ser mais linda que eu — Disse brincando enquanto fazia uma posse e ria divertida em direção ao meu namorado.

Jess abriu um enorme sorriso.

— É eu realmente tenho que concordar com isso — Jess esticou a mão tocando no meu rosto, fiquei vermelha não podendo evitar.

Sorri sapeca para ele enquanto cerrava os olhos.

— Está tentando me ganhar é? — perguntei a Jess abrindo um sorriso safado enquanto esticava a mão até o cós da sua calça e o puxava em minha direção.

Colei nossos corpos, ele estava posicionado no meio das minhas pernas, a banqueta onde sentava me deixava um tanto mais baixa, nossos rostos estavam a centímetros um do outro, nossos lábios roçavam em meu cérebro gritava alto que queria aquilo, enquanto meu coração estava se derretendo a cada minuto a mais ali.

Piscando parecia que tinha conseguido colocar a cabeça no lugar. Me afastei dele e olhei em seu olhos enquanto ajeitava a cola de sua camisa, mesmo que já estivesse perfeito, sentia que precisava ter minhas mãos nele.

— Nós temos que ir se quisermos aproveitar esse dia lindo de sol. — Falei levantando minhas sobrancelhas e sorrindo divertida a ele.

Jess ficou parado um tempo me olhando sério, pude notar o clima ao nosso redor mudar, algo ali parecia totalmente diferente de há três minutos. Suavizando o olhar e o sorriso levei minha mão rosto dele acariciando sua bochecha gentilmente, e com um doce sorriso perguntei.

— O que foi? — Perguntei a ele, o olhando minuciosamente, não queria perder nenhuma expressão dele, porque sabia que se ele não me contasse talvez descobrisse por ela.

Jesse ainda olhando em meus olhos, levou a mão sem precisar o olhar até o bolso de trás da calça.

— Eu sei que... — Limpou a garganta, e apareceu segurando uma pequena caixinha preta. Meu coração começou acelerar no peito, e a minha mão que o tocava, caiu de seu rosto. Ele não iria me pedir aquilo, iria? — Você falou que só quer o pedido daqui a um ano, e depois de tudo que aconteceu realmente acho que devemos esperar, mas... — Jesse olhou a pequena caixinha na mão, não conseguia conter o sentimento que crescia em minha garganta, parecia um ataque de pânico, mas ao mesmo tempo me sentia eufórica, como se pudesse pular nele a qualquer minuto.

“É só que eu não consigo mais carregar isso comigo — Disse rindo, e finalmente abriu a tampinha. Perdi o fôlego, o grande diamante no meio do anel ofuscava as pequenas pedrinhas em volta, e com certeza não havia nada mais lindo que aquilo — Eu tenho certeza de que um dia esse anel vai estar no seu dedo, e quero fazer o pedido do jeito certo, mas eu preciso que ele fique com você até lá.”

— Jess... — Minha voz mal saia, me sentia surpresa demais com tudo aquilo — Quando que...? Por que...?

Mal conseguia formar uma frase. Jesse levantou o olhar ao meu e sorriu, enquanto novamente colocava a mão no bolso.

— Minha mãe, e eu fomos almoçar algumas semanas depois de vocês terem se conhecido. — Tirou de dentro do bolso uma corrente de ouro, e entendi o que ele queria, entendi como se sentia. Ele queria que fossemos mais que apenas namorados, mas sabia que era cedo demais. Não pude evitar em sentir meu coração aumentar de tamanho, enquanto meu corpo se aquecia de amor por ele.

“Esse anel está a algumas gerações na família, meu avô pediu minha avó com ele, e quando papai conheceu minha mãe, minha avó o passou para meu pai. — Ele olhava aquela aliança, como se fosse à coisa mais preciosa do mundo — Minha mãe disse, que... — Ele deixou sua voz morrer, como se dizer aquilo em voz alta fosse demais para ele.”

Eu peguei em sua mão, querendo que visse que não estava sozinho, e que poderia me contar tudo. Jesse levantou os olhos aos meus, e tentei passar tudo que sentia apenas com o olhar, tentei fazer com que ele visse que queria saber, mas que entenderia se não quisesse me contar.

Jess soltou o ar de vagar, e depois de alguns minutos voltou a falar.

— Minha mãe disse que papai sempre falava sobre o dia que me entregasse esse anel — Jesse abaixou o olhar, e segurando a pequena aliança a olhava com tamanha importância.

Senti meus olhos lacrimejarem e meu coração apertar.

