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História Twenty-Two - I Wanna be Yours


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Oláa minhas amooras, aqui estou eu para mais um cap. para vocês <3
Não se esqueçam de ler o cap com a Playlist do capitulo, e me digam o que estão achando, o que estão esperando que aconteça, quero saber de tudo.
A betagem desse maravilhoso capitulo foi feita por Mias do Painless D. S2

Fatos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
- Sempre prestem atenção nas datas, por que a fanfic sempre vai e volta no tempo. <3
- Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo no dia seguinte, se não o próximo capitulo saira dentro de 3 a 4 dias <3
A fanfic já está totalmente terminada, então eu simplesmente irei acompanhando a história com vocês <3
Acho que é só isso mesmo, espero que gostem do Capitulo.
Até as notas finais.

Capítulo 9 - I Wanna be Yours


Fanfic / Fanfiction Twenty-Two - I Wanna be Yours

No capítulo Anterior…

Aconteceu tudo tão rápido que não consegui entender direito, mas Jesse abriu a sua porta com força e me abraçou, em seus braços no meio do corredor eu chorei, solucei e lambuzei toda a sua blusa preta.

Depois de 10 minutos quando eu finalmente comecei a me acalmar, ele colocou suas mãos em meus braços e me afastou, ficou me olhando por algum tempo. Em seus olhos castanhos eu pude ver ternura, ele não estava com dó de mim, ele queria me ajudar. Meu coração partido pareceu se colocar um pouquinho.

— Eu comprei um monte de comida, por que gosto de cozinhar, e estava com vontade de fazer algo diferente, mas é um saco estar sozinho nessas horas. O que você acha de irmos ali e eu fazer algo para comermos enquanto você me conta o que aconteceu?

Funguei forte e balancei a cabeça para cima e para baixo, Jesse me deu um lindo sorriso bobão, e me envolveu em seus braços me levando para dentro de sua casa.

...

Sexta-Feira, 07 de Setembro de 2009, Huntington Beach, Califórnia.

Seis anos antes...

 

O carro estava estacionado em frente a uma das praias mais movimentadas de HB, pessoas iam e vinham se divertindo e rindo ao meu redor, e eu continuava ali dentro do carro trancada, tentando decidir o que deveria fazer.

Tinha voltado ontem tarde da noite de NY, resolvi alguns assuntos logo cedo, mas ainda havia várias coisas que eu tinha que cuidar, mas por algum acaso eu estava fazendo isso? Claro que não estava, na verdade, estava esperando alguma luz cair sobre mim e me dizer se eu deveria esperar Brian vir atrás de mim, ou se eu deveria ir atrás dele.

Suspirei e passei a mão no rosto, em seguida levando-a até a chave na ignição, liguei o carro e saí de ré. Dirigi os 30min até a casa da minha avó em completo silêncio, que dizer não em completo já que meus  pensamentos gritavam bem alto dentro da minha cabeça.

Levei a mão a testa onde pressionei e fiz massagem, podia sentir a dor aguda crescer rapidamente ali, teria que tomar pelo menos quatro remédios para dor de cabeça.

Encostei o carro rente aos portões de ferro e apertei o botão da campainha, minha avó que já me esperava destrancou para eu entrar, e eu passei estacionando em frente a porta da entrada. Saltei rapidamente do carro, rumando até a porta da frente. Empurrei as enormes portas de madeira entrando no hall. Passei por ali indo em direção a enorme sala, já sabendo que vovó estaria lá tomando seu chá.

Dito e efeito caminhei até os sofás em frente a enorme praia e me aproximei de vovó lhe dando um beijo na testa.

—Bom dia vovó. — disse a ela me jogando no sofá ao seu lado, ela abriu um sorriso para mim de dentes perfeitos e colocou a mão na minha perna.

— Bom dia minha querida! — Se encostou no sofá novamente, e tomando um gole do seu chá me perguntou — Como foi lá em NY?

