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História Twice. - His


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


GENTE, VOCÊS VIRAM O QUE FOI O CAPÍTULO PASSADO EM RELAÇÃO Á COMENTÁRIOS?!
Eu vi e fiquei, tipo, "Caaaaacara, moleque!". Teve comentários que viraram até chat! kkkk
Esses capítulo era para ter chegado á dois dias atrás, mas eu fiz questão de deslocar meu braço nos treinos de dança. Em fim, foi lindo....
Cara, eu estou muito feliz, sério! Nem dormi, huehue
Deixando a enrolação de lado, divirtam-se! Espero que gostem!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 12 - His


Fanfic / Fanfiction Twice. - His

 

     Meu marido encontrava-se com sangue nos olhos e eu pude chegar á conclusão de que alguém sairia muito machucado no final daquela noite.

 

                                                                                         ∞

 

    Assim que me livrei do transe me desvencilhei dos toques de meu primo; afastei-me abruptamente, ocasionando, automaticamente, também, o seu despertar.

 

    Eu não conseguia desviar os meus olhos de NamJoon, sendo retribuído pelo mesmo. E mesmo não tendo uma visão clara de HyoSang eu sabia que o mesmo lançava-me um olhar questionador, ainda, completamente, alheio á terceira presença. Desengonçadamente me aproximei da borda, alcançando os degraus de metal, logo estando totalmente fora d’água e, conseqüentemente, mais perto de NamJoon, que agora queimava meu primo com o olhar, o qual agora tinha conhecimento da situação, mesmo parecendo que nada lhe afetara.

 

    - NamJoon, não é o que você está pensando. – Me pronunciei, aproximando-me, cautelosamente, da figura centímetros mais alta. Imaginava ser ignorado, visto que o outro não voltara seu olhar em minha direção, mas fui surpreendido quando o mesmo me respondera.

 

    - Entre. – Estremeci ao que o timbre rouco adentrara meus ouvidos. Era automático demais, frio demais, não era meu marido ali.

 

    - Nam, eu posso explicar. – Murmurei, finalmente, próximo o suficiente para tocá-lo. Porém, o mesmo não se movimentou assim que meus dígitos alcançaram sua pele, apenas continuou fitando o outro que, também, já estava fora da piscina vindo lentamente em nossa direção. – NamJoon, vamos entrar. – Pedi.

 

    - Entre, SeokJin. – Desta vez voltou o olhar rancoroso em minha direção. – Eu não estou pedindo.

 

    - Jin, entre. – HyoSang ditou, ganhando tanto minha atenção quanto a do moreno. – Eu e NamJoon temos assuntos á tratar que não podem mais ser adiados.

 

    Senti um calafrio percorrer minha espinha ao escutar tais afirmações. Quando vi o mais alto dar a primeira passada me apressei em agarrar sua camisa social, no processo, eliminando alguns botões.

 

    - NamJoon, não-

 

    - EU JÁ MANDEI VOCÊ ENTRAR! – Me encolhi quando o mesmo agarrara meus pulsos de forma abrupta, apertando-os com tanta força que eu cheguei a pensar no quão roxas as marcas resultantes daquele ato ficariam depois.

 

    Soltei um grunhido de dor, sendo solto no mesmo instante, assim como também fui, outra vez, ignorado.

 

    - Qual é o seu problema? Vai descontar nele agora? – HyoSang debochou apontando para mim. – Pensei que fosse homem o suficiente para resolver isso cara a cara. Comigo.

 

    - Eu posso lhe garantir que sou muito mais homem do que você. – O outro devolveu entre risadas debochadas. – No fim, SeokJin preferiu á mim, não foi mesmo? – Senti meu coração se apertar, era como se eu não passasse de um troféu que seria dado á qualquer um, bastava este ser o vencedor que me teria como prêmio.

