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História Twice. - Twice


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Oi, mozões! A tia voltou no meio de semana, porque estava viajando.
Cheguei ontem ás onze horas pm, pensei em postar só sexta, mas não me aguentaria de saudades <3
Corri e escrevi este capitulo agora de tardinha, para que vocês não fiquem sem nada! Então, espero que gostem.
Obrigada pelo super apoio e um grandioso "bem vindos" aos novos leitores!

Ps.: Caso queiram entrar na vibe do coral, saibam que eu me baseei em David Archuleta - Glourious (Cover do One voice children's choir). Me arrepiei todinha quando ouvi, super recomendo lerem tal parte escutando.
Ps.²: Agora para frente teremos de volta o amor.
Ps.³: Não se acostumem. Huehueheu


|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 14 - Twice


Fanfic / Fanfiction Twice. - Twice

    Gangnam-gu, segunda-feira, 08h21min.

 

    Eu estava em minha casa descansando. Ou quase isso; minha mente não conseguia divagar por outros meios que não fossem a pele amorenada e bem tratada do meu marido e o calor daquele corpo que tanto me fazia falta.  

 

    O outro se afastara drasticamente, fazendo-me questionar se ele não me perdoara, assim como demonstrara ter feito ainda na noite do incidente com HyoSang. Pensava que nosso filho seria um ponto de aproximação, já que ele prezava das conversas sem sentido que mantinha com nosso fruto sempre que chegava do trabalho. Ledo engano. As únicas ações as quais ainda se dava ao trabalho em nossa residência eram dormir, banhar-se e alimentar-se. E eu confesso que não estava o reconhecendo.

 

    Mesmo que, antes de termos engravidado, ele já estivesse deveras ausente em seu papel de marido, nunca fora tão frio. O mesmo tornara-se um hospede em sua propriedade e um estranho para quem mais bem lhe conhecia – ou achava que sim.

 

    Fui afastado de minhas atividades por tempo indeterminado – talvez até que o bebê nasça – e tal fato me causava uma indisposição tremenda, pois, sabendo que não teria nada á fazer fora de meus aposentos, meu corpo se recusava á sair da cama.

 

    Eu estava me sentindo sozinho, porque além de meu marido me ignorar, agora eu via YoonGi com menos freqüência, já que ele estava ocupado demais no hospital para poder me fazer uma visita, meu irmão estava na América resolvendo todas as documentações necessárias e pendentes para sua matrícula na universidade. Porém, a ausência deste último me deixava feliz, pois eu sabia que agora o mesmo estava perto o bastante de seus sonhos, necessário um passo para que pudesse alcançá-los.

 

    TaeHyung estava sempre em um nível á mais quando se tratava do saxofone, sua verdadeira vocação. Sempre me interessei mais pelo violoncelo, mas tão grandioso instrumento não era nada comparado àquele simples de sopro quando o caçula o manuseava.

 

    Adoraria ouvi-lo tocar agora, mas era algo impossível no momento. Então, movido por um desejo incomum e extremo de escutar as notas musicais, me levantei da cama e fiz minha higiene matinal. Faria uma visita á um lugar especial

 

                                                                                   ∞

 

    Conservatório Hyeongseong Eum-ag

 

    O local ainda era o mesmo. Em uma área verde de Gangnam, dentre algumas unidades de árvores de ipê roxo encontrava-se a estrutura barroca composta por quatro elegantes andares, tonalizada em salmão claro. Saí de meu carro e me dirigi até a imensa porta de madeira em verniz e toquei a campainha, a qual era inexistente em meus tempos de aprendizado. 

 

    Não demorara muito para que a estrutura amadeirada fosse aberta por ninguém mais, ninguém menos do que a “Branca de neve”.

 

    - Bom dia, eu quê posso ajud- SeokJin hyung? – Se alto corrigiu.

 

    - Bom dia... JungGuk? – Maldita mania de esquecer o nome do garoto.

 

    - Sim. – Sorriu leve. - O que o senhor faz aqui? – Questionou.

 

    - Vim fazer uma visita ao lugar onde eu e meu irmão aprendemos á diferenciar fá de lá. – Brinquei. O vi formar um pequeno “o” com os lábios, me deixando um pouco confuso. – O que houve?

 

    - Hum? Nada! – Respondeu rápido.