Aos 70 anos, minha avó era mais que conservada, alta, loira e bonita, era isso que a definia até hoje. Seus terninhos impecavelmente passados e algumas plásticas no rosto, entregavam o status dela: a de viúva de um dos figurões do ramo imobiliario em HB. Essa enorme casa que meu avô deixou para ela, está estimada em 2 milhões de reais, é uma das casas mais luxuosas em toda a cidade. Ele a construiu logo depois que ganhou a sua primeira fortuna, e sempre disse que era especialmente para a minha avó.

E agora, dois meses depois de ele falecer, eu já tinha descobrido uns baitas podres dele, e minha avó sabia de todos eles, entendo que nossas gerações são diferentes e ela não acredita em divórcio, mas aguentar tudo que ela aguentou calada? Acho que nem um mil anos eu seria capaz disso.

Suspirei, não conseguia controlar meus pensamentos, isso era horrível.

— Foi ótimo, resolvi algumas pontas soltas e deixei outras em aberto. — Minha avó sorriu para mim sobre a sua xícara de chá. Eu me aproximei mais dela, que levantou o braço me aninhando ali. — E você vovó como andam as coisas sem o vovô?

— Agitadas. — ela disse enquanto suspirava, parecia triste — O inventário foi feito, o testamento que seu avô deixou foi aberto, sua mãe está ficando louca.

— Ele não deixou nada para ela? — perguntei levantando a cabeça para minha avó.

— Ah, não ele deixou uma boa quantia de dólares. — ela falou e então me lançou um olhar.

— Então por que mamãe está pirando? — perguntei me afastando.

— Bom, a maior quantia ele deixou para você. — ela disse abrindo um sorriso, eu joguei minha cabeça para trás, ótimo era só o que me faltava.

— Ele não fez isso, fez? — Perguntei e ela balançou a cabeça, resmunguei. — Eu pedi para ele não fazer isso, agora eu vou ser o alvo número 1 das chicotadas dela.

— Meu anjo, você tem o linguajar mais antigo que o meu. — ela falou enquanto ria de mim, revirei meus olhos instantaneamente. — É seu por direito Taylor. — ela disse quando parou de rir me olhando sincera.

Nos piores momentos, sempre fui eu que ajudei meus avós, eu era para quem eles ligavam quando precisavam de ajuda, e eu sempre vinha correndo, mesmo morando em NY.

— Eu não preciso do dinheiro. — falei cruzando os braços e olhando seria para minha avó que sorria doce para mim.

—Acredite, eu sei que você não precisa. — ela falou e então tomou um gole de seu chá.

Eu sabia que o assunto havia acabado ali, e não tinha mais nada que eu pudesse fazer para mudar aquilo. Vovó continuava olhando fixo para mim, soltei o ar calmamente pela boca, já me preparando para o que eu sabia que ela iria pedir.

— Tem uma coisa, — Ela começou, com a voz mais mansa agora. — preciso que você me ajude com uma coisa muito importante.

— É só pedir vovó. — Falei para ela, e pude ver um dos seus empregados entrar em meu campo de visão, ele caminhou até a gente e colocou na mesinha de centro ao nosso lado uma enorme bandeja com chá, café e cupcakes. O que ela iria me pedir deveria realmente ser grande para querer me comprar com comida.

Inclinei-me em direção a comida, me servindo de café preto sem açúcar e um enorme cupcake. Mordi o bolinho com vontade e me ajeitei no sofá olhando para minha avó.

— Preciso que você assuma o lugar de seu avô na empresa. — Parei de mastigar na hora, e a olhei espantada. Eu já tinha ajudado vovó em várias questões administrativas, e de vez em quando sentávamos para conversar sobre o mercado imobiliário, e normalmente não é algo que uma adolescente goste de conversar ou saber sobre o assunto, só que eu cresci vendo meu avô correr de um lado para o outro fazendo aquilo, e adquiri um pouco de gosto pela coisa, mas assumir algo milionário não estava nos meus planos de carreira, e nem era o que eu queria fazer pelo resto da minha vida.