 

    Fora questão de segundos para que o primeiro soco fosse dado; meu primo acertara em cheio o lado esquerdo da face de NamJoon, que cambaleara com o impacto, mas assim que recuperara os sentidos devolveu o ato com a mesma intensidade, ou até maior.

 

    - Filho da puta, eu vou te ensinar á nunca mais encostar-se a algo que já tenha dono. – O moreno pulou sobre o outro fazendo com que os dois caíssem no chão frio e úmido, enquanto machucavam o quanto podiam um ao outro.

 

    - Parem! – Eu utilizava da voz como meio de intervenção, mas de nada adiantava quando seus sentidos foram encobertos pelo ódio. – Por favor... – Sussurrei entre soluços.

 

    Droga, eu me sentia tão impotente. A merda de um gestante impotente. Se tentasse me aproximar, com toda certeza, seria acertado, mas se deixasse que aquilo continuasse não presenciaria um final muito atraente.

 

    Com esta conclusão adentrei a minha casa ás pressas em busca do telefone residencial, para que pudesse convocar alguém que conseguisse dar um fim àquela luta colérica nos fundos de minha propriedade.

 

    - Meu menino, o que houve? - Me assustei quando Yon aparecera atrás de mim, fazendo com que o telefone escapasse de minhas mãos. – Você está pálido. – Tocou minhas mãos e voltou á falar. – Olha como você está tremendo, todo molhado! Vá trocar de roupa, você não pode ficar assim.

 

    - Não, noona... – Puxava o ar com força por conta da ansiedade. – Ligue para YoonGi ou para minha mãe, eu não consigo. – Minha respiração estava pesada, me impossibilitando de raciocinar corretamente. – Por favor, faça isso. Rápido.

 

    E assim foi feito. A mais velha tratou de me servir um copo com água e açúcar enquanto eu tentava lhe explicar, pausadamente, o que estava acontecendo, é claro que omitindo a parte em que eu e meu primo quase nos beijamos, sendo impedido de retornar ao local onde os outros dois se encontravam.

 

    Alguns minutos depois meu pai e TaeHyung adentraram afoitos minha residência assim que a porta fora aberta por Yon, logo atrás vinham HoSeok, minha mãe e, inesperadamente, YoonGi.

 

    - Meu filho, o que houve? – Meu pai me aqueceu, momentaneamente, entre seus braços num abraço desajeitado, enquanto os restantes me fitavam inquietos.

 

    - Pai, por favor, na piscina... – Soltei desconexo, em meio ao choro alto, logo ganhando a atenção de meu amigo e de meu cunhado, que se dirigiram ao local citado sem hesitar, com meu pai, instante depois, em seu encalço.

 

    Tentei me levantar para segui-los, mas fui impedido por uma forte tontura. Se não fossem pelos braços magros de meu irmão eu iria ao chão.

 

    - Vamos subir, você precisa se trocar. – Minha mãe sugeriu.

 

    - Não, eu preciso ver o meu marido.

 

    - Jin, seu pai já está resolvendo isto, não seja tão insistente. – Segurou meu braço me levantando do banco em que me situava. – Sua saúde é mais importante agora.

 

    Não voltei á questionar, apenas me deixei ser guiado escada á cima, logo sendo obrigado á entrar na banheira para que pudesse tomar um banho quente e depois me agasalhar.  Depois de feito, voltei ao primeiro andar, encontrando todos ali, exceto NamJoon, Sang e meu pai.

 

    - Onde eles estão? – Perguntei afoito. – Vamos, me respondam!

 

    - Calma, Jin. – O loiro pediu. – Seu pai foi levar HyoSang embora e NamJoon-

 

    - Onde ele está? – O cortei.

 

    - Ele saiu, sem se quer nos dizer para onde. – Estremeci. – Ele estava fora de si, talvez tenha ido para algum lugar esfriar a cabeça.

 

    - Eu vou atrás dele. – Ditei firme.

 

    - Você não vai á lugar algum. – YoonGi disse severo. – Eu e Tae passaremos a noite aqui, com você, e logo NamJoon aparecerá.