 

    - Você vai me convidar para entrar ou... Sabe, me barriga pesa bastante e minha coluna agradeceria se eu pudesse me sentar. – Vi o menor voltar seus olhos para meu ventre e logo alcançar meu pulso, me impulsionando para dentro do ambiente, agora, moderno.

 

    - Me desculpe, eu não havia notado. – Ditou.

 

    - Está tudo bem.

 

    - Pode se sentar aqui. – Apontou para um sofá negro, ao lado do balcão da recepção. – O senhor aceit- Levantei minha destra o interrompendo.

 

    - O que há de errado com você? Eu não sou nenhum velho, você que deve ser novinho demais. – Brinquei mais uma vez. – O engraçado é que seu namorado é do mesmo jeito, coloca esse “senhor” em tudo. – Assim que terminei de falar notei que seu rosto perdera um pouco mais a cor.

 

    - Meu namorado? – Maneei a cabeça em afirmação. – Oh não! Desde já lhe peço perdão pelas possíveis baboseiras que JiMin falou para o hyung. Ele não tem papas na língua e deve lhe ter colocado em situações bastante constrangedoras e-

 

    - Ei, acalme-se. – Ri. – Ele não me colocou em nenhum constrangimento e nem vai, ao contrário do que você imagina, JiMin é bem quieto.

 

    - Que bom. – Suspirou, logo depois voltou seu olhar para mim intercalando o mesmo entre meu rosto e minha barriga. – Ai, o senh- Você está tão lindo. – Elogiou.

 

    - Obrigado, mas eu tenho que discordar. Eu engordei uns bons quilos e eles foram refletidos em minhas bochechas. – Arranquei-lhe risadas altas.

 

    - Mas é, exatamente, isso que o deixa tão belo. Parece saudável, eu não sei explicar, só sei que aos olhos alheios você está lindo, posso lhe garantir isso.

 

    - Você parece gostar de gestantes, certo? – Perguntei entretido pelo jeito que seus olhos brilhavam quando falava de minha situação.

 

    - Muito. É meu sonho ser pai um dia, deve ser incrível carregar uma vida dentro de você. – O sorriso que deixava á mostra seus dentes chamativos logo fora morrendo, fazendo-me franzir o cenho em confusão. – Eu já havia conversado com JiMin sobre isso, ele nem ao menos quis tentar.

 

    - Mas vocês ainda são muito jovens, JiMin não passa dos vinte e três e você ainda parece um colegial, não é necessário tanta pressa.

 

    - Eu sei. E eu já terminei o ensino médio, tenho dezoito. – Sorriu. – Mas sabe o que mais me incomodou? – Neguei. – Foi sua justificativa. Eu nunca pensei que meu namorado pudesse me machucar tanto um dia, mesmo inconscientemente.

 

    - O que ele fez?

 

    - Ele disse que não queria saber disso por agora, porque meus pais não aceitariam. Eu fiquei desolado, porque minha família não tem nada a ver com as minhas escolhas; tudo bem que eu vivo ás suas custas, moro embaixo de seu teto, mas isso seria uma escolha que só pertenceria á nós dois.

 

    - Porque seus pais iriam contra?

 

    - Eles, nem ao menos, queriam que eu namorasse com JiMin, acham que foi ele que me influenciou á seguir a arte, enquanto o mesmo está se tornando um médico. – Bufou. – São coisas sem nexo algum, me resta apenas ignorá-los.

 

    - Nossa, que chato. – Suspirei. – Nem sei o que lhe dizer, nunca passei por algo parecido. – Pensei eu contar-lhe sobre NamJoon ou HyoSang, mas não éramos íntimos o suficiente para isto, se ele se abriu fora escolha sua.

 

    - Mas vamos esquecer isso. – Terminou de escrever algo no computador e saiu de trás do balcão, vindo em minha direção. – Vamos subir, as turmas de música e algumas de dança já estão em atividade.

 

    Concordei com o outro e o segui, agradecendo aos céus por haver um elevador na instituição, porque á uns quinze anos atrás teria de subir alguns bons lances de escadas. Paramos no terceiro andar, depois de ter dito á JungGuk que gostaria de ver o coral.

 

    Assim que chegamos ao mesmo fomos em direção á uma das inúmeras salas que haviam naquele extenso corredor. Quando encontramos a desejada, o mais novo abriu-a sem cerimônias, sendo recebido por uma chuva de gritos animados e infantis e abraços que, com certeza, machucariam o menor, tendo em vista a exagerada força dos pequenos ali presentes.  Afastei-me para que não fosse atingido, mas acabei ganhando os holofotes com tal ato.