Engoli o cupcake em seco.

— Não sei não vovó, não é algo que eu queria fazer. — disse com cautela.

— Você pode dirigir os negócios como bem entender, a única coisa é que seu avô não queria que vendêssemos suas ações, e também não queria que deixássemos os negócios nas mãos dos outros sócios, ele queria alguém de confiança lá dentro. — ela falava com a voz calma e me explicava tudo com delicadeza. Ela então desviou o olhar do meu por um instante, e quando voltou a me olhar. — Nós esperávamos que eu fosse morrer primeiro, não o seu avô, e então quando ele falecesse todos os nossos bens iriam ficar para você. — ela limpou a garganta, continuando. — Mas claro que tinha que ser o teimoso do seu avô para estragar os planos, eu não tenho nenhuma condição de cuidar daquele negócio, eu nem saberia por onde começar. Só que ele já te deixou pronta para tudo. — Ela suspirou. — Era isso que ele queria, pode pensar por um tempo, sei que não é como ganhar um cachorro, ou jóias.

Ela falou sorrindo e apertou a minha mão, eu ainda estava sem fôlego.

___

Entrei no carro jogando a minha bolsa no banco do carona, assim que estava acomodada atrás do volante o primeiro pensamento que se passou pela minha cabeça foi “E agora?”.

Não sei o que fazer, eu não tenho o celular de Brian, será que eu deveria bater em sua porta? Ou quem sabe esperar ele me contatar? Eu estava perdida! O que eu faria? Bufei para mim mesma, fazia tempo que eu não agia assim, como uma adolescente. Girei a chave na ignição e saí da vaga do estacionamento, fui dirigindo até a casa de Jimbo, ele me ajudaria.

Quando virei na rua com as casas conhecidas, meus olhos foram automaticamente para a pequena casa. De longe não dava para ver se as cortinas estavam abertas, mas eu consegui ver a Ferrari preta estacionada em frente a garagem. Suspirei pesadamente e voltei a me focar na casa de Jimmy. Quando virei para estacionar em frente a sua casa, sabia que não seria legal, o carro de Leana estava estacionado ali, pensei em dar meia volta e voltar depois, mas eu precisava resolver isso de uma vez.

Desci do carro e fui andando devagar até a porta. Apenas se só Jimmy estivesse lá, eu iria entrar sem bater, sem o menor problema já que ele sempre deixava a porta destrancada. Mas como ela estava lá, me restringi a tocar a campainha.

A garota abriu, e logo reparei que a mesma estava com cara de quem ia matar qualquer um que aparecesse em seu caminho. Eu já tinha o azar de ser quem sou e em seus melhores dias ela queria me matar.

— Taylor, claro. Quer se juntar a nossa briga também? Já é parte do casal mesmo. — disse e me deu as costas, me deixando ali. Bem devagar fui entrando na casa. Jimmy estava jogado no sofá como sempre, e ela estava gritando freneticamente para ele, que só olhava para ela, ele estava viajando. Estava chapado, e muito. Ela não parava de berrar pedindo para ele prestar atenção.

— Ele tá chapado. — falei alto a interrompendo. Ela parou de berrar e me olhou como se não entendesse o que eu estava fazendo ali, suspirei e apontei para ele. — Ele não vai prestar atenção em nada que você está falando, se você falar com calma, pode ser que ele até preste atenção, mas não vai se lembrar de nada depois, espere acabar a pira e você vai conseguir falar com ele.

Ela me olhou de cima a baixo. Tinha uma época que eu gostava dela, a época em que Jimmy e eu não éramos tão grudados, depois que passou de certo limite ela passou a me odiar, e eu passei a odiar quem ela se tornou, a insegura e ciumenta Leana.

