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História Twice. - Stint


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Aê, belezinhas! Voltei!
Décimo primeiro capítulo, não posso acreditar que passou tão rápido.
Bom, troquei o avatar outra vez, mas a vida tem dessas. Bem, espero que gostem do capítulo, gostaria de dizer, também, que não é que estamos entrando em uma nova fase, mas sim, tomando um rumo mais agitado.
Eu gostei de escrevê-lo e espero que seja uma leitura gostosa para vocês também.
Obrigada ao apoio de sempre, um beijo super especial para a galerinha dos comentários e ao pessoal novo que está chegando.

Ps.: LEIAM ATÉ O FINAL, NÃO FAÇAM JULGAMENTOS PRECIPITADOS.

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 11 - Stint


Fanfic / Fanfiction Twice. - Stint

 

                         Se algo der errado, alguém pagará as conseqüências.
                                      Ou você, ou ele.

 

                                                                                        ∞

 

Clinica Psiquiatria AAIJ, nº 014;

Seul, nº 014, 14h03min.

                                          

    - Hyung?

 

    Fui ausentado de meus afazeres no hospital naquela tarde para que pudesse fazer uma consulta á um psicólogo, já que estava tendo crises de insônia e acordando, demasiadamente, assustado sem motivo aparente, o que me rendia fortes dores de cabeça. Talvez pudesse culpar os sonhos, mas a questão era que á mais de um mês não os tenho. Se fosse a causa de algum impacto emocional, gostaria de desvendá-lo, pois o tal era completamente desconhecido por mim.

 

    - Oi, Sang. – Cumprimentei meu primo que me fitava questionável em frente à porta de seu consultório.

 

    O motivo pelo qual eu estava ali? Bem, HyoSang é psicólogo, especializado em áreas mais graves, como a psiquiátrica. Sempre confiei em suas palavras e conselhos, então, ninguém melhor do que ele para poder me abrir, visto também que não me esqueci de sua última ação, quando fora deveras carinhoso e compreensível com meu estado.

 

    - O que te traz aqui? – Pronunciou-se.

 

    - Preciso de uma consulta. Você tem alguma vaga para agora? – Perguntei incerto, pois havia saído do hospital às pressas, nem me lembrando de avisá-lo com antecedência que gostaria de utilizar de suas funções profissionais de última hora.

 

    - Sim, eu tenho. – Sorriu, logo dando espaço para que eu adentrasse a sala. – Entre e se acomode. 

 

    - Obrigado. – Agradeci. Assim que ambos estávamos dentro do cômodo, o outro pedira para que eu me deitasse no divã.

 

    - Bom, Jin, eu não costumo permitir que pacientes em primeira consulta, dependendo do caso, se aconchegue no meu amado divã, mas já que você é um cliente especial, permitirei esta regalia. – Brincou.

 

    - Obrigado por permitir isso então. – Suspirei, me aconchegando melhor. – Eu estou exausto, isso é até um dos motivos pelo qual vim aqui.

 

    - Então me conte o que está acontecendo. – Diferentemente do que ocorre quando se vai á psicanalistas, meu primo fizera questão de se sentar ao meu lado, permitindo que tanto eu quanto ele tivéssemos visões privilegiadas dos perfis alheios.

 

    - Sabe, Sang? Ultimamente não tenho tido boas noites de sono, talvez isso esteja até refletido em minha aparência-

 

    - Isso eu posso lhe garantir que não. – Me interrompeu.

 

    - Enfim, - Ignorando o comentário alheio dei continuidade á meu relato. – á algumas noites eu venho acordando demasiadamente assustado. O pior de tudo é que eu não tenho nenhuma lembrança referente á pesadelos ou coisas assim, logo, tenho certeza que não os tenho.

 

    - Jin, você está com quanto tempo de gestação? – Perguntou.

 

    - Treze semanas. – Ele iria anotar algo em sua prancheta quando hesitou.

 

    - Isso é equivalente á três meses ou...? – Perguntou divertido arrancando uma risada de minha parte. – Desculpa, o obstetra aqui é você.

 

    - Isso, três meses.

 

    - Ótimo. – Anotou e voltou seu olhar para mim. – Tem algo mais lhe afligindo nesses últimos dias?

 

    - Sang, eu acho que eu vou enlouquecer. – Coloquei uma das mãos sobre minha face dramaticamente.

 

    - Diga-me o motivo que está te levando á loucura.