 

    - Tio Kookie, quem é esse moço? – Perguntou uma garotinha apontando para mim.

 

    - Este é o tio... – Ele esperou que eu completasse ao meu gosto, e assim o fiz.

 

    - Tio Jin. – Sorri.

 

    - Isso, este é o tio Jin. Podem cumprimentá-lo, mas tenham calma, cuidado para não machucá-lo. – Advertiu o de cabelos negros.

 

    - Oi, tio Jin. – Senti as mãos pequenas de uma menininha rodearem minha cintura.

 

    - Oi, princesa. – Embrenhei meus dedos em seus fios e foquei meus olhos nos seus azuis, provavelmente, a garotinha era estrangeira ou, ao menos, tinha descendências forâneas.

 

    - Por que você engoliu uma melancia inteira?

 

    - Eu nã- Ah, você está falando da minha barriga? – Assim que a entendi, questionei vendo-a afirmar, fazendo com que eu gargalhasse de sua inocência. – Não, eu não engoli uma melancia. Aqui há um bebê, por isso minha barriga está tão grande e redonda.

 

    - Que legal! - Exclamou outra mocinha.

 

    Fora questão de segundos para que todos estivessem em cima de mim, tentando me abraçar ou tocar minha barriga. O que só arrancava risadas de mim, ainda mais pela visão de um JungGuk afoito tentando tirá-las de perto.

 

    - Pronto. – O mais novo suspirou aliviado assim que conseguiu colocar todas as crianças em seus devidos lugares. O que possibilitou a visão de mais quatro adolescentes no fundo da sala, entretidos com suas pautas e ondulações. – Ei! Vocês! Me ajudem aqui.

 

    - Já estamos indo, professor. – Disse um rapaz de fios castanhos, com traços iguais aos da primeira garotinha que se agarrara á minha cintura. Talvez fossem irmãos.

 

    - Professor? – Perguntei.

 

    - Eu sou o professor. – Voltei meu olhar para um JungGuk sorridente. Eu nada disse, estava um pouco aéreo com a informação. – Pessoal, devemos fazer uma apresentação particular para o tio Jin?

 

    - Sim. – A resposta, em coro, fora imediata.

 

    Não notei quando um dos jovens me direcionara até o centro do salão, onde se encontrava uma cadeira aveludada, fazendo-me sentar na mesma. Olhei para meu lado e, á três metros de distância, pude ver um garotinho de, no máximo, treze anos, postado em frente ao piano.

 

    - Divirta-se. – Disse o namorado de JiMin que estava ao meu lado, voltando as orbes negras á partitura em sua frente, prestes á reger. – Preparem-se. - Quando todos se acomodaram pude ter a noção de quantidade. Ali, preste á cantar, haviam, aproximadamente, cinqüenta crianças e adolescentes.

 

    O primeiro som á adentrar meus ouvidos fora o do piano, sendo magnificamente tocado pelo garotinho, em seguida a voz de outro menino que parecia ter a mesma idade e uma voz invejável.  

 

    Fechei meus olhos para apreciar melhor aquele canto dos anjos, sentia arrepios que iam desde meus fios de cabelo até os dedos dos pés. JungGuk fizera um grande trabalho, desde o instrumental até os vocais.

   

    Inconscientemente levei ambas as mãos em direção ao meu ventre, acariciando como se estivesse á espera de algo. Sorri pela bobagem passada em minha mente, o que aconteceria afinal? Não havia pelo que esperar.

 

    There is a purpose. It's been there within you all along.

 

    Sorri abertamente quando senti meu corpo aquecer, meu coração fervia em meio á sensações incomuns interpretadas por várias vozes. Não pude segurar as lágrimas quando senti a primeira pesada, três chutes seguidos de um choro incontrolável e uma felicidade que não cabia em mim.

 

    Abri meus olhos e vi que todos os orbes estavam voltadas para mim, porém, ninguém mostrara preocupação ou surpresa, todos sorriam e, talvez, compreendiam que aquele era um momento só meu. Aquele que perduraria muito mais do que o último verso da música.

 

    It's glorious.

 

                                                                                    ∞

 

    Assim que deixei o conservatório, voltei ás pressas para minha casa. Queria contar a novidade á quem quer que fosse, se encontrasse Yon, ela seria o alvo, já que meu marido não apareceria tão cedo.