— O que você ta fazendo aqui, Taylor? — perguntou-me colocando as duas mãos nos quadris e semi cerrando os olhos. Eu dei de ombros.

— Só vim pedir um conselho para o Jimbo, mas pode deixar que me viro sozinha. — disse e fui dar as costas para sair, já pensando no que faria a seguir.

— Não, Tay. — Escutei a voz de Jimbo vindo atrás de mim, e me voltei para ele. — Você a fez calar a boca. Senta aqui e me diz do que você precisa do papai Noel. — Jimmy falou e eu ri da piada. Ignorando Leana, me joguei ao seu lado no sofá.

— Eu preciso do número do celular do Brian. — Jimmy me olhou com os olhos arregalados.

— Isso é simples, — Cerrou os olhos, e depois de pensar um pouco me olhou novamente. — pode me contar o por quê?

— Prometi para ele que assim que chegasse à cidade, nós iríamos sair. E como eu sou uma pessoa de palavra vou cumprir. — Dei um sorrisinho para Jimmy. — Mas acontece que eu não tenho nenhuma forma de entrar em contato com ele, que não seja bater em sua porta, o que para mim é evasivo demais.

— Peraí. — Leana levantou a mão interrompendo. — Mas ele não tá noivo da Michelle?

— Pelo que eu pude entender, — Jimmy começou. — ela deu um ponta pé na bunda dele, e depois quando ele não deu bola para ela, ela tentou voltar, mas ele não quer mais nada com aquela maluca. — Com muito esforço ele levantou do sofá, e foi procurar o celular. — Sabe, eu acho que eu deveria de ter visto isso antes. — Jimbo disse, pensando alto.

— Visto o quê? — perguntei para ele, me sentando certo no sofá.

— Que vocês são perfeitos um para o outro, não sei como não percebi, ainda acho que Brian vai ser canalha como sempre, mas vocês dão um casal fofo. Pode dar certo. — Deu de ombros, e um frio percorreu a minha espinha, no que eu estava me metendo mesmo?

— Não sei se daria certo se fosse antes, e nem sei se vai dar certo agora. — Dei de ombros meio triste, eu queria que desse certo. Queria mesmo

— Achei! — ele gritou e começou a procurar o número do telefone, peguei meu celular na mão esperando ele falar — Aqui. 1-888-501-7745.

Anotei o número e levantei do sofá, caminhando em direção a porta.

— Valeu Jimbo! — gritei e bati forte a porta atrás de mim quando saí.

Coloquei seu número para discar e enquanto chamava eu andei de um lado para o outro no jardim de Jimmy esperando impaciente. Estava quase pensando em desistir, quando...

— Alô? — a voz de Brian ecoou do outro lado da linha.

— Oii, é a Taylor Momsen! — Disse, com a voz um pouco aguda demais, limpei a garganta envergonhada de como esse som saiu.

— Hey! Como conseguiu meu número? — Escutei uma pitada de confusão em sua voz, e não pude deixar de sorrir, me divertindo com isso.

— Meio que sequestrei um amigo que tinha ele e arranquei a informação, não sabia se você viria atrás de mim, agora que eu voltei. — fiz graça para ele, que riu, me apaixonei por aquele som.

— Então quer dizer que já está em terras californianas. — ele afirmou com animação na voz. Desejei poder vê-lo, queria olhar dentro de seus olhos castanhos.

— Isso mesmo! — Exclamei. — Cheguei ontem a noite.

— Então, você vai mesmo sair comigo? — ele perguntou brincando, mas pude ouvir um tom pequeno de insegurança na sua voz. Todo mundo tem medo da rejeição afinal, sorri.

— Vou sim, por isso estou ligando, queria marcar alguma coisa. Que tal hoje à noite? — Eu disse, depois de uma certa pausa ele não me respondeu então nervosa continuei. — Olha, se você não puder tudo bem, marcamos outro dia.