Tinha medo de magoá-lo, medo de que não fosse boa o bastante para ele. Durante sete anos, escutará Brian dizer que ele não era suficiente para mim, e sempre achei isso uma besteira enorme, mas ali na frente de Jess, de repente entendia o que Brian queria dizer.

Sabia o porquê Brian e eu tínhamos dado tão certo, porque éramos iguais, duas pessoas que tentavam de tudo para não decepcionar quem amavam, mas nós dois somos como armas nucleares, prestes a explodirmos, estamos quase fadados a ferrar e magoar tudo que amamos.

E não quero que Jesse tenha que passar por isso, não quero feri-lo porque sei que ele não merece isso. Levei a mão ao nariz apertando a ponta enquanto tentava conter o rio de lágrimas que queria se abrir.

— Eu acabei roubando um anel seu — Jesse falou levantando o olhar — então o tamanho é para estar certo, se você quiser usar no dedo.

— Se eu usar no dedo vai chamar muita atenção, não acha? — Perguntei a ele que levantou o olhar sorrindo.

— Bom, não custa nada tentar não é mesmo? — Falou levantando uma sobrancelha para mim, que ri, entendendo o que ele queria dizer.

— Eu prometo que quando tiver o pedido, coloco no dedo — Disse e pisquei para ele.

— Bom, não tem problema, posso fazer agora se quiser — Jesse tinha um sorriso radiante no rosto, e eu não consegui evitar, sabia que meu rosto refletia esse sorriso.

— Você não tem jeito em? — Ele soltou sua risada gostosa e deu de ombros.

— Não custa nada tentar — Balancei a cabeça rindo.

Estiquei minha mão e peguei de seus dedos o anel, olhando de perto ele conseguia ser ainda mais lindo.

— Ele é tão lindo, — Falei suspirando, e levantei o olhar para meu namorado, que me olhava atento. — Eu vou usa-lo com muito prazer, e pelo tempo que for.

Isso o fez sorrir, e abrindo a corrente colocamos o anel ali, tirei o cabelo da nuca, e me girando na cadeira, ficando de costas para Jess, que fechou o colar atrás do meu pescoço. O colocar era grande, e batia no meio dos meus seios, ao me virar de frente para meu namorado ele levou a mão até o anel e olhou por mais alguns segundos, antes de afastar a minha blusa e colocado para dentro dela.

Nossos olhares voltaram a se encontrar, e com carinho ele colocou a mão na lateral do meu rosto me puxando para sua direção, colando nossos lábios, no beijo doce e amável que só ele sabia me dar, o beijo que fazia minhas pernas ficarem bambas e meu coração acelerar.

Quando nos separamos, me pegou pela mão e sorrindo falou.

— Vamos?

———

Jesse me puxava pela mão enquanto atravessamos a orla da praia enquanto não conseguia parar de rir, meu namorado com certeza é o cara mais desajeitado que eu já conheci.

Quando chegamos a praia, passeamos por todas as lojinhas na orla, acabamos achando uma que vendia skates, e eu estava com uma tremenda vontade de andar.

Nós acabamos entrando e eu comprei o meu primeiro skate, fomos até a pista, e resolvi que queria aprender algumas manobras.

Jesse teve sucesso me ensinando, até que sem querer, conseguiu fazer o skate voar, e acabou batendo com certa força na nuca de uma pessoa que estava sentada na beirada da pista. Então antes que conseguisse me conter já estava rindo, o garoto virou em nossa direção enquanto levava a mão até onde o skate o tinha atingido.

Jesse tinha cara de desespero, mas o garoto aceitou super bem nossas desculpas, uns 10 minutos depois, meu namorado quis me ensinar a mesma manobra novamente, e a mesma coisa aconteceu. Dessa vez, Jesse pegou e skate e o colocou de baixo do braço, e enquanto me puxava pela mão, gritava alto diversos pedidos de desculpas ao garoto, quando ele se virou nos já estávamos longe.

— Não tem graça nenhuma — Jesse resmungou, quando finalmente paramos de correr e eu ainda ria.

— Você tem que admitir que foi muito engraçado, coitado do garoto — Disse levando a mão ao peito, enquanto recuperava o fôlego.

— Foi sem querer, não queria acertar ele.

— É isso que torna tudo mais engraçado ainda amor — Disse enquanto entrelaçava meu braço ao dele, e voltávamos a andar pela calçada.

Do nosso lado direito a areia da praia brilhava contra o sol escaldante que fazia, e a água do mar batia contra ela brilhando em um lindo azul. Do lado direito se tinha uma rua estreita, e depois dela diversas lojas corriam de um lado ao outro.