 

    - Noona! – Chamei, vendo a mais velha sair ás pressas da cozinha.

 

    - O que foi? – Perguntou assustada.

 

    - Ele chutou. – Apontei para minha barriga enquanto dava pulinhos desengonçados.

 

    - O quê?! Não acredito! – Me abraçou. – Eu preciso avisar para aquele desnaturado do NamJoon, ele vai se arrepender por dedicar tanto tempo ao trabalho e por isso perder tanto momentos importantes como este.

 

    - Não diga nada agora, o direi assim que ele chegar em casa. – Beijei sua testa e fui em direção ao meu quarto. Chegando ao mesmo, sabendo que não teria nada para me entreter, resolvi fazer algo que eu não fazia á tempo. Ainda envolto pelo sentimento que só a música proporcionava, tratei de alcançar meu violoncelo empoeirado e começar á dedilhar sinfonias clássicas que fizeram parte de minha adolescência.

 

    *- O que você vai fazer? – Questionou o moreno.

 

    - Você sabe o que eu vou fazer. – Respondi.

 

    - Eu não.

 

    - Para de ser idiota, Nam. Se eu estou com o violoncelo é porque eu irei tocá-lo. – Ditei sem interesse.

 

    - Você é capaz de tocar isso? – Ele estava me provocando. Era seu maior hobby desde que começamos á namorar, visto que ele adorava me tirar do sério.

 

    - Cala a boca. – Com tudo em seu devido lugar me preparei para tocar. – Não diga nada, você sabe que se o fizer eu vou te ignorar ou te bater.

 

    - Não farei nada. Prometo.

 

    Visto que o mesmo ficara quieto como prometera, comecei á fazer os primeiros sons. Estava indo tudo bem, até ser retirado de meus devaneios ao ouvir sons desconexos acompanhando as notas que o instrumento produzia. Olhei para NamJoon e vi que era o mesmo que produzia tais barulhos. Não evitei rir.

 

    - Seu bobo, não faça beatbox enquanto eu toco Bach para você. – Reclamei, fazendo questão de acertar o arco em suas costas.

 

    - Ai, Jin! – Ele tentava tocar o local atingido enquanto ria de sua própria palhaçada. – Não sabia que você estava tocando para mim, se não, teria dado mais atenção á essa barulheira que você está produzindo.

 

    - Seu bastardo. – Não demorara muito para que estivesse rolando no gramado dos fundos de minha casa, enquanto eu tentava acertá-lo e ele fazia de tudo para desviar.

 

    - Eu estava brincando. – Disse assim que conseguiu me imobilizar. – Você é ótimo em tudo que faz.

 

    - Idiota. – Ri enquanto aproximava nossos rostos e compartilhávamos de mais um dentre tantos beijos apaixonados.*

 

    - Do que está rindo? – Saí de meus pensamentos quando escutei a voz rouca e grossa de NamJoon. Automaticamente, voltei meu olhar para a janela, me certificando de que ainda estava claro, mesmo a noite dando indícios de que logo entraria em cena.

 

    Eu, certamente, estava tendo alucinações. NamJoon em casa antes de anoitecer e me dirigindo a palavra.

 

    - O que faz aqui? – Perguntei mecanicamente, guardando o instrumento.

 

    - Essa é minha casa, deveriam haver motivos para estar aqui? – Retrucou e, por incrível que pareça, não desviara o olhar.

 

    - Antes do anoitecer? Sim.

 

    - Não foi nada, eu só... - Hesitou. – Só achei que deveria vir.

 

    - Quer conversar? – Questionei, já sabendo sua resposta. Ele sempre ficava inseguro quando queria iniciar um dialogo.

 

    - Jin, eu nem sei por onde começar. – Sentou-se a minha frente, suspirando pesadamente. – Sei que fui um idiota com você, mas eu não sabia o que fazer enquanto sentia que estava te perdendo. E quando esse pensamento quase se concretizou, céus, eu pensei que seria capaz de me tornar um assassino e acabar com a vida do seu primo ali mesmo, estava, completamente, fora de mim.

 

    - Nam...

 

    - Deixe-me continuar, por favor. – Assenti. – Eu estou cansado desta rotina; nos amamos em um dia, brigamos nos próximos três. YoonGi me contou o que aconteceu com você no hospital e fiquei sem chão até o momento que tive a certeza de que você e nosso filho estavam bem. – Se aproximou e, com o polegar, começou a secar as lágrimas que insistiam em cair. – Vocês são tudo para mim, tudo o que eu faço é por vocês. Por favor, meu amor, confie um pouco mais em mim, confie mais um pouco no que nós dois construímos em todos esses anos. – A essa altura NamJoon, que tinha sua testa colada na minha, se debulhava em lágrimas também. – Eu te amo, mais que tudo nessa vida.