— Hoje a noite está ótimo. — Ele disse, mas a voz não saiu do telefone, então olhei para trás e ele estava bem ali. Abri um enorme sorriso, desligando a chamada no celular. Desejos se realizam afinal.

— Então estamos combinados. — eu disse e me aproximei dele, estávamos a centímetros um do outro, e eu conseguia sentir seu perfume amadeirado, queria passar minhas mãos pelos seus cabelos rebeldes, mas em vez disso tudo o que eu fiz foi sorrir e continuar olhando dentro de seus penetrantes olhos castanhos.

— Será que se eu te beijar agora vai estragar o jantar? — Eu levantei uma sobrancelha para ele como se o questionasse.

— Vai ser um jantar é? — Perguntei e ele balançou a cabeça afirmando. — Com pratos afrodisíacos? — Continuei brincando.

— Vai ser um jantar a luz de velas, e com tudo mais que um jantar romântico pode ter. — Ele levou a mão até meu rosto e depois de colocar uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, acariciou minha bochecha.

Ele lambeu os lábios e isso me deixou com a garganta seca, precisava sentir o gosto de seus lábios novamente, era como cocaína, é viciante.

Seus olhos estavam cravados em minha boca, abri um sorriso sacana e respondi.

— Acho que estragaria tudo. — Ele não me respondeu simplesmente continuou me encarando. Então eu o peguei pelo braço e fomos caminhando até meu carro. — Você me pega às 20h?

— Pode deixar senhorita. — ele disse e olhou para baixo. Eu continuei encarando seu rosto. Fiquei na ponta dos pés para poder sussurrar em seu ouvido...

— O que eu devo vestir? — Ele se virou para mim, seus olhos castanhos tinham um brilho brincalhão.

— Olha, se quiser minha resposta sincera eu diria que não precisa vestir nada. — Eu abro um sorriso sexy. E sozinha continuei indo para o carro, eu o destravei e Brian abriu a porta para mim, entrei, ele a fechou. E então ficou me olhando pela janela. — Vista algo em que se sinta confortável, você é linda de qualquer jeito.

Sorri para ele e me estiquei em sua direção, coloquei a minha mão direita em seu rosto sentindo sua pele macia sob meus dedos e levantando um pouco lhe dei dando um selinho demorado, quando ele pareceu querer mais, eu me afastei. Sorri para ele e liguei o carro.

Ele se afastou.

— Nos vemos à noite. — disse e dei a partida no carro indo para minha casa.

— — —

Entrei em casa, tirando o salto alto e o jogando em algum canto, as chaves eu joguei dentro no baldinho que havia ao lado da entrada, passei pelo sofá onde minha irmã mais nova Sloane, estava jogada assistindo a algum filme com um enorme balde de pipoca no colo.

— Bom dia pirralha. — disse bagunçando os cabelos loiros dela, continuei meu caminho até a cozinha. Sloane olhou em minha direção, e quando teve certeza que era eu ela desligou a tv, largou o balde de pipoca ali e me seguiu até a cozinha.

Sloane é apenas 3 anos mais nova que eu, mamãe não queria mais ter tido mais filhos, e por acaso do destino ficou grávida, no último natal em família descobrimos por nosso pai que era possível que nenhuma de nós duas fôssemos filhas dele, já que a minha mãe vinha tendo um caso desde antes de eu nascer, mas para contestá-lo nós duas somos literalmente cópias femininas do nosso pai.

— Fiz macarrão com queijo, está dentro da geladeira. — ela disse enquanto se sentava no balcão da cozinha me olhando. Eu fui até a geladeira achando a panela e levando até o fogão para esquentar. Olhei de rabo de olho para minha irmã que estava impaciente.

Suspirei, e depois de ligar o fogão caminhei em direção a ela.

—Pode perguntar Slo. — falei para ela levantando uma sobrancelha.