 

                                                                               ∞

 

    Outra fez, fui guiado até meus aposentos por YoonGi e meu irmão. Estávamos exaustos, mas nada era comparado á minha situação, tanto física quanto psicológica. A pressão fora tanta que desde que chegara ao meu quarto não consegui sair do banheiro, mesmo tendo regurgitado tudo que havia em meu estomago.

 

    O loiro havia saído á procura da farmácia mais próxima em busca de algo que aliviasse a intensidade do enjôo e analgésicos para dor de cabeça, que acometia todos que presenciaram o show.

 

    - Tente levantar, hyung. Esta posição não deve se manter confortável por muito tempo, além de que você não está botando mais nada para fora. – Meu irmão falava calmo enquanto descia e subia sua destra sobre minhas costas, tentando me confortar.

 

    - Eu quero o meu marido. – Falei deixando que algumas gotas insistentes banhassem minhas bochechas.

 

    - Você quer conversar? – Apenas maneei a cabeça em afirmação. Eu estava angustiado, talvez me abrir com alguém aliviasse meu mal estar. – Então vamos lavar essa boca e vamos nos deitar, assim você me fala o que aconteceu.

 

    O mais novo me ajudou á escovar os dentes e me conduzir até a cama, onde nos aconchegamos antes de iniciarmos um diálogo, o qual deveria ser evitado, mas eu não conseguiria guardar aquele peso somente em minhas costas.

 

    - Tae, eu não sei como começar isso. – Murmurei.

 

    - Do começo, talvez?

 

    - Eu serei direto, certo? – O outro apenas concordou, acomodando-se melhor. – Eu e o HyoSang quase nos beijamos.

 

    - Vocês o quê? – Não chegou á ser um grito, mas o tom de sua voz aumentou decibéis absurdos.

 

    - Eu... eu me sinto tão culpado. – Cobri meu rosto. – Poderia ter impedido, mas eu sou um idiota que finge não enxergar o obvio.

 

    - O NamJoon viu? – Perguntou apreensivo, recebendo meu silêncio como resposta. – Por isso ele estava tão alterado.

 

    - Tae, me prometa que não vai contar para ninguém. – Alcancei seus dedos, entrelaçando-os aos meus. – Por favor.

 

    - Não se preocupe, não contarei á ninguém.

 

    - Nem á HoSeok ou YoonGi?

 

    - Nem á HoSeok e ao hyung.

 

    - Eu ouvi meu nome, do que estavam falando? – Me surpreendi com a aparição repentina do loiro me deixando sem justificativas.

 

    - Jin, estava perguntando se você tinha me deixado bem em casa. – TaeHyung encobriu. – Sabe, suas habilidades automobilísticas não são as melhores. – Concluiu, tentando descontrair.

 

    - Aprenda á, ao menos, mudar as marchas, aí nós conversamos. – O outro respondeu, e eu percebi que havia sido salvo pelo gongo, no caso, meu irmão.

 

    Só voltei á falar algo quando justifiquei estar com sono, fazendo com que os outros concordassem e respondessem estar do mesmo jeito. Logo, não demoramos á estarmos, os três, agarrados uns aos outros, enquanto pegávamos no sono.

 

                                                                                          ∞

 

    Eram, aproximadamente, quatro horas da manhã quando a porta principal de minha residência fora aberta desde que meus pais passaram pela mesma, indo embora.

 

    Que eu tinha um sono leve, isto era fato, porém, se eu estivesse pregado o olho uma vez se quer, foram por pouquíssimos minutos. Eu estava acordado, por isso as passadas no andar inferior eram extremamente audíveis.

 

    Fiz o possível para me levantar sorrateiramente, para evitar acordar YoonGi ou Tae, que dividiam a cama espaçosa com meu corpo. Assim que consegui alcançar o meu objetivo não tardei á estar no topo da escadaria, a qual não demorara á descer.