 

    - Eu também te amo. – Alcancei sua mão assim que senti a movimentação em minha barriga, colocando seu membro sobre a mesma. – Nós te amamos. – Vi quando o mesmo arregalara os olhos e se abaixara até ter sua orelha encostada no volume.

 

    - Filho. – Falou pausadamente, ainda desacreditado. Distribuiu beijos por toda a extensão até alcançar meus lábios. – Eu te amo muito. – Apenas sorri.

 

    Não voltamos ao andar de baixo, passamos o restante do dia nos amando. Mas, nada de sexo, nada de carne e prazer, apenas sentimentos. Ali, deitados naquela cama espaçosa, embrenhados como um só.

 

                                                                                          ∞

 

    Eu acordei cedo, estava ansioso já que hoje nós descobriríamos o sexo do bebê. NamJoon dissera que não compareceria ao trabalho apenas para me acompanhar, mesmo que, segundo ele, já era do conhecimento de todos que seria uma garotinha.

 

    O ultrassom estava previsto para as onze da manhã, porém, mesmo ainda sendo nove, tínhamos muitas coisas para fazer, tais como nos alimentar e nos arrumarmos. Mas o outro não parecia ter consciência disto visto que não acordava, mesmo comigo o chamando á tempos.

 

    - Acorda NamJoon.

 

   - Jin, ainda está cedo.

 

    - Ok, se você não quer ir, tudo bem. Eu vou. – Nada melhor do que chantagem. Em pouco tempo estávamos tomando o café da manhã enquanto conversávamos com Yon e sua filha, que dizia ter a pretensão de entrar na faculdade de direito, aproveitando para pedir dicas ao meu marido, visando a experiência do mesmo no ramo.

 

    Alguns instantes depois fomos em direção ao automóvel do maior e nos dirigimos ao hospital, sendo recepcionado por um YoonGi mais ansioso que os próprios pais.

 

    - Ai meu Deus, eu estou louco para saber se terei um sobrinho ou uma sobrinha. – Agarrara-se ao meu braço ao tempo que acelerava o passo para dentro da sala. – Vamos, deite-se que eu quero dar uma olhadinha no meu afilhado ou afilhada.

 

    - Você é tio, padrinho. Quer ser o pai também? – Alfinetou NamJoon.

 

    - Cala a boca e não me atrapalha. É o melhor que você faz. – Devolveu.

 

    Ri de ambos e fiz o que o menor mandara, deitando e voltando meu rosto para o lado contrário do televisor, pois o mesmo pedira para que eu o fizesse, já que gostaria de dar a notícia por si só.

 

    Aplicou o gel e começou á mover o transdutor sobre minha virilha, deixando-me curioso para ver o que se passava na tela.

 

    - NamJoon, qual era o sexo de sua preferência mesmo? – O loiro perguntara.

 

    - Por quê? É uma princesinha? – Perguntou afoito.

 

    - Lamento dizer, mas é um príncipe. – Era notável a felicidade na voz de YoonGi e a derrota na face de meu marido. – Mas, eu não terminei.

 

    - Como assim? – Assustei-me, voltando meus olhos para a tela, logo vendo a minha maior fonte de felicidade.

 

    Outra vez meu marido ficara perdido, então eu apenas o puxei para perto e entrelacei nossos dedos enquanto sorria em meio ao pranto de alegria.

 

    - Você terá um príncipe. Reze para que este proteja a sua princesa dos futuros namorados. – Ditou YoonGi, vendo o mais alto dentre nós três deixar um sorriso sem tamanho rasgar-lhe a face. – Parabéns, é um casal.

 

    Naquele momento eu soube que minhas dores de cabeça foram duplicadas, que meus gastos seriam dobrados, que eu seria “mãe” em dose dupla. Eu estava duas vezes mais feliz.


Notas Finais


Sim, são as crianças que dão título á fanfic.
Foi isso, meu cheiros. Espero que tenham gostado!
Por favor, não sejam fantasmas, palavras sempre motivam o autor.
Um grandiosíssimo beijo e até a próxima!
One kiss, one cheese.


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