 

    - Eu não consigo parar de comer. - Ao concluir a fala meu primo não segurou a risada. Por mais que eu estivesse ciente de que a situação seria engraçada aos leigos, eu não pude evitar formar uma carranca desgostosa. Eu estava engordando muito, tinha a consciência desse fato, mas mesmo assim eu não conseguia fechar a boca. Era como se todos os conhecimentos médicos adquirido por minha pessoa, fossem escassos assim que visualizasse alguma coisa gordurosa em minha frente. – É sério, HyoSang. – Alcancei seu ombro e o estapeei.

 

    - Hyung, você só está nervoso. É essa a resposta. – Concluiu tentando cessar as risadas.

 

    - Mas isso não justifica, não é possível que eu esteja nervoso o tempo todo. – Resmunguei. – E o pior, eu sei que eu estou parecendo uma bola, tenho total ciência deste fato. O que me faz temer os meses finais.

 

    - É, exatamente, este o problema; você teme demais e acaba se esquecendo das obrigações que tem com a sua própria saúde, Jin-ah. – Colocou a prancheta sobre a mesa e ajeitou a postura sobre a cadeira. – Você está ansioso, e isso é normal, principalmente, na gravidez; suponho que você até saiba disto. – Confirmei com um aceno. – Mas acha que não está acontecendo com você porque é um fenômeno silencioso, tanto que acabou adquirindo refúgios para descontar a ansiedade. No seu caso, foi a comida.

 

    - Então o que eu devo fazer? – Perguntei afoito.

 

    - Faça caminhadas para aliviar as tensões invisíveis, você sempre vai se sentir mais leve. E quanto á se alimentar, tente encontrar outro escape sempre que sentir fome, dessa forma não vai se pressionar tanto em relação á aparência. – Correu seu olhar sobre meu corpo. – Por mais que eu não esteja encontrando nada de errado aí.

 

    Senti minhas bochechas arderem e voltei á estapeá-lo, arrancando algumas risadas suas, acreditando que o mesmo estava brincando. Estava prestes á sair quando o mesmo afirmou estar no final de seu expediente, me convidando para acompanhá-lo até a sua residência, já que justificou que minha tia gostaria de ver á mim e á criança.

 

    Quando saí do hospital avisei á YoonGi que não teria hora para voltar, pois talvez o consultório estivesse cheio, então o menor seguraria as pontas para mim. Por isso não vi problemas em demorar mais um pouco, indo fazer uma visita de última hora á mãe de HyoSang.

 

    Não temi aceitar o convite do mesmo, porque hoje cada um iria em seu próprio carro e caso minha tia não estivesse na casa eu iria embora o mais rápido possível.

 

                                                                                 ∞

 

    Assim que chegamos á esquina onde se situava o casarão, avistei a figura de estatura mediana, deveras eufórica em frente aos extensos portões de madeira. Parei meu carro assim que meu primo fizera o mesmo com o dele, logo descendo e seguindo o outro que ia em direção á mãe. Abraçada á HyoSang, levantara seu olhar em minha direção, logo desfazendo o enlace com o mais novo e correndo em minha direção.

 

    - Seok! – Circundara seus braços em volta dos meus, me apertando com tremenda força.

 

    - O-oi tia. – Falei com um pouco de dificuldade. – Será que-e a senhora pode se afastar um p-pouco? Eu estou ficando com falta de ar.

 

    - Oh, me desculpe. – Se afastou rapidamente, voltando seu olhar para minha barriga já saliente e estendendo a mão para tocá-la. – Olá sobrinho ou sobrinha. – Iniciou forçando a voz até que ficasse enjoativa o suficiente. – Eu quase machuquei a “mamãe”, não foi? Mas isso não pode, não é? Temos que cuidar muito bem para que “ela” continue bem confortável enquanto você está aí dentro. É, bem confortável e “quentinha”.

 

    - Tia, eu não sou uma mulher. – Ditei, atraindo o olhar da mais velha para a minha face.

 

    - Me desculpe, meu bebê. – Alcançou minha bochecha. – Mas é que você tem me lembrado uma. Olha como você está rechonchudinho! Estou ansiosa pelos próximos meses que virão.

 

    - Mãe, o Jin não está “rechonchudo”. – Meu primo, finalmente, se pronunciara. - Pare de enchê-lo com coisa sem fundamento e vamos entrar.