 

    A sala estava escura e não havia sinais de que alguém passara por lá, me dirigindo até a cozinha constatei o mesmo em determinado cômodo. Quando voltei para o andar de cima notei que o quarto de hospedes no final do corredor encontrava-se com a porta entre aberta, diferentemente das demais. Chegando em frente de tal alcancei a maçaneta e abri um pouco mais a cobertura de madeira para adentrar por completo o cômodo, porém, me decepcionei ao vasculhar o ambiente e ver que o mesmo estava vazio. Me virei para sair do local quando meu grito fora abafado pela mão grande e firme.

 

    - Não grita. – Avisou quando distanciou o membro de meus lábios.

 

    - Que susto... NamJoon. – Soltei as palavras que mais se assemelhavam á suspiros. – Onde esteve? – Questionei enquanto o outro se ocupava trancando a fechadura.  

 

    - Descontando o restante da raiva que não fui capaz de descontar na cara do seu priminho querido. – Respondeu se aproximando.

 

    - Nam, olha, me desculpe por aquilo. – Iniciei. – Você sabe que eu jamais seria capaz de fazer uma coisa daquelas e não daria continuidade, eu só estava um pouc-

 

    - Shh, - Pediu silêncio com o indicador sobre minha carne. – eu sei disso. Eu sei que você é somente e inteiramente meu. – Se aproximou ainda mais e eu pude sentir o odor do álcool que, provavelmente, havia ingerido. – Mas eu preciso fazer com que você tenha total conhecimento deste fato também.

 

    Fui incapaz de retrucá-lo á fim de demonstrar que sim, eu sempre soube que era só dele, pois seus lábios atacaram os meus, afoitos. Como se nunca houvesse provado da carne alheia, adentrando minha cavidade sem que, nem ao menos, pedisse permissão e não dispensando o uso dos dentes para abusar de tal.

 

    Pouco tempo depois o gosto férreo do sangue já se fazia presente; mesmo sádico meu corpo estava respondendo avidamente ás investidas de NamJoon. Poderia justificar isso dizendo que estava muito sensível por conta da gravidez, mas a verdade era que eu sempre fui sensível á Kim NamJoon.

 

    Entorpecido demais, não notei quando sua boca deixara a minha e fora em direção á extensão de meu pescoço, deixando-nos nus pouco tempo depois.

 

    - Tão doce. – A sinfonia rouca preenchera os meus ouvidos, fazendo com que apertasse minhas pernas, pressionando-as uma contra a outra quando pontadas e pseudo-espasmos tomavam conta do meu baixo ventre. A resposta fora a mesma quando ele alcançou meus mamilos já, extremamente, rígidos.

 

    Imersos naquela “vibe erótica”, me surpreendi quando beijos delicados foram espalhados por toda a elevação presente em minha barriga. Suas ações, diferentemente das anteriores, eram demasiadas doces e suaves. Talvez o meu NamJoon estivesse voltando.         

 

    Instantes depois ele voltou para meus lábios, nos quais fizera questão de demorar. Senti quando o mesmo se encaixara entre minhas pernas, esfregando seu membro rígido sobre o meu, que estava no mesmo estado.

 

    Ele também deveria estar bastante sensível, já que seu pênis estava bastante úmido e pulsante e aproveitando desta situação não tardou em encaixar o mesmo em minha cavidade, empurrando-o, lentamente, contra a mesma.

 

    Assim que estava, por completo, dentro de mim, apressou-se em dar a primeira estocada forte e profunda e, ao contrário do esperado, não fora dolorosa; fora, altamente, gostosa. Ele deslizava com facilidade, visto que nossa vida sexual se tornara muito mais ativa depois do bebê, e toda vez que ele repetia o gesto eu me contorcia de prazer.