Aquela parte da cidade era para pessoas que gostavam de passear e andar de bicicleta pela orla, então com certeza tudo ali era bem movimentado. Jesse e eu continuamos andando e conversando, pude ver algumas pessoas levantando celulares em nossa direção, mas até aquele momento ninguém tinha tido coragem de nos cumprimentar, e fiquei curiosa em saber o porquê.

Jesse e eu paramos para comprar um sorvete, e logo voltamos a andar, ele havia colocado o skate no chão e embora andasse com ele conseguia sempre estar ao meu lado.

— Com licença — escutamos alguém falar atrás de nós, e por consequência parei minha frase na metade, me virando para trás junto de Jess.

Havia um grupo de adolescentes ali, pelo menos umas cinco meninas e três garotos.

— Olá, — Disse sorrindo a eles, ao meu lado Jesse desceu do skate — tudo bem com vocês?

Perguntei olhando o rosto de cada um deles, que surpresos sorrirem para mim.

— Sim, — A menina que havia falado antes disse, parecia nervosa. — nós queríamos saber se podíamos bater uma foto com vocês.

Ela disse ainda mais envergonhada, e eu abri mais ainda meu sorriso.

— Claro, — Jesse falou — Vamos precisar que alguém segure nossos sorvetes.

Jesse falou, e parte do grupinho se ofereceu para pegá-los enquanto outros se arrumavam.

— Sorvete é meu em? Não quero ver nenhuma língua estranha nele — Jesse falou brincando, e os adolescentes riram.

Depois de tirarmos fotos, com cada um deles, e termos nossos sorvetes de volta, acabamos nos sentando para conversar. Eles tinham diversas perguntas, e nós tínhamos muito tempo livre.

— Vocês com certeza são muito fofos juntos — A mesma menina que nos chamou disse, seus cabelos ruivos desciam pelas costas até a cintura.

Eu sorri, sentando ao meu lado Jesse descansava a mão na minha perna. — Eu concordo com você — Disse apontando o dedo na direção dela.

— Eu torcia para que você e Brian terminassem, vocês não combinavam — Ui! Aquela tinha nos pegado desprevenidos, arqueando uma sobrancelha olhei para Jesse ao meu lado, que não podia evitar um sorriso vitorioso no rosto, virou o olhar para mim e pude vê-lo levantar uma sobrancelha como se disse “Viu?” Balancei a cabeça rindo.

— Concordo mais ainda com você — Jesse disse apontando para o garoto que havia falado.

Era com coisas assim que não gostava de lidar, pessoas se metendo na minha vida como se pudessem escolher com quem fico, como se elas decidissem o que fazer por mim, era isso que a fama fazia. Continuei quieta, deixando claro que não me pronunciarei sobre aquilo.

Não sou babaca o suficiente para fazer algo assim, sabia muito bem que o que contássemos a eles estaria ainda hoje na internet.

— Vocês vieram para LA apenas para passear? — Outra menina perguntou, os boatos sobre à casa que havíamos comprado ali, continuavam a correr, mas nada havia sido confirmado ainda.

Dessa vez fui eu que olhei para Jesse levantando uma sobrancelha. Virou na direção dos garotos, e eu soube que ele não mentiria, ou se quer ia desconversar.

— Na verdade dos nós mudamos para cá hoje — Falou confirmando com a cabeça. E a reação deles foi impressionante, todos comemoraram.

— Significa que vamos ver vocês de vez em quando.

— Vocês moram por aqui? — perguntei sorrindo.

— Sim, — O mesmo garoto que falou sobre Brian começou a dizer — somos todos vizinhos. Moramos na rua aqui atrás da praia.

— Então realmente moramos perto — Jesse falou, sentindo minha respiração ficar pesada, levei minha mão a dele, e discretamente a apertei.

Me conhecendo Jess entendeu que deveria de ficar quieto. Levantei o relógio, que marcava 15h já, queria fazer outras coisas ainda hoje, então levantei o olhar para as crianças a minha frente.

Se meu eu de 16 anos, soubesse que tinha os chamado dessa idade de criança, eu provavelmente teria arranjado problemas comigo mesma.

— Sinto muito, mas nós temos que ir. — Disse ficando de pé — Foi realmente divertido, me cobrem e fazemos isso novamente.

Jesse me acompanhou ficando de pé, e depois de nos despedirmos de cada um, de mãos dadas seguimos nosso caminho.

— Você gosta de falar né? — Joguei a indireta a Jess depois de estarmos sozinhos. Ele deu de ombros.

— Você sabe como eu sou, não vejo importância em esconder certas coisas.

— Você alguma vez teve seu endereço vazado? — Perguntei engolindo em seco.