 

    Nada mais foi dito, apenas adentramos a residência com minha tia em meu encalço, justificando não ter forças para me largar no momento, fazendo-me corar, porém, achar graça da situação. Se ela já estava assim comigo, como seria quando pudesse tocar o bebê?

 

    Estava tão imerso naquele ambiente deveras descontraído, que me pesou a consciência quando lembrei que YoonGi poderia estar em apuros sozinho no hospital. Sem prolongar a justificativas, me despedi de meu primo e minha tia, com ambos fazendo com que eu prometesse voltar ali o quanto antes. Assim o fiz, jurei que estaria ali no dia seguinte, ao final da tarde, quando teria a agenda mais folgada e, conseqüentemente, o final de meu expediente.

 

    O restante do dia passou-se arrastado, com um loiro ainda mais falante. Naquela noite, me acompanhando em um chá e abrindo o seu coração á tempos escasso de boas histórias amorosas.

 

    Na mesma noite, NamJoon chegou sonolento e um pouco diferente dos últimos dias. Dando-me atenção, mas só o suficiente para que eu não me sentisse carente, sem conversas exageradas com o nosso filho ou filha; Sem atrasos, porém, com atitudes automáticas demais a meu ver.

 

    Naquela noite, acordei assustado outra vez e, diferente dos outros dias, não tentei voltar á dormir. Apenas me dirigi á cozinha e procurei algo doce para comer, enquanto sentando no sofá acomodei-me na sala, no cômodo sendo apenas iluminado pela baixa luz da televisão ao mesmo tempo em que deixava lágrimas silenciosas e insistentes banharem minhas bochechas.

 

                                                                                      ∞

 

    O dia seguinte se iniciara, extremamente, abafado. Já imaginava que a figura magra de meu irmão estaria á minha espera na porta da frente de minha casa assim que voltasse do hospital, pois, provavelmente, usaria a piscina de minha residência para se refrescar, sabendo que se utilizasse a da casa de nossa mãe, seria obrigado á limpar toda a bagunça que fizesse, juntamente, com HoSeok.

 

    Dentro de minha sala deixei o ar condicionado ligado ao máximo, enquanto ignorava o jaleco posto jeitosamente sobre o encosto de minha cadeira. Me abanava com um panfleto qualquer quando meu melhor amigo adentrara a sala com cara de poucos amigos.

 

    - O que houve? – Questionei sem voltar á fitá-lo.

 

    - “O que houve?” – Retrucou. – Eu ‘tô derretendo, é isso que está havendo! – Ri.

 

    - E por que você está aqui? Sua sala também tem ar, além de janelas enormes.

 

    - Precisava descontar minha frustração em alguém. – Levantei minha cabeça, voltando meu olhar para a criatura menor. – Relaxa, não é em você. Eu vim pedir sua opinião para melhor candidato ao cargo.

 

    - E quais são as opções? – Adentrei a brincadeira.

 

    - Seu irmão, o seu cunhado ou o nosso estagiário, o JiMin.

 

    - Os dois primeiros, já que devem estar fazendo uma bagunça tremenda no meu jardim á essa hora. – Respondi. – Merecem um puxão de orelhas pelo ato.

 

    - Ótimo. – Sorriu sádico. – Quando for embora passe em minha sala, irei com você.

 

    Confirmei em um aceno enquanto ria de suas bobagens vendo-o sair porta á fora, me deixando, outra vez, sozinho.  Faltava pouco para nosso turno chegar ao fim já que durante um tempo ficaríamos responsáveis pelos horários diurnos, já que alguns médicos com carreira mais recente que a minha e a do loiro começariam á pegar estagiários que estudavam pela manhã.

 

    Recebi uma mensagem de meu marido no horário de almoço, a qual continha um pedido de desculpas por não ter sido tão presente na noite anterior, justificando estar muito cansado e que hoje faria o possível para estar em casa até as dez da noite. Pedindo para que eu o esperasse acordado. Preferi não responder, evitando me precipitar quando fosse falar algo com ele e eu não queria adquirir dores de cabeça sem que tais fossem necessárias.

 

    Passados alguns minutos, fui rumo á sala de YoonGi, o qual já me esperava. Seguimos até o estacionamento, adentrando cada um o seu próprio carro, só parando quando chegamos ao condomínio em que se encontrava minha casa. Como esperado, TaeHyung e seu namorado estavam na piscina, não tardando á ir ao nosso encontro, tendo um HoSeok escandaloso agarrando o loiro que chegara comigo pelos pulsos enquanto meu irmão o empurrava pela cintura, logo tendo os três dentro da d’água, com o menor completamente vestido não reprimindo um grito enquanto os outros dois gargalhavam de sua situação.