— Eu vi você e Chace na capa de algumas revistas na banca. — O sorriso dela se abriu no rosto, enquanto levantava uma sobrancelha. Eu suspirei. — Mas acontece que ele estava namorando com Leighton.

Ela disse, e achei que o sorriso em seu rosto não podia abrir mais, e com certeza eu estava errada, ele se abriu mais ainda. Eu revirei meus olhos, claro que Sloane saberia disso.

— Você não pensou em me contar não? — Perguntei ríspida a ela, esse assunto ainda me dava náuseas.

— Como assim? — ela disse arregalando os olhos e se inclinando para frente, eu revirei os meus e então lhe contei tudo que havia acontecido lá. No final ela ria que se acabava de mim.

— Sloane. — disse com raiva. — Não tem nenhuma graça.

— Tem sim, e muita. — Ela continuou rindo. — Eu sabia que uma hora essa sua revolta com revistas de fofoca ia acabar te ferrando.

— Isso é horrível! — exclamei enquanto caminhava com meu prato cheio de macarrão e queijo até ela. — Você tinha o dever de me contar, e não contou, isso é traição tá?

— Achei que não seria muito legal te contar. — ela falou e deu de ombros. — Você não ficou muito bem depois que vocês terminaram, e não queria que sofresse mais ao saber que nem dois meses depois ele já havia ficado com ela.

Suspirei, realmente não seria nada bom para mim.

— Bom, Chace agora é um capítulo virado da minha vida, ele ficou para trás junto com Leighton e Gossip Girl.

— Falando nisso, — ela disse me olhando com aqueles olhos verdes enquanto levantava uma de suas sobrancelhas perfeitas. — você já contou a mamãe?

— Não contei e nem vou contar. — falei colocando comida na boca e mastigando. — Não falo com ela desde que cheguei de NY há um mês atrás Slo, e não a vejo também.

— Como se fosse alguma novidade. — ela disse dando de ombros — Ela só está em casa quando é realmente preciso.

Bufei, era muito a cara dela. Inclinei-me na direção da minha irmã e com um sorriso de uma ponta a outra no rosto, tocando levemente a sua mão eu disse:

— Você não vai acreditar. — ri me afastando dela novamente, estava tão animada para sair com Brian hoje a noite. Ela levantou uma de suas sobrancelhas e se inclinou.

— Vai me conte isso agora. — ela disse autoritária, é a cara de Sloane, fofocas são a vida dela. Vai ver é por isso que ela quer fazer jornalismo.

— Tenho um encontro hoje. — eu disse continuando a comer, e ao meu lado o queixo de minha irmã caiu.

— Desculpa, acho que não devo ter lavado meus ouvidos hoje de manhã. — falou coçando o ouvido me caçoando. — O que foi que você disse mesmo?

Eu ri da palhaçada dela, sabendo que havia feito por merecer. Levei a última garfada à boca me levantando da mesa e colocando o prato na pia.

— Lembra daquele cara que eu te falei do dia do meu aniversário? — ela perguntou balançando a cabeça e apoiando o queixo na mão.

— Lembro, o cara que apanhou e você teve que ajudar, igual fazíamos com papai. — Um frio se espalhou pelo meu corpo, nada poderia ser comparado ao que passamos com nosso pai. Soltei a respiração devagar, me controlando.

— Bom, acabou que ele é o Synyster Gates. — Slo levantou uma sobrancelha e fez cara de confusa, eu revirei meus olhos para ela. — Ele é do Avenged sua sem cultura. — E então a sobrancelha dela foi parar na raiz dos cabelos loiros.

— Como é? — Balancei minha cabeça para cima e para baixo.

— Isso mesmo que você escutou. — E então contei a ela como ele apareceu de surpresa na frente de casa, e pediu para mim prometer sair com ele. Ela tinha um sorriso safado durante toda a história.