— Não, nunca descobriram os lugares onde moreis — Jesse disse arqueando as sobrancelhas parecia tentar lembrar.

— Quando eu tinha 15 anos, meu endereço em NY vazou, — Meu olhar se perdia a frente, não sabendo que caminho seguir, me lembrava do quão horrível tinha sido. — ninguém se importa se você é um ser humano ou não, ninguém se importa com leis de privacidade, ou o simples fato de que você tem uma vida a viver.

“Depois que meu endereço vazou, pessoas vinham bater na minha porta a cada 1h, e nem todos eram fãs. Nem todos queriam somente me conhecer ou trazer presentes, muitos deles me achavam vulgar demais, e somente queriam me julgar. — Suspirei parando e o olhando nos olhos, Jesse como sempre prestava atenção em todas as minhas palavras, sabia por que a expressão em seu rosto era de preocupação — A questão é que não me importo que você fale da nossa vida o quão aberta quiser, não me importo com você postando algumas coisas nossas no insta, mas eu não quero passar por tudo aquilo novamente.”

— Eu não sabia, Tay — Ele falou enquanto segurava minha mão com força. Sorri calorosa para ele apertando a sua.

— Eu sei que não, por isso estou te contado. — Falei e o puxei pela mão para começarmos a andar — Agora que estamos morando juntos, a coisa muda um pouco de figura. Quero que isso de certo, e achei que você precisava saber disso. — Jesse tinha um pequeno sorriso no rosto, e com o braço que não segurava o skate, ele soltou da minha mão e passou o braço pelo meu ombro.

— Prometo que vou tomar bem mais cuidado a partir de hoje — Falou e me deu um beijo na bochecha.

Sorri gentil para ele, encaixando minha cabeça em seu ombro enquanto passava meu braço pela sua cintura, e colocava minha mão no bolso da sua calça.

———

Já passava das 17h, e finalmente caminhávamos pelas ruas de Hollywood. Jesse parava para bater foto a cada 10 minutos, ele tinha levantado bons argumentos, e a maioria das fotos não ia para nenhuma das nossas redes sociais.

— O que você acha de tirarmos foto com o Elvis? — EU ri acompanhando o olhar dele até um homem fantasiado do cantor, era com certeza uma das perguntas mais estranhas que me faziam.

— Acho que eu não posso ir dormir sem essa foto — Falei levando meus olhos aos castanhos, que sorriam para mim travessos.

— Foi o que eu achei — Ele disse enquanto me puxava em direção ao homem.

Jesse pediu para alguém bater a nossa foto, e então eu fui para o lado esquerdo do Elvis, e ele para o direito, com um sorriso no rosto, o flash saiu do celular do meu namorado e nos iluminando a foto foi tirada, cumprimentei o homem fantasiado de Elvis e agradeci pela foto.

Ao nos afastarmos percebi que no fim não era tão diferente dos meus fãs quanto eles pareciam achar.

Jesse e eu continuamos passeando por lá, comemos em uma lanchonete, tiramos mais fotos ainda, o dia estava tão gostoso e agradável, não queria que acabasse nunca, queria poder vivê-lo todos os dias.

Estávamos passando pela frente de diversas lojas, e Jess não se importava nenhum pouco em ir devagar para olhar as vitrines, foi quando um pet shop entrou no nosso campo de visão. Na vitrine tinha um tipo de canil, onde várias raças estavam postas uma ao lado da outra, ao ver aquilo me derreti inteira.

— Amor — Chamei Jesse que ainda olhava a vitrine anterior — vem ver isso aqui.

Jesse veio caminhando em minha direção.

— Olha só — Disse e pude ver um sorriso se abrir em seu rosto.

Ficamos um bom tempo em frente à loja, olhando todos os cachorros que tinham na vitrine.

— O que você acha de adotarmos um? — Perguntei ficando ereta e agarrando no braço de Jess animada.

— Você quer? — Jess perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Claro que quero, nunca tive um porque morava em apartamento — Expliquei dando de ombros — mas agora nós temos a nossa maravilhosa casa, e posso encher de animais.

Falei enquanto abria um sorriso enorme, eu amo animais, e com certeza uma das minhas vontades é ter uma casa cheia deles, porque eu penso que animais e bebês nunca trazem tristeza, podem ser difíceis, mas valem a pena.

— Vamos entrar então? — Jesse perguntou com um sorriso no rosto, e de mão dadas entramos no lugar.

Eles tinham cachorros para doação e cachorros a venda, depois de eu e Jesse olharmos todos e brincarmos com todos, acabou que cada um se encantou por um.