 

    - Ah! Isso. – Não reprimi o grito seguido de um gemido arrastado quando o outro acertara em cheio a minha próstata. – De novo. – Pedi deleitoso enquanto tentava, inutilmente, afastar ainda mais as minhas pernas, já que o moreno o fizera ao máximo.

 

    Fui atendido com fulgor. O quarto estava muito quente, mas o mormaço só causava ainda mais êxtase á nossas sensações. Sempre acertando o mesmo ponto doce só foram necessárias mais quatro estocadas para que eu me desfizesse entre nossos abdomes. Aumentando a velocidade NamJoon repetira o ato minutos depois.

 

    Estávamos exaustos e mesmo intenso eu sabia que o outro estava consciente de tudo que fazia, pois nenhuma vez fora capaz de me machucar, até mesmo quando desabou, se preocupou em sair de mim e deitar-se ao meu lado.

 

    - NamJoon- Tentei iniciar um dialogo, mas o mesmo me interrompera.

 

    - Agora você sabe?

 

    - Meu amor, eu sempre soube. – Me virei em sua direção. - Eu sempre fui seu e- Outra vez fui interrompido pelo mais alto.

 

    - Não, Jin. – Suspirou pesado. Antes deitado de barriga para cima, se virou, aproximando nossos rostos sonolentos e conclui. – Agora você sabe que diamantes são inquebráveis? – Mesmo o ambiente estando escuro, a fraca luz da lua atravessava a grande janela de vidro, iluminando a sua linda face e eu pude acompanhar o rastro de uma lágrima solitária que trilhou caminho até seus lábios. Alcancei a mesma com meu indicador vendo-o descer as pálpebras apreciando o contato.

 

    - Sim, eu sei. – Respondi baixo. – E sei também que são raros e de extremo valor.

 

    - Somo diamantes um para o outro. – Completamos em uníssono.

 

                                                                                     ∞

 

    Assim como há alguns dias atrás, acordei com um lado da cama vazio. Apenas o lençol cobria meu corpo, mas estava tão quente quanto o dia anterior, fazendo-me desejar retirar aquela peça o quanto antes.

 

    - Pensei que não iria mais acordar, bela adormecida. – Me sobressaltei quando escutei o timbre rouco que a voz de YoonGi ganhava pela manhã. – Apresse-se e vista algo, precisamos conversar. Estarei lá embaixo, esse cheiro de sexo está me matando.

 

    Tudo o que eu queria naquele momento era enfiar a minha cara em algum buraco e voltar á dormir, o loiro, provavelmente, questionar-me-ia sobre toda a história por trás dos acontecimentos desde o momento que havia saído até á noite, quando tudo ocorrera. E, para ser sincero, queria evitar ao máximo que o menor soubesse de algo, pois era impulsivo e protetor demais, assim como eu era com mesmo, e não mediria esforços para entrar em uma “guerra” que não lhe convém.

 

    Mas, ciente de que ele tentaria e conseguiria arrancar informações de minha pessoa, resolvi me levantar e encarar sua carranca enquanto escutava alguns sermões e palavras de baixo calão o mais rápido possível. Depois de me higienizar, fui direto para a cozinha, estava com fome e boa parte de minhas energias foram gastas na madrugada; assim que adentrei o cômodo encontrei tanto meu amigo quanto meu irmão já se alimentando.

 

    - Nem se deram ao trabalho de me esperar. – Murmurei.

 

    - Desculpa, hyung. – Pronunciou-se TaeHyung, com a boca cheia. – Mas imaginei que não fosse se levantar por agora.

 

    - Sem problemas. – Respondi sem animo, me sentando em frente aos dois na extensa mesa coberta por diferentes receitas. Alcancei o pão e quando me estiquei para alcançar a geléia, a voz de YoonGi adentrara meus ouvidos, fazendo com que a fome se esvaísse.

 

    - Acho que temos assuntos á tratar, não é, SeokJin?

 

    - Hyung, deixe-o, ao menos, tomar o café da manhã em paz primeiro. – Meu irmão interveio.