 

    - Vou matar vocês, seus moleques! – YoonGi tentando correr dentro da piscina fora a última cena que me dei ao trabalho de presenciar antes de voltar para dentro de casa, subindo os degraus da escada á fim de tomar um banho gelado.

 

    Por mais que estivesse bastante quente, minha epiderme não era lá muito fã de baixas temperaturas, por isso demorei pouco tempo no banho. Direcionei-me até o guarda-roupas extenso, como sempre, optando por uma camiseta larga de NamJoon, mas, desta vez, evitando calças, optando por shorts curtos que eram quase cobertos pela blusa, mas eu não me importava já que estava entre familiares e o calor, por si só, já era capaz de servir como justificativa.

 

    Os gritos dos mais novos ainda eram audíveis e, já pensando em como YoonGi faria para ir embora, separei uma muda de roupas para que pudesse se trocar quando fosse deixar a residência. Desci até a cozinha, encontrando Yon preparando uma salada de frutas, á pedido de TaeHyung, mas suficiente para todos que ali estavam. Acompanhando a mesma na preparação do lanche, hora ou outra eu roubava alguns dos frutos com sabores mais doces ou agradáveis a meu ver, como o morango.

 

    Inesperadamente, ouço a campainha tocar. Eram pouco mais de cinco da tarde, com toda certeza não seria meu marido, sendo que o mesmo havia dito que faria o “possível” para estar em casa até as dez. Sem fazer idéia de quem estaria do outro da porta, a abri me deparando com meu primo de braços cruzados e um bico nos lábios.

 

    - Sang? O que faz aq- Como um flash de memórias, me lembrei da promessa do dia anterior, me dando conta de que a havia esquecido completamente. – Oh, me desculpa! Droga, eu me esqueci, está tão quente que eu não estou conseguindo pensar em nada.

 

    - Tudo bem, - Riu. – eu já imaginava. Ou então, que seria ruim para você sair nesse sol só para nos ver. Não tem problema.

 

    - Eu estou tão envergonhado. – Levei a mão esquerda em direção á boca com o intuito de roer as unhas, sendo impedido pelo outro.

 

    - Eu já disse, não tem problema. Só me convide para entrar de uma vez, eu estou derretendo aqui fora. – Voltando á raciocinar o puxei para dentro, voltando á murmurar pedidos, enfreáveis, de desculpas.   

 

    - Onde está a tia? Por que ela não veio?

 

    - Houve um problema no escritório em NamSan, e já que meu pai está fora ela teve que resolver. - Apenas acenei em compreensão, voltando á cozinha enquanto o outro vinha atrás de mim. 

 

    Sendo próximo de Yon também, o mais novo a cumprimentou entre abraços e palavras carinhosas enquanto eu voltava minha atenção para as frutas, ainda em casca, sobre a pia. Comecei á descascá-las em frente á janela, em buscar de um pouco de ar fresco, porém, um raio solar acabou atingindo a vidraça, refletindo em cheio sobre minha visão. Cego, momentaneamente, acabei deslizando a faca do fruto diretamente para o meu dedo, por pouco, não o decepando. Mesmo assim a dor fora aguda, causando um grito esganiçado de minha parte.

 

    - O que houve? – Olhei para frente encontrando o olhar preocupado meu primo sobre mim. Levantei a mão, tendo seu olhar voltado para a mesma.

 

    - SeokJin, quem mandou você mexer aí? – Yon reclamou. – Vá limpar isso! 

 

    - Vem, vamos cuidar disso. – Ditou o mais novo, logo me guiando em direção ao banheiro do andar de baixo, onde se encontravam os materiais necessários para os primeiros socorros. O mesmo me fizera sentar sobre a tampa do sanitário, enquanto fazia o possível para dar um jeito naquele ferimento. – Nossa, isso aqui foi feio, em? – Falou ajoelhado em minha frente, enquanto terminava de enrolar a gaze em volta de meu dedo. – Tenha mais cuidado da próxima vez. – Apenas acenei, ainda absorvendo a dor fina do anticéptico que deixava aos poucos meu interior.

 

    - Você deveria ter seguido medicina também. – Comentei enquanto fitava o curativo, vendo-o ficar incomodado com o comentário.

 

    - É, talvez eu tivesse. – Finalizou e nada mais foi dito.