— Já gostei dele. — ela falou e eu deu uma risada, contornando a cozinha e indo até o meu quarto. Deixei Sloane sozinha com seu filme novamente.

Tranquei-me em meu quarto, fumei um e fiquei escutando musica, quando lá pelas 14h eu me cansei de ficar sozinha, liguei para Jimmy e o convidei para me tirar do tédio, ele falou que em 10m estaria aqui, já tinham se passado vinte quando a porta do meu quarto abriu e lá estava ele sorrindo para mim.

— Cheguei. — ele falou e fechou a porta atrás de si, se jogando na minha cama. Sorrindo saí dela e caminhei até o meu criado mudo onde havia a minha famosa caixinha, lá ficavam todas as minhas coisas incriminadoras, tirei um baseado de lá e levei até a boca.

— Agora estamos falando a mesma língua. — Jimmy disse e eu acendi-o me jogando na cama ao seu lado, depois de dar umas três bolas passei para Jimmy e peguei o controle do som aumentando ainda mais, levantei e tranquei a minha porta, sorrindo voltei a me jogar ao lado de Jimmy na cama, com os pés abri mais a janela que ficava em cima da cama.

— Vou sair com Brian hoje. — disse virando o rosto para meu melhor amigo.

— Quer que eu te diga o quê? — Olhou-me com o canto do olho, eu suspirei.

— Quero que me diga que estava errado, e que ele é quem ele parece ser.

— E quem é que ele parece ser? — perguntou-me enquanto dava uma risada debochada e sentava contra a parede ao lado da janela aberta. Dei de ombros.

— Um cara legal, um cara que pode ser além de uma transa. Um amigo e quem sabe um namorado, romântico e fiel.

— Taylor, você sabe a história dele? — ele perguntou se inclinando em minha direção, estava sério.

— Ele me contou algumas coisas. — Deei de ombros nervosa, desviando o meu olhar do de Jimmy.

— Para cada história que ele te contou, há mais umas duas pelo menos. — Ele me passou o baseado — Brian é um cara legal, um ótimo amigo. — A voz de Jimmy era suave e ele olhava para o chão do meu quarto. — E apesar de tudo ele é um cara que gosta de romantismo, embora ele tenha feito a Michelle ter mais chifres que um boi, ele sempre a tratou bem melhor do que ela se quer merecia, — ele disse me apontando um dedo e levanto uma sobrancelha, e então depois de suspirar continuou. — mas ele é muito mais do que ele mostra. E tem coisas que nem ele mesmo tem coragem de contar ou mostrar a si mesmo. — Ele se virou pra mim e me olhou no fundo dos olhos. — O que eu quero dizer é que ele merece algo bom na vida, e não sei o que foi que aconteceu naquele dia do bar mas eu sei que aconteceu alguma coisa porque eu nunca vi algo assim, quando eu falo com você, você fala dele, e quando eu falo com ele, ele me fala sobre você.

“Eu já estou cansado de tanto ouvir isso, então eu vou te dizer a mesma coisa que disse a ele. — Fez uma pausa e se virando de frente para mim ele continuou. — Tentem, porque eu nunca vi disso na minha vida, e eu vejo que vocês dois tem um brilho no olhar quando falam um com o outro, e eu acho que isso pode ser o amor, e se for juro que eu quero ser o padrinho do casamento de vocês.”

Disse e apontou para mim rindo em seguida, eu dei uma risada seguindo Jimbo.

— Hey vai com calma, só tenho 19 anos, não quero me casar tão cedo não. — Sorri para Jimmy que me olhou com uma cara engraçada. As palavras dele ecoavam altas em meus pensamentos


Notas Finais


Mais um capitulo que chega ao fim amoras
E como sempre eu quero saber o que vocês acharam então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
TRAILER DA FANFIC: https://www.youtube.com/watch?v=iz1gzfJx5N8&feature=youtu.be

Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.
Beijinhos
Momsen <3


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