 

    - Não, tudo bem, Tae. – Fitei o menor dentre nós três. – O que você quer saber, Yoon?

 

    - Por que você mentiu para mim? – Ele fora direto, me deixando confuso com a questão.

 

    - Eu não entendi. – Franzi o cenho. – Não mentir para você, do que está falando?

 

    - Você está com medo de ganhar um sermão? Não tenha. Apenas tema as verdades que serão ditas, pois eu não estou com raiva do que você está pensando. Mas, de qualquer forma, por que contou para TaeHyung o que houve e o omitiu todos os fatos para mim? – Quis matar o caçula naquele momento, ele havia prometido que não contaria a ninguém. Voltei meus olhos para a figura encolhida ao lado do loiro lançando-me um sorriso amarelo. – Não adianta olhar assim para ele, a culpa aqui é inteiramente sua. – YoonGi acusou, o que fez com que eu voltasse á fitá-lo indignado.

 

    - Como assim a culpa é toda minha, YoonGi? – Perguntei grosso.

 

    - Você é um homem de vinte e seis anos, não um adolescente que insiste em colocar-se em situação típicas de contos de fadas. – Apontou. – Nada disso aqui é brincadeira, você sabia que uma hora ou outra aquilo iria acontecer, mas preferiu se fazer de bobo.

 

    - Você, por acaso, está louco? – Ri em escárnio. – Não fui eu quem beijou ninguém, não fui eu quem fez com que NamJoon chegasse na hora errada.

 

    - MAS FOI VOCÊ QUEM QUASE RETRIBUIU!

 

    - PARA DE GRITAR! – Devolvi no mesmo tom enquanto deixava lágrimas tardias descerem.

 

    - Eu perdi a fome. – O outro se levantou. – Obrigado pela estadia, prometo não voltar aqui por tão cedo. – Dito isso saiu marchando porta á fora enquanto eu tremia de raiva e, também, por conta do choro que eu tentava reprimir.

 

    - Jin hyung... – TaeHyung tentou falar, mas fiz um gesto com a mão para que se mantivesse calado.

 

    - Agora não, TaeHyung. – Me levantei, mas, diferente do loiro, não para sair de casa, apenas para subir para meu quarto.

 

    Assim que cheguei ao local, optei por ficar sentado em um sofá na sacada, deixando que alguns raios de sol bronzeassem suavemente minha tez. Minha cabeça doía como nunca antes, eu ainda estava chocado demais para pensar em qualquer outra coisa que não fosse meu “melhor amigo” dando aquele show enquanto falava alto e apontava o dedo para minha face.

 

    Meu celular começara a tocar, mas eu não estava disposto á dar atenção á quem quer que fosse, então resolvi ignorar, mas chamadas seguidas deixavam claro o quanto o remetente era insistente.

 

    - Droga. – Pronunciei enquanto me levantava para alcançar o aparelho, sem ao menos verificar quem me ligava e o atendi. – Alô?

 

    - SeokJin? – A voz grave me fizera congelar. – Está em casa? Quero ter uma conversa com você, á sós.

 

    Os meus únicos desejos eram que não fossem necessárias mais conversas durante aquele dia e que meu tio não estivesse tocando a campainha incessantemente.

   

       Uma pena nem tudo ser como a gente quer. 

 


Notas Finais


Ai, viado! Que raiva, o capítulo tinha desconfigurado!
De qualquer forma, ignorem qualquer, possíveis, erros.

Será que diamantes são mesmo inquebráveis?

Gente, eu estou muito grata á todos vocês, de coração. Espero que continuem dando muito amor e apoio á Twice!
Desejo ver todos nos próximos capítulos que virão. Aos novos leitores, sejam muito bem vindos! Um super beijo para todos que estão sempre dando aquela força! <3
E lembrem-se: Uma palavrinha de apoio sempre motiva o escritor! Não sejam fantasmas! One kiss, one cheese :*


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