Eu achei uma linda maltês branquinha, que quando peguei no colo se enfiou de baixo dos meus braços, como se quisesse se esconder. Foi o que derreteu meu coração, sabia na hora que era ela que eu queria.

Já Jesse, assim que pôs os olhos em um lindo vira-lata, com o pelo cinza, sabia que não tinha como tirar o cachorro de sua cabeça já que meu namorado o pegou no colo e saiu passeando com ele pelo pet shop, como se já fosse seu.

— Acho que você encontrou o cachorro que queria — Disse me aproximando deles e fazendo carinho no pequeno cachorro.

— Pois é — Jesse falou sorrindo olhando enquanto fazia carinho, segurava diversos brinquedos nos braços, percebi que ele queria tanto quanto eu, e me perguntei o porquê Jesse nunca me pedia nada, porque ele fazia tudo por mim e não queria que fizesse tudo por ele — eu até estava querendo conversar com você, — levei meu olhar ao dele levantando uma sobrancelha — eu vi que você também se interessou por uma cadelinha, fiquei pensando e que tal se levarmos os dois.

Abri um sorriso para ele, e fazendo mais alguns carinhos no cachorro em seu colo disse.

— Acho que é uma ótima ideia. — Falei, logo me virando para ir atrás da minha.

———

Quando finalmente voltamos para casa já passava das 19h, e eu estava com o corpo todo dolorido. Jesse estacionou o carro dentro da garagem, e cada um pegou a caixinha que nossos bichinhos estavam, eu ao sair do carro caminhei até a porta que abri dando de cara com o corredor ao lado da cozinha, continuei reto saindo aos pés da escada, e na entrada da sala.

Coloquei a caixinha rosa em cima do tapete, e rapidamente voltei até o carro para ajudar Jess a descarregá-lo. Alguns minutos depois, estávamos nós dois sentados em frente às caixinhas, ansiosos para abri-las.

Resolvemos fazer uma contagem regressiva e abrimos juntos, os dois cachorros saíram pela casa correndo e cheirando, enquanto nos dois tentávamos iguais dois idiotas chamar a atenção deles, queríamos brincar, mas eu entendia que era um novo mundo, e eles queriam conhecê-lo.

Sentamos um ao lado do outro, Jess me abraçava e nos dois estávamos em um silêncio confortável enquanto olhávamos os dois cachorros correrem de um lado para o outro.

— Talvez devêssemos colocar os jornais logo, nunca se sabe quando pode acontecer — Falei enquanto acariciava o braço que ele tinha em volta do meu corpo.

— Talvez... — Falou suspirando — Mas eu estou com preguiça de deixar você sair.

— Se eles sujarem alguma coisa é você que vai limpar — Falei a ele seriamente querendo deixar claro que não estava brincando.

Jesse riu e se inclinou para beijar meu ombro.

— Nunca vou limpar nada com tanto prazer. — Ele respondeu rindo contra a minha pele, passei a negar com a cabeça.

— Você é muito esquisito, sabia? — Perguntei brincando.

— Já ouvi isso algumas vezes. — Disse enquanto voltava à antiga posição.

— Já sabe que nome vai dar a ele? — Troquei de assunto enquanto olhava o pequeno cachorro cinza com poucos pelos correr de um lado ao outro.

— Na realidade não faço a menor ideia ainda, fui pego de surpresa — Ele comentou, e acariciando meus cabelos, deitou a cabeça sobre a minha e respirando fundo perguntou — E você já escolheu?

— Sempre quis uma cadelinha para poder colocar o nome de Petal, o que você acha? — Perguntei olhando a bolinha de pelos brancos correr atrás do cinza.

— Petal... — Ele repetiu testando o som da palavra — Eu gostei, é diferente.

— Então estamos decididos será Petal — Falei, e me soltando do meu homem me sentei no chão, enquanto repetia o nome dela tentando chamar a sua atenção.


Notas Finais


Mais um capitulo que chega ao fim amoras
E como sempre eu quero saber o que vocês acharam então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
TRAILER 1 DA FANFIC: https://www.youtube.com/watch?v=iz1gzfJx5N8&feature=youtu.be
TRAILER 2 DA FANFIC: https://youtu.be/fGK6O4-fyNI
Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.

Minhas Fanfics:

Carved for Devil
https://spiritfanfics.com/historia/carved-for-devil-10543782
TRAILER: https://youtu.be/NYuDdGWVNKc


Puppet
https://spiritfanfics.com/historia/puppet-9646970
TRAILER - https://www.youtube.com/watch?v=rWVAkljOgOU&feature=youtu.be


Beijinhos
Momsen <3


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