 

    Saímos do banheiro encontrando TaeHyung, HoSeok e YoonGi cobertos por roupões. O mais novo fora o primeiro á se locomover, agarrando HyoSang pelo braço e o levando para fora de casa, enquanto seu namorado jogava algo no celular e o loiro esperava roupas secas para ir embora. Busquei pela muda de roupas separada e lhe entreguei, vendo o mesmo me lançar um olhar desconfiado, o que me deixou deveras confuso, enquanto adentrava o cômodo antes ocupado por mim e meu primo. Ignorei, YoonGi conseguia ser estranho quando queria.

 

    Pouco tempo depois estavam todos secos e comendo a mistura de frutas preparadas pela noona. O menor dentre todos garantiu deixar TaeHyung em segurança em casa, já que HoSeok estava de moto, mas, também, estava um pouco apressado, pois teria aula ainda a noite.

 

    - Mas o Hobi pode me deixar em casa, hyung. – O mais novo resmungou.

 

    - HoSeok está com pressa, Tae. Além de que motocicletas são perigosas, YoonGi pode te deixar lá em casa, sem problemas. – Respondi.

 

    - Mas, hyung...

 

    - Sem “mas”, TaeHyung! – Finalizei a conversa, ganhando um bico emburrado do outro. Nada que me comovesse.

 

    Meu cunhado fora o primeiro á deixar minha residência, temendo chegar atrasado á faculdade. Meia hora mais tarde meu irmão e meu amigo se despediram de nós, o mais velho voltando á me lançar um olhar cheio de significados, mas incompreensível para mim.

 

    HyoSang, ao contrário do que eu esperava, permaneceu. Virei-me para o mesmo, não o expulsando, mas lhe lançando um olhar questionador, fácil de ser compreendido, porém, o mesmo apenas sorriu divertido e agarrou meu pulso, me levando para os fundos da casa, onde antes se encontravam os outros três.

 

    - Vamos entrar? – Questionou, apontando para a piscina. Era tarde, mas, ainda assim, continuava muito quente.

 

    - Eu não sei. – Respondi.

 

    - Você quem sabe. – Começou á retirar á camiseta, os sapatos e, até mesmo, a bermuda jeans, permanecendo apenas com a boxer preta. – Eu vou.

 

    Em questão de segundos o outro já estava dentro d’água, espirrando-a para todos os lados, ele parecia se divertir e eu apreciei poder visualizar, depois de tanto tempo, aquela imagem inocente perdida em nossos tempos de adolescência. Me sentei na borda, permitindo-me apreciar a temperatura da água que cobria até metade de minhas panturrilhas.

 

    Não notei quando o outro se aproximara, causando-me um leve susto, porém, capaz de fazer com que eu me desequilibrasse. Acabei caindo com tudo na água, não conseguindo submergir devido ao susto, mas, por sorte, o outro se encontrava por perto logo me puxando para a superfície. Arfava descontroladamente, por instinto me agarrando á HyoSang enquanto apertava meus braços ao redor de seu pescoço.  

 

    - Shh, calma. – Ele acariciava minhas costas enquanto acobertava meu corpo tremulo. – Respira.

 

    Afastei-me de seu corpo, sentindo seus dedos eu minha testa afastarem os fios longos que cobriam meus olhos. Levantei meu olhar e não pude evitar o calor que tomou conta das maçãs de meu rosto quando notei seu olhar sobre mim; voltei á abaixar a fronte, porém, o outro me impedira de concluir o ato quando levantou meu queixo e me despia com seu olhar, aos poucos, sendo tomado pela luxúria.

 

    Lentamente, ele se aproximara, dando fim á pouca distância existente entre nós. Já de olhos fechados ele alcançou minha cintura, e, totalmente fora de mim, repeti seu gesto, fechando gradativamente os meus. Mas ao notar que meu primo se deslocara um pouco mais, abri meus olhos instintivamente.

 

    Senti meu coração falhar quando avistei a figura alta, atrás da HyoSang, congelada á beira da piscina. Meu marido encontrava-se com sangue nos olhos e eu pude chegar á conclusão de que alguém sairia muito machucado no final daquela noite. 

 


Notas Finais


Foi isso. Devemos desejar boas vindas às tretas?
Espero, de coração, ter agradado vocês. Ao pessoal que já está voltando ás aulas, força, mantenham-se firmes pelos resultados no futuro!
Um super plaster master beijo e até breve! One kiss, one cheese <3


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